#TBTemPraga: Saideira em uma balada na cervejaria e Portão da Pólvora

O último #TBTemPraga vai fechar com chave de ouro nossa passagem por essa cidade que eu tanto amei conhecer. Como já disse antes, Praga foi a cidade do Leste Europeu que tive mais experiência diferentes, passamos por Bratislava- Eslováquia, Viena- Áustria e Budapeste -Hungria. E para terminar, porque não uma balada a noite em uma fábrica de cerveja em funcionamento? Ahh, Praga! E vamos passar também por um ponto turístico bem simbólico da cidade que é a Torre ou Portão de Pólvora.

Onde beber

Se eu te falasse que existe uma fábrica de cerveja em funcionamento que produz cerveja de dia e de noite, ainda com a produção em andamento, abre as portas para virar uma balada e os chopes são tirados direto do fermentador? Sim esse lugar existe, fica em Praga e chama DVA Kohouti.

Quando eu vi que existia um bar dentro de uma fábrica de cerveja, logo me animei. Mas isso, é comum por aqui no Brasil. Os nossos famosos Brewpubs, onde a fábrica fica no mesmo espaço do bar. Mas, normalmente, aqui, as cervejas são tiradas dos fermentadores, passadas para um barril, que ficam na câmara fria para serem servidos em uma torneira separada. E os locais onde bebemos é um bar ou restaurante, mais de boa, e sem muita aproximação dos tanques.

Esse foi o primeiro detalhe que notei. As torneiras dos chopes que ficam na bancada estão conectadas diretamente nos tanques da fábrica. Além disso, alguns chopes são tirados diretos dos fermentadores que ficam posicionados estrategicamente onde o atendente pode tirá-lo direto para o seu copo.

Ou seja, todos os chopes são servidos muito frescos, em sua forma mais pura, sem nenhuma “viagem”, sem passar por barris, indo do tanque para a sua caneca. E como eles tomam em temperatura ambiente, eles não veem a necessidade de deixar o chope em um barril, numa câmara fria!

Um outro detalhe, esse foi o que mais surpreendeu, não é simplesmente uma fábrica com um bar. É uma fábrica com balada! A medida que as pessoas vão bebendo e ficando mais animadas, elas levantam e ficam todas de pé, conversando, dançando, algumas sobem em cima das mesas, dos bancos, enlouquecidas, com o dj mais doido que os clientes mandando ver no som altão. Aliás, o Dj fica entre dois tanques que fazem parte da fábrica…rs

Aqui, as pessoas ainda estavam de boa!

E eu fiquei só imaginando as leveduras tendo que trabalhar nessa confusão toda. Isso é um trabalho insalubre…rs

E dá para ver que a fábrica está a todo vapor, com as luzes do painel de comando todas acesas. Para separar as pessoas dos tanques de produção, colocaram apenas um cano passando na horizontal. Dá para ver que é tudo muito limpo no espaço da fábrica e todos respeitam o limite.

Aqui, no Brasil, já sabe né? Fora que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), responsável pela fiscalização desses estabelecimentos, jamais permitiria que uma fábrica funcionasse assim.

Do lado de fora da fábrica boate tem algumas mesas e cadeiras em um jardim supertranquilo a céu aberto. Você não imagina o que está rolando lá dentro. A acústica é muito boa. Enquanto isso, lá dentro, nas mesonas compartilhadas, o pau tá quebrando.

Por lá, são oferecidos 10 diferentes chopes. Tem para todos os gostos: Lager, Sour, APA, Schwarzbier, IPA, Pale Ale, etc. Experimentamos alguns e gostamos de todos que bebemos. 

O esquema para pegar o chope não é muito organizado, mas, funciona. Entra na fila e paga, entra em outra fila e pega seu chope, tudo no mesmo espaço. E a fila oscila bem. Tinha hora que estava vazio, outra hora cheio, com gente dançando, gente passando e gente na fila, tudo no mesmo espaço.

Não vi cardápio de comida lá. Mas, do lado de fora, no mesmo pátio, tinha uma hamburgueria onde comemos antes de entrar. Parece que é parceira da fábrica.

Que experiência! A energia do lugar é sensacional. Percebe-se que a maioria ali é de moradores locais, não fica em bairro comum para turista. Acho que por isso, estão mais à vontade. Eu só achei esse lugar porque pesquise antes. Nós gostamos tanto que, para variar, só saímos quando já estavam passando a vassoura.


Para fechar essa passagem em Praga, eu não poderia deixar de falar das famosas lanchonetes turcas (Kebabs) que nos salvaram em algumas noites. Tem de tudo, sanduiche, prato pronto, hamburguer e os Kebabs.

Como a gente andava muito durante o dia, até anoitecer, e como anoitecia muito tarde, lá pelas 21h, perdíamos a noção de tempo. Pegamos a cozinha fechada algumas vezes ou não tinha muita opção mesmo. A gente acabava em alguma lanchonete dessas, forrando o estômago com uns Kebabs muito saborosos. Nós escolhíamos os de caixa, bem saudáveis, com salada a nossa escolha, carne e molhos. E claro, com a cervejinha de alguma vendinha de chinês que persistia até alta madrugada.

Aliás, das quatro cidades (quatro países diferentes) que passamos, Praga foi a única que conseguíamos ficar madrugada a dentro na rua, tomando umas cervejas das vendihas e vendo o movimento passar. Muitos jovens zanzando pela rua também. A noite de Praga foi a mais agitada!

Aí vão algumas das cervejas que tomamos nessas madrugadas. Tudo temperatura ambiente, apesar de tirarmos do freezer.


Onde ir

Torre da Pólvora ou Portão da Pólvora (Prasna Brána) é uma torre gótica que fica em Praga. É uma das portas originais da cidade.

