Cervejaria Riëse: uma cervejaria da cidade

Hoje, a dica de Onde Beber Artesanal estaciona na fábrica/bar da Cervejaria Riëse, para tomar uns chopes fresquinhos.

O local

O espaço, recém-inaugurado, é bem amplo, arejado, agradável e com uma decoração moderna e atraente. Têm diversas mesas dispostas por todo o galpão, com bons espaços entre elas. O som ambiente também é bem agradável, em que você consegue curtir as músicas e ao mesmo tempo conversar com as pessoas da mesa.

No mesmo espaço do bar fica a fábrica da cervejaria. Um outro galpão muito amplo, com diversos tanques com capacidade de produzir 1.500 litros por dia! Por enquanto, a fábrica não está aberta para visitação. Mas, a cervejaria tem planos para que, em um futuro próximo, possa receber visitas para um tour nas escalações da fábrica. 

Enquanto a visita não acontece, a gente fica só na curiosidade olhando do bar, já que o bar tem vista para parte da fábrica produzindo a todo vapor!

Vista da fábrica de dentro do bar

Para beber

Chegou a melhor parte! Como o bar e a fábrica ficam no mesmo lugar, o chope sai bem fresquinho, direto da fábrica, sem sofrer interferências causadas pelos transportes dos barris.

No bar, são 5 torneiras com cervejas da casa. Todas com nomes que homenageiam bairros de BH: Pompeia Pilsen, Buritis Hop Lager, Pampulha Amber Lager, Savassi Pale Ale e Santa Tereza IPA.

Eles são vendidos em copos de 285 ml (R$7 a R$9), 473ml (R$12 a R$15) e 1 litro (R$19,50 a R$27,50). O valor varia de acordo com o estilo pedido.

Só não experimentei o estilo Pilsen. Os demais estavam todos bem feitos, dentro das características dos seus respectivos estilos e bem saborosos.

Para quem gosta de drinks, a casa conta com algumas opções também.

Para comer

A casa conta com diversos petiscos que representam muito bem a comida de boteco. Tem linguicinha com mandioca, brusqueta de carne, tulipa de frango apimentada com molho curry, torresmo, fish and chips, bife ancho, carne de panela etc. Os preços variam de R$15 a R$56,90.

Pedimos a linguicinha com mandioca. Veio uma porção muito bem servida. Adorei!

Enfim, eu adorei tudo na casa. O ambiente, o público variado (de jovens a pessoas mais velhas), a agilidade dos garçons no atendimento e na preocupação em servir bem e, claro, os chopes fresquinhos, que sempre ganham meu coração.

É de BH ou está passando por aqui? Pode colocar este lugar na agenda que não vai se arrepender. Recomendo demais!

Cervejaria Riëse
Rua Sílvio Romero, 20 – Pompéia
Belo Horizonte-MG
Instagram: @cervejariariese

Heineken lança novo rótulo

No dia 21 de março, o grupo Heineken lançou seu mais novo rótulo, a Heineken Silver. A nova cerveja vem com uma proposta mais refrescante e menos amarga, mas mantendo a qualidade da Heineken original.

Ela leva os mesmos ingredientes da original. Porém, para criar seu sabor extra-refrescante, a Heineken Silver teve que ser fabricada usando um processo de água gelado a -1° C. O resultado é uma cerveja premium, mais leve, com menor teor alcoólico (4% de ABV , enquanto a original é 5%), com menos amargor (10 IBU, a original tem 18 IBU) e com menos calorias, sem gordura e zero açúcar.  

O foco da cervejaria são os consumidores que estão na faixa dos 18 aos 34 anos. Esse público prefere cervejas mais refrescantes, menos amargas e com teor alcoólico mais reduzido. Esse é um nicho de mercado que vem crescendo nos últimos anos e, por isso, a Heineken quer assegurar sua presença com esse público também.

A cerveja estará disponível em 19 países como Estados Unidos e alguns países da Europa, entre eles o Reino Unido. Ainda não há informações de quando ou se a Heineken Silver será disponibilizada para o mercado brasileiro. Mas, se consideramos que o Brasil é o maior mercado da marca, podemos ter uma expectativa boa de que ela pode vir a aparecer por aqui também para matarmos a curiosidade.

Heineken lança a primeira cerveja virtual

A Heineken Silver não ficou somente no mundo real, ela também foi inserida no universo metaverso. A marca holandesa lançou a cerveja virtual Silver que passa a estar presente na Decentraland, uma plataforma digital imersiva.

A Heineken Silver é produzida com código binário e, em vez da levedura e do malte, a matéria-prima são os pixéis. A Silver virtual é produzida com lúpulo de código binário, cultivado por agricultores de NPC (non-player character).

