#TBTemPilsen: Fábrica da Pilsner Urquell, a melhor cerveja que eu já tomei na minha vida!

No #tbt de hoje, a gente vai passar na terra da Pilsen, onde tudo começou e onde eu tomei a melhor cerveja da minha vida. Eu estou falando da cidade de Pilsen, que fica na República Tcheca. Por lá, eu fui no Museu da Cerveja, andei pela cidade subterrânea e fui conhecer a fábrica da cerveja Pilsner Urquell, a primeira Pilsen do mundo!

A cidade de Pilsen fica a 100km de Praga. Por isso, quando estávamos em Praga, optamos por fazer um bate e volta para Pilsen. Foi um passeio de um dia inteiro que vale cada segundo.

Museu da Cerveja

Primeiro, começamos o dia no Museu da Cerveja, que fica no centro histórico de Pilsen e funciona em uma antiga fábrica de cerveja dos anos 1400. O passeio é gerido pela Pilsner Urquell. Aliás, nós compramos o ingresso conjugado para esses três passeios que vou falar aqui.

No museu, a gente encontra muita história da cerveja, tem simulação de como eram os pubs de Pilsen, tem um forno de malte, um laboratório, tem diversos utensílio e roupas que eram usadas antigamente, além de outras curiosidades sobre cerveja.

Tem até um modelo de cervejaria a vapor que dizem que ainda funciona e é capaz de produzir trinta litros de cerveja de uma só vez.

No final, tem uma lojinha cheia de cervejas Tchecas dos mais variados estilos.

É um passeio muito gostoso e curioso. Esse tour você faz sozinho.

Cidade Subterrânea

Bem ali pertinho começa o tour da cidade subterrânea. Esse, tem que ser acompanhado, tem que usar equipamentos de segurança, é bom ir com blusa de frio porque, independente do calor lá fora, pode fazer até 6° lá embaixo, além de ser bastante úmido, tem até algumas partes bem molhadas. O passeio não é recomendado para quem tem claustrofobia. Eu tenho, mas eu vi que que os corredores não eram tão apertados assim e segui o passeio, tinham uns muito largos inclusive. Para quem já entrou nas minas de Ouro Preto, os corredores da cidade subterrânea era gingantes…rs!

São 800m de passeio, apesar desse núcleo histórico subterrâneo de Pilsen abranger uma extensão total de cerca de 19 km, a uma profundidade de 9 a 12 metros abaixo da superfície.

Essa cidade subterrânea foi construída no século 14 que tinha a função de esconder de comida a cerveja e também possuía estabelecimentos artesanais. A visita nos faz ter uma ideia de como era o dia-a-dia de uma cidade medieval.

É um passeio muito interessante e intrigante. Como constroem uma cidade debaixo de outra cidade?

Por falar em Pilsen, como já tínhamos os ingressos comprados com horário, não deu tempo de conhecer a cidade que parece linda!

Pilsner Urquell

Enfim, chegamos na nossa última e tão esperada parada em Pilsen, na fábrica da Pilsner Urquell. A cervejaria tem um tour que faz você viajar no tempo, mostra desde os maquinários antigos até os moderníssimos utilizados hoje.

Só pra contextualizar a importância da Pilsner Urquell. Lá em 1839, a maioria das cervejas produzidas na Boêmia, região da atual República Tcheca, eram de alta fermentação (Ales), de cor escura e turvas, padrão de sabor e qualidade muito irregular, o que causava insatisfação dos consumidores locais. Foi então que nesta época, se fundou na cidade de Plzen (Pilsen), na província da Boêmia, a “Bürger Brauerei” (cervejaria dos cidadãos).

Em 1842, a Bürger Brauerei contratou o conhecido cervejeiro Josef Groll, alemão, para produzir a primeira leva de uma cerveja que daria início a um novo estilo. Esta cerveja foi a Pilsner Urquell, uma cerveja de cor dourada, límpida e brilhante. Nasceu, então, a primeira Pilsen do mundo revolucionando a história da cerveja e da humanidade, afinal, é o estilo mais consumido do mundo. Aliás, “Urquell” significa Original, Pilsen Original.

Está entendendo o quanto a Pilsner Urqell é importante para a história da cerveja?

Hoje, quem produz a Urquell é a Plzenky Prazdroj, a maior cervejaria da República Tcheca. Produz várias marcas de cerveja, mas, o seu carro-chefe é a queridinha Pilsner Urquell.

A entrada da fábrica da cervejaria Plzenky Prazdroj já é histórica. Foi inaugurado em 1892 e, hoje, é a imagem que vemos na tampinha da garrafa e no selo que eles usam como marca.

O espaço é muito grande. Ali fica o museu da Urquell, a fábrica de diversas cervejas, uma loja de souvenir e cervejas e um bar.

O tour começa no museu, por onde um guia leva você para ver apresentações modernas com cinema panorâmico mostrando todo o processo de fabricação de cerveja. É contada a história da Pilsner Urquell e de Josef Groll.

Em seguida, passa pelas instalações originais de 1842. Incrível como, naquela época, já era tudo muito grande. Eles mantém como era!

Tanque de fermentação

Em seguida, passa pelas instalações atuais que, inclusive, está com a produção ativa, com funcionários trabalhando. É de cair o queixo aqueles tanques de cobre e de aço inoxidável gigantes e tudo perfeito, organizado e limpinho!

E, enfim, chega a melhor parte: um paraíso para qualquer cervejeiro. As galerias subterrâneas da fábrica, onde a gente anda por túneis cobertos de gelo, muito úmido e frio!

Por ali, a Pilsner Urquell fica maturando dentro de enormes barris de carvalho revestidos internamente com piche, em temperaturas bem baixas, assim com ela era feita antes.

A gente recebe um copo lindo por sinal, que não pode ser levado (vi brasileiro levando). Eles servem a cerveja não filtrada e não pasteurizada, geladinha, direto do barril para o nosso copo. 

