
O #tbt de hoje não é com uma artesanal, mas é o símbolo da cerveja argentina, a cerveja Quilmes, já que é a cerveja mais popular do país.
Ela é uma Standard American Lager, que tem o lúpulo e o malte bem equilibrados e aroma suave de cereais, que fazem dela uma cerveja fácil de beber. Possui coloração clara e sabor refrescante. Para mim, ela é um pouquinho melhor que a nossa Brahma. Mas nada que se dica “Nossa, que cerveja deliciosa!”. Totalmente industrializada e nada de puro malte. Seus ingredientes são: Água, malte, cereais não malteados, carboidratos e lúpulo.
A Quilmes foi criada em 1888, pelo alemão Otto Bemberg e fabricada pela Cervecería y Maltería Quilmes. Hoje, a Ambev tem 97% das ações da cervejaria. Depois da compra de quase toda a cervejaria, a Ambev passou a distribui-la fora do país, tornando a conhecida também fora da Argentina.
Na Argentina, ela é uma das mais vendidas. Seu nome foi inspirado numa antiga tribo indígena que habitava a região onde foi instalada sua fábrica e que dá nome à cidade.
Detalhe que só tem ela de 970ml ou 330ml. Haja litrão!
Essa, nós tomamos num restaurante super indicado para quem quer comer pratos típicos argentinos: o El Sanjuanino.

Indicado por diversos guias internacionais, o local já foi até destaque no The New York Times. Claro que eu não ia deixar essa oportunidade passar.
O ambiente é bem simples, apertado, parece estar dentro da casa de alguém. A decoração é peculiar, com uns barris e garrafas de vinho espalhados, quadros, bandeiras da argentina e até cabeça de um viado…rs. É bem confuso, tumultuado, tudo parecendo bem antigo. Mas nada que atrapalhe.

A casa estava lotada, gringos falando alto, mas, tivemos a sorte de achar uma mesa.
Pedimos o prato mais famoso de entrada: as empanadas! Dizem que é a melhor de Buenos Aires. Não sei se é a melhor. Sei que a de carne estava ótima!

Depois pedimos o prato principal: Bife completo.

Nossa Senhora! E que prato. Vem uma carne bem gostosa e suculenta, com batata frita, ovo e um pedação de bacon. Ainda bem que pedimos um só. Olha isso! Apesar da gordurada, o prato estava maravilhoso. Saímos satisfeitíssimo.

O ponto turístico é mais um clássico argentino: a Casa Rosada.

Infelizmente, a praça que fica em frente à casa “Plaza di Mayo” estava em reforma. Então, as fotos do entorno e da entrada da casa não ficaram muito bonitas.

A Casa Rosada é a sede do Poder Executivo, onde o Presidente da República exerce as suas funções. Foi declarada Patrimônio Histórico Nacional.

A casa foi construída logo após a fundação de Buenos Aires, em 1580. Ali, foi construída a Fortaleza Real de San Juan Baltasar da Áustria no lugar onde hoje existe a Casa Rosada.
Com a independência da Argentina, a fortaleza perdeu a razão de existir. Na metade do século XIX, foi ordenada a demolição do prédio e a construção de outro.
Durante o governo de Domingo F. Sarmiento, decidiram pintar o prédio de rosa, a cor característica que permanece até hoje na Casa Rosada.
Existem várias histórias que tentam explicar a origem da cor da fachada. Uma delas é que a cor rosa foi o resultado da mistura de cal com sangue de boi, muito usado na época para acabamentos externos por conta da durabilidade.
Fizemos a visita guiada que vale muito a pena e é gratuita. E tome história para ouvir!
Por dentro a Casa Rosada é AMARELA. Quem diria…

É claro que não seria diferente, ela é pura ostentação. Um verdadeiro palácio!

O passeio inclui os principais setores da Casa do Governo, afinal a casa é gigante. Alguns dos cômodos que fomos: Salão de Patriotas Latinoamericanos; Pátio das Palmeiras; Salão das Mulheres Argentinas; Varanda onde Evita Perón fez seu discurso; Salão Eva Perón, onde ela realizava suas reuniões. A sala ainda está decorada como na época em que era usada por Evita; Escritório Presidencial; o Salão branco, que sempre aparece quando os presidentes vão fazer pronunciamento ou quando tomam posse; e o famoso elevador presidencial.

O elevador mais chique que já vi na minha vida! Tem até poltrona de veludo. Somente o presidente pode entrar nele.

Eu adorei conhecer um pouco mais da história da Argentina e conhecer esse palácio, um símbolo nacional, onde eu jamais imaginei entrar.



Ela é uma cervejaria nova, sua fábrica foi inaugurada em 20 de setembro de 2016. Hoje, conta com 14 rótulos de cerveja e um licor. É muito estilo diferente.

















A Zillertal foi lançada em dezembro de 1990. Seu nome faz referência ao vale do rio Ziller em Tirol, na Áustria. Seus ingredientes incluem malte de cevada, adjuntos, lúpulo e aditivos químicos. 😦










Comi algumas opções lá. Todas são maravilhosas. Mas, meu coração tem uma queda enorme pelo Pretzel, que estava muito salgado da última vez que pedi. Espero que tenham reparado esse erro. O Pretzel é um pão típico bávaro muito tradicional na Oktoberfest (100% original de Munique). Os preços dos pratos são bem variados e estão no site da HB.
– Keg Tapping: É uma tradição secular alemã, que consiste na martelada da torneira em um barril onde se encontra a cerveja sazonal daquele mês. A casa convida alguma personalidade de Belo Horizonte para dar a martelada. E, assim, inaugurar a nova cerveja.
