Pelo Interior com Cerveja: Cervejaria Landel e Lagoa do Taquaral (Campinas-SP)

Nas próximas edições do “Pelo Interior com Cerveja”, vamos invadir o interior de São Paulo, mais precisamente em Campinas, uma cidade que tem tido um papel importante no cenário da cerveja artesanal no Brasil, sendo um dos polos cervejeiros mais relevantes do estado de São Paulo.

Só para você ter uma ideia, em 2017, foi criado o Polo Cervejeiro da Região Metropolitana de Campinas, formado por 31 cervejarias, que busca promover a cultura cervejeira artesanal na região.

Para simbolizar esse início de temporada do “Pelo Interior com Cerveja” na cidade, nada mais justo que começar passando pela Tap House da Cervejaria Landel. Te conto mais o porquê.

Onde beber: Tap House da Cervejaria Landel

A primeira dica de Onde Beber Artesanal, em Campinas, é a Tap House da Cervejaria Landel, onde eles chamam carinhosamente de “casinha”. Ela vai ser a primeira a passar por aqui pois a Cervejaria Landel é pioneira. Além de ser a cervejaria artesanal mais antiga de Campinas, nascida em 2013, ela foi a primeira cervejaria a produzir uma Session IPA no Brasil, que já saiu até na Forbes americana.

A Tap House da cervejaria fica em uma casinha de esquina com um espaço interno e externo pequenos e bem aconchegante. O esquema lá é sem atendimento na mesa. Você vai até o balcão, faz o pedido, paga e pega a cerveja. Já o prato você paga e te servem na mesa.

Para quem gosta de uma distração a mais, a casa conta com jogos de tabuleiro e Playstation para passar o tempo enquanto toma umas.

Para beber

A cervejaria oferece uma experiência única para os amantes de cervejas diferenciadas. São 14 torneiras com opções de chopes exclusivos da casa, superpremiados, dos tradicionais aos sazonais, da Fruitbeer à Barley Wine. Sempre trazendo muita criatividade tanto nos nomes das cervejas quanto nos ingredientes usados, como a ESB que tomei que levava caramelo salgado e raspas de laranja, e seu nome era “Só love, pavlov”.

Os chopes são servidos em três tamanhos P (300ml), M (450ml) e G (1 litro). Os preços variam de R$12 a R$69 (valores de 2025).

Nós fomos de Cacau Session (Session American IPA com cacau), ESB, Little Porter (Dark Mild Ale) e West Coast IPA. Ah, rolou uma provinha da Pinkberry (Fruitbeer com morango e framboesa).

Além dos chopes, eles vendem lata para caso queira tomar lá ou levar para casa.

O cardápio é diversificado. Conta com uma variedade de porções de batata frita, petiscos, porções de pasteis, pizzas, lanches e burgues. Os valores variam de R$15 a R$55. Como estávamos em São Paulo, resolvemos experimentar a pizza. Já que era brotinho, pedimos duas: Corn Bacon (milho na manteiga com allho, tomilho, um toque de pimenta e bacon) e Mix de Cogumelos. Estavam deliciosas!

Eu adorei cada detalhe da Tap House, em especial, a qualidade, a criatividade e a variedade de chopes e ingredientes usados nas cervejas. Fora que o lugar te deixa muito à vontade, ideal para quem quer aproveitar a noite com amigos ou em casal mesmo. Valeu a estacionada!

Tap House Cervejaria Landel
Rua Dr. Oswaldo Cruz, 607
Taquaral – Campinas/SP
Instagram: @cervejarialandel


Onde ir: Lagoa do Taquaral

A dica de lugar para passear fica no mesmo bairro da cervejaria, o Taquaral. E a dica é o Parque Portugal (conhecido popularmente como Lagoa do Taquaral ou Parque Taquaral), um dos principais pontos turísticos de Campinas e um ótimo lugar para passeios ao ar livre.

A lagoa oferece diversas opções de lazer para todas as idades. Quem visita o local pode aproveitar para caminhar, correr ou pedalar pela pista ao redor da lagoa ou até mesmo andar de pedalinho. O parque também conta com quadras esportivas, academia ao ar livre, espaço para piquenique, lanchonetes, sanitários e tem até um bondinho que faz um percurso de 3km.