A Heineken garantiu seu espaço no universo da realidade virtual em uma ação publicitária que satiriza a intensa busca de outras marcas por não ficar pra trás em nenhuma tendência. Durante o evento, Bram Westenbrink, chefe global da Heineken, explicou o por quê da ação. “É uma proposta que brinca com a própria marca e com outras empresas que estão entrando no metaverso, lançando produtos que são mais apreciados no mundo real”, afirmou.

Ciente de que seus produtos talvez não fossem tão queridos no mundo digital quanto são ao vivo e em cores, Westenbrink aproveitou o evento de estreia para convidar os consumidores a experimentarem a verdadeira Heineken Silver.  “Por enquanto, você não pode provar pixels e bytes. Então, queremos fazer uma brincadeira com isso e lembrar a todos que nada supera o sabor de uma cerveja refrescante. Isso inclui nossa nova Heineken Silver, no mundo real”, disse o executivo.

Fonte: Com informações dos sites da Money Times, da Forbes e da Heineken

64 cervejarias artesanais se unem para promover o estilo Catharina Sour

Simultaneamente, 64 marcas de cerveja artesanal independente apresentam, hoje, 19 de janeiro, uma nova Catharina Sour para o seu público. É o maior lançamento simultâneo já realizado no país. A ação é realizada pelo Movimento Toda Cerveja, um grupo que reune marcas de cervejas para agitar o segmento das artesanais e exaltar a diversidade das criações brasileiras.

Créditos: Divulgação

A missão das cervejarias é apresentar ao público o estilo Catharina Sour, o primeiro estilo brasileiro consolidado pelo Beer Judge Certification Program (BJCP), o principal norteador de estilos de cerveja no mundo. Ou seja, a Catharina Sour é o primeiro estilo de cerveja brasileiro.

Segundo Daniel Jeffman, um dos organizadores do Movimento, a escolha pela Catharina Sour foi debatida entre as cervejarias participantes dessa ação. “Nós dicutimos isso entre o grupo e chegamos a esse estilo. Decidimos homenagear esse feito inédito para o mercado (a Catharina Sour se tornar um estilo oficial). E escolhemos uma época do ano que tem potencial para ser o grande consumo sazonal de Catharina Sour, já que ela é leve, refrescante e tem o apelo do uso das frutas”, afirma.

As cervejarias que estão fazendo parte desse lançamento coletivo estão localizadas em 46 cidades que ficam em 10 estados diferentes: Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Juntas, elas produzem mais de 1,6 milhões de litros ao mês. No final, eu cito todas!

A representante de Minas Gerais é a cervejaria Küd, de Nova Lima, que lançou a Innuendo, uma Catharina Sour com Abacaxi, com teor alcóolico de 6,5% e IBU 20.

A lista de frutas que as cervejarias participantes escolheram é extensa. Entre elas estão: abacaxi, acerola, amora, araçaúna, butiá, cacau, café, cajazinho, cupuaçu, framboesa, goiaba, graviola, jaca, jabuticaba, variedades de laranja e limão, mamão, manga, maracujá, mirtilo, morango, pêssego, pitaya, seriguela, tangerina, variedades de uva e uvaia. Especiarias e outros itens como casca de laranja, capim cidreira, matcha e tomilho também fazem parte das combinações. Criatividade não faltou!

Os lançamentos estão sendo realizados nos bares das próprias cervejarias e também em pontos de vendas parceiros. A identidade visual da ação é a mesma, para facilitar que os consumidores de diferentes estados identifiquem o estilo e se sintam convidados a provar.

O Estilo Catharina Sour

O estilo foi criado em 2016, em Santa Catarina, porém, só foi incluído definitivamente no mais importante guia de estilos do mundo no final de 2021. De acordo com o BJCP, a Catharina Sour é uma cerveja refrescante de trigo, ácida e com frutas que normalmente apresentam um perfil tropical. No aroma, a fruta é identificada de forma imediata e a coloração também muda de acordo com a variedade selecionada. Especiarias, ervas e vegetais podem complementar a receita.

Sobre o Movimento Toda Cerveja

Criado em agosto de 2021 por cervejarias independentes brasileiras, o Movimento Toda Cerveja tem como objetivo realizar ações colaborativas entre marcas de todo o país para a disseminação da cultura cervejeira.

A iniciativa foi de Daniel Jeffmann (da Fat Bull Beer), Janderson Martini (da Old Captain) e Vinícius Cordeiro (das marcas Veterana e Ruradélica).

A primeira ação realizada pelo Movimento Toda Cerveja foi o Bitter Day, em setembro de 2021.

