O #tbt é com uma cerveja raiz que tomei em Buenos Aires. A Cacao IPA, produzida pela Peñón del Aguila Cerveza, de Córdoba, com a colaboração da Cerveza Crafter. Nela, o cacau está em 3 etapas: na mosturação, na fervura e na maturação. Além da alta presença do cacau, foram inseridos 6 tipos de lúpulos que dão o toque final no aroma e no amargor. Apesar disso, o cacau é bem sutil.
O resultado ficou excelente, uma cerveja equilibrada combinando a doçura do cacau e o amargor do lúpulo. IBU: 58 e ABV: 6%
A cervejaria Peñón del Águila nasceu em 2007, no Vale Calamuchita, com pouco volume de cerveja para fornecer ao restaurante de mesmo nome. Em 2013, abriram a primeira fábrica em La Calera, Córdoba, para fornecer não apenas ao restaurante, mas também alcançar bares e restaurantes em Córdoba diretamente do barril e também para as casas dos consumidores em Garrafas de 330 ml. Em 2016, abriram as portas da nova Fábrica Modelo em Malagueño, com capacidade maior.
Nesse mesmo ano, lançaram a primeira cerveja artesanal em lata da Argentina.
Hoje, a Peñón conta com diversos estilos. Ele vem em suas variedades Kolsch, Honigbier, Oktoberfest, Hefeweisen, Schwarzbier, IPA, American Amber Lager, Walbier, APA, Sour e Mexican Lager.
O ponto turístico é um lugar lindinho demais: o Caminito.
É mais um dos diversos pontos turísticos de Buenos Aires muito visitado. Aquela mistura de cores dos sobrados da rua chama bastante atenção. É uma rua-museu muito tradicional no bairro La Boca.
Em 1959, quando o ramal da estrada de ferro que passava por ali foi fechado, um grupo de artistas locais, liderados por Quinquela Martín, começou a fazer mosaicos e pinturas nas paredes das moradias. Tornando um atrativo para quem visitava a cidade.
O nome Caminito é uma homenagem ao tango de Juan Dios Filiberto, que morou no bairro.
O Caminito é uma rua pequena. De um lado fica o museu a céu aberto.
Do outro, ficam algumas casas, lojinhas e restaurantes.
Na frente, tem barraquinhas que vendem de tudo um pouco. Inclusive, lá, é ideal para comprar as lembrancinhas para os amigos e familiares.
Por ali, também ficam alguns dançarinos de tango para fazer uma foto “típica”, pessoas caracterizadas de Maradonna, cachorro vestido etc. Tudo para cobrar uma foto.
O cão de calça jeans e pochete foi demais. Ficou bonitinho, mas eu achei sacanagem, coitado.
Por ali, passa tanto turista que é impossível tirar uma foto na casa principal (onde, hoje, é uma loja da Havanna) sem alguém posando no fundo.
Mas é uma visita bem rápida, pois é somente isso que tem lá. É um momento para fotos.
Dizem não ser recomendado ficar andando pelas partes sem movimento, pois é um bairro mais perigoso. Eu fui da La Bombonera até o Caminito a pé. Mas segui pela rua principal, mais movimentada. É sempre bom evitar,né! Ah, nesse caminho, já nos deparamos com algumas casas pintadas, que não fazem parte do Caminito, mas é um aperitivo para a ansiedade de chegar lá logo.
Enfim, a rua, as casas, tudo ali é muito bonito mesmo. E as fotos ficam ótimas!