Uma das atrações que mais me chamou atenção no parque é a réplica da Caravela Anunciação, uma embarcação utilizada por Pedro Álvares Cabral na chegada ao Brasil. Construída na década de 1970, a caravela simboliza o período das grandes navegações e já foi uma atração interativa aberta para visitação. Atualmente, mesmo sem acesso ao público, ela continua sendo um dos símbolos mais conhecidos da Lagoa do Taquaral.

Seja para um passeio tranquilo ou uma atividade física, o lugar é ótimo para quem busca lazer ao ar livre em Campinas. Se você está na cidade, vale a pena conhecer esse espaço e aproveitar tudo o que ele tem a oferecer! Uma pena que, quando eu fui, o tempo estava bem fechado. Então, não deu para aproveitar muito e as fotos não ficaram tão bonitas. Mas, gostei do passeio!

#TBTemPraga: Charles Bridge com cerveja de tequila!

O #TBTemPraga de hoje vai aterrizar em um dos pontos mais famosos de Praga e é claro que não pode faltar cerveja, porém, desta vez, vai ser um pouquinho diferente e polêmica. Então, vem comigo!

O ponto turístico deste TBT é, também, um dos pontos turísticos mais visitados de Praga: a Charles Bridge (Ponte Carlos ou  Karlův Most – em Tcheco), a ponte mais antiga de Praga e a segunda mais antiga da República Tcheca.

Charles Bridge – Parece até uma pintura

Enquanto ainda está claro, por lá, se concentra uma verdadeira multidão. Impossível conseguir tirar foto ali sem pessoas passando o tempo todo. Além de histórica e bonita, a sua vista é maravilhosa. Ali, você pode ver o Rio Maldova (em tcheco Vltava), a outra ponte e pontos turísticos como o Castelo de Praga.

A ponte liga a Cidade Velha (Staré Město) à Cidade Pequena (Malá Strana). Portanto, é certo que pelo menos uma vez você vai passar sobre ela.

Com mais de 500 metros de comprimento e 10 de largura, a Ponte Carlos é uma construção gótica e recebeu esse nome em 1870, em homenagem ao seu criador, o Rei Carlos IV, que colocou a primeira pedra em 1357. Sua construção demorou 45 anos, tanto que nem o Rei Carlos nem seu arquiteto a viram pronta.

Estátua São J. Nepomuceno

Desde 1965, a ponte é exclusiva para pedestres. Ao longo a da ponte, é possível encontrar 30 estátuas construídas no início do século XVII, muitas delas são cópias, já que as originais estão no Museu Nacional de Praga e em Vyšehrad. Quase todas representam santos e patronos venerados da época.

A estátua de São João Nepomuceno é a mais procurada e fotografada na ponte, pois, há uma lenda que diz que a pessoa que colocar a palma da mão na cruz de madeira e que cada dedo toque uma das estrelas, terá seus desejos realizados. Onde fica a estátua é o ponto de onde o então bispo de Praga foi jogado como punição por não querer revelar a confissão da Rainha Sofia.

Ao andar pela ponte, além das estátuas, é possível ver artistas de rua dos mais diferentes segmentos, como pintores, músicos, vendedores entre outros.

Uma curiosidade é que cenas dos filmes Missão Impossível (1996), com Tom Cruise, e Homem Aranha longe de casa, estrelado por Tom Holland, foram feitas na ponte.

Cena do filme Homem Aranha na Ponte Charles Bridge

Não precisa nem falar como ela fica linda à noite, né?! Além de ter menos movimento, a vista do Castelo de Praga é de tirar o fôlego!

Vista do Castelo de Praga à noite

Ali, também fica a famosa Torre da Cidade Velha que já falei aqui. Clique aqui para ver!

A cerveja que levei para apreciar a ponte foi a Desperados Original – Tequila, muito comum nas vendinhas de Praga.

A Desperados Original é uma Lager clara com um toque de tequila. É uma cerveja diferente, só tomando mesmo para saber. Sente-se a tequila bem de leve tanto no sabor quanto no aroma, onde também se sente frutas cítricas e notas de limão. Seu ABV é de 5,9% e leva em sua composição: água, malte de cevada, lúpulo, levedura, açúcar, ácido cítrico, extrato de lúpulo e compostos aromáticos (75% Tequila).

