Pelo Interior com Cerveja: Pröst Pub (Juiz de Fora)

Onde as cervejas são uma paixão compartilhada!

A dica do “Pelo Interior com cerveja” desta semana desce em Juiz de Fora-MG.

𝐎𝐧𝐝𝐞 𝐛𝐞𝐛𝐞𝐫: Pröst Pub

O pub fica literalmente em uma casa. Com diversos cômodos espalhados, você pode escolher entre os espaços mais rústicos, os mais descolados, os mais intimistas ou o balcão. A decoração é repleta de antiguidades e objetos do mundo cervejeiro.

Um paraíso para os cervejeiros de plantão. São 18 torneiras, com chopes próprios e convidados, indo da German Pils, Sours à Imperial Stout. Tem para todos os gostos! E são servidos em 100ml, 300ml, 500ml e 1L, variando entre R$4 e R$79 (valores de 2025). Além disso, lá também tem rótulos em latas e garrafas nacionais e internacionais.

🍹 : A carta de drinks é bem extensa também, com drinks clássicos, autorais, com cerveja e até Xeque Mate mais elaborado! Indo de R$21 a R$39.

O cardápio conta com a culinária alemã, americana e mineira, com entradas e petiscos, além de hambúrgueres, sanduíches, tábuas, pratos individuais e sobremesas. Os valores estão entre R$12 a R$78.

Nós fomos de Mix de salsichas com pommes brauhaus (200g de salsichas fatiadas Weisswurst e Schüblig + 200g de Pommes Brauhaus – batata frita temperada + molho Curry Ketchup e mostarda escura) e Nackensteak (Copa lombo marinado com ervas e temperos da casa).

Se você está em Juiz de Fora e quer curtir uma variedade de cervejas especiais e petiscos bem elaborados, já anota essa dica aí! Ah, quem gosta de jogos de tabuleiro, lá tem também!

Pröst Pub
R. Tavares Bastos, 49 – São Mateus
Juiz de Fora- MG
Instagram: @prostpub

Cerveja com efeito cascata! Como isso acontece?

Você sabe como é feito esse efeito?

O efeito cascata acontece quando a cerveja é servida, seja da lata ou da torneira, e a espuma começa a subir, formando um efeito como se fosse cascata de baixo para cima.

Isso acontece por causa do nitrogênio que foi colocado no chope. Ele pode ser inserido durante o envase do barril ou da lata ou no momento de servir o chope.

Assim que o líquido cai no copo, as bolhas menores do nitrogênio, por ter uma capacidade de se dissipar rapidamente, começa a sair do copo, fazendo esse efeito cascata e, em seguida, forma uma espuma cremosa no topo do copo.

Esse colarinho que é formado faz toda a diferença na cerveja, a deixando mais cremosa. Apesar do nitrogênio não ter gosto e nem cheiro, ele suaviza os sabores da cerveja. Por isso, A famosa Guinness (onde tudo começou) não tem aquele aroma e sabor mais presente dos maltes tostados.

Lembrando que o uso do nitrogênio se popularizou graças a cervejarias irlandesas como a Guinness

A Cerveja Guinness

Não tem como falar de efeito cascata sem falar da Guinness não é mesmo? A cerveja Guinness é uma cerveja escura do tipo Dry Stout que possui textura e espuma cremosas. Por ela ser uma cerveja bem escura, muitos acham que ela é uma cerveja mais forte. Pelo contrário, ela é extremamente leve e tem um perfeito equilíbrio.

Sua história teve início em 1759, quando Arthur Guinness alugou uma fábrica em Dublin, na Irlanda, e começou a produzir sua cerveja.

Fabricada pela St. James’s Gate Brewery, com mais de 250 anos de história e a mesma receita, a cerveja Guinness é a cerveja Stout mais consumida no mundo e um verdadeiro ícone da Irlanda.

Em 1959, a cervejaria irlandesa lançou, para comemorar seus 200 anos, a receita em que usou nitrogênio para carbonatar a cerveja, para que as pessoas pudessem ter a mesma experiência dos pubs em casa.

A partir de então o nitrogênio ganhou mercado. Ele é usado para a gaseificação, produzindo uma sensação macia e encorpada na boca.

A mistura do gás usada na gaseificação deste tipo leva 70% de nitrogênio e 30% de gás carbônico.  Esta mistura não se dissolve no líquido, o que impede a sensação de “estufamento” de quem bebe.

A famosa bolinha da lata de Guinness: Dentro da lata de cerveja Guinness Draught existe uma cápsula de nitrogênio (N2) e ao abrir a lata inicia-se uma reação química entre gás carbônico resultando em uma carbonatação semelhante a um chope. Isso confere a cerveja o efeito cascata, além de formar uma espuma de alta qualidade e duração e preservar de forma quase impecável suas notas e aromas.

