#TBT: Cacao IPA – Caminito (Buenos Aires)

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O #tbt é com uma cerveja raiz que tomei em Buenos Aires. A Cacao IPA, produzida pela Peñón del Aguila Cerveza, de Córdoba, com a colaboração da Cerveza Crafter. Nela, o cacau está em 3 etapas: na mosturação, na fervura e na maturação. Além da alta presença do cacau, foram inseridos 6 tipos de lúpulos que dão o toque final no aroma e no amargor. Apesar disso, o cacau é bem sutil.

O resultado ficou excelente, uma cerveja equilibrada combinando a doçura do cacau e o amargor do lúpulo. IBU: 58 e ABV: 6%

penon del aguia _logoA cervejaria Peñón del Águila nasceu em 2007, no Vale Calamuchita, com pouco volume de cerveja para fornecer ao restaurante de mesmo nome. Em 2013, abriram a primeira fábrica em La Calera, Córdoba, para fornecer não apenas ao restaurante, mas também alcançar bares e restaurantes em Córdoba diretamente do barril e também para as casas dos consumidores em Garrafas de 330 ml. Em 2016, abriram as portas da nova Fábrica Modelo em Malagueño, com capacidade maior.

Nesse mesmo ano, lançaram a primeira cerveja artesanal em lata da Argentina.

Hoje, a Peñón conta com diversos estilos. Ele vem em suas variedades Kolsch, Honigbier, Oktoberfest, Hefeweisen, Schwarzbier, IPA, American Amber Lager, Walbier, APA, Sour e Mexican Lager.

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O ponto turístico é um lugar lindinho demais: o Caminito.

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É mais um dos diversos pontos turísticos de Buenos Aires muito visitado. Aquela mistura de cores dos sobrados da rua chama bastante atenção. É uma rua-museu muito tradicional no bairro La Boca.

Em 1959, quando o ramal da estrada de ferro que passava por ali foi fechado, um grupo de artistas locais, liderados por Quinquela Martín, começou a fazer mosaicos e pinturas nas paredes das moradias. Tornando um atrativo para quem visitava a cidade.

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O nome Caminito é uma homenagem ao tango de Juan Dios Filiberto, que morou no bairro.

O Caminito é uma rua pequena. De um lado fica o museu a céu aberto.

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Do outro, ficam algumas casas, lojinhas e restaurantes.

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Na frente, tem barraquinhas que vendem de tudo um pouco. Inclusive, lá, é ideal para comprar as lembrancinhas para os amigos e familiares.

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Por ali, também ficam alguns dançarinos de tango para fazer uma foto “típica”, pessoas caracterizadas de Maradonna, cachorro vestido etc. Tudo para cobrar uma foto.

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O cão de calça jeans e pochete foi demais. Ficou bonitinho, mas eu achei sacanagem, coitado. cao

Por ali, passa tanto turista que é impossível tirar uma foto na casa principal (onde, hoje, é uma loja da Havanna) sem alguém posando no fundo.

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Mas é uma visita bem rápida, pois é somente isso que tem lá. É um momento para fotos.

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Dizem não ser recomendado ficar andando pelas partes sem movimento, pois é um bairro mais perigoso. Eu fui da La Bombonera até o Caminito a pé. Mas segui pela rua principal, mais movimentada. É sempre bom evitar,né! Ah, nesse caminho, já nos deparamos com algumas casas pintadas, que não fazem parte do Caminito, mas é um aperitivo para a ansiedade de chegar lá logo.

Enfim, a rua, as casas, tudo ali é muito bonito mesmo. E as fotos ficam ótimas!

 

#TBT: Amber Lager Patagonia – La Bombonera (Buenos Aires)

tbt patagoniaO #tbt de hoje é com uma cerveja que tomei na casa do Boca Juniors, em Buenos Aires: a Patagônia Amber Lager, fácil de achar no Brasil, já que é da Ambev.

Seu sabor é equilibrado entre o malte e lúpulo. Os maltes tostados a deixam com um aroma sutil de caramelo. É uma cerveja bem leve de tomar, com um amargor bem suave no final. Mas, atenção, contém cereais não maltados (famigerados milhos).

Sobre a Patagônia eu já falei nesse post.


