Sabe aquele lugar que reúne variadas cervejas artesanais, comida gostosa e clima descontraído? Eu descobri um que vale a visita. Estou falando da Prado Craft Beer.
O local
O bar fica na área de alimentação de um shopping em Campinas, dividindo o espaço com outras opções gastronômicas e etílicas. Mas, não pense que é um espaço fechado, sufocante de um shopping (que é o que eu acho de shoppings, rs). Essa área de alimentação é diferente, fica em um local aberto e coberto, com vista para o movimento da rua. Alguns dias, tem música ao vivo, que deixa o ambiente ainda mais agradável.
Para beber
São 12 torneiras disputando sua escolha. Dá para encontrar estilos variados como IPA, Weiss, Lager, Sour dentre outras. Além de variar nos estilos, eles variam na cervejaria também. Quando estive lá, a maioria era da Cervejaria Campinas, mas tinham cervejas das cervejarias: Hocus Pocus, Dádiva e Everbrew.
Experimentei algumas e achei todas boas e frescas. Nada como tomar chopes bem armazenados e bem cuidados!
Além dos chopes, eles vendem algumas cervejas de garrafa também.
Para comer
Para acompanhar, a cozinha oferece boas opções de petiscos, porções, sanduíches e pratos executivos para a hora do almoço. Tudo pensado para harmonizar com os estilos servidos nas torneiras.
A proposta da casa é unir boas cervejas, comida saborosa e um clima descontraído, ideal para um encontro entre amigos ou um momento relax com a família. Se você quer conhecer diferentes estilos de diferentes cervejarias e ainda acompanhar com uma boa comida, a Prado Craft Beer é uma excelente escolha.
Gosta de lugar onde você se perderia em meio a tantas opções de cerveja artesanal de alta qualidade? Então, fica aqui comigo que a dica desta semana do “Onde Beber Artesanal” é para você! Eu estou falando do Daoravida Brewpub, uma parada obrigatória para os amantes de uma cerveja bem-feita.
Foto: Site Polo Cervejeiro Região Metropolitana de Campinas (RMC)
O local
Como já diz o nome, o local é um brewpub, ou seja, é um bar onde a cerveja é produzida e servida no mesmo local.
Foto: Site Polo Cervejeiro RMC
O espaço é bem confortável e moderno. Para compor o ambiente, no salão, estão dispostos diversos barris de madeira, onde cervejas diferentonas ficam por ali, maturando por meses ou até anos.
Foto: Site Polo Cervejeiro RMC
A fábrica da cervejaria fica no mesmo local do bar, como já falei, e está disposta no andar de cima, com paredes de vidros. Assim, seus tanques ficam com vista para o bar e completam a decoração do ambiente.
Tive o prazer de ser convidada para conhecer as instalações e um pouco da história da fábrica pelo Wagnão, cofundador da Daoravida. Achei muito bacana!
Para beber
O local conta com 20 torneiras de chopes próprios. Como eles saem direto da fábrica, são bem frescos.
Quando eu estive lá, dessas 20, cinco eram envelhecidas em barril. Não precisa nem falar sobre a variedade de estilos, né?! Tem de tudo! Lembrando que muitas são sazonais.
Tem Sour, Bohemian Pilsner, California Common, Saison, Barley Wine, Russian Imperial Stout, Dubbel, Tripel, Double IPA, Juyce Session IPA, NEDIPA e por aí vai. Os valores variam de R$13 a R$32 (half pint e pint). Já as envelhecidas, variam entre R$30 e R$40 a taça de 150ml. Preços de 2024.
Todas que tomamos estavam extremamente saborosas!
Para comer
A casa conta com um cardápio mais enxuto. Têm tira-gostos menores para iniciar os trabalhos como a Barrinha Proteica (R$17), que são tiras suína defumada com molho de goiabada levemente apimentada. Tem também porções para compartilhar como Fritas (R$28), Pirulito de bacon (R$38), Arancini com camarão (R$58). Além disso, para forrar, tem Sanduíches e Hot Dogs (R$25 a R$36). Preços de 2022.
Fish & ChipsBarrinha Proteica
Achei tudo feito com muito cuidado e qualidade. Além disso, o atendimento foi super-rápido e cordial. Uma ótima pedida para ir com amigos, pets, familiares ou em casal. Ou seja, um lugar bem “daora” para qualquer companhia e momento.