Chope x Cerveja: tem diferença?

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Quem nunca desejou sair do trabalho ou da faculdade e tomar aquele chope cremoso e refrescante?

Mas afinal, qual a diferença entre o chope e a cerveja?

Antes de falar sobre as diferenças, vão aí duas curiosidades:

1 – A palavra chope vem de schoppen. Com a imigração alemã para o Brasil, os alemães chegavam no balcão e pediam uma caneca de cervejas que estava no barril “ein schoppen”, que traduzido pelos dicionários modernos significa: “caneca de cerveja”. Os brasileiros acabaram associando aquela cervejas no barril à palavra “schoppen”. Assim, no Brasil, acabamos adotando oficialmente a palavra chope, embora a palavra chopp que é a redução de schoppen seja popular também.

2 – Mas, afinal, é chope ou chopp? A grafia correta é chope

A palavra chopp – embora amplamente utilizada não é registrada no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras. Portanto, a palavra chopp não existe oficialmente no idioma português e tecnicamente o correto é escrever Chope.

Voltando ao chope x cerveja

Não tem diferença entre chope e cerveja quando o assunto é o líquido que foi envasado. O líquido que está no barril é o mesmo que está na garrafa ou lata. OS INGREDIENTES SÃO OS MESMOS! Os dois são cerveja!

A cervejaria fabrica um cerveja X, essa cerveja X sai do tanque e é envasa uma quantidade em barril e a outra quantidade em garrafa/lata.

Aí, você vai ler em alguns lugares que a diferença entre os dois é que o chope não é pasteurizado e a cerveja envasada em garrafa e lata é pasteurizada. Mas, hoje, essa divisão já não é tão correta já que algumas cervejarias pasteurizam seus chopes para durarem mais, assim como algumas cervejarias comercializam cervejas de garrafa ou lata não pasteurizadas para manter seus aromas e sabores.

O significa a cerveja ser pasteurizada? Significa que, depois de pronta, a cerveja é aquecida e depois resfriada, subitamente, para eliminar todos os microrganismos, fazendo com que a cerveja tenha um tempo de vida mais prolongado. Já a cerveja não pasteurizada, não passa por esse processo, é servido do jeito que sai dos tanques, com as leveduras e substâncias criadas no processo de fermentação. Por isso, falamos que é uma cerveja viva.

Aí você ouve algumas falando que acham o chope mais saboroso que a cerveja de garrafa quando comparado a mesma marca e mesmo estilo. Isso pode acontecer sim, quando o  líquido é o mesmo mas o chope não é pasteurizado e a cerveja da garrafa é pasteurizada.  A pasteurização modifica, ainda que levemente, o sabor e o aroma da bebida. 

Mas, mesmo que eu te diga que cerveja e chope são as mesmas coisas, você pode achar o chope diferente. Um motivo pode ser a pasteurização, caso ele não seja pasteurizado o outro é a forma como o chope é tirardo. Aí vai outra explicação:

A textura de uma cerveja tirada na pressão para o copo é diferente da cerveja tirada da garrafa para o copo.

Normalmente, o chope é mais cremoso e refrescante que a cerveja de garrafa. Isso se deve à forma utilizada para retirar o líquido do barril. Quando é feita a pressão para a retirada do chope, ele recebe gás carbônico extra, dando mais cremosidade. Por isso, ele também parece ser mais leve. Porém, o chope ser mais leve é só impressão, já que o líquido é o mesmo. É apenas uma sensação. Por isso, você ouve muita gente falando que prefere chope porque é mais leve. 

Percebeu que o líquido é o mesmo? Então agora você já sabe: Chope e cerveja são a mesma coisa! Não muda nada durante a produção de um ou de outro. O que os diferencia, às vezes, é o fato de ser pasteurizado ou não e a forma como eles são tirados para o copo.

No Brasil, existe uma legislação que define o que pode ser chamado de chope. Mas, observe que não tratam o chope como um produto e sim como uma expressão. 

Instrução normativa nº 65,  de 10 de dezembro de 2019. Capitulo 1 – § 5º A expressão “chopp” ou “chope” é permitida apenas para a cerveja que não seja submetida a processo de pasteurização, tampouco a outros tratamentos térmicos similares ou equivalentes.

Veja que aí, até reconhecem a palavra chopp mesmo não existindo em nosso língua. 

Outra curiosidade é que só no Brasil há a distinção entre um e outro. Lá fora, tudo é cerveja. Por exemplo, na Inglaterra Draft Beer (seria “Cerveja fresca”); Alemanha = Fassbier (Cerveja de barril); Itália = Birra alla spina (Cerveja na torneira); Espanha = Cerveza de grifo (Cerveja de pressão). É sempre “cerveja” + alguma coisa.