A cerveja foi criada e produzida pela cervejaria francesa Fischer Brewery mas, agora, é produzida pela Zlatý Bažant Brewery (Eslováquia), uma subsidiária da Heineken.

Por falar nisso, a Heineken chegou a vendê-la no Brasil, em 2012, porém, sua venda foi descontinuada. Eu lembro de ter tomado, mas não lembro se gostei da versão dela pra cá. E, na época, como não lia rótulo, eu jurava que era cerveja mexicana.

Outra curiosidade sobre ela é que, em 2017, a Heineken foi ameaçada de ser processada no México por vender uma cerveja com sabor de tequila. O Conselho Regulador de Tequila do país entendia que era publicidade enganosa, já que a cerveja é feita em barris embebidos na tequila, e não contém quantidades suficientes para ser chamada de tal, conforme legislação local.

Algumas das cervejas que a Desperados já teve ou tem: Desperados Mojitos, com tequiça e enriquecida com o sabor dos elementos mojito: cal e menta refrescante; Desperados Lima, com sabor de tequila e o frescor do cacto e da lima; Desperados Sangue, com tequila e aroma de uva vermelha, com notas refrescantes de sangria.

Espero que tenha gostado de mais um passeio comigo em Praga com cerveja e suas curiosidades. Semana que vem tem mais!

Pelo Interior com Cerveja, com torresmo e com Morro do Cristo (Juiz de Fora)

O Pelo Interior com Cerveja desta semana estaciona em uma das principais atrações turísticas e em um dos butecos mais famosos de Juiz de fora. Preparado (a) para esse passeio? Tente não salivar e bora!

Um dos principais pontos de visitação de JF é o Morro do Imperador, popularmente conhecido como o Morro do Cristo.

O monumento está a 930 m de altitude, e é um dos pontos mais altos da cidade sendo uma das mais belas vistas panorâmicas de Juiz de Fora.

O nome Morro do Imperador originou-se em 1861, ocasião em que D. Pedro II subiu as encostas para apreciar o céu e a vista da cidade.

Em 8 de julho de 1906, foi inaugurado o monumento idealizado por Francisco Baptista de Oliveira, em homenagem ao Cristo Redentor. Considerado o primeiro da América do Sul, ele tem 25 metros de altura e a imagem, encomendada de Paris, 3,75 metros de altura.

De frente ao monumento está o Mirante Salles de Oliveira, inaugurado em 1970, pelo então prefeito de Juiz de Fora Itamar Franco, com vista panorâmica para grande parte da cidade.

Mirante com uma estrela que estava sendo acesa durante à noite na época do Natal

Em 24 de maio de 1990, foram tombadas as “Vertentes Setentrional e Oriental do Morro do Redentor”, incluindo os aspectos paisagísticos constituídos pela formação rochosa, a mata e o monumento ao Cristo Redentor.

Desta vez, o “Onde Beber” não vai ter artesanal, mas é um local que não pode ficar de fora quando o assunto é “Onde Beber em Juiz de Fora”.

Divulgação Instagram do bar

O Bar do Bigode & Xororó, nascido em 1975, é um clássico na cidade. O estabelecimento tornou-se um símbolo quando o assunto é buteco, ainda tem seu famoso torresmo, considerado o melhor do Brasil, que é servido de quatro formas: em Tira (carne), de Ponta (carnudo), de rolo e Pururuca.

Além do torresmo, o bar tem todos os petiscos que você imaginar, é muita opção mesmo como Fritas com Linguiça, Carne de Sol com Mandioca cozida cremosa, Fígado com jiló, Pastel de angu, Frango a passarinho, Iscas de peixe etc. Os preços variam de R$17,90 a R$109,90.

Também tem self-service durante o dia. Como nós passamos lá de dia, nós preferimos ir para o almoço. Mas não podíamos deixar de abrir o apetite com o famoso torresmo e uma cerveja gelada.

Como falei, lá, não tem cerveja artesanal. Até já teve, mas, quando fui, não tinha. Porém, tem diversas cervejas comuns geladinha para ninguém colocar defeito. Os preços variam de R$13 (Antarctica) a R$20 (Heineken).

O espaço é bem grande e combina com qualquer ocasião. Desde happy hour com os amigos a um encontro em família, de casal ou atpe uma passadinha ráoida. Fui e recomendo! Ótimo para quem adora um buteco!