Essa é a melhor cerveja que já tomei na vida. Perfeita! E detalhe, é o único lugar no mundo onde você pode tomar essa cerveja assim. Você pode até comprar a garrafa da Urquell, que também é maravilhosa! Mas, experimentar essa cerveja com os sabores e aromas que sentimos, só indo em Pilsen.

Depois de servido, a gente é levada para uma caverna que fica ao lado dos barris, com mesas para podermos degustar com calma essa preciosidade. O lugar é tão frio que a cerveja se mantem geladinha até a última gota!

E pra finalizar, somos deixados na loja com muitas tentações da marca.

Como ganhamos um chope na Urquell por ter comprado o ingresso da cidade subterrânea, paramos no restaurante da Urquell, uma espécie de biergarten da fábrica e aproveitamos para tomar mais Urquell.

Uma Pilsen perfeita que não dá vontade de parar de tomar. Até a espuma é perfeita.

Na correria, só deu tempo para parar em uma lanchonete e pegar um Pretzel recheado que eu amo!

Para quem não conhece, Pretzel ou Bretzel é um tipo de pão muito popular entre as populações de língua alemã, sendo portanto bastante difundido na Alemanha, Áustria e outras regiões. Em forma de nó, ele é assado assado e costuma ser crocante por fora e macio por dentro. É muito saboroso. Pode ser doce ou salgado. Na maioria das vezes que comi, foi puro. Mas, na lanchonete que passamos tinha recheado.

Para pegar e sair andando e comendo pelas ruas de Pilsen, porque nosso tempo estava contado, eu escolhi o recheado de muçarela e peito de peru. Tava bom!

Que passeio meus amigos! Tudo que eu amo, história, cerveja boa e pretzeeeeel! Espero que tenha viajado junto comigo nessa.

Até o próximo #TBT! Vou tirar umas férias dessa coluna, mas volto. Um spoiler? No próximo #TBT, vamos passear por Bratislava (Eslováquia). Uma cidade com muita cerveja boa e bem curiosa!

#TBTemPraga: Saideira em uma balada na cervejaria e Portão da Pólvora

O último #TBTemPraga vai fechar com chave de ouro nossa passagem por essa cidade que eu tanto amei conhecer. Como já disse antes, Praga foi a cidade do Leste Europeu que tive mais experiência diferentes, passamos por Bratislava- Eslováquia, Viena- Áustria e Budapeste -Hungria. E para terminar, porque não uma balada a noite em uma fábrica de cerveja em funcionamento? Ahh, Praga! E vamos passar também por um ponto turístico bem simbólico da cidade que é a Torre ou Portão de Pólvora.

Onde beber

Se eu te falasse que existe uma fábrica de cerveja em funcionamento que produz cerveja de dia e de noite, ainda com a produção em andamento, abre as portas para virar uma balada e os chopes são tirados direto do fermentador? Sim esse lugar existe, fica em Praga e chama DVA Kohouti.

Quando eu vi que existia um bar dentro de uma fábrica de cerveja, logo me animei. Mas isso, é comum por aqui no Brasil. Os nossos famosos Brewpubs, onde a fábrica fica no mesmo espaço do bar. Mas, normalmente, aqui, as cervejas são tiradas dos fermentadores, passadas para um barril, que ficam na câmara fria para serem servidos em uma torneira separada. E os locais onde bebemos é um bar ou restaurante, mais de boa, e sem muita aproximação dos tanques.

Esse foi o primeiro detalhe que notei. As torneiras dos chopes que ficam na bancada estão conectadas diretamente nos tanques da fábrica. Além disso, alguns chopes são tirados diretos dos fermentadores que ficam posicionados estrategicamente onde o atendente pode tirá-lo direto para o seu copo.

Ou seja, todos os chopes são servidos muito frescos, em sua forma mais pura, sem nenhuma “viagem”, sem passar por barris, indo do tanque para a sua caneca. E como eles tomam em temperatura ambiente, eles não veem a necessidade de deixar o chope em um barril, numa câmara fria!

Um outro detalhe, esse foi o que mais surpreendeu, não é simplesmente uma fábrica com um bar. É uma fábrica com balada! A medida que as pessoas vão bebendo e ficando mais animadas, elas levantam e ficam todas de pé, conversando, dançando, algumas sobem em cima das mesas, dos bancos, enlouquecidas, com o dj mais doido que os clientes mandando ver no som altão. Aliás, o Dj fica entre dois tanques que fazem parte da fábrica…rs

Aqui, as pessoas ainda estavam de boa!

E eu fiquei só imaginando as leveduras tendo que trabalhar nessa confusão toda. Isso é um trabalho insalubre…rs

E dá para ver que a fábrica está a todo vapor, com as luzes do painel de comando todas acesas. Para separar as pessoas dos tanques de produção, colocaram apenas um cano passando na horizontal. Dá para ver que é tudo muito limpo no espaço da fábrica e todos respeitam o limite.

Aqui, no Brasil, já sabe né? Fora que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), responsável pela fiscalização desses estabelecimentos, jamais permitiria que uma fábrica funcionasse assim.

Do lado de fora da fábrica boate tem algumas mesas e cadeiras em um jardim supertranquilo a céu aberto. Você não imagina o que está rolando lá dentro. A acústica é muito boa. Enquanto isso, lá dentro, nas mesonas compartilhadas, o pau tá quebrando.

Por lá, são oferecidos 10 diferentes chopes. Tem para todos os gostos: Lager, Sour, APA, Schwarzbier, IPA, Pale Ale, etc. Experimentamos alguns e gostamos de todos que bebemos. 

O esquema para pegar o chope não é muito organizado, mas, funciona. Entra na fila e paga, entra em outra fila e pega seu chope, tudo no mesmo espaço. E a fila oscila bem. Tinha hora que estava vazio, outra hora cheio, com gente dançando, gente passando e gente na fila, tudo no mesmo espaço.