A torre foi construída em 1.475, como uma das 13 portas da muralha fortificada que davam acesso à cidade. Em 1.571 foi destruída por um devastador incêndio, mas em pouco tempo foi reconstruída. Anos mais tarde, durante o século XVII, a torre começou a ser usada como local de armazenamento de pólvora, o que acabou lhe rendendo o nome pelo qual é conhecida até hoje.

Para os mais curiosos como eu, é possível entrar na torre e subir até seu topo e contemplar a “Cidade das Cem Torres”

No seu interior, você poderá ver uma exposição sobre a história de Praga e suas torres. Hoje, a Torre da Pólvora é um dos mais valiosos monumentos arquitetônicos de Praga.

#TBTemPraga: Cervejaria histórica U Fleků com pontos turísticos no caminho

Ôoo como eu estava com saudades dos meus #tbt’s pela Europa. Com ele, além de mostrar as belezas lá de fora, dar dicas de locais para visitar e para beber, eu aproveito para matar a saudade dessas viagens.

Essa temporada, eu vou relembrar a viagem que eu fiz, em 2022, para o Leste Europeu, onde passei por Praga e Pilsen (República Tcheca), Bratislava (Eslováquia), Viena (Áustria) e Budapeste (Hungria). Vou seguir a mesma sequência por países que passei. Assim, se quiser usar como roteiro, fique à vontade!

Então, que tal estacionarmos em Praga por algumas semanas?

Já adianto aos cervejeiros de plantão que das quatro capitais por onde passei, Praga é sem sombra de dúvidas a melhor. São vários os fatores: Cervejas mais baratas, lojinhas para comprar cerveja “fria” (lá não tem cerveja gelada) até altas horas e os locais onde bebemos foram os melhores no sentido de bom mesmo e excêntricos! Acompanhe que me entenderão!

Outro detalhe: O consumo de cerveja na República Tcheca é o maior do mundo. O país ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de consumo da bebida com uma média de 142 litros de cerveja per capita por ano.

Palavras que serão vistas constantemente: Pivovar = Cervejaria / Pivo = Cerveja

O #TBTemPraga começa com um ícone cervejeiro de Praga.

Pivovar U Fleků

A cervejaria U Fleků e a única cervejaria da Europa Central com produção contínua há mais de 500 anos. Ou seja, sobreviveu a guerras, nazismo e comunismo.  A cervejaria ganhou a fama graças a sua especialidade em fabricar cerveja Lager preta, não filtrada e não pasteurizada, conhecida por lá como Flekovský ležák 13º. Ela tem um alto grau de vitamina B e pode ser armazenada por, no máximo, três semanas. Por isso, é uma cerveja única, que não pode ser encontrada em nenhum outro lugar.

Do lado de fora, você já observa o quão é antiga a casa, datada de 1499, com um relógio antigão também.

Ao entrar, você se sente não, você está em uma taverna medieval com algumas decorações da época e bem espaçosa.

São oito salas temáticas, com 1.200 lugares. Como as portas estavam todas fechadas e sempre tinha alguém observando, eu não me atrevi a entrar em nenhuma sala para ver. Fomos direto para a parte externa, como se fosse um varandão com muitas árvores e com mesas e bancos compartilhados.

Além do ambiente agradável, fica um músico tocando acordeom com músicas típicas e caminhando entre as mesas e de um ambiente para outro. O garçom fica de olho no seu copo. Acabou o último gole, ele já repõe. Então, se não quiser beber muito, fica esperto! Além disso, passa garçons o tempo todo oferecendo um licor, que dizem ser fortíssimo, chamado schnaps. Não quis provar.

A produção da cerveja é feita ali mesmo, no andar de cima. Recomendo assistir a esse vídeo para ver como funciona a produção lá. Louco por viagem em na UFleku

Como falei, a casa se destaca por produzir, exclusivamente, sua cerveja escura. Então, não pense que vai chegar lá e ver muitas opções.

Apesar de ler muito que lá só tinha a cerveja escura, quando cheguei, tinha a clara também. Ou seja, são somente duas opções de cerveja a Lager Escura/Dunkel, que é uma Dark Lager e a Lager clara/Helles, que é uma Light Lager. Qualquer uma custa 69 Coroas Tchecas, o que equivale, hoje, a R$15, 500ml.

Aliás, em qualquer lugar que você for em Praga vai ter a tal Dark Lager (você vai perceber isso durante meus #TBTem Praga! Eu adoro, não achei ruim.

A Flekovský ležák 13º é bem gostosa e leve. É uma Dunkel, bem fácil de tomar. No aroma, sente-se notas de nozes, café e chocolate. E no sabor, é possível sentir um maltado, caramelo e chocolate, e um final levemente tostado. O amargor é bem leve.

Ambas são servidas bem frescas, já que saem dali mesmo a produção e são sempre servidas em chope.

O restaurante também é reconhecido pela renomeada cozinha da Boêmia antiga, com pratos típicos tchecos e algumas opções vegetarianas. A comida é servida super rápido e é muito gostosa! Nós pedimos pescoço de porco defumado, com salpicão, mostarda, um molho de raiz-forte, cebola em conserva e pão. E pedimos babata frita a parte. 

Estava tudo muito gostoso, ambiente agradável, cerveja boa e comida saborosa! Recomendo demais e voltaria fácil!

Os pontos turísticos deste #TBTemPraga vai ser alguns lugares que passamos na volta do restaurante. Mas só passamos mesmo e tiramos fotos, pois já estávamos cansados.

Fonte Kranner (Krannerova kašna)

Monumento neo-gótico criado por Josef Kranner. Bem detalhado, o monumento tem a forma de um tanque poligonal com dezesseis figuras das regiões tchecas em seus pilares.

Teatro Nacional (Národní divadlo)

Teatro nacional que exibe conjuntos artísticos como ópera, balé e teatro. Seu prédio possui uma arquitetura bem detalhada por fora que chama atenção. Para informações de visitas e programações, acesse o site da National Theatre.