Bar do Bigode & Xororó
Rua Chanceler Oswaldo Aranha, 45 – São Mateus
Juiz de Fora – MG
Instagram: @bardobigode.exororo

Tiradentes: Desacelere com cerveja mineira

A dica que vou dar hoje é para você que quer descansar e desacelerar da correria do dia a dia.

Tiradentes é uma cidade histórica típica do interior mineiro. Por lá, parece que tudo é mais devagar, o tempo passa com calma, que tranquilidade!

Largo das Forras

A cidade fica a 190 quilômetros de Belo Horizonte e é conhecida pelas igrejas do século 18, museus, antiquários, além de uma ótima gastronomia. A cidade é tombada pelo patrimônio histórico, mostrando que ali tem muita história para contar.

Quantos dias ficar: Três dias e duas noites são o suficiente para conhecer todos os pontos turísticos da cidade, que não são muitos.

O que fazer: Comece pelo Largo das Forras, que é a praça principal da cidade. De lá, você consegue chegar em todos os pontos turísticos. Ande pelas ruas conservadas de muitos séculos e observe o charme da arquitetura dos antigos casarões.  Ah, vá de tênis e roupa leve, porque tudo é feito a pé.

Esse foi o meu roteiro:

– Largo das Forras;

–  Museu Casa de Padre Toledo, onde morou Tiradentes e que foi usada como ponto de encontro da revolução colonial. O Museu conta muita história. Em frente ao Museu fica uma estátua de Tiradentes e ao lado está a Capela de São João Evangelista (que estava fechada).

– Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Menos suntuosa e conservada do que a Matriz, merece ser visitada pelo seu valor histórico. Era o lugar de culto dos negros escravizados, impedidos de frequentar outras igrejas.

– Matriz de Santo Antônio.  O mais conhecido cartão-postal de Tiradentes. Foi construída no início do século 18, durante a época da corrida do ouro, quando Tiradentes ainda atendia pelo nome de Vila de São José do Rio das Mortes. Décadas mais tarde, a igreja ganhou uma nova fachada, projetada por Aleijadinho. Não pode tirar foto de dentro da igreja, que é a mais rica em ouro de Minas Gerais, a segunda do Brasil.

– Ao lado fica o Museu da Liturgia, um museu moderno que fala de rituais e tradições católicas. Não entramos.

– Chafariz de São José. Com três saídas de água, ele não estava funcionando. Por anos, essa foi a principal fonte de água da cidade, para pessoas e animais. O lugar tem muita mata ao redor, mas achei bem descuidado e sem movimento por perto. Daqui voltamos paramos em um bar próximo à praça principal para tomarmos uma artesanal e depois fomos na loja de Chocolate. Imperdível! Isso tudo foi feito em uma tarde, sem correria.

– Capela de São Francisco de Paula. Fomos quando estávamos indo embora. Achei sem graça. Só é bonita a vista de lá de cima.

Outros passeios ao redor:

Bichinho, passamos uma manhã por lá.

– Museu Automobilístico da Estrada Real. Aqui, você encontra uma coleção impressionante de carros antigos, todos brilhando. Alguns fazem aparições em filmes e casamentos. Cada jamanta de carro. Vale a pena a visita.

– Casa Torta. Famosa na região é uma casa torta para crianças e adultos visitarem. Nós não entramos, estava cheio e preferimos seguir para o Alambique…rs

– Alambique da Cachaça Mazuma. Toda visita à Mazuma Mineira é grátis e inclui uma explicação sobre como é produzida a cachaça, e uma provinha das ótimas pingas da casa. Gostei da explicação e do aroma do alambique J. A Mazuma tem cachaças envelhecidas em jequitibá, amburana e carvalho, além da branca. Na loja também são vendidos queijos, doce de leite, café e outras especialidades da região. Claro que levamos a cachaça e o doce de leite.

– Maria Fumaça. Pra quem não andou vale a pena fazer o bate-volta pra São João del-Rei. Esse passeio, nós fizemos de São João – Tiradentes – São João.

Para beber: Na cidade, existem vários pontos com cerveja artesanal de Minas. Quando fui, na praça, ficava esse charmoso carro da Haus Bier e foi parada obrigatória. A Haus Bier tem um restaurante bem grande e a fábrica na entrada da cidade. Quando fui, estava fechada.