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Prato do dia não poderia ser diferente. Uma empanada que comi no mesmo estádio. Legítima empanada argentina, deliciosa e bem recheada. Lá, o bar fica aberto para comer e beber cerveja sem frescura.

 


O ponto turístico é claro que é um dos principais e mais visitados de Buenos Aires a La Bombonera, estádio onde um dos principais times da Argentina, o Boca Junior, joga e onde a sua torcida faz seu espetáculo à parte.

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Por fora não dá para ter ideia do que é o estádio. Realmente, como o apelido carinhoso diz: é uma caixa de bombom a “La Bombonera”.

la bomboneraÉ claro que fui com meu manto lindo e sagrado do Cruzeiro!

O Estádio do Boca Juniors foi inaugurado em 1940, no bairro La Boca, daí vem o nome do time. Foi construído em uma área pequena, com isso, o projeto foi feito para que o estádio crescesse pra cima, com arquibancadas bem altas e íngremes, que fazem um D em volta do campo.

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Esse formato faz com que, em dias de jogos, o estádio vire um caldeirão. Jogadores que passam por lá dizem ser ensurdecedor. Não dá para ouvir nada a não ser a torcida deles, que viram a camisa 12, um jogador a mais. Por isso, é muito difícil ganhar do Boca lá. A capacidade é para 49.000 torcedores.

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Durante a visita a gente tem acesso às arquibancadas que ficam embaixo, pertinho do campo. Creio que eu não ia querer ir nas de cima. Olha a altura!

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O guia nos leva, também, onde fica a ‘geral’ e a famosa “La 12”, uma das mais temidas torcidas organizadas do mundo.

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Quando sai um gol, todos da torcida correm em direção ao campo, formando a famosa avalanche. Essa parte fica bem colada no gramado. Jogadores adversários devem sofrer nesse estádio.

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Enquanto caminhamos, o guia vai contado, com muito orgulho, a história do time e mostra o camarote do Maradona. Sim, ele é torcedor fanático do time e é proprietário vitalício de um camarote. Por isso, nem vem com essa história de Maradona x Pelé que lá não cola.

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Depois de visitar o campo e a arquibancada, a gente passa pelos vestiários.

A parte dos donos da casa é puro luxo. Grama sintética para aquecimento, salsa de massagem, Gatorade à vontade etc

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Já o vestiário dos visitantes, não tem nada.

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E eles ainda são obrigados a passarem por um corredor cheio de frases de impacto, de jogadores como: Pelé, Zico, Romário, Messi e Iniesta.

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Detalhe que o vestiário fica exatamente em baixo daquela parte onde falei que fica a “geral”, que pula e grita o tempo todo. A acústica do estádio dobra o volume. Imagina o inferno. Eu nem entraria em campo. “Cagada”! Bem inteligente da parte deles colocar torcida mais barulhenta em cima da cabeça do time adversário. Já a torcida visitante fica lá no alto, bem distante do campo, para que suas vozes não cheguem lá embaixo. Eita, povo esperto!

Amo futebol, se deixar, falarei sobre esse passeio por horas.

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Depois desse tour, você pode se dirigir para a lanchonete do estádio.

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Ou pode voltar para o Museu da Paixão Boquense, onde conta a vitoriosa história de mais de 100 anos do time, com destaque para seus títulos e principais jogadores, taças e exposição de peças e vestuários antigos.

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O que mais gostei do museu foi a sala de cinema de 360 graus. Ele simula como se você fosse um jogador do Boca. A câmera faz você se sentir entrando em campo, aparecem vários fotógrafos, e te coloca dentro do campo. A torcida começa a cantar, na mesma altura de um dia de jogo. É ensurdecedor mesmo. Mostra a torcida enlouquecida, depois conta um pouco sobre o que é ser boquense ou xeneize (como se apelidaram). É de arrepiar e encher os olhos d’água vendo aquilo tudo. É muito bom!

Amei cada canto. Só pedem para ter cuidado no entorno do estádio, pois o bairro é de periferia. Então câmeras e celulares devem estar sempre guardados. Não vi nada diferente. Mas tomei cuidado!

20180413_135439Eles têm tanto orgulho de suas origens que tem uma maquete em miniatura do bairro.