Não vi cardápio de comida lá. Mas, do lado de fora, no mesmo pátio, tinha uma hamburgueria onde comemos antes de entrar. Parece que é parceira da fábrica.

Que experiência! A energia do lugar é sensacional. Percebe-se que a maioria ali é de moradores locais, não fica em bairro comum para turista. Acho que por isso, estão mais à vontade. Eu só achei esse lugar porque pesquise antes. Nós gostamos tanto que, para variar, só saímos quando já estavam passando a vassoura.


Para fechar essa passagem em Praga, eu não poderia deixar de falar das famosas lanchonetes turcas (Kebabs) que nos salvaram em algumas noites. Tem de tudo, sanduiche, prato pronto, hamburguer e os Kebabs.

Como a gente andava muito durante o dia, até anoitecer, e como anoitecia muito tarde, lá pelas 21h, perdíamos a noção de tempo. Pegamos a cozinha fechada algumas vezes ou não tinha muita opção mesmo. A gente acabava em alguma lanchonete dessas, forrando o estômago com uns Kebabs muito saborosos. Nós escolhíamos os de caixa, bem saudáveis, com salada a nossa escolha, carne e molhos. E claro, com a cervejinha de alguma vendinha de chinês que persistia até alta madrugada.

Aliás, das quatro cidades (quatro países diferentes) que passamos, Praga foi a única que conseguíamos ficar madrugada a dentro na rua, tomando umas cervejas das vendihas e vendo o movimento passar. Muitos jovens zanzando pela rua também. A noite de Praga foi a mais agitada!

Aí vão algumas das cervejas que tomamos nessas madrugadas. Tudo temperatura ambiente, apesar de tirarmos do freezer.


Onde ir

Torre da Pólvora ou Portão da Pólvora (Prasna Brána) é uma torre gótica que fica em Praga. É uma das portas originais da cidade.

A torre foi construída em 1.475, como uma das 13 portas da muralha fortificada que davam acesso à cidade. Em 1.571 foi destruída por um devastador incêndio, mas em pouco tempo foi reconstruída. Anos mais tarde, durante o século XVII, a torre começou a ser usada como local de armazenamento de pólvora, o que acabou lhe rendendo o nome pelo qual é conhecida até hoje.

Para os mais curiosos como eu, é possível entrar na torre e subir até seu topo e contemplar a “Cidade das Cem Torres”

No seu interior, você poderá ver uma exposição sobre a história de Praga e suas torres. Hoje, a Torre da Pólvora é um dos mais valiosos monumentos arquitetônicos de Praga.

#TBTemPraga: Muro em homenagem a John Lennon e taverna medieval com pratos típicos e cerveja local

O #TBTemPraga desta semana é só para fãs: fãs de Beatles e de restaurante temático com comidas típicas e cerveja local. Eu estou falando do Lennon Wall (Muro de Lennon) e da famosa taverna medieval U Pavouka em Praga.

Onde beber

A dica de onde beber cerveja especial em Praga desta vez é em mais uma taverna medieval: a U Pavouka (A Aranha).

Sua entrada fica em uma galeria, mas tem uma plaquinha na porta que dá para saber que é ali que o restaurante fica.

Ao entrar, você já sente a atmosfera do local, com a decoração totalmente medieval, tanques de cerveja antigos feitos de cobre e músicas daquela época.

A casa conta com dois ambientes. Tem o externo que não tem nada demais, com várias mesas espalhadas em um espaço aberto com vista para a calçada que é passagem comum de pedestres. Eles chamam de jardim de verão.

Já a parte interna, é o charme da casa. Com a decoração 100% medieval preparada para receber os shows medievais. Não participamos do show, por causa do horário, preferimos bater perna até tarde, mas conseguimos acesso a esse espaço pois é passagem para o banheiro. Acredito que, quando há shows, deve ter que usar outro banheiro. Vejas as fotos que legal!

A apresentação acontece todos os dias, duas vezes no dia e conta com espadachins, malabaristas e dançarinas do ventre, acompanhados de música contemporânea, vinho, cerveja e pratos típicos que te fazem entrar no espírito da época, já que têm que ser comidos com as mãos.

Para beber

São quatro opções de chopes locais da Staropramen: Lager não filtrada (observe como ela é opaca), Light Lager, Dark Lager e Sem Álcool. Servidas em canecas de 300ml, 500ml ou 1 litro. Experimentei a Lager e a Dark Lager (pra variar…rs). Todas bem frescas e servidas em temperatura ambiente como de costume.

Curiosidade: A Cervejaria Staropramen (Pivovary Staropramen) nasceu no distrito de Smíchov, em Praga, em 1869. É a segunda maior cervejaria da República Tcheca. A marca Staropramen, que significa literalmente “primavera velha”, foi registada em 1911. É propriedade da Molson Coors e os seus produtos são exportados para 37 países, principalmente na Europa e América do Norte.

Hoje, ela conta com sete diferentes estilos: Light Lager, Light Lager não Filtrada, Semi-dark Lager, Dark Lager, Pilsen, Sem Álcool e Light sem álcool.

Para comer

Voltando no U Pavouka, o cardápio conta com refeições tradicionais tchecas como goulash de carne ou de javali, joelho de porco assado, pato assado com couve e bolinhos e muito mais. Pedimos de entrada o Roast sausages on black beer (salsichas assadas na cerveja preta) e os pratos principais foram Beef goulash adorned with vienesse onions, bread dumplings (Goulash de carne adornado com cebolas vienesse, bolinhos de pão) e 1/4 duck baked with apple-flavoured red cabbage, mixed dumplings (1/4 pato assado com repolho roxo com sabor de maçã, bolinhos mistos). Esses bolinhos são bem comuns nos pratos tchecos.

