#TBTemRoma: Piazza del Popolo e Altare della Patria (Roma): dois monumentos com cerveja dinamarquesa

Que tal mais uma voltinha, desta vez, em dois pontos turísticos de Roma com muita história. Aliás, Roma é uma aula em cada esquina que se passa!

O Altare della Patria é mais um ponto turístico gigante. Além de lindo e imponente, é um importante monumento que representa uma parte da história da Itália.

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É também conhecido como Monumento Nazionale a Vittorio Emanuele II ou ainda Il Vittoriano, pois foi construído em homenagem a Vítor Emanuel II da Itália, primeiro rei da Itália unificada e considerado o pai da pátria italiana.

Inaugurado em 1911 e finalizado em 1935, o monumento foi feito de puro mármore branco. Ele se destaca na cidade, podendo ser visto de vários pontos de Roma, além de ser o único prédio branco em meio aos diversos prédios marrons e clássicos que o rodeiam. Foi apelidado pelos turistas como “Bolo de Casamento” e pelos romanos como “Máquina de Escrever”.

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Além da linda escadaria, o monumento tem fontes, uma enorme estátua de Vítor Emanuel e duas estátuas da deusa Vitória que guiam duas quadrigas. Do lado de fora, ficam dois soldados o tempo inteiro protegendo uma chama eterna que fica exatamente na tumba do soldado desconhecido.

Do lado de dentro, fica um museu dedicado à unificação da Itália e há um elevador panorâmico que dá acesso ao topo do monumento, onde se pode ter uma visão panorâmica da cidade de Roma.  Não subimos, pois estamos muito cansados, mas, dizem que é linda a vista.

O outro ponto turístico é a Piazza del Popolo (Praça do Povo), uma praça bem grande e diferente. Para entrar nela, temos que passar por um portal onde, conforme a história, o imperador Nero morreu e foi sepultado.

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O obelisco Flamínio, que fica no centro da praça, veio do Egito, em 1589. Tem 24 metros de altura

Na entrada da praça, está a Basílica Santa Maria del Popolo (ou Basílica de Santa Maria do Povo), que abriga várias obras de artes. E, para quem gosta de filme, dentro dessa igreja fica a Capela Chig, onde foram filmadas cenas de Anjos e Demônios. Nessa capela tem uma pirâmide (símbolo pagão dentro de uma Igreja Católica) e o Anjo (estátua de Habacuque, de Bernini) que aponta para o chão da capela, que tem a pintura que chamam de Morte Alada.

Além da Basílica Santa Maria del Popolo, na praça tem as duas igrejas gêmeas, como são chamadas por serem bem parecidas: a Santa Maria in Montesanto e Santa Maria dei Miracoli ou dos Milagres. Em uma delas tinha uma arte bem no centro, que era uma cabeça pendurada, não entendi o que era aquilo.

Subindo uma escadaria de 135 degraus por ali, tem-se acesso à Piazza di Spagna, onde dá para ver a Piazza del Popolo pelo alto.


Cerveja da vez

O #tbt de hoje é com esta Pilsner dinamarquesa, a Green Tuborg que eu tomei em Roma. Uma cerveja comum, normal para os padrões internacionais. Feita com água, levedura, lúpulo e malte. Seu sabor é adocicado, super suave. No final, tem um leve amargor. ABV: 4,6%

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A Tuborg foi fundada em 1873 por Carl Frederik Tietgen, com sede em Hellerup, um distrito do norte de Copenhagen. O nome Tuborg está relacionado ao nome da rua onde foi fundada a cervejaria. Essa cervejaria produziu a primeira cerveja tipo Pilsner da Dinamarca, em 1880, e a embalou em garrafas com um rótulo verde distinto. Tornou-se instantaneamente popular entre os dinamarqueses.

Em 1969, foi comprada pela empresa Carlsberg. Hoje, a Tuborg se tornou uma marca internacional, presente em 70 países.


Prato do dia

Hoje, vão ser dois pratos: Penne a Carbonara e Lasanha do Restaurante Il Nuovo Faro di Angelo e Pierangelo. Deliciosos! Esse dia optei por um vinho da casa e Thiago pela cerveja.

Os pratos na Itália são todos maravilhosos. Eu amei tudo!

#TBTemRoma: Uma das Sete Maravilhas do mundo com Birra Moretti

Hoje, a gente para em mais um dos pontos turísticos mais visitados de Roma e mais um sonho realizado meu.

Símbolo do Império Romano, enfim conheci o Coliseu (Colosseo), que significa colossal devido sua estrutura gigantesca.

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O Coliseu é o maior anfiteatro já construído. Ele foi erguido no centro de Roma, em 70 e 90 d.C. Estimasse que ele poderia abrigar entre 50 a 80 mil espectadores. O local recebia combates de gladiadores que lutavam entre si e com animais, além de receber espetáculos públicos.