Lá fora tem uma loja de souvenir do Boca e, na porta, têm estátuas do Maradona (já falei da ligação dele com o Boca) com Palermo (maior goleador da história xeneize com 235 gol. Aposentou em 2010).

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Além de Tevez e Riquelme, que têm o Boca como time do coração e são ídolos por lá – o 1º ainda joga pelo Boca, o 2º aposentou em 2015 no Argentinos Jr., clube onde começou.  E tem a estátua do Messi (que não tem ligação nenhuma com o Boca. Mas é ídolo na Argentina.

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Experiência incrível do início ao fim. Goste ou não de futebol, conheça essa história e essa paixão dos hermanos. É muito interessante e apaixonante. Porém, eu continuo Cruzeiro. 🙂

#TBT: Otro Mundo Brewing – San Telmo (Buenos Aires)

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O #tbt de hoje é com a Nut Brown Ale da Otro Mundo Brewing Company, uma cervejaria artesanal da Argentina.

É uma autentica Brown Ale, com aroma de chocolate amargo e tons de caramelo. Seu sabor é leve, adocicado. Sente a presença dos de maltes tostados e frutas secas, dai vem o “nut”. O final, tem um toque amadeirado e pouco amarga, o suficiente para deixá-la equilibrada. Achei uma cerveja artesanal boa.

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A Otro Mundo foi fundada em 2004. Hoje, sua produção está concentrada na província de Santa Fe, Argentina. Seu propósito é fabricar cervejas com as melhores matérias-primas e com os métodos mais cuidadosos e naturais, para proporcionar uma experiência única de cerveja. Um universo de bebidas complexas, cheias de aromas, cores e sabores.

O nome Otro Mundo tem a intenção de passar para os consumidores que existe outro mundo da cerveja, que a cerveja não é o que elas estão acostumadas a beber.

Hoje, eles fabricam diversos estilos: Golden Ale, Strong Red Ale, Nut Brown Ale e IPA.

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O prato do dia é um clássico argentino: o alfajor. Nada mais justo que comer o mais famoso, o que encontra em quase toda esquina de Buenos Aires: o Havanna.

Experimentei diversos sabores na cafeteria da própria Havanna, acompanhados de um bom café. A cafeteira, independentemente de onde esteja, está sempre lotada. Mas vale a pena esperar. É tudo muito gostoso. Apesar que comi alfajores melhores em Montevidéu.

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O ponto turístico de hoje é San Telmo, um dos bairros mais antigos de Buenos Aires, com ruas de pedras com ares de cidade do interior.

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Por ali a gente acha a famosa estátua da Mafalda, que está lá desde agosto de 2009. Ela foi feita em homenagem ao criador do quadrinho, Joaquín Salvador Lavado Tejón, o célebre Quino, que viveu no bairro por algum tempo. Em 2014, quando Mafalda completou 50 anos de existência, ela ganhou a companhia de dois de seus melhores amigos: Susanita e Manolito.

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Dependendo do dia, tem fila para tirar foto com ela. Quando fui, estava tranquilo.

No caminho, também tem a estátua de Isidoro Cañones, criado por Dante Quinterno em 1935. Típico representante do “playboy” portenho, esperto e picareta, mas também carismático.

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Além dessas e outras estátuas espalhadas, têm algumas cervejarias artesanais (que estavam fechadas quando fui), e se tiver com tempo, pare na praça, sente e esqueça que existe relógio.

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Se preferir, entre no Mercado Central que dá para comer algumas coisinhas e tomar umas cervejas fresquinhas. O lugar tem mais de 120 anos e vende de tudo.

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Tem muita opção no bairro. Basta escolher o que mais lhe agrada e relaxe!

 

 

#TBT: Buller Brewing Co. – Cemiterio Recoleta (Buenos Aires)

O #tbt de hoje é de um lugar que conheci em Buenos Aires e que achei massa demais: a Buller Brewing Co., uma das pioneiras da cerveja artesanal na Argentina.

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Eles têm duas casas em Buenos Aires, mais a cervejaria que fica afastada da cidade.

Fui na que fica em Recoleta, que existe desde 1999 e é referência entre os bebedores de cerveja artesanal em Buenos Aires.

Achei muito lindo por dentro. Dá a impressão de estarmos em um container.

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Do lado de fora, o ambiente é mais gostoso ainda.