Uma experiência tcheca deliciosa e bem completa!

Onde ir

O ponto turístico deste tbt é o Lennon Wall (Muro de Lennon).

Um muro cheio de grafites coloridos, imagens e mensagens de paz, amor e liberdade, no centro de Praga. O primeiro desenho do muro surgiu logo após o assassinato do ex-beatle, em 1980, e se tornou um símbolo de liberdade durante o regime comunista. Era uma imagem do Beatle-ícone-hippie, o que a polícia comunista logo entendeu como uma forma de protesto e vandalismo.

Em pouco tempo o desenho já estava coberto de tinta cinza. O que a polícia não esperava era que outras pessoas começassem a ir lá e pintar o retrato dele de novo. A cada vez que o governo mandava limpar o muro, um novo desenho de Lennon voltava a aparecer. Artista, hippie, ícone da paz, ele simbolizava a liberdade de expressão que os tchecos há mais de 30 anos já não tinham.

Imagem da internet

E logo começaram a se acumular mensagens de resistência ao regime, palavras de paz e esperança. No fim daquela década, quando o Muro de Berlim caiu, em 1989, a República Tcheca teve o fim da ditadura comunista também, mas a Lennon Wall continuou.

Mais de 30 anos depois, aquela parede rabiscada ainda está lá, não só como um memorial ao Beatle e seus ideais de paz, mas também como uma manifestação pela liberdade de expressão. Como está aberta a intervenções, a Lennon Wall nunca é a mesma. Há sempre novas pinturas e rabiscos surgindo na parede. Mas, entre vários recadinhos e frases, ainda se vê o rosto de John Lennon em algum canto. Como símbolo de liberdade de expressão, o Muro é monitorado por câmeras e pela polícia para evitar vandalismo e pinturas obscenas.

Durante a pandemia

O muro está sempre cheio. Mas tem uma certa educação dos presentes para proporcionar que pessoas tirem foto sem uma multidão aparecendo. Pelo menos, quando estivemos lá, as pessoas esperavam antes do muro a outra para tirar fotos.

Quando estivemos lá, a guerra entre Rússia e Ucrânia tinha começado recentemente. Por isso, estava acontecendo uma exposição em forma de varal coberto de poesia escrita para apoiar a Ucrânia. As obras foram feitas por escritores de todo o mundo enviado para uma plataforma de poesia online Poetizer, com sede em Praga, que foram impressas e penduradas lá.

Por falar nisso, onde íamos em Praga, tinha uma bandeirinha da Ucrânia em solidariedade àquele país.

Fonte: www.vontadedeviajar.com

Onde Beber Artesanal: Santo Hop BH

Cerveja artesanal mineira com petiscos autorais!

O Onde Beber Artesanal desta vez estaciona em um bar empório cervejeiro! A dica é o Santo Hop BH.

🏠 O bar é pequeno, mas bem aconchegante, com um ambiente muito agradável e linda decoração. Além das mesas na parte interna, têm mesas na calçada para quem gosta de curtir o movimento da rua.

🍻 A casa conta com 8 torneiras com chopes artesanais mineiros e, frequentemente, tem novidade. Os estilos são bem variados, indo da Pilsen, Witbier, à Dry Stout e New England IPA. Os valores variam de R$10 a R$26.

Além dos chopes, tem uma geladeira repleta de cervejas especiais de garrafa e lata, e o empório com diversas cervejas nacionais e importadas, acessórios cervejeiros para você levar para casa.

🍹 Além de chopes, eles têm drinks também.

🍽 Para acompanhar essa variedade de cerveja, o Santo Hop conta com um cardápio autoral.

Experimentamos o bolinho de linguiça com creme de banana da terra e purê de limão siciliano (R$59) e Lascas de cupim ao vinho glaceado com rapadura de sal acompanhado de batatas rústicas (R$65). Tudo uma delícia!

🙋‍ Taí mais uma dica para você que curte tomar uma cerveja de qualidade com petiscos preparados com muito cuidado. Além disso, se tiver dúvida em relação à qual cerveja tomar, só chamar o Rafael, que é um dos sócios do bar e sommelier, que ele te ajuda! Adorei e recomendo!

Santo Hop BH
📍 Rua Rio Grande do Sul, 1175
Santo Agostinho – BH
Instagram: @santohopbh

#TBTemPraga com relógio astronômico, Red IPA e culinária local

No #TBT desta semana nós vamos ter um combo: a cidade de Praga vista do alto, um relógio secular, cerveja local muito gostosa e um doce típico da cidade.

O ponto turístico deste #TBT deve ser um dos mais observados de Praga: o Orloj, que é um relógio astronômico medieval, feito em 1410, que fica no prédio da prefeitura de Praga, localizado na Praça da Cidade Velha.

A função do Orloj era medir as horas e ao mesmo tempo mostrar a posição dos astros celestes no contexto do sistema solar de Ptolomeu, pois em sua composição contém no centro o Sol e não a terra. A ordem dos mostradores capta o sol a nascer e a se pôr, o movimento da lua, o tempo aproximado no calendário e a posição do sol no zodíaco.

Há três círculos no mostrador, que mostram o tempo diferente. O círculo externo com algarismos Schwabacher mostra a antiga hora Tcheca. Já o círculo com números romanos, mostra a hora da Europa Central. Assim como, o círculo interno com algarismos arábicos mostra o “tempo babilônico”. Além disso, a pequena estrela no anel do zodíaco mostra o tempo sideral. É bem complexo entender esse relógio. Mas, fica esse resumo aí.

Existe uma lenda que conta que o mestre-relojoeiro foi cegado pelos vereadores da época para que ele não pudesse mais construir outro relógio parecido com esse.