Estima-se que o Coliseu poderia abrigar entre 50 mil e 80 mil espectadores, com uma audiência média de cerca de 65 mil pessoas. O edifício era usado para combates de gladiadores e espetáculos públicos, caças de animais selvagens, execuções, encenações de batalhas famosas e dramas baseados na mitologia clássica. O prédio deixou de ser usado para entretenimento na era medieval. Mais tarde foi reutilizado para vários fins, tais como habitação, oficinas, sede de uma ordem religiosa, uma fortaleza, uma pedreira e um santuário cristão.

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Uma curiosidade é que ali também eram feitas encenação de batalhas navais. A arena era inundada parcialmente, através da água vinda de aquedutos, para que as embarcações pudessem flutuar. Depois, a água era rapidamente escoada por canais.

Embora parcialmente arruinado por causa de danos causados ​​por terremotos e saques, o Coliseu é ainda um símbolo da Roma Imperial. É uma das atrações turísticas mais populares da capital italiana e tem também conexões com a Igreja Católica Romana, pois a cada Sexta-feira Santa, o Papa guia a Via Crúcis que começa na área em torno do Coliseu. O Coliseu também é retratado na versão italiana da moeda de 5 cêntimos de euro.

E como é a visita?

Lá você pode alugar um áudio guia que conta muitas histórias a cada ponto sinalizado.

Ao entrar, você fica imaginando “como eles conseguiram, naquela época, construir algo tão complexo e imponente?”. Apesar de ter perseverado bastante coisa, lá você tem que trabalhar com a imaginação. Imaginei aquelas arquibancadas lotadas e, lá no centro, as batalhas “comendo soltas”. Embaixo da arena, tem uns labirintos, onde ficavam os animais e os gladiadores para entrar em cena.

Abaixo tem as fotos das ruínas dos labirintos e depois das arquibancadas. Use a imaginação!

Em 1990, o Coliseu foi reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Em 2007, o Coliseu foi inserido entre as novas Sete Maravilhas do Mundo.

Amei conhecer! Amo ver de perto esses lugares que só vemos na TV. É tudo muito incrível!

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Cerveja da vez: Birra Moretti

De um clássico para outro. A Birra Moretti é uma das cervejas mais tradicionais da Itália e é uma das cervejas mais vendidas também. A Premium American Lager dela você encontra em qualquer esquina de Roma, além de ser fácil de achar ela é uma das mais acessíveis. É uma cerveja super fácil de tomar. Leve e de excelente qualidade. Refrescante, bem equilibrada, com um leve amargor. De boa com seus 4.6% de ABV.

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A Birra Moretti teve sua primeira cerveja fabricada para venda, por Luigi Moretti, em 1860, na cidade de Udine na Itália. Somente em 1990, a cerveja deixou de ser local e passou a ser distribuída em toda Itália. Em 1996, foi comprada pela Heineken. Depois disso, a Birra Moretti passou a ser exportada para mais de 40 países em todo o mundo. Já achei muitas vezes dela aqui em BH. Mas, não acha mais.

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Curiosidade sobre a logomarca: O original bigode de Birra Moretti. “Um dia, em 1942, o sobrinho de Luigi Moretti, o fundador da cervejaria, saindo para o almoço viu um homem de aparência agradável sentado a uma mesa na Trattoria Boschetti em Udine. Havia algo único naquele homem. Ele de alguma forma estava incorporando os valores reais de sua cerveja: autenticidade, tradição, genuinidade. Eventualmente, o Sr. Moretti foi até ele e perguntou se ele poderia tirar uma foto dele. Quando perguntaram ao homem o que ele queria em troca, a única coisa que ele pediu foi outra cerveja Moretti. Desde aquele dia, a imagem desse homem está em todos os rótulos da Moretti, lembrando-nos de onde viemos e para quem nós preparamos nossa cerveja.” – Birra Moretti. Desde então, eles usam a palavra e a imagem do bigode (baffo em italiano) como marca registrada da Moretti.


Prato do dia

O prato deste TBT foi a primeira massa que comi em Roma: o Nhoque com aspargos e parmesão (Gnocchi con asparagi e grana). Uma delícia que comemos no Eden Barberini Bistrot.

#TBTemRoma: Uma parada em Fontana di Trevi a fonte mais lotada que já vi

De volta com o #TBT, eu começo com o país que eu sempre sonhei em ir: a Itália. Foi quando, em 2017, decidimos fazer o roteiro Alemanha-Itália.

