#TBTemPraga com a polêmica da Budweiser original e tem Casa Dançante

O #TBTemPraga, desta vez, tem polêmica trazendo a história da Budweiser original, que não é a americana, e também tem um prédio muito maluco.

O que beber

A dica que dou para beber em Praga é a Budweiser Budvar, ou Czechvar, uma autentica Bohemian Pilsener. Dourada, brilhante, traz aromas de maltes, como cascas de pão e biscoito, e de lúpulo herbáceo e condimentado. Na boca, o amargor é médio, repetindo os aromas, com corpo médio e final levemente adocicado. Muito fácil de achar por lá!

Essa, nós tomamos no Dante’s Bitro e Bar, que fica bem próximo ao ponto turístico desse #TBT. Fizemos um pit stop lá e aproveitamos para harmonizar essa bela cerveja com uma tábua, a Mix Grill, com carne de boi, frango, porco, batatas rústicas e salada com queijo.

A tal polêmica do nome Budweiser

A Budweiser da República Tcheca travou um duelo há tempos com Anheuser-Busch (hoje, Inbev), que produz a Budweiser americana, já que ambas as cervejas têm o mesmo nome.

A cidade de Budweis, que fica na República Tcheca, produzia cervejas desde o ano de 1265 e desde o século XV era onde se fabricava a cerveja da Corte Real do Reino da Bohemia, e por isso a produção daquele local tinha o título de “Cerveja dos Reis”. Também desde o século XIII as cervejas produzidas na cidade eram conhecidas popularmente como Budweiser, seguindo um pouco da tradição desses países de nomear as cervejas com o nome do lugar. Em 1895, a cervejaria Budvar resolveu criar uma cerveja inspirada na nova invenção da cidade de Pilsen, e batizou sua novidade com o nome de Budweiser Budvar, então, pela primeira vez, a cidade tinha oficialmente uma cerveja com o nome local. Porém, somente em 1930, a cervejaria registrou sua marca Budvar.

Já a história da Budweiser americana começou quando o Sr. Busch se casou com a filha de Anheuser’s, e se juntou ao sogro para abrir uma cervejaria. Próximo dos anos 1870, antes da criação da Budweiser Budvar, Busch viajou para República Tcheca para estudar técnicas e melhorar a qualidade da sua cerveja. Durante essa visita, ele ouviu falar da cidade de Budweis e que as cervejas de várias fábricas vindas do lugar eram popularmente chamadas de Budweiser.

Depois de visitar a cidade, ele aproveitou desta ideia do nome e, inspirado pelas boas cervejas experimentadas, o cervejeiro americano criou a Budweiser nos Estados Unidos no ano de 1876. Além de usar e registar o nome para si, Busch também registrou o slogan “King of Beers”, “Rei das Cervejas”, muito semelhante ao slogan Tcheco “Cerveja dos Reis”.

Foi após os anos de 1980, quando a empresa dos Estados Unidos já era uma produtora gigante, que essa disputa ficou acirrada: a cervejaria americana reclama a marca pela antecedência do registro e a empresa Tcheca diz ter direito com base nos critérios de nomenclatura que existem desde o século XIII.

Hoje, existem centenas de processos entre as duas empresas, em diversos países. A Budweiser Budvar tem o registro para a República Tcheca, toda a Europa e outros continentes fora as Américas. Em função disso, a Budweiser americana é vendida na Europa como “Bud”. Já a Budweiser americana registrou para todas as Américas, por isso, a Budweiser Budvar é encontrada aqui nas Américas com o nome de Czechvar. 

Outro fato interessante é que além dessas duas cervejarias que disputam o nome, existe uma outra, a Budejovicky Mestansky, que produz desde 1795 uma cerveja que também reclama pelo nome de Budweiser. Apesar de estar na briga essa terceira empresa só pode ser vendida com os nomes 1795 ou Boheme 1795 nos rótulos.

Acredito que não haverá um desfecho para isso. Enquanto isso, a gente vai bebendo. Eu já tomei todas essas, a Bud Tcheca, a Bud Americana e a 1795. Não tem como compará-las, já que a Tcheca e a 1795 são Bohemian Pilsener e a Americana é uma American Standard Lager (não é Pilsen). Sem sombra de dúvidas, o sabor das europeias é outro. Uma delícia! Mas, cada um tem seu paladar. Só experimentando para escolher qual a sua preferida.


A dica de ponto turístico deste #tbt é a Casa Dançante, em checo Tančící dům. Um prédio de escritórios no centro de Praga. Ela foi construída em uma área ribeirinha, na época, vazia na qual havia um prédio que foi destruído durante o Bombardeio de Praga, em 1945. A construção iniciou em 1994 e terminou em 1996.

