Posso tomar cerveja vencida?

Já ouvi muitas perguntas como essa já que muitos ficam com o pé atrás quando o assunto são produtos vencidos.

Sabemos que todos os produtos alimentares, seja comida ou bebida, precisam obrigatoriamente ter uma data de validade. Alguns, realmente, não são aconselháveis comer depois da validade pois causam intoxicação alimentar. Mas, e a cerveja?

Antes de responder, vamos entender como é feito o cálculo da validade da cerveja.

Calculando a validade da cerveja

A validade da cerveja e de qualquer outro alimento ou bebida perecível é calculada sob o critério chamado “shelf life”. Esse termo representa o tempo de vida útil da bebida em prateleira, sendo contado a partir da data de produção do produto.

No caso da cerveja, essa contagem começa a ser feita a partir da maturação e fermentação do líquido.

Os produtos, em geral, têm uma validade de 12 meses, mas, no caso da maioria das cervejas especiais, esse tempo geralmente é menor e vai ser estipulado por cada produtor.

Validade de uma cerveja

Normalmente, a cerveja ainda está apta para o consumo e com as características sensoriais preservadas até 4 meses após o envase. Depois desse período, ainda continua sendo seguro consumir, mas sua qualidade sensorial pode começar a decair. Esse tempo de degradação vai depender de diversos fatores, como o estilo de cerveja produzido, a temperatura e forma de armazenamento e se ela passou por algum processo para diminuir a carga microbiana, como filtração ou pasteurização.

Algumas cervejas mais alcoólicas e complexas, que tenham ABV, por exemplo, acima de 9% de álcool, podem, normalmente, ser armazenadas além da sua data de validade. Elas são conhecidas como “Cervejas de Guarda”, pois podem ficar guardadas por períodos superiores a um ano e, após esse período de maturação na garrafa, elas passam a ter sabores e aromas ainda melhores.

Já as cervejas mais leves e menos complexas, são mais sensíveis e, com o tempo e forma de armazenamento, passam pelo processo de oxidação. Assim, quando estão mais perto de vencer, essas cervejas podem ficar com aromas que remetem a papelão, com percepção de maior dulçor, amargor desagradável e também trazem notas que remetem a algo metálico. Essas cervejas não vão fazer mal, mas provavelmente a experiência da degustação será comprometida, pois elas não estarão mais com os componentes de aroma e sabor frescos.

Por isso, a validade de uma cerveja depende de vários fatores.

O que acontece se tomar cerveja vencida?

Nada!

Até o momento não existe registro de intoxicação alimentar causado pelo consumido de cerveja vencida.

Há uma explicação científica para a bebida fora do prazo não fazer mal. As propriedades químicas da cerveja ajudam. É um meio que possui proteção microbiológica natural pois contém álcool, tem pH ácido, possui gás carbônico, tem o lúpulo que confere proteção bacteriostática e ainda possui baixo teor de açúcares disponíveis para microorganismos patogênicos consumirem e se proliferarem. Além disso, o próprio processo de fabricação, como a fervura do mosto, acaba por esterilizar o meio.

Porém, existe a possibilidade de proliferar bactérias caso a cerveja não tenha sido vedada corretamente, por isso, não podemos dizer que é impossível acontecer uma intoxicação alimentar com cerveja vencida. Impossível não é, mas, como já disse, não existe registro de ter ocorrido isso.

Até então, o máximo que pode acontecer se você tomar cerveja vencida é você tomar uma cerveja bem diferente de quando ela foi fabricada.

Aquele prazo de validade ali é a garantia que o produtor nos dá a respeito da qualidade do produto, se responsabilizando por apresentar um produto adequado para o consumo dentro daquele prazo.

De forma geral, beber uma cerveja vencida não vai fazer mal, mas também não será a melhor experiência vivida. Nesse caso, quanto mais fresca a cerveja, melhor o seu sabor – com exceção das cervejas de guarda, é claro!

Fontes: Site Cervejaria Sapatista / Blog Pão e Cerveja / Coluna Papo Fermentado

#TBTemRoma: Uma das Sete Maravilhas do mundo com Birra Moretti

Hoje, a gente para em mais um dos pontos turísticos mais visitados de Roma e mais um sonho realizado meu.

Símbolo do Império Romano, enfim conheci o Coliseu (Colosseo), que significa colossal devido sua estrutura gigantesca.

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O Coliseu é o maior anfiteatro já construído. Ele foi erguido no centro de Roma, em 70 e 90 d.C. Estimasse que ele poderia abrigar entre 50 a 80 mil espectadores. O local recebia combates de gladiadores que lutavam entre si e com animais, além de receber espetáculos públicos.

Estima-se que o Coliseu poderia abrigar entre 50 mil e 80 mil espectadores, com uma audiência média de cerca de 65 mil pessoas. O edifício era usado para combates de gladiadores e espetáculos públicos, caças de animais selvagens, execuções, encenações de batalhas famosas e dramas baseados na mitologia clássica. O prédio deixou de ser usado para entretenimento na era medieval. Mais tarde foi reutilizado para vários fins, tais como habitação, oficinas, sede de uma ordem religiosa, uma fortaleza, uma pedreira e um santuário cristão.

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Uma curiosidade é que ali também eram feitas encenação de batalhas navais. A arena era inundada parcialmente, através da água vinda de aquedutos, para que as embarcações pudessem flutuar. Depois, a água era rapidamente escoada por canais.

Embora parcialmente arruinado por causa de danos causados ​​por terremotos e saques, o Coliseu é ainda um símbolo da Roma Imperial. É uma das atrações turísticas mais populares da capital italiana e tem também conexões com a Igreja Católica Romana, pois a cada Sexta-feira Santa, o Papa guia a Via Crúcis que começa na área em torno do Coliseu. O Coliseu também é retratado na versão italiana da moeda de 5 cêntimos de euro.

E como é a visita?

Lá você pode alugar um áudio guia que conta muitas histórias a cada ponto sinalizado.

Ao entrar, você fica imaginando “como eles conseguiram, naquela época, construir algo tão complexo e imponente?”. Apesar de ter perseverado bastante coisa, lá você tem que trabalhar com a imaginação. Imaginei aquelas arquibancadas lotadas e, lá no centro, as batalhas “comendo soltas”. Embaixo da arena, tem uns labirintos, onde ficavam os animais e os gladiadores para entrar em cena.

Abaixo tem as fotos das ruínas dos labirintos e depois das arquibancadas. Use a imaginação!

Em 1990, o Coliseu foi reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Em 2007, o Coliseu foi inserido entre as novas Sete Maravilhas do Mundo.

Amei conhecer! Amo ver de perto esses lugares que só vemos na TV. É tudo muito incrível!

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Cerveja da vez: Birra Moretti

De um clássico para outro. A Birra Moretti é uma das cervejas mais tradicionais da Itália e é uma das cervejas mais vendidas também. A Premium American Lager dela você encontra em qualquer esquina de Roma, além de ser fácil de achar ela é uma das mais acessíveis. É uma cerveja super fácil de tomar. Leve e de excelente qualidade. Refrescante, bem equilibrada, com um leve amargor. De boa com seus 4.6% de ABV.