Confira os estados e as cervejarias participantes dessa ação coletiva. Todas estão sendo apresentadas no @todacerveja.

Ceará
Nery Brothers (Fortaleza)

Espírito Santo
Mestra (Serra)

Goiás
Templária (Catalão)
Dona Lupulina (Goiânia)

Minas Gerais
Küd (Nova Lima)

Mato Grosso
Heresia (Cuiabá)
Louvada (Cuiabá)

Paraná
Ade Bier (Castro)

Rio de Janeiro
Paranoide (Volta Redonda)

Rio Grande do Sul
4beer Cerveja e Cultura (Porto Alegre)
Babel Cervejaria (Porto Alegre)
Bierdron (Lajeado)
Alcebier (Novo Hamburgo)
Divisa (Santana do Livramento)
Paralelo 30 (Eldorado do Sul)
Ruizoca (Dom Pedrito)
Traum (Nova Petrópolis)
Danken (Vale Real) Diefen Bros (Porto Alegre).
Donner Craft Brew (Caxias do Sul)
Fat Bull Beer (Novo Hamburgo)
FIL (Gravataí)
Herzpille Cervejaria (Bom Princípio)
La Birra (Caxias do Sul)
Leoner Hof Craft Beer (Sapiranga)
Marek Cervejaria (Charqueadas)
Mater (Dois Irmãos)
Nahualli (Farroupiliha)
Nave (Pelotas)
Polvo Loco (Porto Alegre)
Proeza Beer (Santa Cruz do Sul)
Rübebeer Cervejas Artesanais Ltda (Novo Hamburgo)
Ruradélica Ales (Porto Alegre) Salva Craft Beer (Bom Retiro do Sul)
Suricato (Porto Alegre)
Titans Cervejas Especiais (Tapejara)
Velho Ébrio (Pelotas)
Veterana (Porto Alegre)
Zagaia (Itaara)
Baita Bier (Novo Hamburgo)

Santa Catarina
Armada Cervejeira (São José) Balbúrdia Cervejaria (Blumenau)
Biertal (Braço do Norte) Big jack Cervejaria (Orleans)
Blend Bryggeri (Criciúma) Bruxa Cervejaria (São José)
Alcatraz (Criciúma)
Maestro (Jaraguá do Sul)
Liffey Brew Pub (Palhoça)

São Paulo
Bela Beer (Santana de Parnaíba)
Beta Hops Brewing (Registro)
Cervejaria 77 (São Paulo)
Bragantina (Bragança Paulista)
Karma (Osasco)
Revoluta (São José do Rio Preto) Cervejaria Santista (Santos)
Urbana (São Paulo) Gård Cervejaria (Campos do Jordão)
Hops Craft Beer (Barueri) Miners Craft Beer Co. (São Paulo)
Racing Beer (Barueri)
Sonora (Paulínia)
Sorocabana (Sorocaba)
X Craft Beer (São Paulo)

#TBT: Brauhaus Südstern – Muro de Berlim

O #tbt de hoje foi no exagero alemão!

A cervejaria da vez é Brauhaus Südstern.

Fomos ao bar da cervejaria onde fica a fábrica para tomar direto da fonte. Ao pedir a cerveja, houve um mal-entendido. Eu pedi uma Weiss e Thiago uma Dunkel. Quando a gente olha para o lado, vem o garçom com uma jarra de 1,5L de cada!! E como lá só serve chope fresco, não filtrado, direto do tanque, não tinha como voltar atrás e bebemos como os alemães. As cervejas estavam ótimas, mas não deu para experimentar outras por motivos óbvios

O copo era tão pesado que eu precisei segurar com as duas mãos, e olha a força que eu faço. O aroma e sabor não precisa de comentários. Padrão alemão de qualidade.

O bar/fábrica da Brauhaus Südstern fica um pouco afastada do centro turístico, num bairro tranquilo. É uma cervejaria, biergarten e restaurante. O biergarten fica de frente para um parque do bairro. Mas, como estava frio este dia, optamos por ficar na parte de dentro.

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Dentro é um lugar bem rústico, todo de tijolinho a mostra e mesas de madeira. Você se sente no interior, e é bem escuro. Precisei da luz do celular para olhar o cardápio. Falando em cardápio, para variar, chegamos tarde (22h!!) e a cozinha já estava fechada. Mas eu estava de boa, já que eu comi uma padaria inteira tomando 1,5L de cerveja de trigo.

Lá também tem uma pequena área com um chão de vidro, onde é possível observar os tanques de produção de cerveja no porão. Há visita guiada durante o dia.

Super recomendo sair um pouco da área turística para visitar um lugar frequentado pelos nativos. Pröst!