O objetivo, na época, era que o prédio se tornasse um centro cultural. Porém, não vingou e, hoje, é um prédio comercial, além de um hotel e um restaurante francês na cobertura com vista da cidade.

O edifício possui “dois corpos”, um com 99 painéis de concreto, recoberto por vidro temperado e o segundo corpo parece envolver o primeiro, o que inspirou o apelido do prédio de “Fred & Ginger”, em referência a Fred Astaire e Ginger Rogers, um casal da Era de Ouro de Hollywood que estrelou uma dezena de filmes musicais entre 1933 e 1949.

praga-fred-e-ginger-o-casal-que-inspirou-o-predio-dancante

No caminho de volta para o hotel, ainda nos deparamos com uma escultura de um homem pendurado em um guarda-chuva. Praga é cheia de esculturas meio doidas assim. Essa, foi criada pelo artista Michal Trpák, nascido na República Tcheca. Faz parte do projeto “Slight Uncertainty” ou “Leve Incerteza”. “Leve” pela aparente leveza de voar e “Incerto” pela segurança desconhecida da aterrisagem. Talvez uma paráfrase a crise econômica segundo o site do artista.  

Espero que tenha gostado de mais um passeio em Praga!

Fonte: 98live.com.br, Viaje24h.com e Wikipédia

#TBTnaItalia: Um sonho realizado chamado Pisa

IMG_6688

O último #TBT da Itália não poderia ser diferente. Meu segundo maior sonho realizado ( o 1º eu só vou contar quando realizar)!!!

Ah, a Torre de Pisa!

Eu acho difícil expressar a alegria que eu fiquei quando vi aquela torre gigante e tombada na minha frente. Ao entrar na cidade, já dá pra vê-la de longe (só de lembrar, eu arrepio). Eu queria correr para chegar perto logo. Meu sonho sempre foi viajar para a Itália e, ver a Torre de Pisa, era um sonho que eu achava que nunca seria possível.

E lá estava eu, com a boca aberta, tentando entender como fizeram isso?! Mas, antes de chegar nela, fiz um suspense comigo mesmo. Fiz questão de passar em todos os monumentos antes dela. Pois, quando eu chegasse perto, nada mais iria tirar meu olho dali. E foi o que aconteceu. Cheguei no hotel com o pescoço doendo! Não dá para não ficar olhando para cima!

A Torre fica na cidade de Pisa (uma hora de trem de Florença – bate volta é o ideal). Está localizada na Piazza del Duomo, onde ficam o Battistero, Camposanto e Museo delle Sinopie. Ahhh, mas não quero falar de nenhum deles, vou deixar algumas fotos aí e vou falar só sobre a Torre.

pisa

No jardim da Torre, tem uma enorme escultura de um anjo caído, que ficou muito legal ali (dá para colocar a imaginação para funcionar). No entorno do jardim, tem um milhão de orientais tentando tirar aquelas fotos segurando a torre. Foi difícil conseguir tirar uma foto sem alguém no fundo com poses estranhas. Veja aí embaixo, eu rachando de rir e Thiago puto porque eles fazem pose na nossa foto!

Ah, e lógico que eu paguei para subir na Torre. Não perderia isso por nada. Olhei, olhei, olhei de novo aquela base torta, e pensei: Jesus, não deixa esse “trem” cair hoje, por favor! Ao entrar, tem um guia que explica um pouco da história da Torre, eu não entendi nada e nem tentei. . Eu só queria subir.

É uma sensação terrível. Conforme você vai subindo, devido a inclinação, você vai caindo pro lado. Parece que tem alguém do seu lado, te empurrando. É horrível, você acha que a torre, definitivamente, está caindo. E os degraus? Super desgastados devido a multidão que passa por ali, e eles ficam desgastados somente de um lado, que é para onde ela “empurra a gente”.

Chegando no topo: É uma mistura de encantamento com desespero. Encantamento porque Pisa lá de cima é linda! Ninguém pensa na cidade, só lembra da torre. Deve ser ótima para morar, um sossego! E o desespero é porque você vai andando em volta do topo e caindo pro lado. Fui dar uns 10 passos direto e fui parar na grade, com as pernas tremendo. Que sensação horrível! Parei. Fui ver os sinos gigantes que ficam no centro do topo, lá é mais reto! Não recomendo para quem tem um pouquinho de medo de coisas diferentes. É uma aventura!

Saí de lá maravilhada com tudo que vi, com tudo que senti. Como falei, voltei com o pescoço doendo, pois, mesmo na hora de embora, eu ficava igual boba olhando pra trás, como quem não quisesse que aquele momento nunca terminasse. Mas… “valeu, foi bom, adeus”.

Curiosidades para quem quer saber mais sobre a Torre:

– A construção da Torre de Pisa iniciou no ano 1173 e só acabou mais de 170 anos depois (devido a guerras).