Pelo Interior com Cerveja, com torresmo e com Morro do Cristo (Juiz de Fora)

O Pelo Interior com Cerveja desta semana estaciona em uma das principais atrações turísticas e em um dos butecos mais famosos de Juiz de fora. Preparado (a) para esse passeio? Tente não salivar e bora!

Um dos principais pontos de visitação de JF é o Morro do Imperador, popularmente conhecido como o Morro do Cristo.

O monumento está a 930 m de altitude, e é um dos pontos mais altos da cidade sendo uma das mais belas vistas panorâmicas de Juiz de Fora.

O nome Morro do Imperador originou-se em 1861, ocasião em que D. Pedro II subiu as encostas para apreciar o céu e a vista da cidade.

Em 8 de julho de 1906, foi inaugurado o monumento idealizado por Francisco Baptista de Oliveira, em homenagem ao Cristo Redentor. Considerado o primeiro da América do Sul, ele tem 25 metros de altura e a imagem, encomendada de Paris, 3,75 metros de altura.

De frente ao monumento está o Mirante Salles de Oliveira, inaugurado em 1970, pelo então prefeito de Juiz de Fora Itamar Franco, com vista panorâmica para grande parte da cidade.

Mirante com uma estrela que estava sendo acesa durante à noite na época do Natal

Em 24 de maio de 1990, foram tombadas as “Vertentes Setentrional e Oriental do Morro do Redentor”, incluindo os aspectos paisagísticos constituídos pela formação rochosa, a mata e o monumento ao Cristo Redentor.

Desta vez, o “Onde Beber” não vai ter artesanal, mas é um local que não pode ficar de fora quando o assunto é “Onde Beber em Juiz de Fora”.

Divulgação Instagram do bar

O Bar do Bigode & Xororó, nascido em 1975, é um clássico na cidade. O estabelecimento tornou-se um símbolo quando o assunto é buteco, ainda tem seu famoso torresmo, considerado o melhor do Brasil, que é servido de quatro formas: em Tira (carne), de Ponta (carnudo), de rolo e Pururuca.

Além do torresmo, o bar tem todos os petiscos que você imaginar, é muita opção mesmo como Fritas com Linguiça, Carne de Sol com Mandioca cozida cremosa, Fígado com jiló, Pastel de angu, Frango a passarinho, Iscas de peixe etc. Os preços variam de R$17,90 a R$109,90.

Também tem self-service durante o dia. Como nós passamos lá de dia, nós preferimos ir para o almoço. Mas não podíamos deixar de abrir o apetite com o famoso torresmo e uma cerveja gelada.

Como falei, lá, não tem cerveja artesanal. Até já teve, mas, quando fui, não tinha. Porém, tem diversas cervejas comuns geladinha para ninguém colocar defeito. Os preços variam de R$13 (Antarctica) a R$20 (Heineken).

O espaço é bem grande e combina com qualquer ocasião. Desde happy hour com os amigos a um encontro em família, de casal ou atpe uma passadinha ráoida. Fui e recomendo! Ótimo para quem adora um buteco!

Bar do Bigode & Xororó
Rua Chanceler Oswaldo Aranha, 45 – São Mateus
Juiz de Fora – MG
Instagram: @bardobigode.exororo

Pelo interior com cerveja, rock e mina de ouro!

O “Pelo Interior com cerveja” estaciona em um pub e em uma mina de ouro para te mostrar mais um pedacinho de Ouro Preto com muita diversão e história!

Antes, vamos beber para ter coragem de entrar na mina. Claustrofóbicos me entenderão!

O Tenente Pimenta Rock Bar é um pub com cara de pub!

Ao chegar na porta, parece ser um pub pequeno, mas, lá dentro, tem diversos ambientes.

A iluminação baixa, o ambiente mais intimista e as caixas de som rolando aqueles rocks clássicos, são ingredientes que deixam o Tenente com a cara dos pubs ingleses. Além disso, o pub tem uma varanda com uma vista privilegiada da cidade.

O Tenente conta uma variedade de cerveja artesanal. Além de chope, têm diversas cervejas de garrafa de cervejarias mineiras e cervejas tradicionais.

Os chopes vão de R$10 a R$34 – 300ml a 1 litro. Já as garrafas de 600ml vão de R$11 a R$39.

Para quem não é da cerveja, têm drinks (R$20 a R$36) e outros tipos de bebidas.

O cardápio é bem farto. Oferece pratos para todos os tipos de fome e gosto. Têm petiscos como Tilápia empanada com batata frita de verdade acompanhado de molho Aioli (R$52) e Panhoca da casa recheada com file mignon ao molho de gorgonzola (R$ 99). Têm Burguers, Pizzas e Calzones. Essas últimas opções variam e R$35 a R$75.

Eu adorei o ambiente moderno e descontraído, com certeza é um local que voltarei quando estiver em Ouro Preto

Tenente Pimenta Rock Bar
Rua Carlos Tomaz, 33, Centro
Ouro Preto-MG
Instagram: @tenentepimenta

Agora que já tomamos umas já podemos falar do ponto turístico que é a Mina de Ouro Jeje.

Datada de 1714, a Mina Jeje proporciona uma imersão ao período colonial contextualizada com o processo de mineração e o período traumático da escravidão. Durante o percurso, o guia nos conta um pouco da história de como foi feita aquela mina, em que as condições degradantes reduziam a expectativa de vida dos escravos expostos ao ar rarefeito e a insalubridade do local.

O percurso é relativamente curto, mas, para quem tem fobia de lugar fechado como eu, não é tão recomendado. É muito estreito, apertado! Eu fui de teimosa e curiosa que sou.