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O ponto turístico é o Muro de Berlim, que dispensa apresentações.  Mas não custa fazer um breve resumo: Construído pela Alemanha Oriental para separar a Berlim Ocidental, não comunista, da Berlim Oriental (consequentemente separar as Alemanhas), começou a ser construído em 13 de agosto de 1961, passou por modificações até os anos 1980, e foi derrubado em 1989.

Checkpoint Charlie
Homens vestidos de soldados, no posto, para tirar fotos

Em 1945, quando termina a Segunda Guerra Mundial, Berlim se divide entre domínio soviético do lado oriental e domínio americano, inglês e francês do lado ocidental. Com a divisão, decidem construir o muro, em 61.

Ainda existe uma réplica da cabine “Checkpoint Charlie”, no mesmo lugar da original. É um posto militar na fronteira entre Berlim Ocidental e Oriental, na época em que existia o muro e a cidade era dividida. As autoridades da Alemanha Ocidental construíram este posto para controlar a passagem de membros das Forças Aliadas e diplomatas estrangeiros entre a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental.

Na mesma rua encontra-se o Checkpoint Charlie Museu, que exibe fotos e documentos sobre fugas e tentativas de fugas da época.

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Em novembro de 1989, alemães armados com pás, picaretas, marretas e até tratores  derrubavam aquela cortina de ferro. Alguns relatam que ouviram por muito tempo o barulho “tec-tec” das marretas batendo. Inclusive, no Museu Madame Tussauds, de Berlim (foto ao lado), tem uma parte que você pode simular que está derrubando o muro. E quando você entra na cabine, começa aquele mesmo barulho, que dizem ser o que ouviam durante a queda! Lá também tem o “boneco” de Hitler, blindado, e é proibido tirar foto dele.

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Por onde passou o muro, ainda existem as marcas por todo o chão, seja nas calçadas ou asfalto.

Em alguns pontos da cidade ainda existem partes do muro. Alguns com algumas artes, outros com a cor original.

O trecho do muro de Berlim na Potsdamer Platz têm partes cobertas de chicletes, que são pregadas por quem passa por ali. Situação polêmica, pois alguns acham desrespeito com o patrimônio e outros acham que é uma forma de protesto contra o muro. Não deixam limpar para não danificar a pintura dele. Fotos abaixo.

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Onde fica o muro original com a maior extensão, também fica a Topografia do Terror, que é um museu (parte a céu aberto, parte fechado) que mostra os horrores praticados pelos nazistas. Através de fotos, jornais, documentos e áudios é contada a história desde a chegada ao poder pelos nazistas até sua queda. Inclusive como ficou a cidade depois.

A parte aberta foi feita no meio de ruínas demolidas após a guerra, para termos noção de como realmente ficou a cidade.

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Na verdade, eram dois muros, uma barreira de 150 quilômetros e outra com mais de 1.350 quilômetros, separando as duas Alemanhas. Tudo para impedir a circulação da população de um território ao outro. Entre as barreiras tinha outra grande estrutura, chamada de “Faixa da morte”. Nessa parte, havia torres de observação munidas de militares armados, soldados fazendo a segurança pelo chão, com ordem para atirar, cercas elétricas, explosivos, piso com espinhos, armadilhas anti-veículos e cães ferozes.

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Infográfico: ocaisdamemoria.com

Números daqueles que tentaram passar para o lado capitalista: 5000 conseguiram passar / 136 morreram / 200 feridos / 300 presos

Para os mais curiosos, o Estadão fez um material muito bom e explicativo sobre o Muro:  http://infograficos.estadao.com.br/especiais/muro-de-berlim/

História e mais história! Como é bom aprender.

Curiosidade

Mesmo 30 anos depois da reunificação do país, o Leste e o Oeste não têm o mesmo padrão de desenvolvimento econômico e o mesmo nível de renda. Uma pesquisa feita pelo Instituto de Berlim para População e Desenvolvimento, em 2015, aponta que há diferenças nos salários, nas convicções religiosas, na estrutura (até no valor dos imóveis), no nível de educação e no comportamento da população.

O estilo de vida imposto pelo antigo regime comunista prejudicaram uma verdadeira integração do país. O leste continua ultrapassado. Segundo os autores do estudo,  ainda deverá levar mais uma geração para que a Alemanha possa crescer em conjunto.

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Cervejas brasileiras premiadas no World Beer Awards 2021

Foi divulgado, no dia 9 de setembro de 2021, as cervejas vencedoras do concurso World Beer Awards, considerado um dos concursos cervejeiros mais importantes do mundo.