– 50 Tons de Malte. Encontra diversas cervejas artesanais de Minas Gerais. Só tem mineira boa. Aqui eu falei sobre minha experiência lá. Clique ai: 50 Tons de Malte

– Mercado Tunico. Ah, esse foi meu point. Como fica ao lado da praça principal e estava rolando show, não sentamos em nenhum restaurante, íamos abastecer lá toda hora. Várias cervejas artesanais mineiras e geladas para pegar e sair bebendo.

– Sapore D’Italia ao Ar Livre tem chope e cervejas da Cervejaria Antuérpia (Juiz de Fora-MG);

– Birosca Santo Reis: Tem chope e cervejas de garrafa artesanal. Fiz só um pitstop para encher o tanque.

Espero que tenham gostado dessas dicas!

#TBT: Stout no Toro de Hierro – Jardin Botanico (Buenos Aires)

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Como eu gosto de Stout, essa pretinha está por aqui direto, inclusive no #tbt.

Essa é a BlackMoon, uma Stout da Cerveza Buko (Argentina), que tomei na Toro de Hierro, em Buneos Aires. Tem o sabor tostado e notas de café. Bem sedosa devido à adição de aveia. Já o amargor é moderado. Feito com maltes alemães e lúpulo alemão e esloveno.

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O prato de hoje eu comi no mesmo bar. Um Choripan com parrilla com queijo e molho chimichurri, acompanhado com batatas rústicas.

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A parrilla é feita no meio do bar. Achei o lugar bem diferentão. Bacana.

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parrilla


O ponto turístico que escolhi, hoje, foi o Jardim Botânico de Buenos Aires.

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Um lugar excelente para descansar, passear e respirar ar puro, longe daquela confusão do centro.

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O jardim fica em Palermo. Por lá encontramos muito verde.

São vários jardins de diferentes estilos. Tem jardim romano, francês e jardim de estilo oriental, onde podemos encontrar espécies típicas dessas regiões.

São 6 mil espécies vegetais que ocupam seus mais de 7 hectares de área. É tão arborizado que faz até frio lá dentro.

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Além do verde, o jardim conta com obras de arte, como esculturas, bustos e monumentos. 

Lá, fica a mansão de estilo inglês que serviu de moradia para Carlos Thays e sua família durante anos e hoje abriga mostras de arte temporárias e oficinas.

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Carlos foi diretor de Passeios da Cidade de Buenos Aires no período de 1891 a 1913 e responsável por importantes e variados projetos de novas áreas verdes na capital portenha.

#TBT: Taberna Odin – Jardim Japones (Buenos Aires)

O #tbt de hoje, não vai ser de uma cerveja de Buenos Aires, mas de um lugar muito louco que conheci, que tinha cerveja especial do mundo inteiro: O Taberna Odin.

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Esse é o tipo de lugar que você sabe como chegar, mas não sabe como sair. Ou você lembra como chegou e não lembra como saiu. Nó!

É uma cervejaria artesanal em Palermo, Buenos Aires. É uma casa badalada, lotada, com rock no talo e pessoas tomando cerveja aos montes.

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O lugar é bem escuro, percebe-se pelas fotos. Com decoração bem diferente, com caveiras, cabeça de touro, paredes descascadas… tudo bem bizarro, mas que faziam sentido.

A casa tem uma grande variedade de cervejas artesanais. São mais de 150 rótulos de cervejas importadas, em lata ou garrafa. Além das 13 biqueiras com chopes locais e importados como Warsteiner e Adnams.

taberna odin

Nós tomamos alguns chopes locais e algumas importadas.

cerveza importada

Além disso, a casa joga pesado na divulgação da Jagermeister. E tem outras bebidas como uísque, licores e destilados.

Jägermeister

Para comer, a variedade também é grande. Tem pizza, hambúrgueres, nachos, tira-gostos e batatas de todo jeito. Não comemos lá, pois eu estava super incomodada com os homens que dividiam a mesa com a gente. Fumavam um cigarro atrás do outro. E eu já tinha perdido meu olfato por causa deles.

A casa é ótima. Voltaria lá fácil. A única coisa que me incomodou foi isso, poder fumar dentro da casa. Saímos defumados. E como a casa estava lotada, não dava para trocar de mesa.