Para começar, nada mais justo que falar primeiro da capital desse país que tem dezenas de pontos turísticos. Então, vamos fazer um tour virtual por Roma

Ponto Turístico

Hoje, vou falar de um dos principais pontos turísticos e o mais visitados da cidade que é a Fontana di Trevi (Fonte de Trevi). É o lugar mais cheio que já vi na minha vida. Você pode ir lá em qualquer hora, seja 9h da manhã ou 23h da noite, qualquer hora está lotado, com uma pessoa em cima da outra. É difícil achar um espacinho para tirar uma foto. Olha nessa foto abaixo:

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A fonte é realmente linda! Quando a vi, fiquei boquiaberta, quanta exuberância! Ela é muito grande, aliás é a maior de Roma, com cerca de 26 metros de altura e 20 metros de largura). Os monumentos brancos aliados à água azul, deixam aquela ambiente mágico. À noite, as luzes dão um charme ainda maior para ela. É muito linda mesmo. Atrás dela, é a fachada do Palazzo Poli.

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De acordo com a história (fonte: Wikpédia), a fonte foi construída em 19 a.C. Porém, seu aspecto final data de 1762. O nome de Trevi deriva de Tre Vie (três vias), já que a fonte era o ponto de encontro de três ruas.

Existe a tradição de atirar uma moeda de costas para a fonte para poder voltar à Roma.

Uma curiosidade é que são jogados cerca de 1,5 milhões de euros por ano na fonte. O dinheiro normalmente é recolhido e doado à Cáritas, uma rede de organizações humanitárias da Igreja Católica. Em 2019, esse valor foi motivo de disputa entre a prefeita de Roma na época e o Vaticano. Porém, após a repercussão negativa, a polêmica  foi encerradae o dinheiro se manteve com as Cáritas.

Veja aí mais fotos desse “trem” lindo:

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Cerveja do dia:

#tbt com cerveja artesanal italiana? Vemos por aqui.

Essa foi a única cerveja artesanal que tomei na Itália. Não por falta de opção, mas porque meu objetivo lá foi somente conhecer as cidades, os pontos turísticos, então não me preocupei em procurar cervejarias nenhuma.

O tempo era corrido e à noite, eu queira conhecer os lugares populares. Então, consegui selecionar uma só, que foi o Open Baladin, bar da Birra Baladin. Todas que tomamos eram deliciosas. Valeu a pena!

O Open Baladin conta com mais de 200 rótulos de cervejas especiais, dessas, 40 são de produção exclusiva da Baladin. Algumas são servidas em garrafas, outras na torneira, como dizem por lá: “birre alla spina”.

Achei as comidas e cervejas bem carinhas. Mas, vale a pena cada gota bebida e cada batata comida. É um local bem descontraído, muitos jovens, música e fica no centro de Roma.

Ah, o cardápio também é variado. Esse prato da foto são as batatas rústicas com molho especial (valores de 2017).

Vejam as fotos. O local é bem escuro, por isso as fotos não ficaram muito boas. E o celular da época também não ajudava.

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A história da Birra Baladin começa em 1986, depois que Teo Musso (fundador), tomou uma cerveja Belga. Ele ficou tão encantado com aquilo, que resolveu abrir um bar, em Piozzo (Turim -Itália), chamado Le Baladin que venderia cervejas especiais, com destaque para as Belgas. Mas ele tinha um grande desafio, pois, Turim é conhecida por produzir um dos melhores vinhos italianos. E o seu desafio era implantar a cultura cervejeira por ali.

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Teo viajou para a Bélgica, aprendeu a fazer sua cerveja e, em 1996, passou a produzir e comercializar a Birra Baladin. Hoje, é uma das maiores cervejarias artesanais da Itália, que conta com mais de 30 variações de sabor em suas garrafas de formato super diferente.


Prato do dia

O prato do dia é essa maravilha de Calzone.

Sem saber o tamanho do prato, os dois “zoiudos” pediram um para cada. Não lembro o recheio. Mas, por lá, as massas não vem com recheios com muito incremento igual aos nossos. Devia ser molho de tomate com calabresa . Aí você pede achando que vai vir um “trem” pequeno, mas chega essa massa desse tamanho. E, para variar, um olhou pro outro, respirou fundo, e falou: Bora! Delicioso! Dei conta de comer tudo e olha nossa cara de desanimo antes de começar os trabalhos!

Tipos de copos para cervejas especiais

Quer degustar suas cervejas preferidas e ter uma experiência completa?

A dica que trago é: tenha uma diversidade de copos. Afinal, eles fazem a diferença na hora da degustação de cerveja. No texto divulgado anteriormente, eu falei sobre essa importância de usar o copo correto na hora da degustação da cerveja.

No texto de hoje, vou falar sobre alguns tipos de copos, seu desenho e qual o estilo de cerveja ideal para degustar nele. Como existe uma infinidade de formato, falarei sobre os principais.