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A Birra Moretti teve sua primeira cerveja fabricada para venda, por Luigi Moretti, em 1860, na cidade de Udine na Itália. Somente em 1990, a cerveja deixou de ser local e passou a ser distribuída em toda Itália. Em 1996, foi comprada pela Heineken. Depois disso, a Birra Moretti passou a ser exportada para mais de 40 países em todo o mundo. Já achei muitas vezes dela aqui em BH. Mas, não acha mais.

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Curiosidade sobre a logomarca: O original bigode de Birra Moretti. “Um dia, em 1942, o sobrinho de Luigi Moretti, o fundador da cervejaria, saindo para o almoço viu um homem de aparência agradável sentado a uma mesa na Trattoria Boschetti em Udine. Havia algo único naquele homem. Ele de alguma forma estava incorporando os valores reais de sua cerveja: autenticidade, tradição, genuinidade. Eventualmente, o Sr. Moretti foi até ele e perguntou se ele poderia tirar uma foto dele. Quando perguntaram ao homem o que ele queria em troca, a única coisa que ele pediu foi outra cerveja Moretti. Desde aquele dia, a imagem desse homem está em todos os rótulos da Moretti, lembrando-nos de onde viemos e para quem nós preparamos nossa cerveja.” – Birra Moretti. Desde então, eles usam a palavra e a imagem do bigode (baffo em italiano) como marca registrada da Moretti.


Prato do dia

O prato deste TBT foi a primeira massa que comi em Roma: o Nhoque com aspargos e parmesão (Gnocchi con asparagi e grana). Uma delícia que comemos no Eden Barberini Bistrot.

St. Patrick’s Day: curiosidades sobre o festejo

Afinal, quem é Patrick?

Apesar de muitos acharem que São Patrício era irlandês, ele era britânico e seu nome original é Maewyn Succat. Ele nasceu de pais romanos no País de Gales.

Não se sabe muitos detalhes da vida do inglês St. Patrick ou São Patrício (para nós). O que sabemos é que nasceu em 377 e que seu pai era cristão e seu avô era padre (nesse tempo, os padres ainda podiam se casar). Porém, ele foi se interessar pela religião somente na adolescência.

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Aos 16 anos, enquanto viajava pela Grã-Bretanha para espalhar o cristianismo, Patrício foi sequestrado e escravizado por piratas irlandeses. Foi submetido a trabalhos forçados num ambiente terrível, entre pessoas rudes, brutas e pagãs. Tentou fugir duas vezes, sem sucesso. Somente na terceira vez, após 6 anos de sofrimento, ele conseguiu escapar.

Foi para a França onde partilhou a vida em vários mosteiros e conseguiu se habilitar para a vida religiosa, que unia o estilo de vida monástico, pela disciplina e oração, e também missionário, caracterizando-se pelo desejo de anunciar o Evangelho aos pagãos.

Em 432, alegou ter recebido um chamado para regressar à Irlanda, porém como bispo, para a evangelização dos irlandeses. Deixou para traz tudo que sofreu naquela terra e aceitou.

Embarcou para aquele país, que tinha uma sociedade 100% pagã, e trabalhou na evangelização de novos cristãos. Com isso, tornou-se responsável por trazer os irlandeses para a religião católica. Séculos depois, tornou-se padroeiro do país. Hoje, o catolicismo é a maior religião da Irlanda e um dos responsáveis foi Patrício, Saint Patrick.

São Patrício faleceu no dia 17 de março do ano 461, na cidade de Down. Hoje, a cidade se chama Downpatrick (Cidade de Patrício) em sua homenagem.  Há alguns séculos, essa data é feriado nacional para celebrar São Patrício.

Como surgiu o festejo?

Em 1760, os imigrantes irlandeses que moravam nos Estados Unidos começaram a celebrar o 17 de março, dia de seu padroeiro, para lembrar o país de origem. Por décadas, era uma festa mais religiosa e, acima de tudo, essencialmente local. Somente cidades com grandes comunidades irlandesas comemoravam e, mesmo assim, era algo restrito aos bairros de imigrantes.

Foi só no fim do século 20 que a festa ganhou ares mais nacionais, espalhando-se por pubs e paradas nas ruas de costa a costa. A partir de então, a festa não parou de crescer, cruzou as fronteiras, passou a marcar os calendários de outros países, assim como aqui no Brasil, que adora uma desculpa para festejar.

Hoje, a Irlanda não só reconhece como promove a festa originalmente americana. O 17 de março passou a ser a data nacional mais famosa do mundo. Algumas cidades iluminam pontos turísticos de verde e até mesmo colorem seus rios com essa cor.

Nas festas maiores, encontramos um festejo cheio de atividades como desfiles, festivais de música celta, culinária irlandesa, apresentações de teatro, cinema ao ar livre e é claro, muita cerveja. A maioria dos lugares, fazem chopes verdes para a festa ficar ainda mais caracterizada. É o verdadeiro carnaval irlandês!

Mais Curiosidades

  • O Dia de São Patrício é a única data em que se pode beber nas ruas da Irlanda! O consumo de bebida alcoólica nas ruas do país é terminantemente proibido e a infração é punida com multa; contudo, essa proibição é suspensa no St. Patrick’s Day, único dia do ano em que os irlandeses podem beber sua cerveja a vontade pelas ruas das cidades.
  • Corned-beef boil é o prato do St. Patrick’s Day. Trata-se de um prato clássico de carne salmorada com repolho que combina muito bem com cerveja, inventado por imigrantes irlandeses em Nova Iorque.
  • O maior desfile de St. Patrick’s Day não é na Irlanda e sim em Nova Iorque! Nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, onde existem muitos imigrantes irlandeses, a data é comemorada oficialmente com desfiles

Simbologia

O festejo carrega alguns símbolos cheios de indentidade com a Irlanda. Com certeza você já deve ter visto alguns deles nas divulgações das festas, porém, você sabe o que significa? Vamos lá!

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O trevo – O folclore irlandês alega que um dos métodos de evangelização do St. Patrick incluía o uso de um trevo de três folhas para explicar a doutrina da Santíssima Trindade para os irlandeses, com isso, o uso de trevos de três folhas e similares estão intimamente ligados aos festejos. Outra explicação é que no século XVII, o trevo tornou-se símbolo do nacionalismo irlandês emergente, visto que, como os ingleses começaram a confiscar terras irlandesas e a criar leis contra o idioma irlandês e a prática do Catolicismo, muitos irlandeses começaram a usar o trevo como um símbolo do orgulho de suas origens e para demonstrar seu desgosto ao domínio inglês.

A cor verde – Durante a rebelião irlandesa de 1798, na esperança de propagar seus ideais políticos, soldados irlandeses vestiram uniformes verdes no dia 17 de março na esperança de chamar a atenção pública para a rebelião. A expressão irlandesa “the wearing of the green” (vestindo o verde), significa usar um trevo ou então outra peça de roupa que seja verde em referência aos soldados rebeldes.