Confesso que não tenho preferência. Seja chope ou cerveja de garrafa, eu gosto de qualquer jeito. Saúde!

A temperatura ideal da cerveja

Vamos para mais uma cultura cervejeira nossa que deve ser revista? chopp gelado

Hoje, falarei sobre algo que escutamos desde cedo, principalmente nas propagandas de cerveja: “Cerveja tem que ser estupidamente gelada.”.

A primeira coisa que temos que saber é que a cerveja estupidamente gelada não é de jeito nenhum a temperatura ideal para as cervejas especiais. Pois, nossas papilas gustativas, quando extremamente resfriadas, sofrem uma espécie de anestesia, fazendo com que pouco se sinta os gostos e diferencie sensações no paladar. Então, quanto mais gelada, menos sentimos seu sabor. Ou seja, os valores negativos, não devem ser usados de jeito nenhum. Já que fazem perder todo sabor e até mesmo o aroma da cerveja.

termometroPortanto, se você quer sentir melhor os sabores e aromas da cerveja que você vai tomar, é bom você ficar atento à temperatura dela.

Cada estilo de cerveja tem o resfriamento adequado para que suas características não sejam perdidas (veja aqui sobre estilos). Por isso, ao tomar uma cerveja com a sua temperatura ideal, você perceberá que seu sabor irá ficar mais realçado e você terá uma melhor experiência n ahora da degustação.

Alguns rótulos já vêm indicando a temperatura ideal para aquela cerveja. Portanto, tente respeitar essa indicação.

Então, aí vão algumas faixas de temperaturas e quais os estilos ideias:

  • 2°C a 4°C – São consideradas temperaturas muito geladas, mas não extremas. Ideais para cervejas mais refrescantes como as Pilsner, Witbier, Helles, Kölsh e cervejas sem álcool.
  • 5° C a 7°C – São consideradas bem geladas. Recomendadas para as cervejas mais alcoólicas e complexas, geralmente mais amargas ou com o ABV acima de 6%, como as IPA , Stout, Bock, Weiss e Tripel.
  • 8°C a 12°C – São consideradas geladas. Ideais para as Lagers escuras, Pale Ale, Amber Ale.
  • 12°C a 16°C – Consideradas “temperatura ambiente”. Ideias para cervejas do tipo Ale, mais alcoólicas e licorosa como as Russian Imperial Stout, a maioria das Belgas (incluindo as, Stong Ale, Trapistas, Quadrupel) e as Bocks mais fortes como Eisbock e a Doppelbock.

Em alguns casos, as cervejeiras/geladeiras não aumentam tanto a temperatura. Quando é assim, se a temperatura ideal for mais elevada, recomendo tirar da geladeira antes e esperar um pouco para que ela chegue na temperatura ideal, assim você possa servir. Te garanto que faz toda a diferença.

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Agora, se a cerveja for essas industrializadas como Skol, Brhama, Original, Itaipava, pode tomar extremamente gelada, pois o intuito delas não é de proporcionar diferentes sensações, mas apenas refrescar.

Não é fácil controlar a temperatura exata da cerveja. Mas é bom saber que as menos alcoólicas são ideais mais geladas e as mais alcoólicas e complexas, menos geladas.

Em relação àqueles copos/canecas congelados, se for para beber cervejas especiais, fuja deles! Pois, além de tirar o sabor e aromas da cerveja, eles a deixa aguada. Na caneca congelada encontramos partículas de gelo que, em contato com o líquido, se transforma em água. Aí complica, né?!

Agora, se for para beber cerveja comum, manda brasa!

Outback Steakhouse traz o tradicional chopp na caneca congelada para  campanha da marca - Acontecendo Aqui

Oktoberfest: A maior festa da cerveja do mundo

Quando o mês de outubro é associado à cerveja, a gente não pensa em outra coisa que não seja Oktoberfest: a festa cervejeira mais famosa do mundo!

E que tal aprendermos um pouco mais dessa história?
Você sabe como surgiu esta festa tradicional?170613481-wiesn-oktoberfest-jahre-jubilaeumswiesn

Em 1810, o príncipe Ludwig (ou Luís), depois coroado como Luís I da Baviera, casa-se com a princesa Teresa da Saxônia-Hildeburghausen, em 12 de outubro de 1810. Todos os moradores de Munique foram convidados para a festa do casamento.  O evento, durou uma semana e aconteceu em um grande campo perto dos portões da cidade que, depois, foi batizado de Theresienwiese (Campo de Teresa) em homenagem à noiva.  Ainda hoje, é neste mesmo parque que acontece a Oktoberfest de Munique.