– Devido a um erro de projeto, ainda no início das obras, notou-se a inclinação. Porém, continuaram com a construção. Além do projeto mal executado, havia um erro com o peso da Torre de Pisa em relação ao solo argiloso. Hoje, cientistas dizem que é por causa desse solo que ela nunca caiu.

– Durante a Segunda Guerra Mundial, os alemães fixaram uma base militar no local, já que o topo fornecia uma visão privilegiada de todo o entorno. Só não foi destruída porque os norte-americanos ficaram fascinados com sua forma.

– Ela tem pouco mais de 55 metros de altura, quase 15 toneladas de peso e isso se deve ao fato de que ela é toda de mármore branco. Durante muito tempo teve que ter sua estrutura reforçada para que não caísse.

– A inclinação deve aumentar ainda mais, pois o projeto que a segura tem previsão de funcionar por apenas 200 anos. A partir de então, ela deverá novamente voltar a inclinar, podendo ruir por completo se não existirem novas tecnologias para segurá-la.


Na Itália, não tem como fugir dela. É uma das mais tradicionais e encontra em qualquer esquina: A Standard American Lager da Peroni. Mesmo sendo industrializada é uma cerveja boa. Tem um leve destaque de malte no sabor, já o amargor é mais discreto. O teor alcoólico é leve também, com 4.7% de ABV.

A Birra Peroni foi fundada em Vigevano, na Itália, em 1846. Em 2003, Isabella Peroni, última proprietária da fábrica, vende a maioria das ações para a empresa sul africana SABMiller.

logo_small

Atualmente, a Peroni tem três fábricas: em Roma, Bari e Padova. Além de um Malteria, a Saplo de Pomezia. A produção anual de cerveja  é de 5 milhões de hectolitros, dos quais mais de 1 milhão são exportados. Tá bom ou quer mais?


O prato do dia escolhido para esse #TBT foi uma das melhores comidas que comi na Itália, em Florença: a bistecca alla fiorentina. Um prato típico da Toscana, com a bisteca levemente grelhada, deixando-a com uma impressionante suculência e sabor. Para quem não gosta de carne mal passada, não é muito indicado, pois a carne vem assim (foto). Não adianta pedir para passar mais. É falta de respeito! Pedimos com batatas rústicas e, para acompanhar, o vinho da casa.

20170527_224109

E é isso! Aqui, acaba meus #TBTnaItália. Em breve, volto com outras viagens que fiz por esse mundo!

#TBT: Um palácio de doer o pescoço e uma cerveja acima da média

IMG_2371

O #tbt de hoje é com uma German Pilsner de personalidade: A Pilsner da Veltins. Seguindo a lei da pureza alemã: água , malte e lúpulo, essa cerveja tem o aroma predominantemente lupulado. O sabor tem um amargor floral e cítrico mais forte que as demais german pilsner e o adocicado do malte é bem discreto. Seu final é seco. Bem acima da média das alemãs que tomei. Seu teor alcoólico é de 4,8%. E o IBU: 21.

veltinsA Brauerei C & A Veltins  é uma cervejaria da cidade de Grevenstein, no oeste da Alemanha. A cervejaria fabrica o produto de acordo com a lei da pureza alemã desde 1824.

Clemens Veltins assumiu a cervejaria em 1852. O nome, Brauerei C & A Veltins, veio dos gêmeos Carl e Anton Veltins que assumiram a empresa de seu pai em 1893, e deram continuidade à produção em alto padrão de qualidade. Não é à toa que, em 2015, a Veltins ficou em quarto lugar entre as cervejas mais vendidas da Alemanha.

Hoje, além da Pilsener, eles fabricam a sem álcool, a Grevensteiner Original e a Hell e as V+, que são cervejas misturadas (existem três: uma misturada com Limão, outra com Cola e outra com Tequila). Sei se isso é bom não, mas lá na Alemanha eles têm essa mania de fazer essas misturas para “inovar”.

Schalke_04_Stadium_Veltins_Arena_002.jpgUma curiosidade sobre a cervejaria é que, além de co-patrocinadora principal do do clube de futebol alemão o FC Schalke 04, o Schalke 04, ela também é a principal patrocinadora do estádio do time, possuindo os direitos de nomeação, o naming rights, do estádio de futebol do time em Gelsenkirchen.  O estádio chama Arena Veltins e é um dos estádios mais modernos da Europa.

Aliás, abrindo um parênteses aqui, existe um mito que o Shalke 04 seria o time do Hitler. Os que acreditam nisso, tem como base os títulos do time. O clube tem sete títulos na sua história, sendo que seis deles conquistados na época do nazismo: 1934, 1935, 1939, 1940 e 1942. Depois, ainda conquistaria o título em 1958 – sua última taça da liga alemã. Acreditavam que o time e os jogadores apoiavam o nazismo, por isso, eram beneficiados.