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Pilsner: Intimamente chamado por nós de “tulipa” é o copo ideal para as cervejas pilsen. Com o formato fino embaixo e largo na boca proporciona que o aroma dos lúpulos vá direto para o nariz. É confundida com o copo Lager, mas, o Pilsner tem a boca mais larga.

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Lager: É o mais indicado para tomar aquele chopinho. E muitos usam para tomar as pilsen também. É alto e tem forma cilíndrica. Esse formato ajuda na formação e manutenção da espuma e da temperatura.

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Weizen: Ideal para as cervejas de trigo alemã, as Weiss. O copo foi pensado para caber todo o líquido das garrafas de 500ml, inclusive as leveduras que ficam no fundo da garrafa, sobrando ainda um espaço para a formação da espuma, que vai ajudar a não deixar que a cerveja esquente tão rápido.

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Pint: Comum nos pubs ingleses e irlandeses, o nome refere-se a uma unidade de medida. Um Pint na Inglaterra equivale a 568 ml, já nos Estado Unidos, 473 ml. Comporta uma grande quantidade de cerveja, por isso, a base é estreita para diminuir a transferência do calor das mãos. Ele é ideal para cervejas de intensidade aromática moderada como: IPA, Stout, English e American Pale Ale.

canecaCaneca ou Mass: os canecões alemães têm um material mais robusto. Não é à toa que nos eventos alemães podem ser observados aqueles brindes feitos com vontade, batendo uma caneca na outra. São usados com frequência por choperias que oferecem maior quantidade de chopp e não tem um estilo específico, aqui o que vale é a quantidade. Algumas cabem até 1 litro.  Por isso, ficam melhor para cervejas que não têm problema tomar em temperatura ambiente.

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Tumbler: Ideal para tomar cervejas de trigo belga, as Witbier. Como essas cervejas não formam muito creme, não exigem que o copo tenha uma boca tão fechada. E são bem resistentes.

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– Goblet: Ideal para as belgas, trapistas, que são encorpadas e complexas. Chamado também de Cálices, a borda é larga para que o creme da cerveja não se perca e mantenha o aroma concentrado. Sua haste comprida evita que a mão esquente a cerveja. Alguns ainda possuem uma técnica de entalhe no fundo, formando um ponto de nucleação de dióxido de carbono, que permite a formação constante de espuma.

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– Tulipa: Ideal para cervejas aromáticas e que possuem bastante creme como as Belgian e Brown Ale, Tripel e Bock. Sua borda larga é virada para fora para facilitar a saída dos aromas. Mas, confesso que sua haste curta me incomoda.

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– Americano: Para nós, mineiros, é COPO LAGOINHA. Provavelmente você tem um desse em casa. Ele é sem frescura. Ideal para American Lager. Como é pequeno, a cerveja não fica por muito tempo dentro dele, com isso ela não corre o risco que ficar quente.

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Caldereta: Também é mais fácil achar nas casas. Bem versátil devido seu formato, pode ser usado para tomar as lagers claras, Bitter até Porter e Stout. É bom tê-lo que é um coringa.

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Pokal: seu formato facilita a visualização da transparência do líquido e o pequeno estreitamento na borda retém os aromas. Considerado um copo coringa também, é usado para beber a maioria dos tipos de cerveja, em especial, as carbonatadas, escuras ou claras.

– Dublin: Seu corpo arredondado com bocal mais estreito concentra os aromas, e a curvatura na parte superior ajuda na evolução e estabilidade de espuma. Ideal para cervejas que possuem bastante creme como a Belgian Ale, Bière de Garde e Bock.

Gostou? Eu sou a maníaca do copo. Só não tenho mais porque não tenho mais espaço.

Agora, é só escolher seu estilo preferido, o copo ideal, um tira-gostinho e pronto. Pröst!

Post sobre a limpeza do copo influencia na degustação

Post sobre temperatura ideal da cerveja.

Heineken lança novo rótulo

No dia 21 de março, o grupo Heineken lançou seu mais novo rótulo, a Heineken Silver. A nova cerveja vem com uma proposta mais refrescante e menos amarga, mas mantendo a qualidade da Heineken original.

Ela leva os mesmos ingredientes da original. Porém, para criar seu sabor extra-refrescante, a Heineken Silver teve que ser fabricada usando um processo de água gelado a -1° C. O resultado é uma cerveja premium, mais leve, com menor teor alcoólico (4% de ABV , enquanto a original é 5%), com menos amargor (10 IBU, a original tem 18 IBU) e com menos calorias, sem gordura e zero açúcar.  