O sucesso da festa foi grande, que levou a novas edições todos os anos, sempre em outubro, virando tradição em Munique.

Desde 1872, a festa começa no sábado, depois de 15 de setembro (para aproveitar o resto do calor, já que outubro é frio na Alemanha), às 12 horas, com a tradicional cerimônia de abertura “O’zapft is” que significa “O barril está aberto!”. Essas são as palavras gritadas pelo prefeito de Munique todo ano e indica o exato momento em que se reinicia a festa de casamento celebrada há mais tempo no mundo. Nesse momento, o prefeito fica com um martelo de madeira na mão e com uma torneira. Bate o martelo na torneira em um barril de chope até estourá-lo e o chope sair. Aí sim, todas as cervejarias estão liberadas para começar a servir as cervejas. A festa se encerra duas semanas depois, no primeiro domingo de outubro.

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Curiosamente, a cerveja era proibida nas primeiras edições. A bebida só foi aparecer em 1918, mais de cem anos depois, e virou marca da festa. Hoje, Munique recebe 10 milhões de pessoas que bebem 7 milhões de litros de cerveja a cada Oktoberfest.

Outra curiosidade é que apenas seis fabricantes são autorizados a fornecer a bebida durante a Oktoberfest: Paulaner, Hofbräu, Löwenbräu, Spaten, Hacker-Pschorr e Augustiner. A honraria requer que todos os produtores se enquadrem em dois requisitos básicos: eles têm de respeitar a Lei da Pureza da Bavária, um tratado de regulamentação na produção de cerveja assinado em 1516, e devem concentrar a produção dentro do perímetro urbano de Munique.

Hoje, a cerveja oficial da Oktoberfest é a Festbier. Porém, isso só foi acontecer em 1990. Antes disso, a cerveja oficial era a Marzën.

Aqui, eu conto mais sobre as cervejas oficiais da Oktoberfest.

Cada uma das seis cervejarias tem seu pavilhão próprio na Oktoberfest, cada um com um público específico por tradição mesmo. No total, são 14 tendas/pavilhões. Cada um comporta entre 4 mil a 11 mil pessoas e são erguidos somente para a festa. Ah, e não precisa pagar a entrada na festa, apenas o que consome. Por isso, quando lota, eles fecham os portões. E tem mais, você só pode beber se estiver sentado dentro de alguma tenda. Do lado de fora é proibido beber.

Já ouvi dizer que não é uma festa muito organizada. É muita gente etc. Só indo para saber mesmo.

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Além da cerveja, a festa é marcada pela gastronomia, música, dança, artes cênicas, parques para as crianças e muita história contada e exaltada por um povo que faz questão de sair às ruas, ainda hoje, com trajes de época.

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As bandas, sempre tocam músicas tradicionais alemãs que agitam todos. De tempo em tempo, é tocado o refrão musical símbolo da Oktoberfest: Ein prosit, ein prosit der gemütlichkeit (um brinde, um brinde ao ambiente acolhedor). Neste momento, todos se levantam, erguem os copos, movimenta-os para os lados e brindam efusivamente, sempre olhando nos olhos dos companheiros, como manda a tradição alemã. Eles brindam sem dó, por isso os copos são de vidros grossos, bem resistentes.

Outra coisa que chama a atenção são as garçonetes que levam as enormes canecas cheias para as mesas. Algumas carregam até 12 de uma vez. Cê besta!

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Com a imigração dos alemães, a festa mais popular da Alemanha espalhou-se pelo planeta. Hoje, existe Oktoberfest em diversos países. A mais famosa do Brasil é a que acontece em Blumenau, Santa Catarina, considerada a segunda maior Oktoberfest do mundo!

Curiosidade atual: Foi aprovado no dia 15 de setembro de 2021, na Espanha, o registro da marca Oktoberfest, solicitada pela prefeitura de Munique, cidade da maior festa de chope do mundo. Essa decisão dá a Munique o poder de restringir legalmente cópias do festival. A medida, aprovada pelo EUIPO (Instituto de Propriedade Intelectual da União Europeia), foi motivada após Dubai anunciar que faria uma festa no mesmo estilo. E que seria a oficial de 2021.