Porém, o Schalke 04 se incomoda muito com a associação que fazem do sucesso que o time fez em campo naquela época a um suposto apoio ao nazismo. Sempre que podem, desmentem esse fato.


IMG_2306.JPGO ponto turístico é uma ostentação sem fim da família real da Baviera: o palácio chamado Residência de Munique (Münchner Residenz). Ele foi moradia oficial da família real e de políticos alemães entre 1508 a 1918. É considerado o maior palácio urbano da Alemanha. É gigante mesmo, tanto que não conseguimos conhecê-lo todo e, no final, estávamos exaustos.

IMG_5819.JPG

Além do museu, o local abriga uma sala de concertos, a Casa do Tesouro Real e o Teatro Cuvilliés.

O complexo é composto por dez pátios e o museu com 130 salas. É tudo muito grande, muito dourado. Saí de lá com o pescoço doendo. Mas, valeu a pena. Você consegue ver como a realeza vivia naquela época. Tem móveis, talhares e outros objetos. O áudio guia em espanhol foi contando a história de muitos personagens que ali passaram.

Outro detalhe é o jardim Hofgarten, que fica em frente ao palácio. Foi mandado construir em 1.613, a pedido do rei Maximiliano I. É lindo e super bem cuidado.

Aqui, as fotos dirão mais que o texto.

#TBT: Stiftungsbräu – Berliner Dom (Berlim)

O #TBT desta semana é com essa Helles Vollbier – da Stiftungsbräu. Cerveja suave e refrescante, fabricada na Alemanha, com maltes e lúpulo de qualidade e, claro, de acordo com a Lei de Pureza da Baviera de 1516 (apenas água, malte, lúpulos e levedura). O sabor das cervejas alemãs são bem parecidas, o que muda é uma ser mais amarga que a outra no final.

Essa cerveja é fabricada há 32logo5 anos, na cidade Erding, localizada na Baviera, na Alemanha. Foi comprada pela cervejaria ERDINGER Weißbräu, em 1991, para garantir a arte centenária de fabricação de cerveja em Bierstadt Erding.

Essa nós tomamos em um pub/restaurante Käse König que achamos ao rodar por Mitte. Fica próximo à Torre de TV. O local é muito gostoso, e optamos por sentar no biergarten deles e tomar uma observando o movimento.

Falando nisso, lembrei que todos os biergartens que fomos, em Berlim, eram muito empoeirados (mesas, bancos…). Mas não parecia ser falta de limpeza, pois colocava meu celular em cima da mesa, não dava 10 minutos ele já estava coberto de poeira também. Não sei se estava tendo algo diferente por lá ou se era poluição mesmo, sei que durante nossa estadia por lá meu nariz ficava muito seco. 😦


O ponto turístico do #tbt é a maravilhosa catedral de Berlim: a Berliner Dom (Catedral de Berlim).

20170519_133351

O que mais chama atenção nela, além do tamanho (114 metros de comprimento e 116 metros de altura), são suas cúpulas coloridas verdes, deixando a paisagem ainda mais linda. Ela se localiza às margens do rio Spree, na Ilha dos Museus.

A Berliner Dom foi construída entre 1894 e 1905. Teve uma parte destruída na Segunda Guerra e foi reconstruída.

Dentro dela, é um espetáculo à parte. É maravilhosa com tudo muito decorado. Nela encontra-se o maior órgão de tubos da Alemanha, com mais de 7.200 tubos. Além disso, lá está mais de noventa tumbas e sarcófagos, incluindo as do rei Friedrich I e da rainha Sophie Charlotte, que são super trabalhadas.

Este slideshow necessita de JavaScript.

Se você tiver fôlego, pode subir na cúpula da catedral. São 270 degraus. Mas, compensa! A vista lá de cima é linda.

Este slideshow necessita de JavaScript.

#TBT: Cacao IPA – Caminito (Buenos Aires)

cacao ipa

O #tbt é com uma cerveja raiz que tomei em Buenos Aires. A Cacao IPA, produzida pela Peñón del Aguila Cerveza, de Córdoba, com a colaboração da Cerveza Crafter. Nela, o cacau está em 3 etapas: na mosturação, na fervura e na maturação. Além da alta presença do cacau, foram inseridos 6 tipos de lúpulos que dão o toque final no aroma e no amargor. Apesar disso, o cacau é bem sutil.