Beliscão e roupa verde – Entre as crianças, há a tradição de beliscar os amigos que não vestem verde neste dia.

Duende, arco-íris e o pote de ouro – No folclore irlandês, os Leprechauns (pronuncia-se Leprecáuns), são guardiões de tesouros que moram no país desde muito antes dos celtas e vivem escondidos com seus potes de ouro no final do arco-íris.

Muito travessos, adoram pregar peças e são muito ágeis, quase impossíveis de serem alcançados. Por isso, há uma lenda que quem capturar um poderá fazer três pedidos. Os celtas acreditam muito em fadas e duendes.

Agora que você já sabe o significado do festejo, bora tomar um chope verde?!

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Dicas do festejo em BH neste ano de 2023:

St. Patrick’s Day BH 2023: @saintpatricksbh

St. Patrick’s Rock Station: @jangalbh

Odorico St. Patrick’s Day with Cash: @odoricocervejaria

 Semana de São Patrício HB: @hofbrauhausbh

St. Patrick’s Day Stadt Jever: @stadtjever

St. Patrick’s Week: @forjataverna

St. Patrick’s Santo Growler: @santogrowler

 St. Patrick’s Porks: @porks_savassi

#TBTemRoma: Uma parada em Fontana di Trevi a fonte mais lotada que já vi

De volta com o #TBT, eu começo com o país que eu sempre sonhei em ir: a Itália. Foi quando, em 2017, decidimos fazer o roteiro Alemanha-Itália.

Para começar, nada mais justo que falar primeiro da capital desse país que tem dezenas de pontos turísticos. Então, vamos fazer um tour virtual por Roma

Ponto Turístico

Hoje, vou falar de um dos principais pontos turísticos e o mais visitados da cidade que é a Fontana di Trevi (Fonte de Trevi). É o lugar mais cheio que já vi na minha vida. Você pode ir lá em qualquer hora, seja 9h da manhã ou 23h da noite, qualquer hora está lotado, com uma pessoa em cima da outra. É difícil achar um espacinho para tirar uma foto. Olha nessa foto abaixo:

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A fonte é realmente linda! Quando a vi, fiquei boquiaberta, quanta exuberância! Ela é muito grande, aliás é a maior de Roma, com cerca de 26 metros de altura e 20 metros de largura). Os monumentos brancos aliados à água azul, deixam aquela ambiente mágico. À noite, as luzes dão um charme ainda maior para ela. É muito linda mesmo. Atrás dela, é a fachada do Palazzo Poli.

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De acordo com a história (fonte: Wikpédia), a fonte foi construída em 19 a.C. Porém, seu aspecto final data de 1762. O nome de Trevi deriva de Tre Vie (três vias), já que a fonte era o ponto de encontro de três ruas.

Existe a tradição de atirar uma moeda de costas para a fonte para poder voltar à Roma.

Uma curiosidade é que são jogados cerca de 1,5 milhões de euros por ano na fonte. O dinheiro normalmente é recolhido e doado à Cáritas, uma rede de organizações humanitárias da Igreja Católica. Em 2019, esse valor foi motivo de disputa entre a prefeita de Roma na época e o Vaticano. Porém, após a repercussão negativa, a polêmica  foi encerradae o dinheiro se manteve com as Cáritas.

Veja aí mais fotos desse “trem” lindo:

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Cerveja do dia:

#tbt com cerveja artesanal italiana? Vemos por aqui.

Essa foi a única cerveja artesanal que tomei na Itália. Não por falta de opção, mas porque meu objetivo lá foi somente conhecer as cidades, os pontos turísticos, então não me preocupei em procurar cervejarias nenhuma.

O tempo era corrido e à noite, eu queira conhecer os lugares populares. Então, consegui selecionar uma só, que foi o Open Baladin, bar da Birra Baladin. Todas que tomamos eram deliciosas. Valeu a pena!

O Open Baladin conta com mais de 200 rótulos de cervejas especiais, dessas, 40 são de produção exclusiva da Baladin. Algumas são servidas em garrafas, outras na torneira, como dizem por lá: “birre alla spina”.

Achei as comidas e cervejas bem carinhas. Mas, vale a pena cada gota bebida e cada batata comida. É um local bem descontraído, muitos jovens, música e fica no centro de Roma.

Ah, o cardápio também é variado. Esse prato da foto são as batatas rústicas com molho especial (valores de 2017).

Vejam as fotos. O local é bem escuro, por isso as fotos não ficaram muito boas. E o celular da época também não ajudava.

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A história da Birra Baladin começa em 1986, depois que Teo Musso (fundador), tomou uma cerveja Belga. Ele ficou tão encantado com aquilo, que resolveu abrir um bar, em Piozzo (Turim -Itália), chamado Le Baladin que venderia cervejas especiais, com destaque para as Belgas. Mas ele tinha um grande desafio, pois, Turim é conhecida por produzir um dos melhores vinhos italianos. E o seu desafio era implantar a cultura cervejeira por ali.

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Teo viajou para a Bélgica, aprendeu a fazer sua cerveja e, em 1996, passou a produzir e comercializar a Birra Baladin. Hoje, é uma das maiores cervejarias artesanais da Itália, que conta com mais de 30 variações de sabor em suas garrafas de formato super diferente.


Prato do dia

O prato do dia é essa maravilha de Calzone.

Sem saber o tamanho do prato, os dois “zoiudos” pediram um para cada. Não lembro o recheio. Mas, por lá, as massas não vem com recheios com muito incremento igual aos nossos. Devia ser molho de tomate com calabresa . Aí você pede achando que vai vir um “trem” pequeno, mas chega essa massa desse tamanho. E, para variar, um olhou pro outro, respirou fundo, e falou: Bora! Delicioso! Dei conta de comer tudo e olha nossa cara de desanimo antes de começar os trabalhos!

Cervejaria mineira cria cerveja com uso de Inteligência Artificial

Para a produção de uma Black IPA, Prussia Bier utilizou o ChatGPT

A cervejaria mineira Prussia Bier lançou sua primeira cerveja feita com a ajuda da Inteligência Artificial. Foram utilizados dois tipos de robôs um para fazer a cerveja e outro para criar o rótulo.

O ChatGPT é um chatbot (robô) voltado para desenvolver diálogos reais com os humanos e solucionar dúvidas. Além disso, a plataforma contesta premissas incorretas, desenvolve histórias, descreve imagens e muito mais.

Essa nova tecnologia é um tema que está sendo muito discutido na atualidade e a Prussia Bier, como está sempre ligada nas novidades do mercado, largou na frente: É a primeira cervejaria do Brasil a usar o ChatGPT na produção de uma cerveja comercial.