No Brasil

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Vários estados realizam suas Oktoberfest. Porém, é a de Santa Catarina a mais famosa. A primeira edição aconteceu em 1984, por um motivo trágico. Naquele ano, a região do Vale do Itajaí ficou embaixo d’água devido às enchentes. Com isso, resolveram realizar, em Blumenau, uma edição da festa de Munique para resgatar a autoestima da população e ajudar no reaquecimento da economia. Em poucos anos, tornou-se o maior encontro de cervejeiros do país e uma das festas mais conhecidas entre os brasileiros, amantes ou não da cerveja.

chope metroA Oktoberfest de Blumenau se inspira na original, com bastante cerveja, além dos desfiles de grupos nacionais e internacionais, competições de tiro ao alvo, de cerveja em metro, no qual o candidato precisa beber quase um litro (de cerveja zero álcool) numa só golada e no menor tempo possível, apresentações musicais, paradas de carros alegóricos e gastronomia típica da Bavária. Algumas pessoas, também vão com roupas típicas da Bavária. Inclusive, para quem vai com os trajes conforme exigido pelo festival, tem a entrada liberada gratuitamente. A média é que 700 mil pessoas passem pelo Parque Vila Germânica todos os anos. Ah, e diferente de Munique, aqui a festa acontece em outubro mesmo, dura quase 20 dias e tem diversas marcas de cervejas.

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A Vila Germânica parece uma cidadezinha, com construções típicas alemãs.

Estive na cidade durante o Oktoberfest de 2018. Veja como foi minha experiência aqui Oktoberfest Blumenau.

Ein Prösit!!!

Cervejas minineiras que harmonizam com a Primavera

A primavera é uma estação que eu acredito que seja unanimidade entre as pessoas. Não que ela seja a preferida, mas, eu acredito que todos gostem dela. Conhecida como a estação das flores, ela deixa o clima mais alegre, os dias ficam mais longos e coloridos. Além disso, aquela friaca do inverno vai ficando de lado, e os dias começam a ficar mais quentes, com a temperatura variando entre agradável e alguns dias mais quentes. Todos esses ingredientes juntos nos fazem ter ainda mais vontade de abrir uma cervejinha para relaxar.

Cervejas com notas de frutas, flores, especiarias e cítricas ganham vez na Primavera, além do mais, as cervejas refrescantes harmonizam perfeitamente com as temperaturas que começam a se elevar nessa estação. Porém, não precisam ser cervejas tão leves quanto às indicadas para o verão.

Mas, então, quais estilos vão harmonizar com a primavera?

Para facilitar sua vida, trouxe aqui OITO dicas de cervejas mineiras que combinam com essa estação deliciosa! Mas, se você não é de Minas e não tiver acesso a essas cervejas, foca no estilo que eu deixei destacado em cada cerveja, escolha a cervejaria mais acessível para você e seja feliz!

Anota aí:
–  Abaporu – Cervejaria Verace – Estilo Catharina Sour: leve, refrescante, ácida e leva frutas.
– Lemon – Cervejaria Slod – Estilo American Wheat: destaca pelo sabor e aroma cítricos derivados do uso da casca de limão siciliano em sua receita. Uma cerveja leve e fácil de tomar.
– Áustria Hefe Weizen – Krugbier – Estilo Weiss (Cerveja de Trigo): refrescante, pouco amarga, com aroma remetendo ao cravo e banana. Uma cerveja mais encorpada.
– Berliner – Cervejaria Wäls – Estilo Berliner Wiesse: cerveja refrescante, levemente acidez, feita com frutas vermelhas, hibisco além do aroma de morango e o sabor ácido.
– Session IPA Lagoon – Estilo Session IPA: leve, porém com a presença do lúpulo trazendo notas cítricas marcantes.
– Rancor – Krugbier – Estilo India Pale Ale (IPA): Aromática, refrescante, lupulada e amarga.
– Newbie – Prussia Bier – Estilo New England IPA: A presença do lúpulo é bem intensa e é um pouco mais alcoólica. Há uma explosão de sabores e aromas com presença do cítrico e das frutas tropicais.

Gostou dessas dicas? Vai lá no Insta @cervejeirauai e veja o Reels que eu fiz com essas dicas. Se tiver outras dicas para a estação, manda lá também!

Boa primavera!

A importância da espuma para a cerveja

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Que tem algumas pessoas que torcem o nariz para o famoso colarinho da cerveja, tem! Mas você sabia que a espuma que forma em cima do líquido não está ali à toa?

A espuma é formada por um mix de componentes que vem do lúpulo, o CO2 (gás carbônico) e as proteínas contidas na cerveja. Portanto, pedir cerveja sem colarinho é um erro, pois você perderá particularidades de uma cerveja.

Venha comigo e veja como a espuma tem funções importantes na cerveja:

– Ajuda a manter a temperatura do líquido no copo por mais tempo;

Desacelera o processo de oxidação da bebida. Por isso, quando um chope é servido sem espuma, o líquido entra em contato com o ar e oxida mais rápido, proporcionando um gosto ruim à cerveja. Assim, os aromas e o sabor da bebida são mantidos.;

– Como já dito, evita o contato do chope ou cerveja com o ar, com isso preserva o aroma original e o gás da cerveja durante mais tempo no copo.