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As torneiras personalizadas são de dar inveja em qualquer pub.

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E os canos de inox, atrás das torneiras (lindos), indicam que o chope é tirado na hora, fresquinho.

Por falar em chope, a variedade da Buller é bem grande. São diversos estilos. Cada um mais gostoso que o outro e muito bem feitos. Qualidade boa. Quando fui, estavam engatados: Golden, Hefe Weizen, Honey, Amber Ale, IPA, Irish Red, Nitro Irish, Session IPA e Stout.

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Além dos chopes próprios, tinham chopes da Warsteiner (Alemanha) e Grolsch (Holanda). Todos os chopes são servidos em temperatura ambiente.

chopeEles têm um cardápio cheio de petiscos. Mas estávamos sem fome.

Fomos só para tomar alguns chopes, para dar uma refrescada. Afinal, tínhamos acabado de rodar por horas pelo Cemitério da Recoleta.

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Falando nele, esse será o ponto turístico desse #tbt.

IMG_7975A princípio achei meio estranho um cemitério ser um dos principais pontos turísticos de uma cidade. Mas, quando cheguei lá, entendi. Alguns túmulos são verdadeiras obras primas, outros são medonhos e alguns bem grandes.

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Ele é um dos cemitérios mais visitados do mundo, ao lado do parisiense Pere-Lachaise.

Sua fama é justamente pelo luxo das lápides e da ostentação dos túmulos, retrato do bom momento econômico vivido pela Argentina no início do século XIX. Atualmente acontecem poucos enterros no local devido ao pouco espaço livre disponível e o alto preço do terreno.

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Cada proprietário deve pagar uma taxa mensal de administração. O metro quadrado mais caro da cidade está localizado dentro do Cemitério da Recoleta. Que coisa, não?!

20180412_155242A cidade de mortos dentro de uma cidade foi construída em 1822, como o primeiro cemitério público da cidade. Porém, com o tempo, o bairro começou a tornar-se de “classe alta”, e o cemitério converteu-se no local preferido para enterros das famílias com mais posses.

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Encontram-se túmulos de personalidade que participaram da história argentina, como importantes políticos (Evita Perón), escritores (Silvina Ocampo e Adolfo Bioy Casares), médicos, artistas, prêmios Nobel (Carlos Saavedra Lamas e Luis Federico Leloir), esportistas e empresários.

No total, são mais de 4.000 abóbadas e mausoléus de mármore decorados com estátuas e outros detalhes, que se encontram em ruas estreitas, nos dão a impressão de estarmos em uma cidade (sombria).cemiterio recoleta

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O cemitério fica cheio de gente transitando para conhecer aquela ostentação. Todos procuram pelo túmulo da Evita. Não existem placas indicando. Tem que dar sorte de achar. Achei, e não tem nada demais nele. É de granito e está cheio de flores e placas de homenagem.

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O que achei mais cabuloso foi o túmulo de Liliana Crociati. Li que ela morreu numa avalanche durante sua lua de mel na Áustria. No mesmo dia, separado por mais de 14 mil quilômetros de distância, seu cachorro Sabú também faleceu. Seu pai fez um mausoléu que imita o quarto que Liliana tinha em vida. Sua escultura é a única do cemitério acompanhada por um cachorro.

Aiêê! Eu não gostaria de ver essa estatua de alguém da minha família assim.

Se deixar, conto história aqui até amanhã!

Espero que tenha gostado!

#TBT: Cerveza Imperial – Puente de la Mujer

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O #tbt é mais uma tradicional em Buenos Aires, a Lager da Cerveza Imperial. É uma cerveja leve. Não tem nada que se destaca em seu aroma e nem eu seu sabor. E, como manda o estilo, é pouco encorpa.

Apesar de ela não ser artesanal, achei ela boa de tomar. Não é “complexo de vira-lata”, mas ela é melhor que as nossas de milho. Não tem aquele gosto ruim, enjoativo.

Prova que ela é levinha é seu IBU que é 15. Já seu teor alcoólico é 5,5% .

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A Cerveza Imperial é uma cerveja com raiz argentina, fabricada na cidade de Santa Fe, e em Luján , província de Buenos Aires, pela Cervecería Santa Fe, cuja proprietária é a Compañía de Cervecerías Unidos (CCU) Argentina.