Segundo Fernando Cota Carvalho, sócio da cervejaria, foi uma experiência incrível e inédita. “Buscamos a inteligência do robô para criar uma receita de cerveja e além disso, usamos outra IA, o Midjourney,  para criar o rótulo dessa cerveja. E o resultado foi fantástico.”, conta Fernando.

A cerveja criada é uma Black IPA. Uma cerveja de cor escura, bem equilibrada, com espuma esbranquiçada e cremosa. Apresenta um forte sabor e aroma de lúpulo, enquanto apresenta um baixo caráter de malte torrado, contrariando o sentido visual. É uma cerveja cremosa de amargor moderado que a tornará uma cerveja refrescante e satisfatória para beber. Seu teor alcoólico (ABV) é de 6,5% e o índice de amargor (IBU) é 61.

O processo foi todo acompanhado pelo mestre cervejeiro da Prussia, já que precisou sofrer adaptações. De acordo com Maycon e Sildênio, mestres cervejeiros da cervejaria, a criação de uma receita de cerveja precisa levar em consideração também os equipamentos que estão disponíveis na cervejaria e qual é o resultado que consegue gerar em cada etapa do processo. “Alguns ajustes tiveram que ser feitos, como adequar a proporção de grãos de malte e lúpulo, por exemplo, para os parâmetros do equipamento que temos na fábrica.”, contam eles.

Segundo os cervejeiros o ChatGPT funciona muito bem para criar os parâmetros básicos da receita, como ABV, IBU, extrato final, escolhas de maltes e, além disso, consegue acatar sugestões e sugere melhorias pra receita dependendo da demanda de quem opera o sistema. “Por exemplo, ao falar com ele que gostaríamos de uma cerveja com menos sabor de malte torrado, ele sugeriu uma troca de maltes para a nossa Black IPA, de forma que ela deixaria de ser uma cerveja preta e se tornar uma cerveja acobreada. Esse ajuste, tivemos que fazer na fábrica.”, explicam os cervejeiros.

A experiência mostrou que apesar da I.A. ajudar na elaboração da receita, a presença efetiva no mestre cervejeiro é imprescindível para a produção final, pois, em vários momentos precisou da adequação do profissional. 

Sinta o sabor da colaboração entre homem e máquina: a A.I. Black IPA é uma cerveja que une o melhor dos dois mundos. Para adquirir a sua, clique aqui.

Confira a descrição da cerveja criada pelo próprio robô:


A cerveja vai apresentar uma cor escura a intensa, com tons rubi e marrom escuro, chegando ao preto. A espuma deve ser de cor bege clara e consistente, com boa formação e retenção. O aroma será dominado pelos lúpulos Since, Centennial e Cascade, apresentando notas cítricas, florais e resinosas. Também um leve aroma de malte tostado e chocolate amargo.

No paladar, a cerveja apresenta um amargor alto e assertivo, com notas de grapefruit, laranja e pinho vindas dos lúpulos. O malte tostado deve contribuir com um leve sabor de café e chocolate amargo, mas sem ser muito dominante.

Cervejaria BrewDog anuncia “antipatrocínio” à Copa do Mundo no Catar

Iniciativa da empresa chama a atenção para as violações de direitos humanos cometidas pelo governo do Catar

Aproveitando a proximidade da Copa do Mundo FIFA 2022, a cervejaria escocesa BrewDog foi na contramão do mercado publicitário e anunciou o “antipatrocínio” do Mundial. A empresa utiliza o palavrão (em inglês) “f…” para se referir à competição.

A iniciativa contempla redes socias e mídia off, como outdoors e propagandas em pontos de ônibus. O CEO da BrewDog, James Watt, utilizou seu perfil no LinkedIn para publicar um manifesto explicando os motivos que levaram a marca ao antipatrocínio.

Para ele, o Catar foi escolhido como sede da Copa, ainda na era-Blatter, “na base do suborno” feito “em escala industrial”.

“Para sermos claros, amamos futebol, mas não amamos corrupção, abusos e morte”, destaca o texto.

A BrewDog argumenta que o futebol deveria ser “para todos”, situação que não ocorreria no país-sede da Copa.

“Mas no Catar, a homossexualidade é ilegal, açoitamento é uma forma aceita de punição e está tudo bem que 6.500 trabalhadores tenham morrido construindo estádios”, acrescenta a cervejaria.

A empresa anunciou que o todos os lucros obtidos com a venda da cerveja Lost Lager, durante o período da Copa do Mundo do Catar, serão destinados a iniciativas de combate aos abusos contra os direitos humanos.

A cervejaria, que administra mais de 80 pubs em todo o Reino Unido e outras dezenas pelo mundo, transmitirá partidas para os clientes ao longo do campeonato e tem promovido suas fan zones como “o lugar perfeito para curtir a Copa do Mundo de Futebol deste ano”. Em resposta a perguntas sobre seu plano de protestar e exibir a Copa do Mundo, a BrewDog disse que não queria impedir que os fãs assistissem.

“A corrupção não deve impedir isso. Além do mais, quanto mais futebol mostramos, mais Lost será vendida, mais dinheiro vai para a caridade”, declarou no Twitter .

Campanha antipatrocínio da Brewdog é dissimulada de acordo com sindicato britânico

A marca escocesa autodenominada uma empresa “punk” tem sido ela mesma um alvo de diferentes controvérsias desde seu lançamento em 2008 devido às suas táticas de choque e batalhas legais.

Na mais recente a BrewDog pediu desculpas depois de ser atingida por uma série de alegações sobre sua própria cultura no local de trabalho, após ex-funcionários alegarem que o rápido crescimento da empresa envolveu assédio cortes em saúde e segurança, comprometendo seus valores e criando um ambiente de trabalho “tóxico”.

O sindicato britânico Unite declarou que a campanha anti-Qatar da marca de cerveja artesanal foi “dissimulada” e distrair os clientes do fato de que a BrewDog é um dos piores empregadores da indústria cervejeira quando se trata de fazer a coisa certa pelos trabalhadores.

Fontes: MKT Esportivo e Catalisi

Festival Internacional de Cerveja e Cultura promove Congresso Técnico

Lúpulo brasileiro será a grande estrela

Belo Horizonte, conhecida como polo das cervejas artesanais, agora será conhecida também como a capital produtora do lúpulo brasileiro. Por isso, o FICC (Festival Internacional de Cerveja e Cultura), que há sete anos promove o evento cervejeiro de grande porte, sendo um dos mais importantes do estado, vai realizar neste mês, o Congresso Cervejeiro FICC.

Entre os dias 11 a 14 de novembro, alguns dos principais nomes do mercado cervejeiro estarão reunidos para debaterem afinidades, sinergias e desafios do mercado. O Congresso é aberto a pessoas de todo o Brasil, sejam cervejeiros, sommelieres, pessoas ligadas ao turismo, empreendedorismo, inovação, associados do Sindbebidas, Abracerva e Sindicerv, gastrônomos, jornalistas, organizadores de eventos, enfim, será um evento bem abrangente.