– Através da espuma é possível avaliar a qualidade da cerveja. A espuma deve ser mais clara do que o líquido e brilhante. Uma cerveja que não faz espuma pode estar com problema de carbonatação, prazo de validade vencido ou contaminação. Assim como o excesso de espuma, pode ser sinal de algum erro também.

– De acordo com estudos, a cerveja quando servida com espuma evita aquela sensação de inchaço no estômago que provavelmente você está acostumado a sentir quando toma cerveja, isso acontece porque a cerveja com colarinho quebra as moléculas de gás carbônico, ou seja, ela já chega sem gás no seu estômago.

Fatores que interferem na formação da espuma

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– É importante saber que o volume e a estabilidade dela variam de acordo com o estilo. Por exemplo, as Weiss (cerveja de trigo do estilo alemão) têm uma formação maior de espuma. Já as cervejas mais alcoólicas, como as Porter, têm espumas que não duram por muito tempo. As belgas carregam uma espuma mais cremosa e espessas, já as britânicas possuem o colarinho mais fino.

– Alguns copos são feitos para formar boa espuma, outros não. Como os copos de Weiss que têm o formato que beneficia a formação de muita espuma. Já o pint é feito para não segurar espuma. Copos com bordas e bocas mais estreitas, auxiliam na formação de espuma que irá reter os aromas da cerveja. Veja aqui o post que fiz falando sobre o copo ideal.

– Se você servir a cerveja numa distância maior do copo, vai ter uma formação maior de espuma, também. Assim como, se a cerveja for servida em copo de plástico, dá bastante espuma.

– Copos mal lavados ou com resíduos de detergente, podem afetar na formação da espuma. Copo engordurado também acaba com a espuma. Se você está comendo algo muito gorduroso, estiver de batom ou o copo não estiver bem limpo e seco, pode dissipar a espuma da cerveja. Com isso, fatalmente, independente do copo ou do estilo, você não verá a espuma estabilizar em seu copo.

Mas qual é a quantidade ideal?

O ideal é que a bebida tenha entre um e três dedos de espuma para que você possa aproveitar seus benefícios. Quando passa disso, você acaba bebendo só espuma no primeiro gole. E o ideal é que a quantidade de espuma seja equilibrada com a quantidade de líquido ao colocar na boca.

Agora, se você não é muito fã da espuma, deixe um dedo.

espumaPercebeu como a espuma é essencial para a cerveja e para o chope ou cerveja? Seja para manter a temperatura, sabores e aromas da bebida durante a sua degustação ou até para diminuir a sensação de inchaço, é sempre bom servir seu copo com colarinho. E, quanto às frases que a gente escuta “Espuma no copo é desperdício, ocupa o espaço do chope”, não se preocupe: segundo especialistas, 70% da espuma volta ao estado líquido. Ou seja, vira cerveja ou chope novamente.

Espero que eu tenha te convencido da importância da espuma para a cerveja. Portanto, da próxima vez que for pedir um chope ou servir uma cerveja diga “SIM” ao colarinho!

Nona edição do Burn Experience Festival acontece neste sábado em BH

Evento se consolida como um dos melhores festivais de churrasco do Brasil

A Nona Edição do Burn Experience Festival já tem data definida, 20 de agosto, entre 13 e 20h, na Casa de Retiros São José, localizada no bairro Dom Cabral, um local charmoso, onde foram as últimas edições. O que faz a diferença é o paisagismo incrível do local com quatro mil metros quadrados de jardins, o que torna o espaço perfeito para o conforto dos convidados. Serão 30 estações de churrasco e o festival vai apresentar ao público as melhores delicias da brasa.

Foto: Caricatte/Milk Shake Estúdio

O evento será mais uma vez no formato open bar e open food. Estão inclusos chope, refrigerante, suco e água mineral. Nas estações de churrasco, tem firepit, fogo de chão, varais, grelhas e defumadores. Algumas das opções gastronômicas: pão com linguiça na brasa, varal de cordeiro, churrasco vegetariano, briket, burritos, paella mineira e tropeiro chic, costela de boi e porco, ancho e chorizo, frango com quiabo, fraldinha, pulledpork, varal de porcheta, hambúrgueres, porco a paraguaia, peixes assados na tábua, e claro a rainha do churrasco: picanha. Um búfalo inteiro será assado nesta tarde. Vai ter ainda uma linha de doces para os presentes. As estações serão distribuídas pelo local.

As atrações musicais da próxima edição do Burn já estão definida. A banda Lurex, uma das mais festejadas do evento, com apresentação que homenageia o Queen, já está confirmada. O Rock também vai estar presente com a banda M8. Tem ainda Texas Radio com o melhor da country music e folk. Quem gosta de sertanejo tem suas atrações também com o cantor Pablo Martinelli além da dupla Vitor e Guilherme.