Apesar de não ser tão grande, em alguns momentos, era necessário parar, se apertar ainda mais para que os grupos que estavam voltando passar. Pensa no aperto!

A claustrofobia (Fobia ou medo exagerado e irracional de permanecer em ambientes fechados ou com pouca circulação de ar)
Em um determinado momento, eu olhei para trás e vi que se eu tivesse alguma crise não teria como sair rápido. Além da saída estar distante, dificilmente eu conseguiria voltar correndo já que os grupos que voltavam estavam bloqueando a passagem para ir em direção à saída. E ir para frente era seguir até o fim do túnel (sem saída, é claro). Aí veio o pânico! Comecei a ficar sem ar, suar frio, as vistas começaram a embaçar, detalhe que estávamos usando máscara pois ainda exigiam. Tive que tirá-la. Fechei os olhos e comecei a pensar em outras coisas. Respirei fundo e consegui seguir com o passeio. Foi tenso mas valeu a pena! Rs

Na parte de fora da Mina têm algumas lojinhas com souvenires e algumas bebidas da região.  

Se quiser saber sobre a Mina Chico Rei e outros pontos turísticos de Ouro Preto, clique aqui!

#TBTFlorença: Uma cidade encantadora com Aperol

Desta vez, o #tbt muda de cidade e vai parar em Florença que fica no estado da Toscana.

A cidade, que é berço do renascentismo, respira arte, cultura e beleza. Seu centro histórico é um aglomerado de atrações, com estátuas espalhadas, enfim, é um verdadeiro museu a céu aberto.

Porém, não tem como não dar destaque ao gigantesco e principal ponto turístico da cidade que é a Catedral de Santa Maria del Fiore, conhecida também como a Duomo Firenzi, projetada em 1296. Ela é gigante, tanto que é considerada uma das maiores catedrais da Europa. São 153m de comprimento e mais de 90m de largura. É tão grande que não dá pra tirar foto nem da frente dela toda. A praça onde ela fica é desproporcional ao seu tamanho, é pequena e não tem nem como dar mais distância para tirar foto da Catedral.

Por dentro, ela é linda. A cúpula nem se fala. Subimos lá no topo para ver Florença do alto. Não imaginava que era tão linda assim.

Ali na Piazza (praça) Duomo, além da Catedral, tem o Campanile de Giotto, o Battistero di San Giovanni, o Museo dell’Opera del Duomo e a Galleria dell’Accademia. Muita coisa!

Próximo dali, passamos pela Piazza della Signoria, onde estão o palácio Vecchio, a galeria della Signoria, o imponente edifício do Seguro Generali e as famosas estátuas, entre elas, uma réplica do Davi de Michelangelo. Passamos também pela Piazza della República, onde tem um enorme carrossel.

Agora, o que achei mais lindo em Florença foi participar do pôr do sol na Ponte Vecchio.

Sim, eu disse participar, pois é um verdadeiro espetáculo. Além do trabalho da natureza, quando fomos, tinha uma banda no meio da ponte, entretendo todos que ali estavam.

É uma ponte medieval que fica em cima do rio Arno, é famosa por ter diversas lojas, maioria de joias, em cima dela.

Florença foi a cidade que mais gostei da Itália. É linda e tranquila. Moraria lá fácil!

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Dessa vez, eu não trouxe uma cerveja para o #TBT mas, sim, uma bebida famosa e de origem italiana: O Aperol Spritz

O Aperol foi lançado em 1919, pelos irmãos Luigi e Silvio Barbieri, na cidade de Pádua, na Itália. Hoje, o aperitivo é comercializado pelo Grupo Campari. 

Composto por um mistura de laranja-azeda, genciana, ruibarbo e quinquina, o Aperol caracteriza-se pela sua coloração laranja vibrante, contando com 11% de teor alcoólico.

A receita original do Aperol Spritz surgiu apenas durante os anos cinquenta, combinando uma parte de água com gás, para duas partes de Aperol, e três partes do espumante Prosecco, com rodelas de laranja para decorar.

Acha em todo lugar na Itália.


Na Itália, não tem jeito, né?! Então, vamos de pizza!

Essa, foi a primeira pizza que pedimos na Itália. Lá, não existe pizza brotinho, média e grande. É pizza e pronto. Não da para saber o tamanho. Pelo menos nos lugares que fomos.

O garçom perguntou o que queríamos e deu a entender que a pizza era individual. E, realmente, pra eles, é individual. Quando chegou essa rodela, desse tamanho, uma pra cada, eu fiquei até sem reação. Mentira, a minha reação foi essa da foto abaixo. Olha a cara de desanimo…rs Mas, como estava deliciosa e eu estava morrendo de fome, de vagar e sempre, consegui comer ela toda.

#TBTVeneza: Pesseio pelas Ilhas Burano e Murano com cerveja alemã

A atração turística deste #TBT é a coisa mais linda e charmosa que vi na região de Veneza: A Ilha de Burano com suas casas coloridas. É uma ilha sossegada, como se fosse nosso interior aqui. Fica pertinho de Veneza, indo de Vaporetto (um dos meios de transportes de Veneza) dá uns 10 minutos.

Apesar de muito charmosa, não tem muito o que fazer lá a não ser passear pela ilha, a pé mesmo, e admirar suas casinhas coloridas em que os moradores são obrigados a pintar a fachada periodicamente. Segundo a lenda, essas casas eram pintadas assim para que, quando os pescadores voltassem para a casa à noite, pudessem identificá-las pelas cores.

Como em Veneza, lá não circulam carros, somente barcos. E para atravessar a “rua” é necessário atravessar as pontes.

Além de passear pelas casas coloridas e fazer algumas fotos, Burano tem outro atrativo turístico: o inclinado campanário da Igreja de San Martino, que pode ser visto de longe. Ele é tão inclinado que faz qualquer Torre de Pisa morrer de inveja.