Eu falei que ele é um dos pontos mais observados de Praga porque quando muda a hora do relógio, acontece um desfile dos doze apóstolos. Esse desfile se produz nas janelas superiores do Relógio Astronômico. Além dos apóstolos, outros quatro personagens aparecem: o Turco, a Avareza, a Vaidade e a Morte, um esqueleto que marca o início do desfile ao puxar uma corda.

Quando começa o desfile a praça fica lotada de turistas só para ver esse movimento que acontece nas janelas próximas ao relógio.

Outro atrativo ali é subir na torre do relógio ou torre da prefeitura. De lá é possível ter uma vista linda da praça da Cidade Velha e outros pontos turísticos da cidade. 

Mais um pouco…

Uma das cervejas que tomei pelas ruas de Praga foi a Red IPA da Sněžka. Uma cerveja bem saborosa. Os sabores e aromas de lúpulo são intensos com notas frutadas. O malte traz notas de caramelo, pão tostado e toffee. Seu amargor é moderado para alto, mas bem equilibrado e em harmonia com o dulçor dos maltes. Álcool: 6,2% e Amargor: 35 IBU

A cervejaria Sněžka é da cidade que leva o mesmo nome. Conhecida por ter a montanha mais alta da república Tcheca. Além da fábrica, onde eles fazem tour guiado, o espaço também conta com um pub e um spa com banheira de cerveja. Deve ser bem bacana!

Eles fabricam oito diferentes estilos de cerveja: Light Lager, Chope Light Lager, Dark Lager, IPA, APA, NEIPA, Red IPA e Trigo

O Trdelník é um doce típico da República Tcheca. Por onde você passa em Praga, vai ter uma loja fabricando o doce na hora. E fica a rua toda com cheiro do doce.

É um doce assado em espiral, feito a partir de uma massa de farinha, água, levedura e sal. Após ser preparada, a massa é enrolada em torno de um cilindro e é assada até ficar dourada e crocante por fora, mantendo uma textura macia por dentro. O trdelník é muitas vezes polvilhado com açúcar e canela, e pode conter recheios diferentes, como frutas, chantilly, sorvete, doce de leite ou Nutella.

Eu achei gostoso, porém, grande demais. Nuh!

Espero que tenha gostado desse combo de Praga com ponto turístico, cerveja local e prato típico. Tá acabando!

Brasil é um dos países que mais consomem cerveja no mundo

Os países com maior consumo de cerveja do mundo foram mapeados pelo tradicional relatório da japonesa Kirin Holding Company.

Foto: Mario Hoesel/Adobe Stock

Em relação ao consumo global de cerveja, o Brasil ficou em terceiro lugar no ranking, com 149 milhões de hectolitros consumidos, volume que representa 7,8% de todo o mundo. Também houve aumento de 3,6% em relação a 2021.

Pelo 20º ano consecutivo a China foi o país que mais consumiu cerveja do mundo, bebendo pouco mais de 420 milhões de hectolitros em 2022, o que representa cerca de 22% da cerveja consumida mundialmente. Isso é mais que o dobro do consumo dos Estados Unidos que se mantém em segundo lugar consumindo 203 milhões de hectolitros.

Mas, quando a gente vê que o Brasil é o 3º país que mais bebe cerveja no mundo, até achamos que bebemos muito! Porém, não podemos esquecer que somos o 7º país mais populoso do mundo.

A lista dos dez países com as maiores populações do mundo, segundo estimativa da ONU em 2023: Índia: 1,428 bilhão; China: 1,425 bilhão; Estados Unidos: 334,6 milhões; Indonésia: 281,6 milhões; Paquistão: 232,9 milhões; Nigéria: 220,5 milhões; Brasil: 216,4 milhões; Bangladesh: 169,3 milhões; Rússia: 146,1 milhões; México: 132,7 milhões.

Por isso, é importante levar em consideração outros números como a quantidade de cerveja consumida por pessoas.

    Maiores consumidores de cerveja por país em 2022
    ClassificaçãoPaís
    1China
    2Estados Unidos da América
    3Brasil
    4México
    5Rússia
    6Alemanha
    7Vietnã
    8Reino Unido
    9Espanha
    10Japão

    Já quando o assunto é o consumo por pessoa, o Brasil cai drasticamente no ranking. Em relação ao volume per capita, o Brasil fica em 25º lugar, com consumo de 69,3 litros por habitante por ano, de acordo com o Relatório Global de Consumo de Cerveja, da Kirin Holdings.

    Voltando para o relatório, segundo a sua última edição, com dados de 2022, houve aumento anual de 3,1% no volume de bebida consumida por habitante no país em comparação com 2021.

    Agora sim, eu vou falar dos bebedores de verdade!

    Pelo 30º ano consecutivo, a República Checa liderou o consumo per capita de cerveja, com 188,5 litros por ano por habitante. A Áustria ficou em segundo lugar, com um consumo 101,2 litros por pessoa. A Polônia alcançou a terceira posição, com 99,6 litros.

    Os Estados Unidos ficaram em 31º neste ranking de cerveja por pessoa e a China não aparece nem na lista dos 35.

    Esse relatório foi divulgado no final de 2023 com dados de 2022. A Kirin atua nas indústrias de alimentos, bebidas, farmacêutica e de saúde e baseia seu relatório em questionários anuais enviados a diversas associações cervejeiras em todo o mundo, bem como em relatórios recentes da indústria cervejeira.

    Clique aqui para ver as tabelas completas com cada ranking.

    Fonte: Estadão e Catalisi

    #TBTemPraga: Um gastrobar onde você ajuda na decoração e Bairro Judeu

    No #TBTemPraga desta semana a caminhada vai ser longa já que o ponto turístico vai ser um quarteirão inteiro, recheado de atrações, história e cultura, o famoso Bairro Judeu de Praga, República Tcheca. E para beber uma local, a dica vai ser um gastrobar que você mesmo ajuda a decorar!