Daoravida Brewpub Avenida Paulo de Almeida Nogueira, 166 Campinas- SP Instagram: @cervejasdaoravida
O verão está aí e com ele vemos alguns crimes cervejeiros sendo cometidos!
Confira abaixo os delitos mais cometidos contra o líquido sagrado nesta temporada fervente!
Se você estiver cometendo algum desses crimes, cuidado! Você pode estar sendo vigiado! Mas ainda dá tempo de mudar e celebrar um verão cervejeiro sem delitos! 🙂
Saúde!
Colocar gelo na cerveja
Colocar gelo na cerveja é quase um crime de lesa-cerveja! O gelo rompe as bolhas de gás carbônico na superfície da cerveja, deixando-a sem gás. Quando o gelo derrete, altera completamente o sabor da cerveja.
Copo no congelador
Nós brasileiros temos obsessão pela cerveja “trincando”, “estupidamente gelada”. Colocar o copo preferido no freezer antes de beber a cerveja pode afetar negativamente as propriedades da cerveja.
Copo congelado
Quando a cerveja é colocada em um copo congelado sua espuma é alterada, mudando de textura e durando menos. Além disso, muitas vezes, esse copo “congelado” cria uma camada de gelo ao entrar em contato com a cerveja, derretendo facilmente. Assim, sua cerveja fica aguada, sem consistência e sabor.
Outro ponto negativo é que o copo no congelador pode pegar o sabor e aroma de outros alimentos que estiverem lá dentro do congelador. E, por último, as nuances da cerveja se perdem dentro do copo congelado, ainda mais se ela possuir um maior teor alcoólico. Uma cerveja extremamente gelada não te permite perceber suas nuances, tanto no paladar quanto no olfato através de seu aroma.
Isso é realmente o pior dos erros que algum cervejeiro poderia fazer. Congelar uma cerveja ou deixá-la extremamente gelada pode mudar totalmente a textura, o sabor e o aroma da bebida.
Beber pela garrafa
Beber cerveja direto na garrafa ou lata? Quase um ato de rebeldia contra o sabor!
Quando bebemos a cerveja direto da garrafa, nossa boca entra em contato com vestígios de metal deixados pela tampa e isso interfere diretamente no sabor da cerveja.
Ao beber direto da garrafa ou da lata, muitas qualidades da bebida deixam de ser apreciadas, por isso, é melhor servi-la no copo. Além disso, faz com que a cerveja não perca seus gases, o que pode causar inchaço abdominal. Aqui, falei mais sobre isso!
Esquecer de se hidratar
Esse crime é contra você mesmo. O maior motivo da ressaca de todo mundo que exagera na bebida é se esquecer da hidratação. O ideal é conciliar um copo d’água e um copo de cerveja.
Em noite de gala, Cumbucca anuncia os melhores em 50 categorias entre restaurantes, bares, escolhidos pela crítica especializada
Chef Ivo Faria (ao centro) recebeu o grande prêmio Cumbucca de Ouro, uma escolha da curadoria destinada à principal Personalidade Gastronômica da edição
Foram anunciados nesta terça-feira (21/11) os 50 vencedores do Prêmio Cumbucca de Gastronomia. Em edição de estreia, a iniciativa mapeou mais de 700 estabelecimentos mineiros para definir, com expressiva votação popular e escolha criteriosa de um júri técnico, os melhores entre casas e pessoas que fazem crescer o setor gastronômico de Minas Gerais.
A noite de gala no Palácio das Artes ressaltou a importância do trabalho de profissionais engajados, como renomado chef Ivo Faria, referência para várias gerações de profissionais da cozinha em Belo Horizonte, que recebeu o grande prêmio Cumbucca de Ouro, uma escolha da curadoria destinada à principal Personalidade Gastronômica da edição.
Outro troféu concedido diretamente pelos curadores foi na categoria Diversidade, que premiou as experiências reunidas pelo Circuito dos Quilombos de Brumadinho. Outras modalidades inovadoras miravam em recortes que só poderiam ser escolhidos através do voto popular, como Melhor torresmo, conquistada pelo Xapuri, Melhor salgado para a Boca do Forno e Beira de estrada, que ficou com o Roselanches da BR-040.
A presença feminina foi destaque na premiação, com Bruna Martins, à frente dos projetos Gira, Florestal e Birosca, conquistando a categoria Chef mulher. O título de melhor Bartender ficou com Jasmine Gomes, da Lamparina, Garçom para Rafaela Rudaeff, do Glouton, Maître com Denise Rache do D’artagnan e Personalidade cervejeira para Fabiana Arreguy.