E tem também várias lojinhas com produtos cheios de renda. Burano é muito famosa por seus bordados, inclusive, lá, existe até o Museu do Bordado.

Murano

Outra atração pelas redondezas é a vizinha Ilha Murano. Aqui, as casas são pequenas iguais as de Burano, mas sem cor nenhuma. O foco da Ilha são os vidros. Aqui encontramos as famosas, maravilhosas e caríssimas artes no vidro.

Murano: Olha a diferença das casas, sem muita cor.

Algumas fábricas deixam ver e tirar fotos dos funcionários fazendo os vidros. É incrível a rapidez que eles fazem. Porém, a maioria das fábricas e lojas não deixam nem mesmo tirar foto das peças à venda. Acredito que seja para evitar cópias. Para que tenham produtos exclusivos. Aqui, a gente encontra muita peça falando que é Murano, mas, vai saber. Se lá já era caro, imagina quando chegam por aqui!

Talvez, por isso, eu não tenha entrado em muitas lojas. Porque, além de você entrar e todos os vendedores ficarem te olhando para ver se você não vai tirar foto, tudo é muito caro. Por exemplo, um mini brinco do Bob Esponja custava 20 Euros. Era bem pequeno e do Bob Esponja! Enfim, tem gosto e poder aquisitivo para tudo nesse mundo!

Aí vão algumas fotos de Murano (sem cor) e seus vidros maravilhosos.

O passeio durou a manhã toda. Valeu a pena! Além do passeio, durante a travessia, você tem a visão de Veneza de longe, é bem bonito!


Cerveja da Rodada

Para dar uma variada, já que pelas ruas de Veneza só achava as mais populares italianas (também não fiquei procurando cerveja diferente), eu trouxe para esse #TBTVeneza uma cerveja alemã, Franziskaner, que tomei por lá. Uai, tinha cerveja alemã em Venza? Não! Como saímos de Munique para Veneza, levamos algumas cervejas na mala. E foi uma ótima ideia! Pena que não cabia mais.

Essa, nós sentamos em um bar (sim, um bar) para tomar: Bar e Gelateria Sommariva Mario. Eles não ligavam de sentar com nossa bebida. Mas, é claro, que comemos lá e, asssim que acabou a nossa cerveja, pedimos a deles, que por sinal também era uma alemã, a Lowembrau!

A Kellerbier da Franziskaner pode ser traduzida como Cerveja de adega, pois é uma cerveja engarrafada sem filtragem, dando a ela a cor âmbar característica e o sabor encorpado. O lúpulo Hallertau confere à cerveja um leve amargor. Tanto o aroma quanto o sabor são maltados, um pouco adocicados/frutados. É uma cerveja suave, cremosa, que desce fácil. Seu teor alcoólico é de 5,2% ABV.

A história da Franziskaner eu já contei aqui em um #TBT de Berlim, na Alemanha, onde ela é encontrada em qualquer esquina.


Prato do Dia

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O prato do dia é o Spaghetti al nero di seppia.

Quando o prato chegou eu fiquei meio receosa. Afinal, eu nunca tinha comido nada com aquela aparência, parecendo um “macarrão ao petróleo”. Claro que pesquisei para saber de onde vinha aquele molho preto. Seppia é uma espécie de lula que possui uma bolsinha com um líquido preto, por isso fica dessa cor.

Além do líquido, vem uns pedaços da lula também. Ao colocar o primeiro garfo na boca…que delíiiiiiiiiicia, meu Deus! Queria comer mais, mas, não cabia.

Se for passear pela Itália, não deixe de experimentá-lo!

#TBTemRoma: Uma das Sete Maravilhas do mundo com Birra Moretti

Hoje, a gente para em mais um dos pontos turísticos mais visitados de Roma e mais um sonho realizado meu.

Símbolo do Império Romano, enfim conheci o Coliseu (Colosseo), que significa colossal devido sua estrutura gigantesca.

O Coliseu é o maior anfiteatro já construído. Ele foi erguido no centro de Roma, em 70 e 90 d.C. Estimasse que ele poderia abrigar entre 50 a 80 mil espectadores. O local recebia combates de gladiadores que lutavam entre si e com animais, além de receber espetáculos públicos.

Estima-se que o Coliseu poderia abrigar entre 50 mil e 80 mil espectadores, com uma audiência média de cerca de 65 mil pessoas. O edifício era usado para combates de gladiadores e espetáculos públicos, caças de animais selvagens, execuções, encenações de batalhas famosas e dramas baseados na mitologia clássica. O prédio deixou de ser usado para entretenimento na era medieval. Mais tarde foi reutilizado para vários fins, tais como habitação, oficinas, sede de uma ordem religiosa, uma fortaleza, uma pedreira e um santuário cristão.

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Uma curiosidade é que ali também eram feitas encenação de batalhas navais. A arena era inundada parcialmente, através da água vinda de aquedutos, para que as embarcações pudessem flutuar. Depois, a água era rapidamente escoada por canais.

Embora parcialmente arruinado por causa de danos causados ​​por terremotos e saques, o Coliseu é ainda um símbolo da Roma Imperial. É uma das atrações turísticas mais populares da capital italiana e tem também conexões com a Igreja Católica Romana, pois a cada Sexta-feira Santa, o Papa guia a Via Crúcis que começa na área em torno do Coliseu. O Coliseu também é retratado na versão italiana da moeda de 5 cêntimos de euro.

E como é a visita?

Lá você pode alugar um áudio guia que conta muitas histórias a cada ponto sinalizado.

Ao entrar, você fica imaginando “como eles conseguiram, naquela época, construir algo tão complexo e imponente?”. Apesar de ter perseverado bastante coisa, lá você tem que trabalhar com a imaginação. Imaginei aquelas arquibancadas lotadas e, lá no centro, as batalhas “comendo soltas”. Embaixo da arena, tem uns labirintos, onde ficavam os animais e os gladiadores para entrar em cena.