    A dica de onde beber cerveja especial em Praga desta vez fica no coração de Praga:  o Bar 1401 Praha. Hoje, o bar chama My People, e mantém as cervejas, drinks, pratos até a mesma decoração.

    A casa

    Por falar em decoração, seria até pecado mudá-la, já que é o que mais chama atenção na casa. As paredes são cobertas por adesivos que os clientes ganham ao chegar na casa. No adesivo você escreve seu nome, de onde veio e a data que esteve ali e pode pregar aonde quiser. Tem adesivos até no teto, não sei como chegaram lá.

    O nosso, pregamos em uma coluna de madeira para não ficar tão sumido.

    A casa tem um ar de pub irlandês, com uma luz bem baixa, umas mesas no corredor e outras no fundo, com a trilha sonora rolando as “the best of” de rock internacional. Ao chegarmos, estava bem cheio, muitos jovens e tivemos que dividir uma mesa compartilhada com alguns até vagar uma mesa mais confortável.

    Para beber

    Para beber a casa conta com algumas cervejas especiais locais e industrializadas tchecas, além de algumas importadas mais conhecidas como Guinness, Corona e Stella.

    Quando fomos, tinham plugados 4 estilos diferentes da Staropramen (industrial) e 3 estilos da Breznoska (artesanal). Experimentamos algumas e gostamos bastante do que tomamos.

    Para quem gosta de drink e coquetéis, por lá, tem dezenas de opções. É opção demais.  Tem o cardápio em https://mypeople.cz/.

    Para comer

    Pelo que vi no cardápio, rola desde cozinha tcheca clássica aos favoritos internacionais. Tem para todos os gostos. Não comemos nada pois estávamos vindo de outro local e paramos lá só para dar uma estendida, tomar umas e curtir um pouco a noite animada de Praga.

    Vale a pena faze um pit stop lá! Gostamos bastante do clica acolhedor e animado do bar!


    A dica de onde ir deste tbt é bem extensa, pois, um dos pontos turísticos de Praga é um quarteirão inteiro, conhecido como Bairro Judeu, o Josefov. Como as atrações são bem perto uma das outras, você compra um combo que dá entrada em todas e vai andando a pé mesmo. A maioria é sinagoga. Fazendo o circuito sem enrolação, demora meio dia.

    Vou tentar ser breve em cada uma que entramos para não ser cansativa no texto.

    Sinagoga Pinkas

    A primeira sinagoga que fomos foi a Pinkas que serve como memorial dos judeus tchecos vítimas do holocausto.

    Fundada em 1479 e localizada na entrada do Cemitério Judeu, a sinagoga Pinkas é uma das mais famosas de Praga e continua em atividade. As paredes internas da sinagoga receberam o nome de aproximadamente 80.000 judeus tchecos que não sobreviveram ao massacre nazista da Segunda Guerra Mundial.

    Esse fim trágico que teve a população judaica fica ainda mais comovente na sala com desenhos das crianças que estiveram no campo de concentração Terezín.

    Antigo Cemitério Judeu de Praga

    Como já disse, bem ao lado, fica o Antigo Cemitério Judeu de Praga (Starý židovský hřbitov), o mais antigo cemitério judeu da Europa e, provavelmente, o mais superlotado do mundo.

    O número de lápides e a quantidade de pessoas sepultadas é incerto, pois há diversas camadas de tumbas sob as atualmente visíveis. Calcula-se que tenha 12 mil lápides visívies, porém diz-se que o número de falecidos enterrados lá é muito maior, pois, de acordo com o costume religioso judeu, não é permitido desenterrar os cadáveres e realocar em outro espaço. Por isso, a solução foi sobrepor várias capas de terra uma por cima da outra, resultando no característico cenário do cemitério judeu de Praga. Isso explica a razão das lápides estarem tão próximas umas das outras.

    Dizem que são 12 as camadas de sepulturas, podendo haver cerca de 100 mil corpos enterrados no total.

    O cemitério é arborizado e tem um aspecto bem sombrio parecendo aqueles filmes de terror. Uma experiência e tanto.

    Sinagoga de Klausen

    Na saída do cemitério fica a Sinagoga de Klaus.

    Construída em 1694, hoje, acolhe uma exposição do Museu Judaico dedicada às tradições e costumes judaicos.

    Sinagoga Velha-Nova

    De lá, seguimos para a Sinagoga Velha-Nova (Staronová Synagoga), que é a sinagoga mais antiga da Europa ainda em funcionamento. Ela é, também, a única sinagoga medieval, em seu estilo, que resistiu ao tempo: sua construção terminou em 1270 e foi feita com pedras de um antigo templo que funcionava no mesmo lugar.

    Sinagoga Espanhola

    Um pouco mais longe dali, mas, no bairro, fica a Sinagoga Espanhola (Španělská Synagoga), a mais linda e decorada de todas. Construída em 1868, ganhou o nome de “A Espanhola” devido à sua decoração.

    O templo é adornado com vitrais coloridos e arabescos pintados em ouro nas paredes e no teto. Nos corredores do primeiro andar e do mezanino, ficam expostos objetos e documentos que fazem parte do acervo do Museu Judaico de Praga.

    Bem pertinho da Sinagoga Espanhola, fica uma estátua em homenagem a Franz Kakfa, que já citei o post passado que nasceu em Praga e morou nesta região por muitos anos. A escultura é uma representação de um de seus primeiros contos “Descrição de uma Luta’.

    Sinagoga Maisel

    E para fechar, a última que entramos foi a Sinagoga Maisel. Construída no final do século XVI, a sinagoga foi vítima do incêndio de 1689 e passou por muitas reformas durante a sua história. Hoje, ela é desativada e funciona só para visitação, contendo uma grande coleção de objetos judeus: livros, objetos decorativos, prata, tecidos, etc.

    Ufa! É muita coisa, mas é muita história que se passou por lá! Espero que tenha gostado de mais um passeio por Praga.