Confira a programação das bandas:
Palco Burn
14h30min: Vitor e Guilherme
16h30min: Texas Radio
18h20min: Lurex

Palco Arena
15h30min: M8
17h45min: Pablo Martinelli

IX Burn Experience 
Sábado: 20 de agosto
Horário: das 13h às 20h
Endereço: Avenida Itaú, 475 (www.casaderetirossaojose.com.br)
Vendas pelo www.centraldoseventos.com.br ou pela loja física no Empório Santa Isabel (Av. Ressaca 402, Coração Eucarístico)
Instagram: http://www.instagram.com/burnexperience

Cervejaria Artéza aposta em cervejas de fabricação própria e novidades no cardápio

Jarret suíno, tábua mista e chamuça de camarão são destaques

A Cervejaria Artéza se destaca pelos seus estilos de cervejas especiais e mantém na sua unidade do Prado um tapping sempre abastecido de estilos já referendados pelo público pela sua qualidade. A casa também vem investindo e ampliando seu cardápio gastronômico, desenvolvido para acompanhar tanta cerveja maravilhosa.

São três novos pratos no seu cardápio, como a panturrilha de porco, ou jarret suíno, com mandioca e manteiga de garrafa. Um corte charmoso, carnudo, que já está fazendo sucesso na casa. Tem ainda a Tábua Mista com ancho, peito de frango, linguiça calabresa, queijo coalho, pimentões coloridos e cebola grelhados. Acompanha o delicioso molho agridoce sweet chilli.

Outra novidade é a chamuça de camarão, uma iguaria indiana que é um dos preparados mais tradicionais do sul da Ásia. É um pastel triangular feito, no nosso caso, com massa de rolinho primavera e recheio de camarão. A porção vem com 15 pasteis. Acompanha o delicioso molho agridoce sweet chill.

No tepping, 16 estilos estarão disponíveis aos clientes, todos de fabricação própria. Os destaques são a Jack Porter, cerveja maturada em lascas de carvalho francês com adição do whisky Jack Daniels. Uma edição limitada. E a GoiAPA, que é uma APA com polpa de goiaba fresca. Além disso, há a Pilsen, Munich Helles, Belgian Pale Ale, American Wheat, Juliana Sour Catharina Sour, Vienna Lager, Brown Lager, Irish Red Ale,Pale Ale Irlandesa, Session IPA, American IPA, Bruto Imperial stout.

Todo o cardápio foi pensado para ser a melhor cia para as cervejas. Entre os destaques estão os palitos crocantes de queijo coalho, empanados na farinha panko, acompanhados de geleia de goiaba picante. A clássica picanha grelhada, com batata frita e molho chimichurri, não poderia faltar. E ainda, a panceta crocante, que é a barriga de porco crocante acompanhada chips de batata doce e maionese de limão siciliano. Outra boa opção é o ancho grelhado com molho chimichurri e batata frita. A Onion Rings da casa vem numa Torre de Cebolas empanadas e crocantes, acompanhadas de três molhos. O galeto grelhado é outra boa pedida e vem com molho de cebola, manteiga, pimenta verde e batatas fritas. O Pulled Pork vem num rolinho crocante de carne de porco defumada com páprica picante, acompanha molho cheddar e molho barbacue. São 10 unidades por R$ 23,90. Tem também a costelinha com barbacue com batatas fritas. Já a tilápia é empanada no fubá e vem guarnecida de fritas e maionese de limão. Tem ainda um delicioso espetinho de frango com queijo, acompanhado de maionese e barbecue.

A casa tem um menu especial para hambúrgueres e cachorros quentes gourmets. Um dele é o EGG, com pão artesanal, 100 gramas de hambúrguer bovino, ovo, molho cheddar, e barbecue. O Old Schoolé montado num pão de brioche, com 150 gramas de hambúrguer bovino, cebola caramelizada, bacon fatiado, molho cheddar e barbacue. Já o Smoked vem no pão artesanal, 150 gramas de hambúrguer bovino defumado, chips de cebola, molho de queijo e bacon em tiras. O Divine tem pão australiano, 150 gramas de hambúrguer bovino, cebola caramelizada e defumada, bacon fatiado, molho cheddar, onion ring e ovo.

Nos cachorros quentes, boas opções. Tem o Hot Dog Vira Lata, que tem pão de hot dog, salsicha, cebola crispy, molho de maionese, cheddar e barbecue. Já o Pinscher tem pão de hot dog, linguiça fininha defumada, molho de queijo, barbecue, batata palha. O Rotweiler também tem pão de hot dog, linguiça fininha defumada, molho de maionese com páprica, cebola crispy e bacon assado. Todos acompanham batatas fritas clássicas ou chips. A casa também tem uma carta de drinks com os clássicos da coquetelaria.