Abaixo tem as fotos das ruínas dos labirintos e depois das arquibancadas. Use a imaginação!

Em 1990, o Coliseu foi reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Em 2007, o Coliseu foi inserido entre as novas Sete Maravilhas do Mundo.

Amei conhecer! Amo ver de perto esses lugares que só vemos na TV. É tudo muito incrível!

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Cerveja da vez: Birra Moretti

De um clássico para outro. A Birra Moretti é uma das cervejas mais tradicionais da Itália e é uma das cervejas mais vendidas também. A Premium American Lager dela você encontra em qualquer esquina de Roma, além de ser fácil de achar ela é uma das mais acessíveis. É uma cerveja super fácil de tomar. Leve e de excelente qualidade. Refrescante, bem equilibrada, com um leve amargor. De boa com seus 4.6% de ABV.

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A Birra Moretti teve sua primeira cerveja fabricada para venda, por Luigi Moretti, em 1860, na cidade de Udine na Itália. Somente em 1990, a cerveja deixou de ser local e passou a ser distribuída em toda Itália. Em 1996, foi comprada pela Heineken. Depois disso, a Birra Moretti passou a ser exportada para mais de 40 países em todo o mundo. Já achei muitas vezes dela aqui em BH. Mas, não acha mais.

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Curiosidade sobre a logomarca: O original bigode de Birra Moretti. “Um dia, em 1942, o sobrinho de Luigi Moretti, o fundador da cervejaria, saindo para o almoço viu um homem de aparência agradável sentado a uma mesa na Trattoria Boschetti em Udine. Havia algo único naquele homem. Ele de alguma forma estava incorporando os valores reais de sua cerveja: autenticidade, tradição, genuinidade. Eventualmente, o Sr. Moretti foi até ele e perguntou se ele poderia tirar uma foto dele. Quando perguntaram ao homem o que ele queria em troca, a única coisa que ele pediu foi outra cerveja Moretti. Desde aquele dia, a imagem desse homem está em todos os rótulos da Moretti, lembrando-nos de onde viemos e para quem nós preparamos nossa cerveja.” – Birra Moretti. Desde então, eles usam a palavra e a imagem do bigode (baffo em italiano) como marca registrada da Moretti.


Prato do dia

O prato deste TBT foi a primeira massa que comi em Roma: o Nhoque com aspargos e parmesão (Gnocchi con asparagi e grana). Uma delícia que comemos no Eden Barberini Bistrot.

#TBT: Um palácio de doer o pescoço e uma cerveja acima da média

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O #tbt de hoje é com uma German Pilsner de personalidade: A Pilsner da Veltins. Seguindo a lei da pureza alemã: água , malte e lúpulo, essa cerveja tem o aroma predominantemente lupulado. O sabor tem um amargor floral e cítrico mais forte que as demais german pilsner e o adocicado do malte é bem discreto. Seu final é seco. Bem acima da média das alemãs que tomei. Seu teor alcoólico é de 4,8%. E o IBU: 21.

veltinsA Brauerei C & A Veltins  é uma cervejaria da cidade de Grevenstein, no oeste da Alemanha. A cervejaria fabrica o produto de acordo com a lei da pureza alemã desde 1824.

Clemens Veltins assumiu a cervejaria em 1852. O nome, Brauerei C & A Veltins, veio dos gêmeos Carl e Anton Veltins que assumiram a empresa de seu pai em 1893, e deram continuidade à produção em alto padrão de qualidade. Não é à toa que, em 2015, a Veltins ficou em quarto lugar entre as cervejas mais vendidas da Alemanha.

Hoje, além da Pilsener, eles fabricam a sem álcool, a Grevensteiner Original e a Hell e as V+, que são cervejas misturadas (existem três: uma misturada com Limão, outra com Cola e outra com Tequila). Sei se isso é bom não, mas lá na Alemanha eles têm essa mania de fazer essas misturas para “inovar”.

Schalke_04_Stadium_Veltins_Arena_002.jpgUma curiosidade sobre a cervejaria é que, além de co-patrocinadora principal do do clube de futebol alemão o FC Schalke 04, o Schalke 04, ela também é a principal patrocinadora do estádio do time, possuindo os direitos de nomeação, o naming rights, do estádio de futebol do time em Gelsenkirchen.  O estádio chama Arena Veltins e é um dos estádios mais modernos da Europa.

Aliás, abrindo um parênteses aqui, existe um mito que o Shalke 04 seria o time do Hitler. Os que acreditam nisso, tem como base os títulos do time. O clube tem sete títulos na sua história, sendo que seis deles conquistados na época do nazismo: 1934, 1935, 1939, 1940 e 1942. Depois, ainda conquistaria o título em 1958 – sua última taça da liga alemã. Acreditavam que o time e os jogadores apoiavam o nazismo, por isso, eram beneficiados.

Porém, o Schalke 04 se incomoda muito com a associação que fazem do sucesso que o time fez em campo naquela época a um suposto apoio ao nazismo. Sempre que podem, desmentem esse fato.


IMG_2306.JPGO ponto turístico é uma ostentação sem fim da família real da Baviera: o palácio chamado Residência de Munique (Münchner Residenz). Ele foi moradia oficial da família real e de políticos alemães entre 1508 a 1918. É considerado o maior palácio urbano da Alemanha. É gigante mesmo, tanto que não conseguimos conhecê-lo todo e, no final, estávamos exaustos.

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Além do museu, o local abriga uma sala de concertos, a Casa do Tesouro Real e o Teatro Cuvilliés.