O Congresso Cervejeiro FICC será composto por mesas redondas, palestras, visitas técnicas, Podcast, beertour e vai trazer as várias temáticas do mercado cervejeiro, e mais do que isso, incluir BH na Rota Nacional de Produtores de Lúpulo. Para isso, foi firmada uma parceria entre o evento, a Associação Brasileira dos Produtores de Lúpulo – APROLUPOLU e a mais nova Fazenda Cervejeira, localizada dentro de BH, sendo a única fazenda cervejeira urbana do Mundo e já produzindo lúpulo. Até bem pouco tempo atrás, não se cogitava a produção de lúpulo em BH.

O evento vai contar com uma programação intensa. A festa de encerramento do Congresso irá abranger o público além dos congressistas.

Foto: Cintia Magalhães / http://www.bsfotografias.com.br

Programação:

Sexta-feira, 11 de novembro

19h – Credenciamento para os participantes, cerimonia solene de abertura, Coquetel com show da banda Moshlab e Dj Mateus Nunes só no vinil.

Local: Sindbebidas (FIEMG) – Avenida Do Contorno, 4456, Stª Efigênia.

Sábado, 12 de novembro

9h – 1º Painel – O Lúpulo no Brasil

Palestrantes:
– Dr. Gabriel Cássia Fortuna (RJ), Diretor Técnico da APROLUPOLO – Tema: Qualidade x Produtividade
– DuanCeola, Professor da Escola Cervejeira de Malte de Blumenau (SC) – Tema: Técnicas de Lupulagem (sc)
– Herman Wigmam (SP), Presidente da APROLUPOLO– Tema: Produção e Panorama Geral do cultivo da planta no Brasil
– Gabriel Purri (MG), Diretor da empresa Mundo Hop – Desafios do Plantio em Escala
– José Felipe Carneiro (MG), Fundador da Fazenda Cervejeira de BH – Tema: Case da Fazenda Cervejeira (1ª Fazenda cervejeira urbana do Mundoi)

14 h – 2º Painel – ABRACERVA

Palestrantes:
– Gilberto Tarantino (SP) Presidente da ABRACERVA – Desafios e Contribuições da ABRACERVA
– Fabrício Faria Almeida (MG) Fazenda Terezinha e a Cervejaria Zalaz como Turismo Rural
– Bia Amorim(SP) Sommeliera – A construção da escola brasileira de cervejas
– Leandro Sequelle (SP) GrajaBeer – Diversidade no meio Cervejeiro
– Priscila Colares (MG) Sommeliere – Consumo Responsável
– Lucas Lima (RJ) – Gerente de Consumo Responsável da AMBEV

HAPPY HOUR  com Welcome BEER no Stadt Jever

Domingo, dia 13 de novembro

9h – 3º Painel –Tendências, Tecnologia e Intercambio Internacional

Palestrantes:
– Gustavo Koala(MG) – Cervejaria Koala San Brew – Tema: Largers Tchecas e suas produções fiéis como um dos principais focos na Koala San Brew
– Tomãs Kopecky (CZ) Ceo da empresa CHEOPS – Um revisão sobre os métodos e processos de sanitização com foco nos barris e na tecnologia das máquinas da empresa CHEOPS
– Tomãs Kincl (CZ) – Ingredientes nativos, processos e suas peculiaridades na fabricação de cervejas Tchecas.

14h – 4º Painel – Cerveja em Libras – Acesso ao universo cervejeiro em Libras

Palestrantes:
– Professor Marcos Roberto Oliveira Beer Sommelier pela Science of Beer Institute, homebrewer, mentor do projeto em Libras “Setembro Azul” juntamente com a cervejaria Bezy de Brasília e também mentor do projeto Experiência dos Sentidos e o responsável do perfil@cervejaartesanalemlibras.
– Fernando Pachecoé surdo, Assistente de Faturamento, Sommelier de cerveja pela Science of Beer Institute, home brewer, Instrutor de libras com Ensino Superior Incompleto – Administração. Produtor do Projeto “Somos diferentes de você?” e “Precisamos do dia do Surdo?” Auxiliar Surdo do perfil @cervejaartesanalemlibras e consultor e Sommelier Surdo na cervejaria Captain Brew.

15h30 – Sarau

Apresentação do Sarau Todos estão surdos – tem como atração a poesia, performance e contação de histórias dentro do espectro da identidade e cultura da comunidade surdo brasileira.

16h – 5º Painel – Ferramenta de Marketingno Mundo Cervejeiro

Palestrantes -formato Podcast Surra de Lúpulo com Ludmyla Almeida (RJ)- Ipacondriaca e Leandro Bulkkol (RJ) convidam: Stef Monteiro, Sommeliere e Digital Influencer (SP) e Estácio Rodrigues, Sommelier e sócio do Instituto da Cerveja.

BEER TUR – DA PAMPULHA À SAVASSI 

Segunda-feira, 14 de novembro

9h – Visita técnica guiada na Fazenda Cervejeira comDiretorTécnico e o Presidente da APROLÚPULO, Gabriel Cássia Fortuna e Hermanus Wigman

12H –Almoço INCLUSO

14h – Festa de encerramento. Show com as bandas Ca$h e FiccBeer Band com Rodrigo Santos (Ex-Barão Vermelho), Leo Lachini (Ex-guitarrista do Tianastácia) e Glauco Mendes (baterista da banda Lagum) DJGustavo Castro, drinks especiais, intervenções circenses e espaço Kids

Sobre o FICC

O Festival Internacional de Cerveja e Cultura nasceu em 2015 com objetivo de fomentar a cultura e a indústria cervejeira no estado e no Brasil.

Os números:

§  São 7 anos
§  9 edições
§  Mais de 100 mil pessoas que passaram pelo FICC
§  Mais de 200 cervejarias participantes
§  Mais de 500 artistas escalados
§  20 palestrantes de 3 países diferentes
§  Mais de 30 dias na imersão do mundo da cerveja
§  Mais de 1000 profissionais envolvidos
§  Mais de 500 rótulos de cervejas
§  Mais de 15 toneladas de alimentos arrecadados

Números dessa edição:

§  20 palestrantes, 4 estados representados, 2 palestrantes internacionais, 1 podcast, 1 visita técnica, 2 mesas redondas, 1 beertour, 3 bandas, 2 dj, 10 cervejarias envolvidas

Serviço:

Congresso FICC (Festival Internacional de Cerveja e Cultura)
Data: de 11 a 14 de novembro
Onde: Sede da Fiemg (Av. do Contorno, 4456 – 4º andar)
Informações: (31) 9965325589 , @festivalficc
Inscrições / ingressos: http://eventos.gofree.co/FICC2022

INGRESSOS

Opção 1: COMBO FICC 2022 • Congresso com direito a solenidade de abertura com festa open BEER e show da banda Moshlab + Dj – 11/11 • Painéis temáticos nos dias 12 e 13/11 com welcome beer (1 chope) no Stadt Jever. • Visita técnica Guiada na Fazenda Cervejeira + Almoço e 1 Chope 500ml – dia 14/11 • Festa de encerramento na Fazenda Cervejeira com shows do Rodrigo Santos ex Barão Vermelho, banda Cash e Dj Gustavo Castro. R$ 350,00