No total, NOVE cervejas brasileiras entraram para a lista de melhores cervejas de 2021 em suas categorias. Dessas nove, TRÊS são mineiras.

Confira as campeãs brasileiras:

Albanos Accidentally Sour – Brown – Melhor Oud Bruin do mundo
Wäls 42 – Mellhor Pale Biére de Garde / Saison do mundo
Wäls Fruit Lambic – Melhor Fruit Lambic do mundo
Colorado Indica – Melhor English IPA do mundo
Goose Island Midway – Melhor Session IPA do mundo
Brahma Chopp – Melhor International Lager do mundo
Colorado Catharina Toca – Melhor Berliner Weisse do mundo
Leopoldina Italian Grape Ale- Melhor Speciality Brut do mundo
Lohn Bier American Wheat Wine – Melhor American Witbier do mundo

A escolha das melhores cervejas é feita através de critérios sensoriais em dez categorias reconhecidas internacionalmente, com suas subdivisões. Veja as categorias:

Melhor cerveja escura do mundo (com 8 subcategorias);
Melhor cerveja com adição de sabor do mundo (com 9 subcategorias);
Melhor IPA do mundo (com 7 subcategorias);
Melhor cerveja lager do mundo (com 15 subcategorias);
Melhor cerveja com baixo ou sem teor alcoólico (com 9 subcategorias);
Melhor cerveja pale (clara) do mundo (com 17 subcategorias);
Melhor cerveja Sour e Lambic do mundo (Com 10 subcategorias);
Melhor cerveja specialty do mundo (com 7 subcategorias);
Melhores cervejas Stout e Porter do mundo (com 7 subcategorias);
Melhor cerveja Witbier do mundo (com 7 subcategorias).

Dentro de cada uma dessas categorias existem subcategorias. Por exemplo, dentro da categoria IPA tem as subcategorias:  American IPA, Black IPA, English IPA, Double IPA, New English IPA, Session IPA e Specialty IPA. Tem vencedora da categoria e das subcategorias.

Os juízes são especialistas reconhecidos no mercado. E o julgamento é feito em três etapas.

A primeira etapa define as cervejas vencedoras de cada país inscrito.

Veja aqui Cervejarias mineiras ganham dezenas de medalhas na primeira rodada da World Beer Awards

Em seguida, as selecionadas são provadas novamente, para definir quais são as melhores em cada subcategoria no mundo. E por fim, as vencedoras da segunda fase são colocadas à prova, para que cada categoria tenha uma vencedora.

Dessa forma, são 10 grandes vencedoras e outras 86 (+ as 10) nas subcategorias.

Além de trazer um reconhecimento mundial, a premiação traz benefícios para as cervejas como o direito de usar o selo de medalhista em material de divulgação e figurar na publicação anual da World’s Best Beers.

Mas não é só o líquido que tem premiação não. O design, ou seja, o visual das cervejas também ganha. São oito categorias.

Nessa modalidade, as brasileiras ganharam medalha de bronze. Confira as vencedoras:

Bronze em Melhor projeto de garrafa do mundo: Flamingo Beer & Co.

Bronze em Melhores rótulos do mundo: Cervejaria Búzios Forno; Cervejaria Búzios Brava; Cervejaria Búzios Bravíssima; Flamingo Beer & Co. Lager; Flamingo Beer & Co. Witbier

Para conhecer todas as cervejas premiadas, inclusive a de outros países, clique aqui.

#TBT: Cervejaria Grolsch – Parrilla – Tango no Café Tortoni

grolschE esse cenário?

Tomei essa na sacada do hotel, em Buenos Aires, no início de uma noite de outono.  🍁

🍺Essa é a Premium Lager – da @grolsch_global (Holanda). Seu sabor é leve, refrescante e muito marcante, com destaque para o malte e o lúpulo. Ela é uma bebida maturada durante mais tempo que as demais, um dos motivos que a torna uma cerveja diferente das outras, mais encorpada.


O prato do dia é um pouco diferente…rs. Rim de boi. Pedimos por pura curiosidade. Mas não gostamos muito, tem gosto de carne ruim.

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Comemos em um restaurante que chama Parrilla La Barata. As porções lá, realmente, têm preços bem baixos.

Para compensar os rins, pedimos uma parrilla típica argentina com fritas caseiras. Ufa! Aiii sim!

parrilla

parrilla argentina


E, para finalizar meus #tbt na Argentina (sim, é o último), nada mais justo que colocar como ponto turístico o Tango da Casa Café Tortoni.

café tortoni

tango

A dança é considerada um importante símbolo cultural desse país. Mesmo eu, que não gosto de dança, achei incrível a apresentação. É uma mistura de dança, música com teatro que transmite sensualidade, paixão e tristeza. Muito bacana.