O foco da cervejaria são os consumidores que estão na faixa dos 18 aos 34 anos. Esse público prefere cervejas mais refrescantes, menos amargas e com teor alcoólico mais reduzido. Esse é um nicho de mercado que vem crescendo nos últimos anos e, por isso, a Heineken quer assegurar sua presença com esse público também.

A cerveja estará disponível em 19 países como Estados Unidos e alguns países da Europa, entre eles o Reino Unido. Ainda não há informações de quando ou se a Heineken Silver será disponibilizada para o mercado brasileiro. Mas, se consideramos que o Brasil é o maior mercado da marca, podemos ter uma expectativa boa de que ela pode vir a aparecer por aqui também para matarmos a curiosidade.

Heineken lança a primeira cerveja virtual

A Heineken Silver não ficou somente no mundo real, ela também foi inserida no universo metaverso. A marca holandesa lançou a cerveja virtual Silver que passa a estar presente na Decentraland, uma plataforma digital imersiva.

A Heineken Silver é produzida com código binário e, em vez da levedura e do malte, a matéria-prima são os pixéis. A Silver virtual é produzida com lúpulo de código binário, cultivado por agricultores de NPC (non-player character).

A Heineken garantiu seu espaço no universo da realidade virtual em uma ação publicitária que satiriza a intensa busca de outras marcas por não ficar pra trás em nenhuma tendência. Durante o evento, Bram Westenbrink, chefe global da Heineken, explicou o por quê da ação. “É uma proposta que brinca com a própria marca e com outras empresas que estão entrando no metaverso, lançando produtos que são mais apreciados no mundo real”, afirmou.

Ciente de que seus produtos talvez não fossem tão queridos no mundo digital quanto são ao vivo e em cores, Westenbrink aproveitou o evento de estreia para convidar os consumidores a experimentarem a verdadeira Heineken Silver.  “Por enquanto, você não pode provar pixels e bytes. Então, queremos fazer uma brincadeira com isso e lembrar a todos que nada supera o sabor de uma cerveja refrescante. Isso inclui nossa nova Heineken Silver, no mundo real”, disse o executivo.

Fonte: Com informações dos sites da Money Times, da Forbes e da Heineken

Escolas cervejeiras: Escola Alemã

Escolas cervejeiras: Escola Alemã

Antes de falar sobre a Escola Alemã, vamos um pouquinho de história.

Até o século VIII, a produção de cerveja era uma tarefa doméstica de responsabilidade das mulheres. Depois de algum tempo, a responsabilidade foi passada para monges e freiras em monastérios e, com o aumento da demanda, os artesãos passaram a produzi-la também.

Com o crescimento da produção e a escassez de alguns ingredientes primordiais para a população, os governantes alemães decidiram por padronizar a produção da cerveja e proibir o uso de alguns desses ingredientes.  Daí, surge a tal “Lei da pureza alemã – Reinheitsgebot 1516”. Com a criação da lei, a bebida somente seria denominada bier (cerveja em alemão) se fosse produzida apenas com três ingredientes: água, malte e lúpulo. Na época, a levedura não tinha sido descoberta. Essa lei está em vigor até hoje na Alemanha.

O país, é um dos maiores produtores e consumidores de cerveja do mundo, devido a sua posição geográfica e pelo seu clima ideal para cultivo de cevada e lúpulo.

CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA ALEMÃ/GERMÂNICA

A Escola Alemã, ou Germânica, é considerada a mais tradicional das existentes. É bem clássica, pois foca nos ingredientes básicos da cerveja. Água, malte, lúpulo e levedura. A maioria de suas cervejas é Lager (baixa fermentação), apesar também de ter as Ale (alta fermentação), como as Weiss (de trigo). Que, na minha opinião, são as melhores cervejas de trigo que já tomei.

Fazem parte da Escola a Alemã os seguintes países: Alemanha, República Tcheca e Áustria.

Características principais: Há um equilíbrio entre os ingredientes. Você não sente nenhum ingrediente se destacando demais, como o doce do malte ou o amargor do lúpulo. Não se admite a adição de frutas ou especiarias, como existe nas cervejas belgas; e as leveduras utilizadas nas cervejas germânicas são de caráter límpido, sem deixar muitos resíduos aromáticos.

Então, se você é desses, que não curte cervejas muito amargas e com aromas e sabores fortes, aposte nas tradicionais cervejas que seguem a escola alemã.

Cervejas Alemãs
Principais cervejarias da Alemanha encontradas por aqui no Brasil.

Aí vai a dica de alguns estilos de cervejas dessa escola, que eu amo!

As três primeiras são as que você mais encontra nas cervejarias alemãs. Quando estive por lá, percebi que a maioria das cervejarias que serve a própria cerveja, servem apenas esses três estilos.