O resultado ficou excelente, uma cerveja equilibrada combinando a doçura do cacau e o amargor do lúpulo. IBU: 58 e ABV: 6%

penon del aguia _logoA cervejaria Peñón del Águila nasceu em 2007, no Vale Calamuchita, com pouco volume de cerveja para fornecer ao restaurante de mesmo nome. Em 2013, abriram a primeira fábrica em La Calera, Córdoba, para fornecer não apenas ao restaurante, mas também alcançar bares e restaurantes em Córdoba diretamente do barril e também para as casas dos consumidores em Garrafas de 330 ml. Em 2016, abriram as portas da nova Fábrica Modelo em Malagueño, com capacidade maior.

Nesse mesmo ano, lançaram a primeira cerveja artesanal em lata da Argentina.

Hoje, a Peñón conta com diversos estilos. Ele vem em suas variedades Kolsch, Honigbier, Oktoberfest, Hefeweisen, Schwarzbier, IPA, American Amber Lager, Walbier, APA, Sour e Mexican Lager.

penon


O ponto turístico é um lugar lindinho demais: o Caminito.

20180413_151513

É mais um dos diversos pontos turísticos de Buenos Aires muito visitado. Aquela mistura de cores dos sobrados da rua chama bastante atenção. É uma rua-museu muito tradicional no bairro La Boca.

Em 1959, quando o ramal da estrada de ferro que passava por ali foi fechado, um grupo de artistas locais, liderados por Quinquela Martín, começou a fazer mosaicos e pinturas nas paredes das moradias. Tornando um atrativo para quem visitava a cidade.

20180413_152528

O nome Caminito é uma homenagem ao tango de Juan Dios Filiberto, que morou no bairro.

O Caminito é uma rua pequena. De um lado fica o museu a céu aberto.

20180413_151006

Do outro, ficam algumas casas, lojinhas e restaurantes.

20180413_151235

Na frente, tem barraquinhas que vendem de tudo um pouco. Inclusive, lá, é ideal para comprar as lembrancinhas para os amigos e familiares.

Por ali, também ficam alguns dançarinos de tango para fazer uma foto “típica”, pessoas caracterizadas de Maradonna, cachorro vestido etc. Tudo para cobrar uma foto.

20180413_152111

O cão de calça jeans e pochete foi demais. Ficou bonitinho, mas eu achei sacanagem, coitado. cao

Por ali, passa tanto turista que é impossível tirar uma foto na casa principal (onde, hoje, é uma loja da Havanna) sem alguém posando no fundo.

20180413_151324

Mas é uma visita bem rápida, pois é somente isso que tem lá. É um momento para fotos.

20180413_152535

Dizem não ser recomendado ficar andando pelas partes sem movimento, pois é um bairro mais perigoso. Eu fui da La Bombonera até o Caminito a pé. Mas segui pela rua principal, mais movimentada. É sempre bom evitar,né! Ah, nesse caminho, já nos deparamos com algumas casas pintadas, que não fazem parte do Caminito, mas é um aperitivo para a ansiedade de chegar lá logo.

Enfim, a rua, as casas, tudo ali é muito bonito mesmo. E as fotos ficam ótimas!

#TBT: Taberna Odin – Jardim Japones (Buenos Aires)

O #tbt de hoje, não vai ser de uma cerveja de Buenos Aires, mas de um lugar muito louco que conheci, que tinha cerveja especial do mundo inteiro: O Taberna Odin.

20180414_225111

Esse é o tipo de lugar que você sabe como chegar, mas não sabe como sair. Ou você lembra como chegou e não lembra como saiu. Nó!

É uma cervejaria artesanal em Palermo, Buenos Aires. É uma casa badalada, lotada, com rock no talo e pessoas tomando cerveja aos montes.

taberna odin

O lugar é bem escuro, percebe-se pelas fotos. Com decoração bem diferente, com caveiras, cabeça de touro, paredes descascadas… tudo bem bizarro, mas que faziam sentido.

A casa tem uma grande variedade de cervejas artesanais. São mais de 150 rótulos de cervejas importadas, em lata ou garrafa. Além das 13 biqueiras com chopes locais e importados como Warsteiner e Adnams.

taberna odin

Nós tomamos alguns chopes locais e algumas importadas.

cerveza importada

Além disso, a casa joga pesado na divulgação da Jagermeister. E tem outras bebidas como uísque, licores e destilados.

Jägermeister

Para comer, a variedade também é grande. Tem pizza, hambúrgueres, nachos, tira-gostos e batatas de todo jeito. Não comemos lá, pois eu estava super incomodada com os homens que dividiam a mesa com a gente. Fumavam um cigarro atrás do outro. E eu já tinha perdido meu olfato por causa deles.

A casa é ótima. Voltaria lá fácil. A única coisa que me incomodou foi isso, poder fumar dentro da casa. Saímos defumados. E como a casa estava lotada, não dava para trocar de mesa.


O ponto turístico deste #tbt é o Jardim Japonês. Para mim, um dos lugares mais bonitos que fui em Buenos Aires.

jardin japones

Que paz! Será que no Japão é assim?