    Sete curiosidades sobre a cerveja que talvez você não saiba!

    A cerveja é uma das bebidas alcoólicas mais antigas do mundo. Não era necessariamente feita de trigo ou cevada, mas era fermentada com outros grãos. Além de ser uma das bebidas mais antigas do mundo, também é a bebida alcoólica mais consumida do planeta. Beber uma cerveja está na tradição de muitas pessoas, mas, existem muitas curiosidades da cerveja que você talvez não conheça e eu vim contar para você.

    Cervejas deram origem às geladeiras

    Talvez você não saiba, mas a geladeira só existe por causa da cerveja. A demanda de uma cervejaria foi o que impulsionou um cientista a conceber um sistema de refrigeração inovador. Esse sistema prático viabilizou a manutenção da fermentação da bebida mesmo nos meses mais quentes. Antes disso, blocos de gelo eram colhidos e armazenados em caves para manter a cerveja gelada, para que não estragasse.

    Uma das bebidas mais antigas do mundo

    A cerveja figura entre as bebidas mais antigas da história humana. Os primeiros vestígios desse líquido remontam a cerca de 8 mil anos a.C., encontrados na região da Mesopotâmia, que corresponde às áreas ocupadas pelo Iraque, Irã e Jordânia hoje em dia. Os habitantes dessa localidade já desfrutavam de bebidas alcoólicas resultantes da fermentação de cereais. Outra curiosidade é que, em 2010, a cerveja consumível mais antiga do mundo foi encontrada em um naufrágio do Mar Báltico. Acredita-se que o navio tenha percorrido os oceanos há 200 anos.

    Londres já foi inundada por cerveja

    Em 16 de outubro de 1814, um “tsunami” de cerveja assolou Londres, resultando em 8 mortes. Este incidente, conhecido como “London Beer Flood” (Inundação de cerveja em Londres), originou-se do rompimento do tanque principal da cervejaria “The Meux”, criando uma onda de cerveja Porter de quase 4,5 metros de altura e liberando cerca de 1 milhão de litros da bebida pelas vias de uma favela. Como esta área pobre não tinha sistema de drenagem, a cerveja escorria para o porão e as pessoas tinham que se agarrar aos móveis para não se afogarem.

    A onda de cerveja Porter de quase 4,5 metros de altura percorreu as ruas, destruindo imóveis e matando 8 pessoas.

    Ninguém foi acusado pelas mortes causadas pelas enchentes de cerveja porque foi considerado um “ato inevitável de Deus”. Cerca de £ 23.000 em cerveja foram perdidos. O governo britânico pagou à cervejaria por algumas das perdas, mas nenhuma compensação foi dada às famílias das vítimas.

    Monges aperfeiçoaram a bebida

    A cerveja passou por diversas modificações ao decorrer da história, mas uma das que mais se destacou foi a contribuição dos monges para o aprimoramento da bebida. Durante a Idade Média, a produção da bebida fazia parte da alimentação das famílias, devido ao seu valor nutricional semelhante aos pães. E, como a Igreja era detentora do conhecimento, os mosteiros católicos ficaram responsáveis por tornar as cervejas mais agradáveis. E eles não só produziam! Por ser uma bebida encorpada, ela era consumida em grandes quantidades durante os tradicionais jejuns.

    Cerveja Guinness inspirou o nome do livro dos recordes

    O chamado “Livro dos recordes”, “Guinness Book of Records“, leva o nome da cerveja irlandesa cuja história teve início em 1975, a “Guinness”. Hugh Beaver era presidente da cervejaria em 1951 e se envolveu numa discussão durante uma caçada na Irlanda sobre qual seria a ave de caça mais veloz da Europa.

    Percebendo que não havia livros em que ele pudesse conferir a resposta, Beaver decidiu fazer “Guinness Book of Records” e batizou a publicação com o nome da cerveja.

    Cerveja proporcionou a maior ressaca do mundo

    Alega-se que a maior ressaca do mundo teve como culpada a cerveja. Mais precisamente, 28 litros de cerveja. O escocês que consumiu tudo isso em uma só noite teria ficado de ressaca por 4 semanas. Já imaginou?

    A Bélgica tem a maior variedade de cervejas

    A Bélgica é o país com a maior variedade de cervejas no planeta, com mais de 1.500 rótulos diferentes. A maioria deles se enquadra na família Ale, também conhecidas como cervejas de alta fermentação. Esse processo cria bebidas com aromas de frutas e especiarias, bem mais perfumadas que as Larger.

    Fontes: exame.com.br e The Sun

    Fuegos 2024 investe em conforto e exclusividade para amantes da cozinha de fogo

    Mais importante evento do setor em Minas Gerais aposta em vagas limitadas e qualidade da experiência no Parque de Exposição da Gameleira, em Belo Horizonte

    Rito primordial da culinária, a transformação da proteína junto às chamas volta a ser celebrada em grande estilo com mais uma edição do Fuegos, principal evento da cozinha de puro fogo de Minas Gerais, marcado para 25 de maio, no Parque de Exposição da Gameleira, em Belo Horizonte. O festival gastronômico mantém a fórmula bem-sucedida que alia programação open food e open bar, reunindo 34 estações com assadores e chefs premiados de todo o país, somada a uma série de atrações musicais, intervenções e ativações.

    Neste ano, o Fuegos renova seu voto de fidelidade às suas raízes, adotando um formato ainda mais singular e exclusivo, para garantir conforto e agilidade no acesso às estações. Por isso, a produção avisa de antemão: os ingressos para o 6º Fuegos Festival devem esgotar-se rapidamente.

    Sucesso consolidado

    Idealizador e curador do Fuegos, o produtor cultural Marcelo Wanderley explica que a decisão de redimensionar o festival para uma abordagem mais intimista nasceu justamente do enorme sucesso de público conquistado em 2023. Após alcançar o maior número de pessoas em sua trajetória, o evento agora avança em uma direção ao conforto, com vagas limitadas e atento à qualidade da experiência de cada participante.