A Cerveza Imperial surgiu em 1953, quando a Quilmes criou a Imperial Quilmes, superior à Cristal.

Com a venda da Quilmes para a Ambev, uma das exigências do Estado para aceitar a venda era que a multinacional separasse algumas marcas, incluindo a Imperial.

Em 2007, ela foi comprada pela CCU Argentina, a empresa que produz a cerveja Imperial hoje em dia. No momento, são feitos seis estilos: Weissbier, Cream Stout, Amber Lager, APA, IPA e a Lager.

Cerveza Imperial

Mais detalhes: www.cervezaimperial.com.ar


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O prato de hoje, foi meu primeiro almoço em Buenos Aires. Como estávamos na correria de uma capital, resolvemos entrar em uma galeria para ver se tinha algo para comer. Nos deparemos com a Deliceto, que é uma espécie de lanchonete/restaurante fast food.

O lugar não é bom para quem come com os olhos, rs. Eles deixam tudo que têm disponível à mostra, os pratos prontos, tortas, bolos, salgados. Você escolhe o que quer, aí se for quente, só esquentam. Se não, só entregam. E ó esquema é, pagou, pagou, vazou!

Escolhi essa massa que estava muito gostosa. Amo qualquer coisa que tem creme branco, queria outro, mas tinha pressa! Era molho branco com presunto e champion. Ah, e o preço é muito bom!

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O ponto turístico é mais um clássico de Buenos Aires: a Puente de la Mujer, onde tomei a Imperial.

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É uma ponte de pedestre giratória com um dos mecanismos de giro maiores do mundo. Ela abre para a passagem das embarcações à vela que navegam pelos diques do Puerto Madero.

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A obra foi feita na Espanha, doada à cidade e inaugurada em 2001.  Seu design moderno foi inspirado na imagem de um casal dançando tango. O mastro representa o homem e a silhueta curva simboliza a mulher.

A ponte fica em Puerto Madero, um dos bairros mais chique de Buenos Aires.

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Uma curiosidade do bairro é que ele homenageia as mulheres, dando nome de mulheres a diversas ruas e avenidas importantes. E a ponte é o desfecho dessa homenagem: Ponte da Mulher.

A qualquer hora ela é linda para ficar admirando. Por isso, recomendo ir de tardinha. Você consegue vê-la, imponente, dividindo o lado moderno e o tradicional do bairro. E, à noite, ela fica iluminada. Lindona também!

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Falei um pouco sobre o bairro aqui: Puerto Madero

#TBT: Quilmes – El Sanjuanino – Casa Rosada

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O #tbt de hoje não é com uma artesanal, mas é o símbolo da cerveja argentina, a cerveja Quilmes, já que é a cerveja mais popular do país.

Ela é uma Standard American Lager, que tem o lúpulo e o malte bem equilibrados e aroma suave de cereais, que fazem dela uma cerveja fácil de beber. Possui coloração clara e sabor refrescante. Para mim, ela é um pouquinho melhor que a nossa Brahma. Mas nada que se dica “Nossa, que cerveja deliciosa!”. Totalmente industrializada e nada de puro malte. Seus ingredientes são: Água, malte, cereais não malteados, carboidratos e lúpulo.

quilmes-1.jpgA Quilmes foi criada em 1888, pelo alemão Otto Bemberg e fabricada pela Cervecería y Maltería Quilmes. Hoje, a Ambev tem 97% das ações da cervejaria. Depois da compra de quase toda a cervejaria, a Ambev passou a distribui-la fora do país, tornando a conhecida também fora da Argentina.

Na Argentina, ela é uma das mais vendidas. Seu nome foi inspirado numa antiga tribo indígena que habitava a região onde foi instalada sua fábrica e que dá nome à cidade.

Detalhe que só tem ela de 970ml ou 330ml. Haja litrão!


Essa, nós tomamos num restaurante super indicado para quem quer comer pratos típicos argentinos: o El Sanjuanino.

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Indicado por diversos guias internacionais, o local já foi até destaque no The New York Times. Claro que eu não ia deixar essa oportunidade passar.