O complexo é composto por dez pátios e o museu com 130 salas. É tudo muito grande, muito dourado. Saí de lá com o pescoço doendo. Mas, valeu a pena. Você consegue ver como a realeza vivia naquela época. Tem móveis, talhares e outros objetos. O áudio guia em espanhol foi contando a história de muitos personagens que ali passaram.

Outro detalhe é o jardim Hofgarten, que fica em frente ao palácio. Foi mandado construir em 1.613, a pedido do rei Maximiliano I. É lindo e super bem cuidado.

Aqui, as fotos dirão mais que o texto.

Futebol e Cerveja em Munique: Allianz Arena com Paulaner

O #tbt de hoje junta duas coisas que eu gosto: futebol e cerveja.

Claro que eu não poderia deixar de visitar o estádio do Bayern de Munique, o Allianz Arena.

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É um estádio supermoderno, inaugurado em 2005. Na época de sua construção, o contrato constava que ele seria dividido em 50% para os dois grandes rivais de Munique: o Bayern de Munique e o TSV 1860 München ou Munique 1860 (em português) . Porém, como o Munique 1860 estava mergulhado em dívidas indo à falência, em 2006, o Bayern de Munique, para ajudar o rival, comprou a outra metade de forma simbólica. Mesmo sendo rival, o Bayern colocou no contrato de compra uma cláusula que permitia a recompra dos 50% a qualquer momento. Bacana, né?!

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Mesmo depois de perder os 50%, o Munique continuou jogando no Allianz, mas pagando aluguel. Mas, nem mesmo com essa camaradagem, a rivalidade diminuiu entre os times e torcidas. As torcidas se odeiam.  Durante nossa visita, a guia, que era torcedora do Bayern, disse que não podia falar o nome do outro time. Por isso, quando se referia a ele, falava “o outro” ou “o rival”.

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Para finalizar a história do Munique, ele foi um dos clubes fundadores da Bundesliga em 1963 e o primeiro a ganhar a liga. Em 2017-18, o time caiu para a terceira divisão e, como não pagou a licença para disputar a competição, teve de ir para a liga regional, uma amadora, considerada a quarta divisão!! Com isso, a diretoria decidiu não jogar mais no Allianz. Os jogos agora acontecem em um estádio que comporta cerca de 13mil torcedores. Hoje, em 2022, eles voltaram para a 3a divisão. Quanto à história do Bayern, a gente dispensa, né?!

Em 2015, a Allianz Arena passou por uma reforma para troca do gramado e ampliação de sua capacidade, que passou para 75.000.

Outra curiosidade é que aqueles gomos mudam de cor. Quando o mandante dos jogos é o Bayern, ele fica vermelho, quando era o Munique, ele ficava azul e da Seleção Alemã, ele fica branco.

O estádio fica aberto durante o ano todo para visitação.

O que tem no estádio?

O museu do Bayern: O museu conta a história campeã do time, com troféus, camisas e chuteiras de jogadores que participaram de algum momento histórico; áudios de momentos marcantes; salas que simulam salas de reuniões, inclusive com áudios de alguns momentos; uma sala onde mostra o que os jogadores comem antes.

O mais legal que achei foi um espaço onde você senta e coloca aqueles óculos de realidade aumentada e fone. Ele simula como se estivesse em dia de jogo, sentado na arquibancada, ouvindo gritos da torcida. Simula entrando no estádio cheio e outros momentos. Você escolhe. É muita coisa, como chegamos atrasados, porque pegamos o metro errado, não conseguimos ver muitos detalhes. Uma hora só não foi o suficiente.

A loja oficial do Bayern: Entramos felizões achando que as camisas e etc do Bayern seria mais em conta por estar dentro do estádio. Naaada. Saímos de mãos abanando. As camisas e outros acessórios estavam mais caros que aqui no Brasil.

O estádio por fora: é gigantesco. Você fica se imaginando em dia de jogo, deve ser muito legal. Quando fomos não ia ter jogo lá. Ainda bem, porque os ingressos são caríssimos.

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Dependências do estádio:  já com a guia passamos pela parte dos bares (tudo super organizado), como teve jogo de algum time lá no dia anterior, o chão estava pregando por causa da cerveja. Passamos pelas cabines onde fica a imprensa e fomos sentar nas arquibancadas para escutar toda a história que a guia nos contava. De lá fomos para o túnel, onde saem os jogadores.

O túnel é a parte mais emocionante da visita, é de arrepiar. A gente fez duas filas como se fôssemos jogadores. Quando começamos a andar em direção ao gramado, começou a tocar a música da Champions League. Legal demais! Paramos numa parte cercada do gramado, que dá pra ter a visão dos jogadores e ver o banco de reservas que é super chique. É o mais perto que chegamos do campo.

Tive a impressão que lá dentro é pequeno!

Depois visitamos a sala de coletiva de imprensa e os vestiários. Têm dois tipos de vestiários. O que os jogadores ficam antes do jogo e o que eles vão depois do jogo, que tem piscina de gelo, espaço para massagens e confraternização entre os times. Muito legal ver tudo isso!

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Biergarten da Paulaner: Depois de muita história, fomos ao restaurante da Paulaner que fica dentro do estádio, e funciona também em dia de jogos. Tomamos uma Hefe-weissbier da Paulaner com carne de porco e salada de batata.

O que chamou nossa atenção foram os Playstations no restaurante. Ficamos sabendo que fica ligado sempre, inclusive em dia de jogos e é tudo 0800. Outra coisa que assustei foi com o banheiro. Além de limpo e lindo, tinha ESPELHO!!!!! Kkkk. Não sei se é assim em todos os estádios, mas, no Mineirão, não existe espelho já que pode virar uma arma.

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Curiosidade:

O Bayern de Munique fez uma parceria com uma rede de hotéis e vai disponibilizar uma suíte dentro do Allianz, onde torcedores do time terão a oportunidade de acompanhar partidas hospedados lá dentro. Com vista privilegiada, a suíte terá cama e acesso a um bar exclusivo.