Opção 2: Congresso com direito a solenidade de abertura com festa open BEER e show da banda Moshlab + Dj Mateus Nunes – 11/11 Painéis temáticos nos dias 12 e 13/11 com welcomebeer (1chope) no Stadt Jever – R$220,00

Opção 3: Visita técnica guiada na Fazenda Cervejeira + Almoço e 1 Chope 500ml – dia 14/11 – R$ 100,00

Opção 4: Festa de encerramento na Fazenda Cervejeira com shows do Rodrigo Santos ex Barão Vermelho, banda Cash e Dj Gustavo Castro – R$ 70,00

Outras informações no https://www.instagram.com/festivalficc/

Minas Gerais conquista 20 medalhas no Brasil Beer Cup 2022

No dia 27 de outubro, o concurso Brasil Beer Cup anunciou as cervejas medalhistas de sua terceira edição (2022) em Florianópolis. O julgamento ocorreu entre os dias 24 a 26 de outubro.

Foram avaliadas quase 2 mil amostras de cervejas às cegas. Ao todo, 325 cervejarias, de 19 Estados brasileiros, além de países como Alemanha, Argentina, Bélgica, Chile e Uruguai, enviaram suas amostras. Para o julgamento, o concurso contou com 70 jurados nacionais e internacionais.

As cervejas com maiores pontuações foram elegíveis à premiação e medalhas.

Foram mais de 100 medalhas distribuídas. Minas Gerais, como sempre, fazendo se presente nos concursos cervejeiros, faturou 20 medalhas entre ouro, prata e bronze. O destaque ficou para a Cervejaria Albanos e para a Colt Brew Cervejaria que ganharam três medalhas de prata cada.

Cervejarias mineiras medalhistas (por estilo) e suas cervejas vencedoras:

Albanos (Belo Horizonte): 3 Pratas: Brown Ale, Pale Ale (English Pale Ale) e 1870 (Historical Beer)

Antuérpia (Juiz de Fora): Bronze Nikita (Imperial Stout) e Ouro Dunkel (Schwarzbier)

Armadillo Brewery (Corinto): Ouro Armadillo Atta (Imperial Red Ale)

Brüder (Ipatinga): Bronze Alma Cevada (American Lager)

Caraça Cervejaria (Catas Altas): Ouro Pub Dark Lager e Sport Lager (American Light Lager)

Colt Brew Cervejaria (Nova Lima): 3 Prata: Tio Sun (Summer Ale), Billy The Kilt (Scottisch Ale) e Apaloosa (Strong Pale Ale )

Fürst (Formiga): Bronze Catalina Weisse (Weizen), Prata Charlote (Schwarzbier)

Hauk (Mário Campos): Ouro Golden Chopp Hauk

Jaca Bier (Juiz de Fora): Ouro English IPA

Jairo’s Bier (Betim): Bronze Jairo’s Fest (Marzen)

Krug Bier (Nova Lima): Ouro German Pils

Libertè (Paracatu): Bronze Inocente (Wheat Beer)

Mills Brewery (Belo Horizonte): Ouro Bedrock (American IPA)

Cervejaria do Ano

Além das melhores cervjeas por estilo, o concurso premiou as melhores cervejarias do ano no Brasil. A premiação seguiu o critério de maior número e pontuação de medalhas, como o esquema a seguir:

Medalha de Ouro: 10 pontos;
Medalha de Prata: 6 pontos;
Medalha de Bronze: 3 pontos.

Para fins de classificação, a premiação de cervejaria do ano, é considerada o volume de produção mensal:

Cervejaria de Pequeno Porte: até 30.000 litros mensais
Cervejaria de Médio Porte: de 30.001 a 200.000 litros mensais
Cervejaria de Grande Porte: a partir de 200.001 litros mensais

Premiadas Brasil Beer Cup 2022:

Cervejaria do Ano de Grande Porte – Cerveja Blumenau
Cervejaria do Ano de Médio Porte – Bodebrown
Cervejaria do Ano de Pequeno Porte – Cervejaria Cathedral

The Best of Show

A premiação por estilo se deu em medalhas de ouro, prata e bronze. E as cervejas com medalhas de ouro foram julgadas no The Best of Show (melhores cervejas do concurso) em três categorias de acordo com a inscrição no formulário das cervejarias participantes: Comercial, Experimental e Inovação.

As cervejas The Best of Show do Brasil Beer Cup 2022:

The Best of Show Experimental – Ábrette Sésamo #1 Cervejaria: Juguetes Perdidos (Argentina/ Buenos Aires) Estilo: Wild Beer

The Best of Show Comercial – Sommer Weiss Cervejaria: Metzgerbier (Brasil/ Paraná) Estilo: German-Style Leichtes Weizen

The Best of Show Inovação – Belgard Catharina Sour sem Álcool Cervejaria: Cervejaria Belgard (Brasil/ Santa Catarina) Estilo: Non-Alcohol Malt Beverage Descrição da inovação: Uma versão da Catharina Sour com 0,5% ABV e com adição de polpa de maracujá, morango e amora.

Premiação Cerveja Caseira

Este ano, mais uma vez a competição deu espaço para a cerveja caseira, com a adição da categoria Brazilian, além da Catharina Sour. Sendo avaliadas em rodadas especiais pelos mesmos juízes que julgaram a categoria comercial. A premiação não considera medalhas, são selecionadas as melhores sem ordem de colocação. Foram selecionadas as melhores cervejas no estilo Catharina Sour e nos estilos Brazilian Beer.

Estilo: Catharina Sour (3 cervejas premiadas):

Aurora – Catharina Sour with acerola and cashew, de Guilherme Martins Grosseli (São Paulo)
Catharina Sour Caju 75 – Cerveja Catharina Sour de Caju e Cumaru, de Heitor José Maretti (São Paulo)
#OMNGDMEM – O mundo não gosta das meninas e mulheres, de Rodrigo Rocha (Rio de Janeiro)

Os estilos Brazilian Beer consideram:

Brazilian Beer com frutas, Brazilian Beer com ervas e especiarias, Brazilian Beer com madeira, Brazilian Beer com levedura, malte e/ou lúpulo brasileiro (apenas 2 cervejas foram selecionadas pelos juízes). As vencedoras:

Bella. Estilo: Brazilian Beer com madeira – Cerveja envelhecida em barril de castanheira que previamente continha cachaça, sem torrefação. Cervejeiro: André Mendes Piol (Espírito Santo)

Consagrada 3Way Brazilian Pepper Saison. Estilo: Brazilian Beer com ervas e especiarias – Belgian Saison style base. (Standard, Pale), with a blend of Brazilian peppers. Black pepper and white pepper, macerated. Cervejeiro: Vander Eduardo Teixeira (Mato Grosso)

É a segunda vez que Guilherme Martins Grosseli ganha na categoria caseira, na última edição venceu com uma Catharina Sour.