Fim!

#TBT: Cacao IPA – Caminito (Buenos Aires)

cacao ipa

O #tbt é com uma cerveja raiz que tomei em Buenos Aires. A Cacao IPA, produzida pela Peñón del Aguila Cerveza, de Córdoba, com a colaboração da Cerveza Crafter. Nela, o cacau está em 3 etapas: na mosturação, na fervura e na maturação. Além da alta presença do cacau, foram inseridos 6 tipos de lúpulos que dão o toque final no aroma e no amargor. Apesar disso, o cacau é bem sutil.

O resultado ficou excelente, uma cerveja equilibrada combinando a doçura do cacau e o amargor do lúpulo. IBU: 58 e ABV: 6%

penon del aguia _logoA cervejaria Peñón del Águila nasceu em 2007, no Vale Calamuchita, com pouco volume de cerveja para fornecer ao restaurante de mesmo nome. Em 2013, abriram a primeira fábrica em La Calera, Córdoba, para fornecer não apenas ao restaurante, mas também alcançar bares e restaurantes em Córdoba diretamente do barril e também para as casas dos consumidores em Garrafas de 330 ml. Em 2016, abriram as portas da nova Fábrica Modelo em Malagueño, com capacidade maior.

Nesse mesmo ano, lançaram a primeira cerveja artesanal em lata da Argentina.

Hoje, a Peñón conta com diversos estilos. Ele vem em suas variedades Kolsch, Honigbier, Oktoberfest, Hefeweisen, Schwarzbier, IPA, American Amber Lager, Walbier, APA, Sour e Mexican Lager.

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O ponto turístico é um lugar lindinho demais: o Caminito.

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É mais um dos diversos pontos turísticos de Buenos Aires muito visitado. Aquela mistura de cores dos sobrados da rua chama bastante atenção. É uma rua-museu muito tradicional no bairro La Boca.

Em 1959, quando o ramal da estrada de ferro que passava por ali foi fechado, um grupo de artistas locais, liderados por Quinquela Martín, começou a fazer mosaicos e pinturas nas paredes das moradias. Tornando um atrativo para quem visitava a cidade.

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O nome Caminito é uma homenagem ao tango de Juan Dios Filiberto, que morou no bairro.

O Caminito é uma rua pequena. De um lado fica o museu a céu aberto.

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Do outro, ficam algumas casas, lojinhas e restaurantes.

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Na frente, tem barraquinhas que vendem de tudo um pouco. Inclusive, lá, é ideal para comprar as lembrancinhas para os amigos e familiares.

Por ali, também ficam alguns dançarinos de tango para fazer uma foto “típica”, pessoas caracterizadas de Maradonna, cachorro vestido etc. Tudo para cobrar uma foto.

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O cão de calça jeans e pochete foi demais. Ficou bonitinho, mas eu achei sacanagem, coitado. cao

Por ali, passa tanto turista que é impossível tirar uma foto na casa principal (onde, hoje, é uma loja da Havanna) sem alguém posando no fundo.

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Mas é uma visita bem rápida, pois é somente isso que tem lá. É um momento para fotos.

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Dizem não ser recomendado ficar andando pelas partes sem movimento, pois é um bairro mais perigoso. Eu fui da La Bombonera até o Caminito a pé. Mas segui pela rua principal, mais movimentada. É sempre bom evitar,né! Ah, nesse caminho, já nos deparamos com algumas casas pintadas, que não fazem parte do Caminito, mas é um aperitivo para a ansiedade de chegar lá logo.

Enfim, a rua, as casas, tudo ali é muito bonito mesmo. E as fotos ficam ótimas!

#TBT: Stout no Toro de Hierro – Jardin Botanico (Buenos Aires)

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Como eu gosto de Stout, essa pretinha está por aqui direto, inclusive no #tbt.

Essa é a BlackMoon, uma Stout da Cerveza Buko (Argentina), que tomei na Toro de Hierro, em Buneos Aires. Tem o sabor tostado e notas de café. Bem sedosa devido à adição de aveia. Já o amargor é moderado. Feito com maltes alemães e lúpulo alemão e esloveno.

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O prato de hoje eu comi no mesmo bar. Um Choripan com parrilla com queijo e molho chimichurri, acompanhado com batatas rústicas.

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A parrilla é feita no meio do bar. Achei o lugar bem diferentão. Bacana.

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O ponto turístico que escolhi, hoje, foi o Jardim Botânico de Buenos Aires.

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Um lugar excelente para descansar, passear e respirar ar puro, longe daquela confusão do centro.