O Jardim Japonês foi construído, em 1967, com a ajuda da comunidade japonesa de Buenos Aires para a visita do príncipe Akihito e da princesa Michiko.

Localizado no bairro Palermo, o jardim contém um prédio no qual funcionam um centro de atividades culturais, um restaurante, um viveiro (onde é possível comprar bonsais) e uma tenda de artigos japonês variados.

20180414_112854

O espaço externo (que é a atração principal) é muito arborizado, tem muito verde, um lago com peixes grande e coloridos, que podem ser alimentados, além de espaço para meditação.

jardim japones

As pontes para atravessar o lago dão um charme à parte. E dali saem ótimas fotos. Tiramos umas 70…rs.

20180414_110019

É cada detalhe! Inclusive, pelo caminho, foram espalhadas caixas de som com músicas relaxantes. Tudo é lindo e muito bem cuidado.

20180414_100307

O parque é perfeito para quem quer fazer um passeio, admirando a paisagem e descansando do agito da cidade. Passamos uma manhã de paz!

20180414_102949

20180414_102113

#TBT: Buller Brewing Co. – Cemiterio Recoleta (Buenos Aires)

O #tbt de hoje é de um lugar que conheci em Buenos Aires e que achei massa demais: a Buller Brewing Co., uma das pioneiras da cerveja artesanal na Argentina.

buller 3

Eles têm duas casas em Buenos Aires, mais a cervejaria que fica afastada da cidade.

Fui na que fica em Recoleta, que existe desde 1999 e é referência entre os bebedores de cerveja artesanal em Buenos Aires.

Achei muito lindo por dentro. Dá a impressão de estarmos em um container.

buller

Do lado de fora, o ambiente é mais gostoso ainda.

20180412_165918

As torneiras personalizadas são de dar inveja em qualquer pub.

buller brewing

E os canos de inox, atrás das torneiras (lindos), indicam que o chope é tirado na hora, fresquinho.

Por falar em chope, a variedade da Buller é bem grande. São diversos estilos. Cada um mais gostoso que o outro e muito bem feitos. Qualidade boa. Quando fui, estavam engatados: Golden, Hefe Weizen, Honey, Amber Ale, IPA, Irish Red, Nitro Irish, Session IPA e Stout.

buller 2

Além dos chopes próprios, tinham chopes da Warsteiner (Alemanha) e Grolsch (Holanda). Todos os chopes são servidos em temperatura ambiente.

chopeEles têm um cardápio cheio de petiscos. Mas estávamos sem fome.

Fomos só para tomar alguns chopes, para dar uma refrescada. Afinal, tínhamos acabado de rodar por horas pelo Cemitério da Recoleta.

20180412_162928.jpg


Falando nele, esse será o ponto turístico desse #tbt.

IMG_7975A princípio achei meio estranho um cemitério ser um dos principais pontos turísticos de uma cidade. Mas, quando cheguei lá, entendi. Alguns túmulos são verdadeiras obras primas, outros são medonhos e alguns bem grandes.

IMG_7981

Ele é um dos cemitérios mais visitados do mundo, ao lado do parisiense Pere-Lachaise.

Sua fama é justamente pelo luxo das lápides e da ostentação dos túmulos, retrato do bom momento econômico vivido pela Argentina no início do século XIX. Atualmente acontecem poucos enterros no local devido ao pouco espaço livre disponível e o alto preço do terreno.

Cada proprietário deve pagar uma taxa mensal de administração. O metro quadrado mais caro da cidade está localizado dentro do Cemitério da Recoleta. Que coisa, não?!

20180412_155242A cidade de mortos dentro de uma cidade foi construída em 1822, como o primeiro cemitério público da cidade. Porém, com o tempo, o bairro começou a tornar-se de “classe alta”, e o cemitério converteu-se no local preferido para enterros das famílias com mais posses.

Encontram-se túmulos de personalidade que participaram da história argentina, como importantes políticos (Evita Perón), escritores (Silvina Ocampo e Adolfo Bioy Casares), médicos, artistas, prêmios Nobel (Carlos Saavedra Lamas e Luis Federico Leloir), esportistas e empresários.

No total, são mais de 4.000 abóbadas e mausoléus de mármore decorados com estátuas e outros detalhes, que se encontram em ruas estreitas, nos dão a impressão de estarmos em uma cidade (sombria).cemiterio recoleta

evita peron

O cemitério fica cheio de gente transitando para conhecer aquela ostentação. Todos procuram pelo túmulo da Evita. Não existem placas indicando. Tem que dar sorte de achar. Achei, e não tem nada demais nele. É de granito e está cheio de flores e placas de homenagem.