Para acessar o quadro completo de medalhas, acesse este link.

Começa Festival Bar em Bar

De norte a sul do país, a mesa do bar é o lugar onde surgem as melhores ideias. É nela também que acontecerá um dos festivais mais queridos do país: o Bar em Bar. Um festival que, ao longo da sua história, recebeu milhares de pessoas que dividiram momentos, sorrisos e, claro, deliciosos petiscos e cervejas boas.

O festival acontece em todo Brasil, do dia 27 de outubro ao dia 13 de novembro. Neste ano, cerca de 500 estabelecimentos se inscreveram para participar, em 14 estados e no Distrito Federal. 

Em Belo Horizonte e Região Metropolitana, serão 41 bares participantes. O tema dessa edição, que já é a 16ª, é “mineiridade” e os estabelecimentos foram orientados a utilizarem insumos ou criarem receitas que valorizem a gastronomia mineira.

A ação, promovida pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), busca aumentar a visibilidade dos bares e restaurantes da capital mineira, e é uma oportunidade para os chefs e proprietários lançarem novos pratos e petiscos.

“Eventos gastronômicos, como o Bar em Bar, integram uma cadeia de valor complexa: desde os pequenos produtores, os prestadores de serviços, o varejo e até mesmo a indústria de alimentos. Todos possibilitam a valorização da cultura local, os sabores, o modo de receber e configuram-se em um diferencial competitivo para a cidade, os empresários e os profissionais da gastronomia envolvidos”, afirma Matheus Daniel, presidente da Abrasel.

Confira abaixo os estabelecimentos participantes em Belo Horizonte

A Granel Coração Eucarístico
Rua Coração Eucarístico de Jesus, 265 – Coração Eucarístico
Prato: Iscas de tilápia empanadas na farinha moinho e parmesão. Acompanha molho de queijo Minas.
Preço: Porção (400g): R$79,90 | 1/2 Porção (200g): R$55,90

Agosto Butiquim
Rua Esmeralda, 298 – Prado
Prato: ‘Joelhin ao fumacê’ (Joelho de porco defumado, pirão de leite com queijo e quiabo tostado)
Preço: R$ 62,90

Alma Brasileira
Rua Vicente Risola, 625 – Santa Inês
Prato: ‘Alma Brasileira’ (Sete bolinhos de tropeiro recheados)
Preço: R$ 25

Bambuí
Rua Bambuí, 56 – Serra
Prato: ‘Tornedor de Costelinha’ (Ragu de costelinha de porco com molho barbecue batatas salteadas e couve crispy)
Preço: R$ 35

Bar do Museu Clube da Esquina
Rua Paraisópolis, 738 – Santa Tereza
Prato: ‘Nascente’ (Costelinha suína especial do Clube da Esquina, servida com mandioca ou fritas e molho barbecue de goiabada)
Preço: R$ 68

Bar do Véio
Rua Itaguaí, 406 – Caiçara
Prato: ‘Surpresa Suína’ (Filé suíno recheado com queijo, presunto, bacon e barbecue mineiro pincelado por cima. Acompanha mandioca amarela e crispy de cebola)
Preço: R$ 44,90

Bar Ideal
Rua Eli Seabra Filho, 530 – Buritis
Prato: Ribs Mineira (Costela suína ao molho de barbecue de goiabada. Acompanha queijo coalho grelhado)
Preço: R$ 82,60

Barbazul
Avenida Getúlio Vargas, 216 – Funcionários
Prato: Bolinho de feijoada crocante com cream cheese e molho picante
Preço: R$ 38,90

Bença Bençoi
Rua Diamantina, 492 – Lagoinha
Prato: Feijão branco com dobradinha, bacon, linguiça calabresa e especiarias. Acompanha torradinhas de pão rústico.
Preço: R$ 27,90

Berilo Cozinha & Drinks
Rua Fernandes Tourinho, 503 – Savassi
Prato: Polpetine de carne de sol do Norte de Minas, recheado com requeijão de raspas. Acompanha geleia de pimenta biquinho.
Preço: R$ 44,90

Boi Lourdes
Rua Curitiba, 2069 – Lourdes
Prato: Picanha Argentina (300g), mandioca cozida na manteiga e farofa de ovos caipira
Preço: R$ 80

Boi Lourdes (Lagoa Santa)
Avenida Getulio Vargas, 6340 – Várzea Orla da Lagoa – Lagoa Santa
Prato: Picanha suína (350g), batata rústica, salsa Crioulla e azeite saborizado com crispy de Couve.
Preço: R$ 65,90

Boi Vitório
Avenida Afonso Pena, 4374 – Mangabeiras
Prato: Torresmo de barriga marinado em cerveja cítrica e assado em calor seco. Acompanha redução e molho de rapadura)
Preço: R$ 45,90

Boivindo Steakhouse
Rua Petrolina, 875 – Sagrada Família
Prato: ‘Cê tá doido!’ (Batatas rústicas sob musseline de mandioquinha, ragu de carne bovina, redução de vinho e queijo maçaricado)
Preço: R$ 44,90

Bolão Santa Tereza
Rua Adamina, 104 – Santa Tereza
Prato: ‘Disquinhos à moda 61 anos’ (Disquinhos de costela e bacon recheados com cheddar (8 un))
Preço: R$ 29

Boteco Toca do Ogro
Rua Professor Nelson Sena, 04 – Aeroporto
Prato: ‘Porpeta do Ogro’ (Bolinho de carne empanado e frito, com molho ao sugo, queijo gratinado e acompanhado de pão de alho)
Preço: R$ 20

Burguer Bar
Rua Expedicionário José Duarte, 61 – Maria Goretti
Prato: ‘Mix mineiro’ (Lombo de porco flambado na cachaça, linguiça caseira confitada na gordura de lata, mandioca frita e anéis de cebola.)
Preço: R$ 68

Buteco do Jair
Rua Hermilo Alves, 500 – Loja do Deck – Santa Tereza
Prato: Seis bolinhos de rabada desfiada preparada com agrião e empanada à moda da casa. Servidos com maionese caseira de pimenta malagueta
Preço: R$ 25,90

Buteco do Rod
Rua Jose Moura Peçanha, 12 – Ouro Preto
Prato: ‘Me vê um Torresmo!’ (Oito pedaços imensos de torresmo de barriga com picles de cebola baby e chutney de laranjinha kinkan)
Preço: R$ 45

Canto de Mainha
Rua Heitor Menin, 115 – Buritis
Prato: ‘Juazeiro’ (Carne de sol na moranga com crispy de couve.)
Preço: R$ 45

Cervejaria Astúcia
Rua Viçosa, 121 – São Pedro
Prato: ‘Nacho Astuto’ (Nacho com chili de carne, sour cream, cheddar derretido e guacamole)
Preço: R$ 36

Cervejaria Cultura
Rua Itapeva, 115 – Concórdia
Prato: ‘Arancini Mineiro’ (Arancini de costelinha suína com ora pro nobis acompanhado de geleia caseira de pimenta biquinho)
Preço: R$ 35