MUNICH HELLES – a cerveja clara, refrescante e leve. em uma relação direta com a Pilsner e é normal que sejam feitas comparações. A Munich Helles é uma Lager que apresenta coloração entre amarela e dourada, ela é mais maltada que as Pilsners e também é mais encorpada. Seus aromas devem ser de grãos e panificação e apresentar um leve amargor do lúpulo que equilibra com o dulçor do malte.

DUNKEL – São versões escuras de alguns tipos de cervejas claras alemãs, produzidas através de maltes tostados. São bem leves e saborosas.

WEIZEN OU WEISS – São as típicas de cervejas de trigo. Graduação alcoólica moderada com o amargor leve ou inexistente. Aroma frutado, geralmente de banana e temperos como o cravo. Existem também as Weizenbock ou Weizendunkel, com uma coloração mais escura e graduação alcoólica elevada.

PILSEN:  São douradas, translúcidas, leves, duradouras e possuem uma espuma cremosa. Possuem sabor seco, com o lúpulo suave e o amargor considerado baixo ou médio. O equilíbrio pode mudar de levemente maltosa até levemente amarga, porém é muito próxima do centro.

MARZEN e OKTOBERFESTBIER – A principal cerveja da Oktoberfest na Alemanha. As suas características é uma cor dourado levemente escuro, corpo cheio e redondo, com toques de biscoito e malte. Com o teor alcoólico um pouco mais elevado.

BOCK – Cerveja escura, pouco amarga, gradação alcoólica de 6,5%- 7%.

VIENNA – Coloração avermelhada, nuances de biscoito e frutas vermelhas, álcool baixo e médio amargor.

KÖLSCH – Produzida com leveduras selecionadas. Cor dourada, geralmente com um amargor leve e aromas florais do lúpulo.

E você, curte essa escola? Eu adoro todos esses estilos!

Alguns exemplos de cervejas mineiras com estilos da Escola Alemã:

Weissbier – Cervejaria Brüder
Oktoberfest – Prussia Bier
Kölsh – Cerveja Confrades
Vienna – Artesamalt
German Pilsen – Krugbier
Dunkel – Cervejaria Antuérpia

Lei da Pureza Alemã – Reinheitsgebot

Em vários posts eu falo sobre a Lei da Pureza Alemã. Afinal, o que é isso? Para que ela surgiu?

A Lei da Pureza Alemã ou Reinheitsgguilherme-ivebot (em alemão) foi uma lei promulgada, em 23 de abril de 1516, pelo duque Guilherme IV da Baviera, na Alemanha. Uma de suas imposições é que a cerveja deveria ser fabricada apenas com os seguintes ingredientes: água, malte de cevada e lúpulo. A levedura de cerveja não era conhecida naquela época.

Historiadores contam alguns motivos que fizeram com essa lei surgisse. Um deles era para garantir a qualidade da bebida, pois, antes da lei, os cervejeiros da época estavam utilizando alguns ingredientes estranhos como fuligem e cal.  Alguns contam que o duque promulgou esta lei depois de uma forte ressaca que teve após beber uma cerveja de má qualidade.

Além de limitar os ingredientes, a lei também controlava os preços da bebida.

Há quem diga que o outro motivpao_0.jpego, para a promulgação da lei, foi para que os cervejeiros não usassem mais trigo e centeio. Como esses cereais estavam sendo muito usados na produção da cerveja, o preço deles começou a aumentar. Como para produzir os pães era necessário esses mesmos cereais, o preço do pão encontrava-se muito alto.

Somente em 1906, depois que a Alemanha foi unificada, que a lei passou a ser adotada em toda o país, já com a inclusão da levedura e admitindobandeira alemanha.jpg o trigo como adjunto. A descoberta da levedura e de sua função só aconteceram no final da década de 1860, por Louis Pasteur.

500 anos depois, a lei encontra-se em vigor até hoje e é uma das únicas de longa data que ainda é utilizada até os dias atuais devido à cultura cervejeira alemã.

Então, é isso. No final das contas, a lei da pureza veio para padronizar as cervejas na Alemanha. Para que todas as cervejarias façam cervejas de qualidade e usem apenas os ingredientes necessário para se produzir uma cerveja, ou seja, a água, o malte, o lúpulo e a levadura. As cervejas que levam somente esses ingredientes falam que seguem a Lei da Pureza Alemã.

Temos que lembrar que não significa que as cervejas feitas dentro dessa Lei são sempre as melhores. Além disso, as cervejas que não são feitas de acordo com a Lei também podem ser ótimas, como exemplo, as cervejas belgas, que usam muitos condimentos além da água, malte, lúpulo e levedura.