O time de vencedores ainda incluiu Leo Paixão, do Glouton e Ninita, no prêmio de Chef homem; Yousef Nayla do Grace’s Cozinha como Chef revelação, Gustavo Giacchero do Pacato em Sommelier e Nenel Neto, do Baixa Gastronomia, na categoria Influenciador.
Diretor-geral da Cumbucca e idealizador da iniciativa, o produtor cultural Marcelo Wanderley vê a participação do público como fator decisivo na consolidação do prêmio enquanto referência para o setor. “Os votos de quem frequenta bares, restaurantes e demais casas, em suas diferentes nuances e propostas, formam a resposta ideal para as indagações que o Prêmio Cumbucca levanta sobre a gastronomia mineira. Assim como no cotidiano deste setor, é a opinião do cliente que prevalece sobre todas as análises que se possa fazer do mercado. Enxergar-se devidamente representado pela lista de premiados faz com que o público confie em nosso projeto e retorne na próxima edição com ainda mais vontade de opinar e participar”, comenta.
No quesito musical, a cerimônia contou com uma emocionante interpretação da canção “Oh Happy Day”, do cantor gospel Edwin Hawkins, pelo Coral da Fábrica, e um pocket show acústico do músico mineiro Rogério Flausino, do Jota Quest, que entoou o hit “Dias melhores”. Antes da cerimônia, no foyer do Palácio das Artes, os convidados experimentaram os quitutes doces e salgados trazidos pelo Festival da Quitanda de Congonhas. Após a premiação, um coquetel foi servido acompanhado de petiscos assinados pela chef Fabi Rodrigues, divididos em “pequena gula”, “copo cheio” e “mesa farta”.
Guia Cumbucca
A grande noite do Prêmio Cumbucca também foi marcada pelo lançamento do Guia Cumbucca de Gastronomia, nas versões impressa e digital, com uma seleção de resenhas e indicações para aproveitar o melhor entre restaurantes, bares, docerias, lanchonetes e outros estabelecimentos em Belo Horizonte. A publicação ainda organiza as casas da capital mineira em roteiros temáticos, como a lista de “lugares para tomar cachaça em BH”, com informações precisas e atualizadas sobre produtos, serviço e especialidades de cada espaço. A versão online do Guia pode ser conferida em cumbucca.com.br.
Confira a lista completa de vencedores do Prêmio Cumbucca de Gastronomia:
Melhor Bar Bênça Bençoi
Melhor Boteco Bar do Cláudio – Rei da Omelete
Melhor Gastrobar Nada Contra
Melhor Bartender Jasmine Gomes
Melhor Carta de Cachaça Lamparina
Melhor Carta de Drinques Palito
Melhor Cervejaria e Choperia Juramento 202
Melhor Estufa Pirex
Melhor Fim de Noite Chopp da Fábrica
Melhor Petisco Almôndega (Bar do Nivaldo)
Personalidade Cervejeira Fabiana Arreguy
Melhor Asiático Okinaki
Melhor Carnes e Parrilla Turi
Melhor Comida Saudável Namah Bistrô
Melhor Cozinha Autoral Glouton
Melhor Cozinha Brasileira Alguidares
Melhor Cozinha Internacional Taste-Vin
Melhor Cozinha Mineir Xapuri
Melhor Italiano Ninita
Melhor Pizzaria Domenico
Melhor Variado Grano 33
Chef Homem Léo Paixão (Glouton e Ninita)
Chef Mulher Bruna Martins (Gira, Florestal e Birosca)
Chef Revelação Yousef Nayla (Grace’s)
Garçom Rafaela Rudaeff (Glouton)
Mâitre Denise Rache (D’artagnan)
Sommelier Gustavo Giacchero (Pacato)
Melhor Brunch Uluru Café
Melhor Cafeteria Oop Café
Melhor Doceria Mole Antonelliana
Melhor Empório Mineiro Roça Capital
Melhor Padaria Bagueteria Francesa
Melhor PF Café Palhares
Melhor Sanduíche Ferris Burger
Melhor Sorveteria Alessa
Fora da Rota Restaurante da Léia
Ícone de BH Xapuri
Novidade do Ano Moema
Melhor Pão de Queijo A Pão de Queijaria
Melhor Torresmo Xapuri
Economia Criativa Circuito Veredas
Evento do Ano Festival de Gastronomia Rural de Itapecerica
Profissional do Queijo Eduardo Girão
Beira de Estrada Roselanche (Barbacena)
Cidade Gastronômica Paracatu
Influenciador de Gastronomia Nenel Neto (Baixa Gastronomia)
Cozinha Mineira Patrimônio Catas Altas
Melhor Salgado Boca do Forno
Diversidade Circuito dos Quilombos (Brumadinho)
Personalidade Gastronômica (Cumbucca de Ouro) Ivo Faria
O Prêmio Cumbucca de Gastronomia conta com patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e da prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, além de apoio da Fundação Clóvis Salgado, Abrasel, Senac, Sebrae e do Governo de Minas Gerais, pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo.