Confraria Gastrobhar
Rua Bernardo Monteiro, 680 – Centro – Contagem
Prato: ‘Paslito’ (Petisco feito com massa fina de pastel de feira em formato de palito, recheada com carne serenada suína, pimenta biquinho, requeijão e acompanhada de geleia artesanal de jabuticaba)
Preço: R$ 39,90

Da Boca Santa Tereza
Rua Silvianópolis, 464 – Santa Tereza
Prato: ‘Torresmo de barriga’ (300g) com geleia de pimenta, limão e compota de jiló.
Preço: R$ 45

Dasos Restaurante – Colégio Batista
Rua Ponte Nova, 317 – Colégio Batista
Prato: ‘Tábua Nordestina’ (Carne seca na manteiga de garrafa com cebola caramelizada e mandioca cozida)
Preço: R$ 81,90

Dasos Restaurante – Padre Eustáquio
Rua Padre Eustáquio, 2288 – Padre Eustáquio
Prato: ‘Panhoca’ (Iscas de alcatra ao molho gorgonzola servida na panhoca italiana)
Preço: R$ 89,90

Estação Parada do Cardoso
Rua Dores do Indaiá, 409 – Santa Tereza
Prato: ‘Porconóbis’ (Pizza recheada de muçarela, costelinha de porco, linguiça calabresa, cebola, ora-pro-nobis, pimenta biquinho e orégano. Pode ser servida também à palito)
Preço: R$ 68

Funtasy Bar e Jogos
Rua Tomé de Souza, 1145 – Savassi
Prato: ‘Canastra Real’ (Sete bolinhas recheadas de queijo canastra. Acompanha molho de ervas)
Preço: R$ 18

Köbes Emporium Bar
Rua Professor Raimundo Nonato, 31A – Santa Tereza
Prato: ‘Trem de mineiro’ (Bombons de carnes bovina e suína, recheados de azeitona. Acompanha molho aioli ‘prá moiá’)
Preço: R$ 24,90

Lake Pizza Pan
Avenida Getúlio Vargas, 6130 – Várzea Orla da Lagoa – Lagoa Santa
Prato: Pizza à palito com borda de catupiry ou cheddar
Preço: R$ 78,90

Ohana Drinks and Beer
Rua Professor Pimenta da Veiga, 631 – Cidade Nova
Prato: Dadinho de tapioca com geleia de goiaba levemente apimentada
Preço: R$ 35

Pizza Cone Lagoon
Avenida das Árvores, 405 – Distrito Industrial Olhos D’água – Lagoa Santa
Prato: ‘Cantinho de Minas’ (6 Mini cones de pizza: 3 de doce de leite com queijo, goiabada com queijo e banana com canela e 3 de margarita, à moda e frango com bacon)
Preço: R$ 49,90

Ponto de Encontro
Rua Ouro Preto, 11 – Várzea – Lagoa Santa
Prato: ‘Pastel Caipira’ (12 Mini pastéis de pernil cozido com cebola, pimentão, alho poró e queijo minas)
Preço: R$ 21,90

Prainha Butiquim
Rua Moisés Kalil, 209 – Buritis
Prato: ‘Costelinha ao molho barbecue do Praia’ (Costelinha de porco assada ao forno com molho barbecue acompanhada de batata frita)
Preço: R$ 75,90

Redentor Bar
Rua Fernandes Tourinho, 500 – Savassi
Prato: ‘Pastel de bacalhau do Moema’ (Pastel recheado com lascas de bacalhau cremoso e azeitonas)
Preço: R$ 33,90

Regis’ Bar
Avenida 28 de setembro, 872 – Esplanada
Prato: Carne de sol feita na manteiga de garrafa com mandioca natural
Preço: R$ 44

Santa Esquina Grill
Rua Quimberlita, 285 – Santa Tereza
Prato: Seis croquetes bovinos recheados com queijo mineiro.
Preço: R$ 39,90

Slod Experience
Avenida Francisco Sá, 325 – Prado
Prato: ‘Cerca do Vizinho’ (Daditos de joelho de porco na cama de purê de mandioca com gengibre e lascas rústicas de frango na laranja)
Preço: R$ 39

Tap House Pampulha
Avenida Fleming, 800 – Ouro Preto
Prato: Linguiça mineira com queijo coalho, cebola caramelizada na cerveja e batata à dorê.
Preço: R$ 34,90

Típicos Bar e Restaurante
Rua Londres, 103 – Copacabana
Prato: ‘Costelinha Bomb’ (Costelinha desossada com creme de ora pro nobis)
Preço: R$ 29

Verdinho Restaurante
Avenida Cônsul Antônio Cadar, 122 – loja 06 – São Bento
Prato: ‘Filé ao Ingotin’ (Filé em cubos ao creme de queijo)
Preço: R$ 99

Para mais informações acesse: https://barembar.com.br/ 

Com informações de: Site SouBH

Krug Bier é escalada para a Copa

Cervejaria será a bebida oficial do evento CarnaCopa

Foto: Romano Comunicação


A Copa do Mundo é um dos eventos esportivos mais esperados e festejados do mundo. A cada 4 anos, o mundo inteiro se reúne para vibrar pelos times dos países, num misto de amor, competição e festa. Para assistir à Copa do Qatar, os mineiros vão contar com um super evento temático, que une duas paixões dos brasileiros, o Carnaval e a Copa, na Carnacopa. E, claro, a Krug Bier, a primeira cervejaria artesanal de Minas Gerais, já está escalada para esta festa, como a marca de cerveja oficial.

Será uma experiência diferente, em um lugar inédito a céu aberto, em um rooftop com vista para a Serra do Curral e uma cenografia especial. A programação engloba todos os jogos do Brasil, até a final da Copa, rumo ao Hexa. Com uma estrutura completa para a transmissão dos jogos, dois super painéis de LED, espaço coberto por tenda, um palco 360º com um programação de shows e diversos atrativos de interação para o público vivenciar o melhor da Carnacopa. Aniversariantes terão condições especiais para curtir o evento.

A estreia será no dia 24 de novembro, das 14h às 2h, para o jogo Brasil x Sérvia, que será às 16h.
Local: Rooftop do Só Marcas Auto Shopping, Contagem – MG (Av. Babita Camargos, 1295).

As atrações serão o grupo +5521 (@somos5521), Du Monteiro, Deixa Falar e Dj Caio Aguiar.

Programação:

DIA 24/11

1° jogo – dia 24/11 – quinta
Brasil x Sérvia 16h
Evento de 14h às 2H

DIA 28/11

2° jogo – dia 28/11 – segunda
Brasil x Suíça 13h
Evento de 12h às 00h

DIA 02/12
3° jogo – dia 02/12 – sexta
Brasil x Camarões 16h
Evento de 14h às 2h

Informações e ingressos pelo Sympla. Clique aqui.
Instagram:  https://www.instagram.com/carnacopabh/