O ambiente é bem simples, apertado, parece estar dentro da casa de alguém. A decoração é peculiar, com uns barris e garrafas de vinho espalhados, quadros, bandeiras da argentina e até cabeça de um viado…rs. É bem confuso, tumultuado, tudo parecendo bem antigo. Mas nada que atrapalhe.

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A casa estava lotada, gringos falando alto, mas, tivemos a sorte de achar uma mesa.

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Pedimos o prato mais famoso de entrada: as empanadas! Dizem que é a melhor de Buenos Aires. Não sei se é a melhor. Sei que a de carne estava ótima!

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Depois pedimos o prato principal: Bife completo.

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Nossa Senhora! E que prato. Vem uma carne bem gostosa e suculenta, com batata frita, ovo e um pedação de bacon. Ainda bem que pedimos um só. Olha isso! Apesar da gordurada, o prato estava maravilhoso. Saímos satisfeitíssimo.

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O ponto turístico é mais um clássico argentino: a Casa Rosada.

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Infelizmente, a praça que fica em frente à casa “Plaza di Mayo” estava em reforma. Então, as fotos do entorno e da entrada da casa não ficaram muito bonitas.

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A Casa Rosada é a sede do Poder Executivo, onde o Presidente da República exerce as suas funções. Foi declarada Patrimônio Histórico Nacional.

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A casa foi construída logo após a fundação de Buenos Aires, em 1580. Ali, foi construída a Fortaleza Real de San Juan Baltasar da Áustria no lugar onde hoje existe a Casa Rosada.

Com a independência da Argentina, a fortaleza perdeu a razão de existir. Na metade do século XIX, foi ordenada a demolição do prédio e a construção de outro. 

Durante o governo de Domingo F. Sarmiento, decidiram pintar o prédio de rosa, a cor característica que permanece até hoje na Casa Rosada.

Existem várias histórias que tentam explicar a origem da cor da fachada. Uma delas é que a cor rosa foi o resultado da mistura de cal com sangue de boi, muito usado na época para acabamentos externos por conta da durabilidade.

Fizemos a visita guiada que vale muito a pena e é gratuita. E tome história para ouvir!praça

Por dentro a Casa Rosada é AMARELA. Quem diria…

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É claro que não seria diferente, ela é pura ostentação. Um verdadeiro palácio!

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O passeio inclui os principais setores da Casa do Governo, afinal a casa é gigante. Alguns dos cômodos que fomos: Salão de Patriotas Latinoamericanos; Pátio das Palmeiras; Salão das Mulheres Argentinas; Varanda onde Evita Perón fez seu discurso; Salão Eva Perón, onde ela realizava suas reuniões. A sala ainda está decorada como na época em que era usada por Evita; Escritório Presidencial; o Salão branco, que sempre aparece quando os presidentes vão fazer pronunciamento ou quando tomam posse; e o famoso elevador presidencial.

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O elevador mais chique que já vi na minha vida! Tem até poltrona de veludo. Somente o presidente pode entrar nele.

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Eu adorei conhecer um pouco mais da história da Argentina e conhecer esse palácio, um símbolo nacional, onde eu jamais imaginei entrar.

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#TBT: La Serrana – Obelisco (Buenos Aires)

O #tbt, enfim, pousa em terras hermanas: Buenos Airesla serrana

Nada mais justo que começar com uma artesanal bem raiz da Argentina.

Essa é a Roja da cervejaria La Serrana. Ela é uma Red Ale, porém não tem uma coloração âmbar, mas sim mais dourada. Achei uma cerveja gostosa e bem leve. Com aroma e sabor frutado.

A Cevecería La Serrana tem sua fábrica em Carpintería, uma vila da província de San Luis, na região central da Argentina.

Hoje, eles contêm 16 estilos diferentes, que trazem espécies nativas daquela região para dar um toque especial em seus sabores e aromas.


O prato do dia foi a primeira coisa que comemos em Buenos Aires. Poderia ter sido uma Parrilla? Poderia! Poderia ter sido um Alfajor? Poderia. Mas onde entramos? No Burger King.

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Sim. A gente gosta de entrar nessas redes internacionais para comparar com as daqui do Brasil.

Não lembro qual sanduíche pedi. Só sei que veio bem mixuruca. Meio seco. A batata é igual. O refrigerante lá não é refil. Além do katchup, eles dão maionese. Não cobram como aqui no Brasil…rs . Ah, e lá não tem, ou não tinha mostarda. É um parecido diferente.