Veja a Reinheitsgebot na íntegra:

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Obs: A Lei da Pureza Alemã não foi a primeira relacionada à qualidade da cerveja. Em 1156, em Augsburg (Alemanha), o imperador Barbarossa instituiu a lei chamada de Justitia civitantis Augustecis. De acordo com a lei, se algum taverneiro (garçom) servisse cerveja de má qualidade ou em medida desleal, este seria sujeito a multas e teria seu estoque confiscado e oferecido aos pobres de graça. Este primeiro decreto não regulamentava a produção cervejeira e sim sua qualidade final.

 

Sobre estilos: Stout

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Hoje eu vou falar sobre a minha queridinha, do “cafezin”que eu mais amo: a Stout. Foi o estilo que mais meu paladar aceitou e falou “pronto, essa você vai tomar pro resto da vida!”. Ô trem gostoso, sô!

Porto-inglês

Assim como os outros estilos, o surgimento da Stout tem diferentes versões. Mas, um fator é comum: a Stout deriva da Porter. Alguns falam que surgiu na Irlanda outros, na Inglaterra. A história é que a cerveja do estilo Porter era muito comum nas cidades onde haviam portos. Os trabalhadores portuários, os porters, precisavam de cervejas fortes pra poder aguentar o trabalho pesado. Para isso, foi criado o estilo e nomeado Porter. Uma das versões sobre a Stout é que muitos dos trabalhadores não gostavam do sabor adocicado (característico da Porter), assim foi criado um estilo menos doce, com aroma e sabor mais voltado para o café, usando bastante maltes torrados. Surgindo a Stout.

Muitos perguntam qual a diferença, hoje, entre a Porter e a Stout. Dizem que a diferença está no paladar e no teor alcoólico, que as Porters são mais leves e com menor teor. Porém, é um assunto polêmico. Como não sou profissional, não entrarei nesse detalhe.

Principais características

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São cervejas escuras de colarinho bege. Devido aos maltes torrados usados, têm aromas e sabores tostados de café, chocolate, cappuccino, toffe e caramelo. As clássicas não são muito amargas, pois é usada pouca quantidade de lúpulo em sua fabricação. O amargor que ela tem é só para quebrar o gosto do café e do caramelo. E esse amargor vem tanto do lúpulo quanto dos maltes torrados/tostados.

São consideradas cervejas fortes, com teor alcoólico mais elevados, que causam sensação de aquecimento. Por isso, são muito indicadas para o inverno. Mas eu tomo em qualquer dia, faça calor ou faça frio.

Seu teor alcoólico pode variar de acordo com o subestilo, indo de 4,2% a mais de 15%.

irish stoutFalando em subestilos ela tem diversos. Vamos a alguns:

Dry Stout/Irish Stout: A intensidade do sabor torrado é média e o café domina o paladar no fim, dando a ela um final seco. O amargor do lúpulo é marcante.

Sweet Stout/Cream Stout: Utiliza lactose ou chocolate para trazer mais dulçor à cerveja. Por isso, é uma cerveja mais leve que a clássica Stout. Tem gosto de chocolate amargo e café. O final sente o malte torrado e um pouquinho do amargor do lúpulo. Amoooooooo!

oatmeal-stout-recipe-Oatmeal Stout: Como o nome indica, tem adição de aveia (oatmeal) que deixa a cerveja mais cremosa. Apresenta médio amargor. Bastante encorpada! Hummmm!

American Stout: Versão americana do estilo. Ou seja, surra de lúpulo, a tornando uma cerveja mais amarga que os demais subetilos de Stout. O aroma cítrico dos lúpulos americanos equilibra com o malte torrado.

risRussian Imperial Stout (RIS): É a versão hard da Stout. São cervejas mais complexas, com amargor intenso equilibrado com o dulçor. Super encorpada e com alto teor alcoólico. Tem um perfil licoroso, chega a pregar a boca quando bebe. Ahhhh, esse é bom demais também.

Fui super “imparcial” nesse post, né?! 🙂

Se ainda não experimentou, não perca tempo! São todas ótimas!

Bom cafezinho!

 

Sobre estilos: Pilsen

Urquell

O estilo Pilsen foi criado pela primeira vez, em 1842, na República Tcheca, na cidade de Plzen (Pilsen), pela Büger Brauerei, hoje Plzenky Prazdroj. É a famosa e tradicional  Pilsner Urquell, que usa os mesmos ingredientes até os dias de hoje para fabricar sua clássica Bohemian Pilsner. É uma cerveja maravilhosa. Falei sobre ela nesse post que fiz no Instagram

Desde o seu surgimento, é o estilo mais consumido no mundo inteiro. Pode ser chamada de Pilsner também. Elas são do tipo lagers que, como já falei aqui, são de baixa fermentação e portanto mais leves e geralmente menos alcoólicas.

pilsenA Pilsen é uma cerveja bem dourada, com notáveis aromas de lúpulo e um sabor mais acentuado de malte. Elas seguem a Lei da Pureza Alemã, que condiciona a produção da bebida a apenas quatro ingredientes: água, malte, lúpulo e levedura. Ou seja, não pode ter cereais não-maltados como o milho e o arroz. Por isso, podemos perceber que essas cervejas populares aqui do Brasil, que dizem no rótulo ser Pilsen, não são. Elas são, na verdade, American Lager, que têm sabor suave e aroma neutro. Bem diferente das pilsens originais.