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O jardim fica em Palermo. Por lá encontramos muito verde.

São vários jardins de diferentes estilos. Tem jardim romano, francês e jardim de estilo oriental, onde podemos encontrar espécies típicas dessas regiões.

São 6 mil espécies vegetais que ocupam seus mais de 7 hectares de área. É tão arborizado que faz até frio lá dentro.

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Além do verde, o jardim conta com obras de arte, como esculturas, bustos e monumentos. 

Lá, fica a mansão de estilo inglês que serviu de moradia para Carlos Thays e sua família durante anos e hoje abriga mostras de arte temporárias e oficinas.

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Carlos foi diretor de Passeios da Cidade de Buenos Aires no período de 1891 a 1913 e responsável por importantes e variados projetos de novas áreas verdes na capital portenha.

#TBT: Amber Lager Patagonia – La Bombonera (Buenos Aires)

tbt patagoniaO #tbt de hoje é com uma cerveja que tomei na casa do Boca Juniors, em Buenos Aires: a Patagônia Amber Lager, fácil de achar no Brasil, já que é da Ambev.

Seu sabor é equilibrado entre o malte e lúpulo. Os maltes tostados a deixam com um aroma sutil de caramelo. É uma cerveja bem leve de tomar, com um amargor bem suave no final. Mas, atenção, contém cereais não maltados (famigerados milhos).

Sobre a Patagônia eu já falei nesse post.


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Prato do dia não poderia ser diferente. Uma empanada que comi no mesmo estádio. Legítima empanada argentina, deliciosa e bem recheada. Lá, o bar fica aberto para comer e beber cerveja sem frescura.


O ponto turístico é claro que é um dos principais e mais visitados de Buenos Aires a La Bombonera, estádio onde um dos principais times da Argentina, o Boca Junior, joga e onde a sua torcida faz seu espetáculo à parte.

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Por fora não dá para ter ideia do que é o estádio. Realmente, como o apelido carinhoso diz: é uma caixa de bombom a “La Bombonera”.

la bomboneraÉ claro que fui com meu manto lindo e sagrado do Cruzeiro!

O Estádio do Boca Juniors foi inaugurado em 1940, no bairro La Boca, daí vem o nome do time. Foi construído em uma área pequena, com isso, o projeto foi feito para que o estádio crescesse pra cima, com arquibancadas bem altas e íngremes, que fazem um D em volta do campo.

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Esse formato faz com que, em dias de jogos, o estádio vire um caldeirão. Jogadores que passam por lá dizem ser ensurdecedor. Não dá para ouvir nada a não ser a torcida deles, que viram a camisa 12, um jogador a mais. Por isso, é muito difícil ganhar do Boca lá. A capacidade é para 49.000 torcedores.

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Durante a visita a gente tem acesso às arquibancadas que ficam embaixo, pertinho do campo. Creio que eu não ia querer ir nas de cima. Olha a altura!

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O guia nos leva, também, onde fica a ‘geral’ e a famosa “La 12”, uma das mais temidas torcidas organizadas do mundo.

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Quando sai um gol, todos da torcida correm em direção ao campo, formando a famosa avalanche. Essa parte fica bem colada no gramado. Jogadores adversários devem sofrer nesse estádio.

Enquanto caminhamos, o guia vai contado, com muito orgulho, a história do time e mostra o camarote do Maradona. Sim, ele é torcedor fanático do time e é proprietário vitalício de um camarote. Por isso, nem vem com essa história de Maradona x Pelé que lá não cola.

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Depois de visitar o campo e a arquibancada, a gente passa pelos vestiários.

A parte dos donos da casa é puro luxo. Grama sintética para aquecimento, sala de massagem, Gatorade à vontade etc.

Já o vestiário dos visitantes, não tem nada.

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E eles ainda são obrigados a passarem por um corredor cheio de frases de impacto, de jogadores como: Pelé, Zico, Romário, Messi e Iniesta.

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Detalhe que o vestiário fica exatamente em baixo daquela parte onde falei que fica a “geral”, que pula e grita o tempo todo. A acústica do estádio dobra o volume. Imagina o inferno. Eu nem entraria em campo. “Cagada”! Bem inteligente da parte deles colocar torcida mais barulhenta em cima da cabeça do time adversário. Já a torcida visitante fica lá no alto, bem distante do campo, para que suas vozes não cheguem lá embaixo. Eita, povo esperto!

Amo futebol, se deixar, falarei sobre esse passeio por horas.

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Depois desse tour, você pode se dirigir para a lanchonete do estádio.

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Ou pode voltar para o Museu da Paixão Boquense, onde conta a vitoriosa história de mais de 100 anos do time, com destaque para seus títulos e principais jogadores, taças e exposição de peças e vestuários antigos.