20180412_152717

O que achei mais cabuloso foi o túmulo de Liliana Crociati. Li que ela morreu numa avalanche durante sua lua de mel na Áustria. No mesmo dia, separado por mais de 14 mil quilômetros de distância, seu cachorro Sabú também faleceu. Seu pai fez um mausoléu que imita o quarto que Liliana tinha em vida. Sua escultura é a única do cemitério acompanhada por um cachorro.

Aiêê! Eu não gostaria de ver essa estatua de alguém da minha família assim.

Se deixar, conto história aqui até amanhã!

Espero que tenha gostado!

#TBT: Stella Artois – Floralis Genérica (Buenos Aires)

20180414_145622.jpg

O #tbt de hoje não é com uma cerveja argentina, mas é uma cerveja que acha em toda esquina de Buenos Aires: a Stella Artois.

Mas o interessante é que, por lá, acha muita dela na garrafa de 975 ml. Ou seja, praticamente um litrão de Stella, que eu nunca vi aqui no Brasil.

A Stella é uma Premium American Lager belga, com mais de 600 anos de tradição. Ela foi criada como um presente de Natal para os habitantes de Leuven, na Bélgica. Stella significa ‘estrela’, em latim, e foi uma homenagem à ocasião de sua criação.

Sua cor é cristalina e o aroma suave. Seu sabor, tem um leve amargor no final. Dá para tomar várias.

Essa, nós tomamos no restaurante Gran Parrilla del Plata, bem conhecido em Buenos Aires pelas suas famosas e suculentas carnes. Dependendo do horário, você enfrenta até fila.

O lugar é dos anos 20, e mantém as características daquela época. Localizado em San Telmo, ele te faz voltar no tempo.

gran parrilla

Depois que pedimos o prato, eles mandaram, de entrada um negócio, acompanhado de pão. Não fazia ideia do que era aquilo que mandaram, sei que fiquei com receio de comer. Mas, ao comer, achei bom demais. Só não comi tudo, porque senão não almoçaria.

feijoesProcurando agora no Google, o prato eram feijões brancos gigantes.

E o nosso prato do dia não poderia ter sido diferente. Pedimos Baby Beef, salada e purê de batata. A carne vem acompanhada de vinagrete, chimichuri e outro molho que não lembro mais.

parrilla argentina

parrilla

O ponto da carne veio excelente. Estava tudo sensacional. De lamber o prato…rs

20180414_153203


O ponto turístico que escolhi para hoje, é um dos cartões postais de Buenos Aires: a Floralis Genérica, conhecida por nós, brasileiros, como a Flor Metálica.

20180414_171312

A escultura tem um sistema hidráulico que permite abrir suas pétalas de dia e fechá-las ao entardecer.

Quando anoitece, ela emite uma luz vermelha e se fecha. Clareou, ela se abre. Quando há ventos fortes ou temporais, esse mesmo mecanismo faz com que ela se feche.

Ela fica no meio de um pequeno lago. Em seu entorno tem um enorme espaço verde, que deixa a paisagem ainda mais linda.

Por ali, você encontra diversas pessoas: famílias, casais, grupo de amigos, pessoas sozinhas. Todas com o mesmo objetivo: contemplar a natureza e desacelerar a vida.

20180414_172025

Se for lá, faça o mesmo: Pare, sente e esqueça que existe relógio. Desacelere!

20180414_172644

Já que falei de San Telmo, porque não aproveitar esse post e colocar o ponto turístico mais visitado de lá?

A estátua da Mafalda na companhia de dois de seus melhores amigos: Susanita e Manolito. Uma homenagem à Quino, criador da personagem, e morador das redondezas.

malfadaA estátua é superconcorrida para tirar fotos.

#TBT: Cerveza Imperial – Puente de la Mujer

cerveza imperial

O #tbt é mais uma tradicional em Buenos Aires, a Lager da Cerveza Imperial. É uma cerveja leve. Não tem nada que se destaca em seu aroma e nem eu seu sabor. E, como manda o estilo, é pouco encorpa.

Apesar de ela não ser artesanal, achei ela boa de tomar. Não é “complexo de vira-lata”, mas ela é melhor que as nossas de milho. Não tem aquele gosto ruim, enjoativo.

Prova que ela é levinha é seu IBU que é 15. Já seu teor alcoólico é 5,5% .

cerveza imperial

A Cerveza Imperial é uma cerveja com raiz argentina, fabricada na cidade de Santa Fe, e em Luján , província de Buenos Aires, pela Cervecería Santa Fe, cuja proprietária é a Compañía de Cervecerías Unidos (CCU) Argentina.

A Cerveza Imperial surgiu em 1953, quando a Quilmes criou a Imperial Quilmes, superior à Cristal.

Com a venda da Quilmes para a Ambev, uma das exigências do Estado para aceitar a venda era que a multinacional separasse algumas marcas, incluindo a Imperial.