A casquinha de lá tem a opção de caramelo. Hum…


O ponto turístico é um local clássico de Buenos Aires, onde todos que vão, obrigatoriamente, tiram uma foto por lá.

O Obelisco! Ou o pirulito da Praça Sete, para nós de BH…rs

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O Obelisco foi inaugurado em 1936, em celebração aos 400 anos de Buenos Aires.

Ali, a bandeira argentina foi hasteada pela primeira vez, em 1812. Ele fica na Praça da República, no cruzamento de duas importantes avenidas da cidade a Corrientes e a 9 de julio, por isso, seu entorno é muito movimentado.

Com 67,5 m de altura, o monumento traz diferentes inscrições em seu entorno, que são homenagens a importantes momentos históricos da cidade e do país. Em seu interior tem uma escada que leva ao topo com quatro janelas. A vista deve ser linda, mas, hoje em dia, é proibido subir lá.

O Obelisco faz parte de manifestações e comemorações dos portenhos. Além disso, ele aparece colorido em determinadas datas comemorativas ou em algumas campanhas da cidade.

Quando fomos, Buenos Aires iria sediar os Jogos Olímpicos da Juventude, por isso esse símbolo aí.

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#TBT: Patagonia Küné – Los Dedos (Punta del Este)

O #TBT de hoje é com uma cerveja que tomei em Punta delEste. A Patagônia Küné.patagonia kune

Ela é uma American Pale Ale. Tem um aroma gostoso e o amargor é bem suave. Ela é feita com uma variedade de maltes especiais que fazem com que ela fique com essa cor bonita, dourada, além de dar um dulçor para ela. Cerveja muito equilibrada e fácil de beber. Pra quem é fã das APA’s originais, que têm um amargor mais acentuado, essa não vai agradar.

Já experimentei quase todas da Patagônia. Essa, foi a melhor que tomei. Seu teor alcoólico é de 5% e o IBU de 22.

logo_patagoniaA Patagônia Cerveza é uma cervejaria de Bariloche, Argentina, que foi comprada pela Ambev.

Na época de sua criação, a primeira cerveja foi a Amber Lager. Em 2010, além de renovar a imagem publicitária, a Patagonia lançou dois novos estilos: a Bohemian Pilsener e a Weisse.

Hoje, eles fabricam, além desses três estilos, a Küné, a Porter, a IPA e a 24.7 uma Session IPA.

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Essa, nós tomamos numa churrascaria de Punta del Este: a El Nuevo Tonel.

Por isso, o prato deste #TBT é de lá. Pedimos picanha, que veio acompanhada de arroz, vinagrete, molho chimmichuri e batata frita. A cesta de pão é um costume dos uruguaios. Sempre vem antes de pedirmos qualquer prato.

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O ponto turístico é o nosso motivo de estar ali: o Monumento Los Dedos, ou La Mano.

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O monumento é uma mão que sai da areia na Praia Brava, em Punta del Este. Ela foi feita, em 1982, pelo artista plástico chileno Mario Irrazábal. Tem até unha…rs

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Ela foi construída pelo artista enquanto participava do primeiro Encontro Anual Internacional de Escultura Moderna ao Ar Livre, em Punta del Este. Havia nove escultores e Mario era o mais jovem. Na ocasião, os presente disputaram praças públicas para fazerem suas artes, e ele decidiu então fazer sua escultura na praia.

Apesar de Irarrázabal ter todo o verão para completar o projeto, ele conseguiu concluí-lo nos seis primeiros dias, mesmo com todos os obstáculos de se fazer algo na areia, com ventos etc.

Apenas a sua escultura permaneceu. Inclusive ela está no local de origem.

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A obra significa a presença do homem na natureza, como o homem surgindo à vida.

É impossível tirar foto no local sem mil turistas atrás, afinal, é o cartão postal mais famoso do Uruguai.

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Por ficar na areia, para chegar até nela, foi construído um caminho de madeira até ela e em seu entorno. Lá venta muito. Além de ser impossível tirar foto sozinha na mão, é impossível tirar foto com cabelo penteado. Percebe-se, né?! 🙂

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Outro ponto turístico que fica bem perto de Punta del Este, em Punta Ballena. É a Casapueblo, que vale a pena a visita.