O ponto turístico deste #tbt é o Jardim Japonês. Para mim, um dos lugares mais bonitos que fui em Buenos Aires.

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Que paz! Será que no Japão é assim?

O Jardim Japonês foi construído, em 1967, com a ajuda da comunidade japonesa de Buenos Aires para a visita do príncipe Akihito e da princesa Michiko.

Localizado no bairro Palermo, o jardim contém um prédio no qual funcionam um centro de atividades culturais, um restaurante, um viveiro (onde é possível comprar bonsais) e uma tenda de artigos japonês variados.

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O espaço externo (que é a atração principal) é muito arborizado, tem muito verde, um lago com peixes grande e coloridos, que podem ser alimentados, além de espaço para meditação.

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As pontes para atravessar o lago dão um charme à parte. E dali saem ótimas fotos. Tiramos umas 70…rs.

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É cada detalhe! Inclusive, pelo caminho, foram espalhadas caixas de som com músicas relaxantes. Tudo é lindo e muito bem cuidado.

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O parque é perfeito para quem quer fazer um passeio, admirando a paisagem e descansando do agito da cidade. Passamos uma manhã de paz!

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#TBT: On Tap Craft Beer – Escuela Presidente Roca (Buenas Aires)

No #tbt de hoje eu não vou falar de uma cerveja mas de uma cervejaria em Buenos Aires muito descolada e com chope artesanal para mais de metro!

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É a On Tap Craft Beer, uma cervejaria que oferece 20 rótulos de cervejas artesanais a maioria da argentina e uma ou outra de fora. A On Tap tem dez, eu disse 10, unidades espalhadas por Buenos Aires. É coisa demais. Eu fui na de Palermo.

on tap craft beer

O local é pequeno, tem mesas dentro, cadeiras no balcão e mesas do lado de fora. Além de um mesão central compartilhada, onde tem um telão com futebol passando.

O público é bem jovem e animado. E, como na maioria dos pubs de Buenos Aires, eles têm o esquema de Happy Hour. Em um intervalo de tempo, os chopes ficam mais baratos. Assim, a casa fica lotada!

on tap buneos aires

O esquema lá é pagou, pegou a ficha e retirou no balcão. Talvez para não perderem o controle já que a casa fica cheia e muita gente em pé do lado de dentro e de fora.

Quando chegamos não tinha mais mesa, sentamos no balcão mesmo, por isso é bom chegar cedo.

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Com esse tanto de torneira, ficamos perdidos sem saber qual pedir. Todos têm o mesmo valor, só varia se é uma pint (pinta como eles dizem) ou meia pint. Experimentamos diversos chopes. Eu dou um destaque para a Red Daniel’s, da cervejaria Duke, uma Irish Red Ale feita com Jack Daniel’s. Uma delícia superalcoólica. Gostosa demais! Eu não sou fã de whisky, mas o aroma e o gostinho amadeirado desse chope me conquistou. Queria trazer, mas só tinha on tap. Ah, lá tem drinks também, mas não experimentei nenhum.

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Para comer, nós pedimos frango frito com molho de cerveja e de ervas. Estava gostoso, mas, uma coisa que me incomodou em Buenos Aires é a falta de sal na comida. Tive que tacar sal no frango, porque nem o molho o salgava. Fora isso, estava bom. Além de petiscos, eles servem hambúrgueres com batata frita.

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Se tiver indo para Buenos Aires, essa casa é uma parada obrigatória. Coloca aí no roteiro e conheça mais das cervejas locais!

Para saber mais: http://www.ontap.com.ar


O Ponto Turístico que escolhi é só uma passada para tirar foto mesmo.

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Quem passa em frente, nem imagina que ali seja uma escola. Mas é sim, nesse templo grego habita uma escola pública primária. A Escuela Presidente Roca foi inaugurada em 1903, como parte de uma ação estatal contra o analfabetismo.

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Ela fica ao lado do Teatro Colón. Então é quase uma passagem obrigatória. Vale a pena parar para tirar uma foto.

E os uniformes “a la Chiquititas” que por ali transitam? 🙂

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#TBT: Zillertal- Chivito – Rio de la Plata (Montevidéu)

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No #tbt de hoje não vou falar de uma artesanal, mas, quem vai ou foi em Montevidéu com certeza tomou ou vai tomar dessa.