Em 2007, ela foi comprada pela CCU Argentina, a empresa que produz a cerveja Imperial hoje em dia. No momento, são feitos seis estilos: Weissbier, Cream Stout, Amber Lager, APA, IPA e a Lager.

Cerveza Imperial

Mais detalhes: www.cervezaimperial.com.ar


20180411_144056.jpg

O prato de hoje, foi meu primeiro almoço em Buenos Aires. Como estávamos na correria de uma capital, resolvemos entrar em uma galeria para ver se tinha algo para comer. Nos deparemos com a Deliceto, que é uma espécie de lanchonete/restaurante fast food.

O lugar não é bom para quem come com os olhos, rs. Eles deixam tudo que têm disponível à mostra, os pratos prontos, tortas, bolos, salgados. Você escolhe o que quer, aí se for quente, só esquentam. Se não, só entregam. E ó esquema é, pagou, pagou, vazou!

Escolhi essa massa que estava muito gostosa. Amo qualquer coisa que tem creme branco, queria outro, mas tinha pressa! Era molho branco com presunto e champion. Ah, e o preço é muito bom!

deliceto


O ponto turístico é mais um clássico de Buenos Aires: a Puente de la Mujer, onde tomei a Imperial.

É uma ponte de pedestre giratória com um dos mecanismos de giro maiores do mundo. Ela abre para a passagem das embarcações à vela que navegam pelos diques do Puerto Madero.

20180410_183830

A obra foi feita na Espanha, doada à cidade e inaugurada em 2001.  Seu design moderno foi inspirado na imagem de um casal dançando tango. O mastro representa o homem e a silhueta curva simboliza a mulher.

A ponte fica em Puerto Madero, um dos bairros mais chique de Buenos Aires.

20180410_213706

Uma curiosidade do bairro é que ele homenageia as mulheres, dando nome de mulheres a diversas ruas e avenidas importantes. E a ponte é o desfecho dessa homenagem: Ponte da Mulher.

A qualquer hora ela é linda para ficar admirando. Por isso, recomendo ir de tardinha. Você consegue vê-la, imponente, dividindo o lado moderno e o tradicional do bairro. E, à noite, ela fica iluminada. Lindona também!

20180410_215941

Falei um pouco sobre o bairro aqui: Puerto Madero

#TBT: Kronenbourg 1664 – Catedral Metropolitana (Buenos Aires)

1664.jpg

O #tbt de hoje, apesar de ter sido um achado em Buenos Aires, é uma cerveja francesa: A 1664.

A Kronenbourg 1664 é uma das cervejas mais consumidas na França. É uma Standard American Lager da Brasseries Kronenbourg. Uma cerveja bem leve e refrescante, com presença de malte tanto no aroma quanto no sabor. Seu amargor é moderado.

O lúpulo utilizado na Kronenbourg é considerado o caviar dos lúpulos. Cultivado exclusivamente na região de Alsace, na França, desde 1885, este lúpulo proporciona baixo amargor e qualidades aromáticas.

kronenbourg.pngKronenbourg é o nome de um bairro histórico de Strasbourg (Cronenbourg), capital e principal cidade da região de Alsace no leste da France, perto da fronteira com a Alemanha. É neste bairro onde a cervejaria foi instalada no início do século XIX. Hoje, a Brasseries Kronenbourg é a maior marca de venda de cerveja em França e é uma das mais antigas do país.

Em 2008 o Grupo Carlsberg tornou-se proprietários da marca Kronenbourg 1664.


O ponto turístico escolhido para mostrar para vocês foi a Catedral Metropolitana de Buenos Aires, a principal igreja católica da capital Argentina.

catedral de buenos aires

Ela é bem bonita. Por fora, nem parece uma igreja, mas sim um templo grego. E, por dentro, é gigante.

20180411_141125

Ela está no mesmo lugar que foi escolhido pelo fundador da cidade, Juan de Garay, para construir a primeira igreja. O primeiro templo foi construído com materiais simples como madeira, barro e palha. Devido ao uso de materiais menos duráveis o templo sofreu seis reconstruções. A construção final começou em 1752.

Por conta de diversos problemas financeiros e com o novo projeto, a construção só foi completamente finalizada em 1852. Porém, os trabalhos de decoração continuaram por mais 50 anos.

catedral metropolitana

Nesta Igreja, fica o museu do Cardeal Jorge Mario Bergoglio Jr, mais conhecido hoje como Papa Francisco. Ele foi Arcebispo de Buenos Aires de 1998 até 2013, sendo que uma de suas funções era comandar a Catedral Metropolitana. Nesse pequeno museu ficam expostos diversos objetos ligados ao Papa.

catedral

Além disso, por lá está o mausoléu com os restos do General José de San Martin. Mas não entramos. Estávamos muito cansados.