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A casa fica num penhasco rochoso junto ao mar. A ideia foi do artista plástico e arquiteto Carlos Páez Vilaró, que, em 1958, se encantou com o lugar e decidiu estabelecer ali seu ateliê.

A casa foi ampliada aos poucos, à medida que foi surgindo a necessidade, seja para suas atividades, seja para acomodar os amigos que vinham de longe. Durante o passeio, percebe-se que a casa foi feita sem projeto nenhum, com corredores estreitos, quartos de tamanhos diferentes, teto baixo, teto alto, paredes onduladas. É bem estranha a casa.

Vinicius de Moraes passou temporadas por ali, já que era amigo de Vilaró. E foi essa casa que o inspirou a escrever a música “Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada…”.20180408_165316

A construção foi modelada à mão por Vilaró e os habitantes locais durante quatro décadas. Atualmente, a casa abriga galeria de arte, museu, restaurante e hotel.

Apesar de estranha, ela é bem bonita e tem uma vista linda para o mar. Vale a pena visitar este lugar bonito e intrigante.

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#TBT: Cervecería Schneider – Fonte dos Cadeados (Montevidéu)

No #tbt de hoje, trago uma cerschneiderveja com nome alemão, nascida na argentina, que eu tomei no Uruguai. Am? É isso mesmo. Pena que não é artesanal, mas já que bebi, vou falar dela aqui.

Essa é a Lager da Cervecería Schneider. Uma cerveja clara e refrescante. Seu sabor é comum, sem muito destaque, assim como o aroma. Ela está um pouquinho acima das industrializadas brasileiras. Bem levinha como uma American Standard Lager deve ser. Seus ingredientes: água, malte de cevada, lúpulo e cereais não-maltados.
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Cerveza-Schneider-logotipoA cervejaria foi criada por Don Otto Schneider, um mestre cervejeiro alemão, de família tradicional cervejeira, que se mudou para Santa Fé, na Argentina, em 1906, e passou a trabalhar no ramo cervejeiro. Anos depois, em 1932, Otto fundou sua própria empresa, a Schneider Brewery, e criou a receita da “Cerveja Schneider”.

A marca hoje disputa a terceira posição do mercado argentino de cervejas, no qual concorrem cerca de 17 marcas reconhecidas.

A Schneider produz dois estilos apenas: a lager e a stout.

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A Schneider Weisse, da Alemanha, tem alguma ligação com essa. Mas não consegui entender direito. Talvez sejam aqueles parentescos distantes.
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fonte dos cadeadosO ponto turístico é a Fonte dos Cadeados, ou Fuente de los Candados, em Montevidéu.

Contam que ela foi uma simples fonte que o dono de um restaurante mandou construir em frente ao seu estabelecimento para a decoração do local e, por uma questão de segurança, colocou uma grade de proteção em volta. Com o passar do tempo, as pessoas que passavam por ali começaram a colocar cadeados nela, lembrando vários pontos turístico do mundo. Até que chegou na imagem que temos hoje: um amontoado de cadeados, que deu um “tchan” para a fonte e a tornou uma atração turística da cidade.

Apesar dela ficar na principal avenida do centro de Montevidéu (av. 18 de julho), dá pra gente tirar algumas fotos. Passa gente o tempo todo, pessoas que estão trabalhando, não turistas. Sorte a sua se conseguir tirar uma foto sem um “trança-trança” atrás.

Na placa da fonte tem os seguintes dizeres: “A lenda desta jovem fonte diz que se você colocar um cadeado com as iniciais de duas pessoas que se amam elas aqui voltarão e seu amor viverá para sempre”.

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Antes que me perguntem… não, eu e Thiago não colocamos cadeados na fonte. Não somos nada supersticiosos, pelo contrário, a gente acha que algumas coisas podem até acontecer ao contrário (rs). O que a gente fez foi beber cerveja em frente a fonte. Vai que acontece algo mais legal ainda.. 🙂

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É tanto cadeado que nem sei se cabe mais, mas, se você acredita nessas coisas, e está passando por lá, vale a pena parar para algumas fotos e colocar seu cadeado, ou não.

Foi o que a gente fez, parou, tirou foto e bora andar!

Saúde!

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