    “Nossa edição do ano passado foi a maior na história do festival, uma surpresa emocionante. Ficamos muito gratos e orgulhosos pelo público imenso que nos prestigiou, porém entendemos que a próxima edição deve retomar as raízes do projeto, que é pautado pelas ideias de conceito, conforto e exclusividade”, resume Wanderley.

    Além dos alimentos, todos os utensílios utilizados, desde as ferragens, embalagens, carvão, lenha e estruturas, contam com o Selo de Qualidade Fuegos, uma rigorosa curadoria realizada ao longo de meses por uma equipe multidisciplinar para garantir a excelência do evento, que reúne grandes marcas da gastronomia nacional e internacional.

    Comunidade do fogo

    O formato com menos ingressos à venda representa o retorno do Fuegos às próprias raízes. Concebido como um culto à gastronomia na pura chama, o festival, que integra a plataforma Cumbucca de turismo gastronômico e gastronomia, apresentou a BH técnicas de origens distantes e rapidamente conquistou o público, com uma curadoria atenta a cada detalhe da estrutura, desde a origem das carnes até a qualidade da tábua e da faca. A novidade atraiu outros olhares sobre a cozinha de fogo e despertou interesse em uma nova parcela do público, que passou a consumir e aprender mais sobre o método de cocção.

    “Em nossas cinco edições conseguimos completar com excelência nossa missão inicial, que era a consolidação da cozinha de fogo como referência para o público. Agora, voltamos nossa atenção à comunidade que se construiu ao redor do Fuegos, com frequentadores que também se tornaram amigos e passaram a acompanhar com ansiedade cada novidade sobre o festival”, explica Marcelo Wanderley.

    Ao longo do ano, entre uma edição e outra, a curadoria do Fuegos mantém um perfil bastante ativo no Instagram com informações e novidades sobre o assunto, por onde costumam se reunir os apreciadores da culinária feita direto nas chamas. Levando em conta este universo que nasceu a partir do evento, a limitação de ingressos funciona para aumentar a qualidade das experiências individuais no festival, mas também garante o espaço necessário para a troca de energias e ideias entre os amantes da cozinha de fogo.

    “Esta comunidade que nos orgulhamos de ter ajudado a formar merece a celebração que preparamos para 25 de maio. Voltaremos a nos reunir ao redor do fogo, encantados pela potência da gastronomia em sua vertente mais raiz, mais uma vez enaltecendo o trabalho de quem mantém viva a cultura alimentar brasileira. Nossa chama nunca esteve tão alta”, comemora o idealizador.

    Um prelúdio pela capital mineira

    À medida que o Fuegos 2024 se aproxima, a cidade de Belo Horizonte se transformará no palco de uma série de ativações, não apenas para aguçar o apetite da comunidade do fogo, mas para fazer com que a cidade inteira participe da contagem regressiva para o festival.

    “Estamos trazendo a essência do Fuegos para as ruas de Belo Horizonte. Queremos que cada pessoa que participe dessas ativações sinta-se parte de algo maior, antecipando a união e a celebração que o Fuegos representa”, revela Marcelo Wanderley.

    Incentivo e valorização dos produtos mineiros

    Em parceria com a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg) e com o apoio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), por meio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), o Fuegos não apenas oferece aos participantes uma experiência culinária única, mas também destaca o trabalho árduo e a qualidade dos produtos agropecuários do estado. A organização acredita que a colaboração direta com os criadores de animais conecta os participantes do evento à terra e aos insumos essenciais de cada prato preparado.

    Fuegos 2024
    Data: 25 de maio, a partir das 14h
    Local: no Parque de Exposição da Gameleira (Av. Amazonas, 6020 – Gameleira
    Ingressos: https://cumbucca.com.br/fuegos-festival-2024/
    Realização: Cumbucca (cumbucca.com.br)

    Confraria Feminina de Cerveja comemora 17 anos de atuação com megafesta no Paladino

    A Confece realiza sua tradicional festa de aniversário no dia 13 de abril, com ingressos
    já disponíveis


    Principal referência no estudo e consumo qualificado de cerveja pelas mulheres, a
    Confraria Feminina de Cerveja (Confece) comemora 17 anos em 2024 e, como é
    tradição, faz uma grande festa reunindo todas as tribos cervejeiras. O evento será dia
    13 de abril, no restaurante Paladino, em BH, com cinco horas no esquema “tudo
    liberado”.


    Serão mais de 150 rótulos de cervejas reunidos por uma curadoria rigorosa da Confece,
    incluindo clássicos e lançamentos. Como é de praxe, as confreiras prometem agradar
    todos os paladares, dos suaves até os mais extremos.
    “Trata-se de uma oportunidade
    para o consumidor provar as bebidas antes de comprar o produto no supermercado.
    Nossa dica para os cervejeiros e cervejeiras de plantão é beber menos, e melhor”, afirma
    Jaqueline Oliveira, membro da Confece, professora e CEO da Escola Mineira de
    Sommelieria (EMS).


    O tema da festa deste ano é “Amar é…”. “Afinal, amar é estar feliz com quem a gente
    gosta, estar em paz, é dividir uma cerveja, brindar a vida!”, brincam as confreiras.

    Confece comemora 17 anos em 2024. Foto: Gustavo Xingu

    Os drinks e bebidas mistas integram o cardápio, que também conta com pratos de 30
    restaurantes.
    A música fica por conta de DJ e banda ao vivo para animar o povo. Os
    ingressos para o open bar/food podem ser adquiridos clicando aqui. Adicione o cupom promocional cervejeirauai7 para garantir 7% de desconto no seu ingresso e bora!

    O aniversário da Confece é uma produção da Trade Beer e co-produção da Escola
    Mineira de Sommelieria.