A Zillertal pode ser encontrada em todos os bares, restaurantes, venda e supermercados em Montevidéu. Pra mim, ela é a Stella Artois do Uruguai. O sabor e aroma são bem parecidos. No aroma, destaca-se o lúpulo mas também percebe-se aroma de malte e o metálico. No sabor, destaca o amargor do lúpulo que persiste. É uma cerveja gostosa de tomar, leve e refrescante.

Ela é uma Premium American Lager, com 5,5% de teor alcoólico. Acha ela de 330ml e 970ml. Das populares de lá, é a melhorzinha. Já falei da Patrícia aqui.

zillertalA Zillertal foi lançada em dezembro de 1990. Seu nome faz referência ao vale do rio Ziller em Tirol, na Áustria. Seus ingredientes incluem malte de cevada, adjuntos, lúpulo e aditivos químicos. 😦

Ela é fabricada pela FNC (Fábricas Nacionales de Cerveza S.A), a maior fabricante de bebidas do Uruguai que, desde 2007, faz parte da gigante AB-Inbev.

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Sua história começa em 1886, quando Conrado Niding inaugurou sucessivamente as cervejarias La Popular, A Vapor e La Montevideana. Durante as décadas seguintes, uma sucessão de vendas, compras e fusões foram dando volume ao negócio. Mas só em 1932, numa reação contra a crise mundial iniciada em 1929, é que a empresa ganhou o atual nome através da unificação de várias operações.


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Para manter a linha do popular, o prato típico deste TBT é um dos mais populares do Uruguai: o Chivito

O Chivito é um sanduíche à base de filé de carne macio feito na chapa. Normalmente, é servido em tamanho gigante e vem acompanhado de presunto (jamón), mussarela, bacon (pancetta), alface (lechuga), fatias de tomate e ovo cozido com maionese, além de uma porção de batatas fritas ou salada de batatas (ensalada rusa). Porém, há variações. Cada restaurante tem seu tipo especial de Chivito.

Não é nada diet, mas eu não estava pensando nisso. É gostoso demais. Depois que comi, não conseguia nem andar…rs

Comemos o chivito em um local bem famoso em Montevidéu, a Chiviteria Marcos, que tem diversas opções de chivito e outras cositas mas.

Não lembro qual eu pedi, mas pela foto era bem caprichado! 🙂


O ponto turístico do TBT também é algo bem popular no Uruguai o Rio da Prata (Rio de la Plata). Criado pelo desague das águas dos rios Paraná e Uruguai e do oceano, formando sobre a costa atlântica da América do Sul uma muesca triangular de 290 quilômetros de largura.

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Em Montevidéu, ele é bem grande, parece até praia. Sua orla, lá chamada de Rambla, fica lotada no final da tarde e finais de semana. Famílias, casais, turma de amigos vão para as Ramblas, que tem visto para o Rio para distrair, divertir, conversar, alguns velejam, pesacam e, quando tem sol, até pegam uma prainha (eles chamam o rio de praia). Sempre com o inseparável mate debaixo do braço. Já falei um pouco sobre isso aqui, no post sobre o Letreiro Montevideo.

O rio está em quase toda parte de Montevidéu, é muito bonito! Navegamos por ele quando fomos de Colonia del Sacramento (Uruguai) para Buenos Aires (Argentina). Aliás, ele separa os dois países.

Até o próximo tbt de Montevidéu!

#TBT: Schöfferhofer – Fortaleza General Artigas (Montevidéu)

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A cerveja do #tbt de hoje é essa clássica alemã que tomei em um pub em Montevideu.

É a Heffeweizen sem filtrar da Schöfferhofer.   Uma típica cerveja de trigo, equilibrada e refrescante. De coloração alaranjada, aparência turva e espuma de boa formação.

Tem aromas e sabores característicos de uma Weizen: frutado, banana, cravo e um leve cítrico.

A cerveja Schöfferhofer é uma das principais cervejas na Alemanha. A origem do seu nome se deve a uma homenagem ao alemão Peter Schöffer que junto com Johannes Gutenberg foi o inventor da moderna tipografia. Sobre ela, já falei em um TBT de Berlim. Sobre a Schöfferhofer


O Ponto Turístico é a Fortaleza General Artigas, popularmente conhecida como Fortaleza del Cerro ou Fuerte del Cerro, localizado em Montevidéu, no Uruguai.