Sobre a Artéza:

A Artéza é uma cerveja artesanal fundada há seis anos que utiliza apenas ingredientes nobres em seu processo de produção. Recebeu esse nome por ser um produto totalmente caseiro e natural, isto é, artesanal em todos os sentidos da palavra. Inicialmente, as receitas da Artéza foram desenvolvidas para serem degustadas apenas em reuniões de família. Em pouco tempo, amigos e colegas também passaram a demonstrar apreço e, consequentemente, veio a necessidade de se profissionalizar, a fim de tornar a Artéza um produto para todos degustarem a apreciarem. Desde 2019, uma charmosa casa no Prado virou um reduto cervejeiro de Belo Horizonte e point perfeito para todos os amantes de uma boa breja artesanal.

Eu já falei sobre a casa aqui – Espaço Artéza: um espaço para se sentir em casa com cerveja em BH

O bar é um empreendimento de Marlos Pires Gonçalves, sócio da Cervejaria Artéza. “Este nosso projeto visa disseminar, popularizar a cultura cervejeira e oferece ao público uma boa variedade de cervejas e chopes artesanais a preços justos e também uma cozinha toda feita à mão”, comenta Marlos Pires. O local possui uma decoração mais rústica e eclética, com ambientes internos e externos e até mesmo um carro antigo como parte do cenário. Trata-se de um espaço criado no fundo do quintal de uma clássica residência do Bairro Prado. A entrada da garagem se transformou em um espaço destinado à exposição de obras de arte. Logo em seguida, as pessoas dão de cara com a frente clássica de uma  Kombi da década de 80, transformada em caixa do estabelecimento. Outro ambiente do bar é a área aberta, toda gramada, onde é possível estender toalhas para observar o céu, durante o dia ou à noite, ou mesmo ficar embaixo de um guarda sol.

Agora, essa proposta chega a Contagem também.

Espaço Artéza Prado BH
Endereço:
 Rua Cuiabá, 302 – Bairro Prado – BH
Mais informações: (31) 985111692
Instagram: https://www.instagram.com/cervejaarteza/
Funcionamento:de segunda a sexta das 17h até meia noite. Sábado, domingo e feriado, das 11h até meia noite.
Formas de pagamento: aceita dinheiro, cartões de crédito e débito
A casa está no iFood.

Growler: O que é? Para que serve?

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O growler nada mais é que um recipiente usado para levar para casa aquele chope fresquinho que você tanto gosta mas que só acha nas torneiras das fábricas ou em lojas /bares especializados, que contam com torneiras de chopes especiais/artesanais.

Eles podem ser de plástico, de vidro, de inox ou de cerâmica.

O growler de plástico é ideal apenas se você for beber o chope logo depois da compra. Pois, o plástico altera o sabor da bebida. Então não dá pra ficar guardado na geladeira. O de inox ou de cerâmica são os melhores, pois a luz externa não afeta o líquido no interior da garrafa, conservando-o exatamente como saiu da fábrica, mas são caros.

O mais comum e recomendado, devido o seu custo/benefício, é o de vidro, pois,  não é caro como o de inox e de cerâmica, não afeta o líquido como o de plástico e consegue conservar o líquido por um tempo maior que o de plástico. Fica atrás do de cerâmica e Inox só porque  deixa passar algo de luz.

growlers

A tampa, normalmente, é de pressão ou de rosca com vedação em silicone para evitar a perda de gás do chope.

O chope no growler , dependendo do material que é feito, do método de enchimento e da armazenagem, tem uma validade de até 10 dias.  Após aberto deve ser consumido em 24hrs.

Um cuidado que deve ser levado em consideração é a limpeza do growler antes de ser levado para reabastecer. Ele deve ser muito bem higienizado e bem enxaguado, além disso ele deve estar bem seco.

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Nele, comporta qualquer tipo de chope: desde os mais leves e refrescantes, até os mais fortes e encorpadas. O legal é você poder ter em sua casa chope fresquinho para tomar a qualquer hora.

Você já tem o seu? Qual tipo você prefere?

Curiosidade

Tem duas lendas que explicam o nome growler. Uma é que, nos Estados Unidos, as crianças que buscavam os chopes para os pais em baldes ou jarras, como esses recipientes era sem jeito de levar, elas acabavam deixando parte do líquido cair pelo caminho. Quando isso acontecia, os pais rosnavam. Rosnar em inglês é growl.

Outra história diz que o nome growler surgiu como referência ao barulho que o gás carbônico da cerveja faz quando o líquido é agitado. Esse barulho lembrava o rosnar de um cachorro. Rosnar = growl.