Ao longo do tempo, surgiram algumas variações da  Pilsen, que são os subestilos Bohemian Pilsner, German Pilsner e Classic American Pilsner. Em geral, elas são mais amargas, com espuma cremosa e branca.

Bohemian Pilsner, é o estilo original da Pilsen. É uma cerveja de fermentação baixa, com coloração amarelo/dourado e refrescante, tornando-se assim uma das mais pedidas entre todas as outras. Representada por cervejas como a Pilsner Urquell;

German Pilsner, uma versão alemã do estilo, criado em 1870, tornou-se bastante popular após a Segunda Guerra Mundial. Essa é uma cerveja mais amarga, de cor dourada, corpo leve e bastante refrescante. Alguns exemplares incluem a Bitburger, Warsteiner e  Konig Oilsener; e

Classic American Pilsner, uma variação americana da Bohemia Pilsner. Levada aos EUA pelos imigrantes europeus e produzida somente com ingredientes originais da América. Essa é uma cerveja mais clara e brilhante, além de possuir um amargor mais leve e seco.

#TBT: Bardot Brew Pub – Colonia del Sacramento (Uruguai)

20180409_224102O #tbt de hoje viaja para um brewpub em Colonia del Sacramento, uma cidadezinha charmosa do Uruguai.

Eu estou falando do Bardot Brewpub, a primeira cerveja artesanal de Colônia. A gente acha que vai para interior e só vai encontrar bar ou restaurante com as cervejas tradicionais locais e depara com esse paraíso com 15 biqueiras e muito chope artesanal fresquinho e de ótima qualidade.

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A casa oferece somente chope próprio. A variedade é imensa. A carta conta com 18 estilos diferentes, porém, desses: 6 são sazonais, ou seja, dependendo da época que você for, pode ser que encontre alguns. Eles os chamam de Estación que são a Wizen, Wit, Pumpkin, Imperial Stout, Strong Ale e Honeybeer. Os demais são classificados como Clássicas (Kolsh, Golden, Pale Ale, Scottch, Porter, Bitter…), que custam $200 o pint e $120 meio e Especiais (Dubel, IPA e Stout), que custam $240 pesos o pint e $150 meio, esses são os mesmos preços dos Estación.

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Além dos chopes, tem vinho, whisky e bebidas de dose.

Para comer, só de sentar eles já te levam uma cesta de pipoca como cortesia da casa. Enquanto isso, vai abrindo seu apetite para o prato que vai pedir.

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As opções também são muitas, ficamos meio perdidos para pedir. Tinha petiscos, massas, pratos, pizza, salada e sanduíches. Pedimos um prato que não entendi até hoje o que é. Veio batatas rústicas, cream cheese, salada e salmão cru.

20180410_002800.jpgGostei muito do lugar, do espaço e de saber que em um lugar tão pequeno já tem cerveja artesanal jorrando!


O ponto turístico é a cidade de Colonia del Sacramento.

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Se estiver em Montevidéu ou Buenos Aires (fica entre as duas cidades), não deixe de ficar pelo menos um dia nessa cidade. Como eu iria de Montevidéu para Buenos Aires, eu parei e fiquei um dia lá. Se você gosta de sossego, fique dois. Tem gente que faz bate e volta das capitais, mas acho que não compensa.

A localização dela a tornou uma das cidades mais visitadas do Uruguai e um patrimônio da UNESCO.20180409_152326

É uma cidade tranquila, que fica às margens do Rio Prata, gostosa de ficar passeando ou mesmo sentar em um restaurante ou um café e relaxar. Nós passamos o dia andando e conhecendo seus pontos turísticos. Parece que transportamos para outra época, pois ela preserva muito bem a arquitetura de quando foi colonizada pelos portugueses e espanhóis, em 1960.

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Tem ruelas e também ruas bem espaçosas. Todas elas bem arborizadas que torna o clima da cidade ainda mais gostoso, fresquinho. Parece que até os moradores estão descansando, não se ouve barulho, não vê muito movimento, a não ser os turistas passando. Acho que a cidade é tão calma, que até os turistas falam baixo, não agitam muito em respeito à calmaria desse lugar.

Amei, posso mudar para lá quando aposentar e viver até 120 anos. Veja mais fotos:

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