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Em posição dominante sobre o monte mais elevado da região, a 132 metros acima do nível do mar, tinha como função defender a população e o porto de Montevidéu. É a última fortificação espanhola construída no Uruguai.

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Ela foi construída de 1809 a 1811. Em Em 1882, a fortificação passou a ser chamada de Fortaleza General Artigas, em homenagem a José Gervasio Artigas (1764-1850), herói da independência do país.

Atualmente abriga um museu de armamentos (Museo Militar Fortaleza General Artigas) e uma exposição sobre a história militar do Uruguai.

Durante o passeio pelos quartos do Forte, tem muitas imagens e textos que contam um pouco da história do Uruguai, da conquista do Rio da Prata e do General Artigas. Além disso, tem espaços com exibição de armas antigas e uniformes de guerra. É bem legal para quem gosta de história. O Brasil aparece em diversas momentos da história do Uruguai.

Do lado de fora, como está no ponto mais alto da cidade, tem-se uma vista panorâmica de toda a cidade. Bem legal.

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E um pouco mais embaixo tem mais um daqueles letreiros M O N T E V I D E O, onde você consegue tirar ótimas fotos.

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Até o próximo passeio!

#TBT: Cerveza Patrícia – Parque del Prado (Montevidéu)

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O #tbt de hoje vem todo “do contra”. A cerveja não é artesanal e é uma cerveja ruim e o ponto turístico foi um programa de índio. Rs. Mas vamos lá. Nem só de maravilhas vivem os viajantes.

Essa aí a Dunkel da Cervejaria Patrícia. Eu adoro dunkel, quando vi na geladeira do mercado uma dunkel em uma garrafa de 960 ml, quase cai para trás. Nem pensei duas vezes, comprei!

Jé-sus! Que cerveja ruim. Ela não tem gosto de dunkel. Tem gosto de Malzbier. Muito doce, que chega a colar os beiços, muito enjoativa, melada. Mas não é para menos, os ingredientes usados são bem parecido com os de malzbier: Água, malte, adjuntos cervejeiros, lúpulo, corante caramelo III INS150c, estabilizante INS 405, dióxido de carbono INS 290.

Como que bebe quase um litro disso? Thiago queria jogar fora, mas não deixei. Eu morro de dó, mesmo sendo uma cerveja ruim assim.

patricia logoEm 1936, a Patricia nasceu e com ela a fábrica de cerveja e a malteria. Com distintivo Salus em seu rótulo, sob o nome de Cerveza Serrana, a bebida foi comercializada a partir de 1950 em dois sabores: claro e escuro. Em 1956, a marca Patricia foi registada pela Salus Company, desde então é comercializada no Uruguai e parte do Brasil. É uma das poucas cervejas do mundo feitas com água mineral natural.

É uma das marcas mais conhecidas e populares do país. Desde 2007, ela faz parte da gigante ABInbev.

Hoje fabricam 4 estilos: Lager; Dunkel; Porter; Barley wine

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Não experimentei as outras. Sei que a Dunkel nunca mais.


O ponto turístico foi uma roubada. Antes de ir em algum lugar que não conheço, pesquiso muito. Algumas páginas indicavam esse local como maravilhoso e imperdível. Lá fomos nós!

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O Parque del Prado não é que seja feio, mas pegamos dois ônibus para ver algo comum. E acho que fomos na parte ruim dele. Porque, depois, vi outras fotos que não tinham muito a ver com o lugar que estávamos.

Ele é o maior dos seis principais parques públicos de Montevidéu. Fundado em 1873, cobre uma área de 106 hectares e está localizado no bairro do Prado, que é um bairro nobre com mansões, que não vimos pois tinha que andar muito.

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Por ali eu vi muitas árvores, lagos e estátuas espalhadas. Talvez, se estivesse em um dia de movimento, com crianças brincando, pessoas caminhando, minha impressão teria sido melhor.

Além disso, é onde fica a residência presidencial atrás do Jardim Botânico. Também não vimos.

Então é isso, se estiver indo à Montevidéu e quiser arriscar e andar mais em busca do lindo parque. Vai nessa. Eu não voltaria.

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