Ufa! Hoje o texto foi grande. Mas, assim como a cerveja, o futebol também é minha outra paixão.

Ah! Além do Allianz, nós fomos também no Olympiapark, o Parque Olímpico de Munique, construído para os jogos olímpicos de 1972. Clique aqui para ver mais.

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claro.jpgE para não falar que eu não falei de cerveja. Dessa vez, vou falar sobre a Hefe-Weissbier Dunkel da Paulaner, que é uma cerveja de trigo, turva, com cor de chocolate, com sutil aroma floral e sabor maltado, bem frutado. É uma cerveja super cremosa e refrescante. E, pra variar, segue rigorosamente os padrões alemães de qualidade. É uma delícia, com a drinkability lá em cima. O final é bem equilibrado sendo levemente amargo e com algumas notas de banana e café.

A Hefe-Weissbier Dunkel é uma cerveja de trigo escura pois é feita com malte de trigo tostado. Ela não é filtrada antes do envasamento, as leveduras utilizadas em sua fermentação estão contidas na garrafa, deixando a cerveja saborosa. Contém 60% de malte de trigo e 40% de malte de cevada.

Quanto à breve história da cervejaria, eu falei no post “#TBT: Paulaner – Viktualienmarkt (Munique)”.

Esta nós tomamos em um dos diversos restaurantes da Paulaner que estão espalhados por Munique, na Paulaner zum Spöckmeier. Um lugar super agradável. Dentro, é bem grande, mas, como a temperatura estava agradável, ficamos no espaço de fora.

Garçons bem simpáticos. Além da Dunkel, tomamos a Helles também.

E como dá pra ver no fundo, o restaurante fica próximo a um dos pontos turísticos mais visitados de Munique: a Nova Prefeitura (Neues Rathaus ), que fica linda à noite. Pena que meu celular não ajudava em fotos noturnas. Para saber mais sobre o prédio, clique aqui.

#TBT: Bitburger – Museu Madame Tussauds (Berlim)

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O #tbt de hoje é com essa tradicional cerveja da Alemanha, a Bitburger. Tomamos essa Premium Pils, uma german pilsner fabricada a partir de selecionadas cevadas de março e lúpulos igualmente selecionados.  Uma cerveja leve, fácil de tomar, em que o amargor equilibra muito bem com o malte, não tendo um que se destaca mais. Uma autentica cerveja alemã. Essa mata sede!

Álcool: 4,8%

bitburger-logo.jpgA Bitburger é uma grande cervejaria alemã, fundada em 1817, na cidade de Bitburg. É a terceira cerveja mais vendida no país. Em 2015, produziram cerca de 710 milhões de litros de cerveja e bebidas sem álcool.

Hoje, eles têm diversos estilos tradicionais na Alemanha como Pilsen, Bock, Radler, 0,0%, além de refrigerantes e cidra.

Curiosidade: A Bitburger, patrocinadora oficial da Seleção Alemã de Futebol

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gambrinus.jpgNós bebemos essa em um restaurante chamado Gambrinus Deutsche Küche ( Gabrinus Culinária alemã). É um restaurante de comidas típicas alemãs. O local é bem aconchegante, meio escuro (como todos que fomos). Mas se preferir, tem mesas do lado de fora. Era um dos poucos que estavam abertos e que serviam comida naquele nosso horário de sempre: 22h – 23h.

Fomos atendidos parece que pelo dono, um homem asiático (rs), que ironia. Aí você pensa: um lugar cujo dono tem os olhos puxadinhos vai nos servir comida tradicional alemã?!

20170520_012138.jpgEscolhemos um prato de sopa de carne com legumes. Meu Deus, que delícia! Eu queria ter lambido o prato :), mas… E não dava pra pedir outro, estava mais do que satisfeita. Foi uma das melhores e mais diferente comida típica que comi por lá.

Dizem que os asiáticos compraram o restaurante de um alemão mas não mantiveram a qualidade. Mas, com eu não entendo de culinária alemã, para mim estava ótimo!

O lugar fica numa pracinha na Krausnickstr. 1, 10115, Mitte, Berlim. Recomendo demais.


O ponto turístico é o Museu de Cera Madame Tussauds. É um famoso museu que possui a maior coleção de figuras de cera de celebridades. A sede principal do museu está em Londres, mas também existem 13 filiais e uma delas está em Berlim.

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Anne Frank

angelina jolieNele, encontramos personalidades de diversas áreas como política, religião, esportes, música, personagens de filmes e as estrelas de Hollywood. Além da perfeição dos detalhes e rostos, o que me chamou a atenção foi o boneco de Hitler. Ele é o único que fica isolado, dá pra vê-lo apenas através de uma janela. É bem protegido com câmeras em volta pois é proibido tirar foto. Li que, na inauguração, ele era protegido apenas por uma corda. E, um dos primeiros visitantes, ao entrar, pulou na estátua e decapitou Hitler. Não em protesto, foi uma aposta que o homem fez com seus amigos, em um bar, na noite anterior. Depois disso, resolveram blindá-lo.

E como estamos em Berlim, nada mais justo que encontrarmos com figuras de diversas personalidades alemãs: como a chanceler Angela Merkel,  o físico Albert Einstein, os compositores Bach e Beethoven (no local toca músicas deles), Anne Frank (sobrevivente do Holocaustro),  Karl Marx, jogadores de futebol da seleção. Além dessas personalidades, o muro de Berlim também está lá. Nele, você pode simular que está derrubando o muro. Ao entrar na cabine, começa um barulho de marreta, assim como o que os moradores de Berlim ouviram por muito tempo, durante a queda do muro.

É muito interessante ver essas personalidades e o quanto são parecidos. Quando fomos estava tendo um especial do filme Stars Wars. Divertimos bastante.

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