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O que mais gostei do museu foi a sala de cinema de 360 graus. Ele simula como se você fosse um jogador do Boca. A câmera faz você se sentir entrando em campo, aparecem vários fotógrafos, e te coloca dentro do campo. A torcida começa a cantar, na mesma altura de um dia de jogo. É ensurdecedor mesmo. Mostra a torcida enlouquecida, depois conta um pouco sobre o que é ser boquense ou xeneize (como se apelidaram). É de arrepiar e encher os olhos d’água vendo aquilo tudo. É muito bom!

Amei cada canto. Só pedem para ter cuidado no entorno do estádio, pois o bairro é de periferia. Então câmeras e celulares devem estar sempre guardados. Não vi nada diferente. Mas tomei cuidado!

20180413_135439Eles têm tanto orgulho de suas origens que tem uma maquete em miniatura do bairro.

Lá fora tem uma loja de souvenir do Boca e, na porta, têm estátuas do Maradona (já falei da ligação dele com o Boca) com Palermo (maior goleador da história xeneize com 235 gol. Aposentou em 2010).

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Além de Tevez e Riquelme, que têm o Boca como time do coração e são ídolos por lá – o 1º ainda joga pelo Boca, o 2º aposentou em 2015 no Argentinos Jr., clube onde começou.  E tem a estátua do Messi (que não tem ligação nenhuma com o Boca. Mas é ídolo na Argentina.

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Experiência incrível do início ao fim. Goste ou não de futebol, conheça essa história e essa paixão dos hermanos. É muito interessante e apaixonante. Porém, eu continuo Cruzeiro. 🙂

#TBT: Otro Mundo Brewing – San Telmo (Buenos Aires)

outro mundo

O #tbt de hoje é com a Nut Brown Ale da Otro Mundo Brewing Company, uma cervejaria artesanal da Argentina.

É uma autentica Brown Ale, com aroma de chocolate amargo e tons de caramelo. Seu sabor é leve, adocicado. Sente a presença dos de maltes tostados e frutas secas, dai vem o “nut”. O final, tem um toque amadeirado e pouco amarga, o suficiente para deixá-la equilibrada. Achei uma cerveja artesanal boa.

outromundo logo

A Otro Mundo foi fundada em 2004. Hoje, sua produção está concentrada na província de Santa Fe, Argentina. Seu propósito é fabricar cervejas com as melhores matérias-primas e com os métodos mais cuidadosos e naturais, para proporcionar uma experiência única de cerveja. Um universo de bebidas complexas, cheias de aromas, cores e sabores.

O nome Otro Mundo tem a intenção de passar para os consumidores que existe outro mundo da cerveja, que a cerveja não é o que elas estão acostumadas a beber.

Hoje, eles fabricam diversos estilos: Golden Ale, Strong Red Ale, Nut Brown Ale e IPA.

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O prato do dia é um clássico argentino: o alfajor. Nada mais justo que comer o mais famoso, o que encontra em quase toda esquina de Buenos Aires: o Havanna.

Experimentei diversos sabores na cafeteria da própria Havanna, acompanhados de um bom café. A cafeteira, independentemente de onde esteja, está sempre lotada. Mas vale a pena esperar. É tudo muito gostoso. Apesar que comi alfajores melhores em Montevidéu.


O ponto turístico de hoje é San Telmo, um dos bairros mais antigos de Buenos Aires, com ruas de pedras com ares de cidade do interior.

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Por ali a gente acha a famosa estátua da Mafalda, que está lá desde agosto de 2009. Ela foi feita em homenagem ao criador do quadrinho, Joaquín Salvador Lavado Tejón, o célebre Quino, que viveu no bairro por algum tempo. Em 2014, quando Mafalda completou 50 anos de existência, ela ganhou a companhia de dois de seus melhores amigos: Susanita e Manolito.

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Dependendo do dia, tem fila para tirar foto com ela. Quando fui, estava tranquilo.

No caminho, também tem a estátua de Isidoro Cañones, criado por Dante Quinterno em 1935. Típico representante do “playboy” portenho, esperto e picareta, mas também carismático.

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Além dessas e outras estátuas espalhadas, têm algumas cervejarias artesanais (que estavam fechadas quando fui), e se tiver com tempo, pare na praça, sente e esqueça que existe relógio.

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Se preferir, entre no Mercado Central que dá para comer algumas coisinhas e tomar umas cervejas fresquinhas. O lugar tem mais de 120 anos e vende de tudo.

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Tem muita opção no bairro. Basta escolher o que mais lhe agrada e relaxe!