Sobre a Plataforma Cumbucca
Uma plataforma gastronômica que atua no ramo de mapeamento, pesquisa e criação de conteúdo multimídia sobre gastronomia em Minas Gerais, a Cumbucca compreende a cultura alimentar como elemento constitutivo fundamental da identidade mineira e nacional. Servimos como ponto de convergência dos fazedores da gastronomia e do turismo gastronômico de Minas Gerais, com atenção voltada a todos os segmentos dessa complexa cadeia, que envolve o pequeno produtor, indústrias, empresários, consumidores, entre outros.
Crédito das imagens: Bruno Soares, Guilherme Breder e Glaucimara Castro
A dica de Onde Beber Artesanal da semana é pra lá de raiz.
O Bar do Tião, o buteco da Cervejaria São Sebastião.
O local
O bar fica em uma rua sem saída, com isso, a melhor pedida é ficar nas mesas que ficam espalhadas pela rua em um clima bem descontraído. Ideal para famílias, amigos, casal e até pet!
Para beber
A casa conta com 9 torneiras de chope artesanal tanto da São Sebastião quanto de outras cervejarias convidadas.
Os estilos são bem variados como Sour, Fruit Bier, Session IPA, Double IPA etc. Todos frescos e de ótima qualidade. Os valores são fixos R$10 – 300ml e R$15 – 450ml.
Pale Ale
Sour e Double IPA
Session IPA
Rubra – Drink
Para comer
Para comer a casa conta com a famosa comida de estufa com diversas opções como linguiça, língua, pastelzinho frito, carne de panela, ovo de codorna, azeitona, palmito etc.
Estufa
Tudo é no peso (R$10 – 100gr), assim pode pegar um pouco de cada. Além disso, tem petiscos simples de cozinha como Torresmo de Barriga e o divino Tempurá de Quiabo. R$15 qualquer porção.
Pastel, linguiça e carne de panelaTempurá de QuiaboFrios da EstufaBatatas, linguiça e língua
Eu adorei o bar! Além de te ter preços justos, te faz sentir à vontade e você volta no tempo, com o autosserviço no balcão como eram feitos nos bares de bairro.
📍 Bar do Tião Rua Pedra Bonita, 827, Bairro Prado – Belo Horizonte/MG Instagram: @bardotiaobh
Nessa edição do “Pelo Interior”, o ponto turístico são as Igrejas de Ouro Preto.
Quando você vai fazer uma pesquisa dos pontos turísticos da cidade, uma coisa é certa que vai aparecer: Igreja. Afinal, elas são muitas e uma das grandes atrações de Ouro Preto.
São 18 igrejas ao todo. Seja ela pequena ou grande, todas carregam muita história.
Mas, vou falar das que eu acho imperdíveis.
Onde ir
Igreja de São Francisco de Assis
A igreja é uma das obras-primas de Antônio Francisco Lisboa, o mestre Aleijadinho. Foi um dos primeiros bens tombados individualmente em Ouro Preto e foi eleita em 2009 uma das 7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo. Ela fica bem perto da Praça Tiradentes e fica em frente à “Feirinha de Pedra Sabão” com diversas bancas vendendo objetos feitos em pedras sabão como artesanatos e peças decorativas.
Em seu interior, destacam-se obras do Mestre Ataíde, com destaque para a glorificação de Nossa Senhora no teto da nave central.
Endereço: Largo de Coimbra – Centro
Basílica de Nossa Senhora do Pilar
A pintura do seu interior é folheada a ouro e por isso ela é considerada uma das igrejas mais ricas em ouro do Brasil, são 400 quilos de ouro por ali. A Basílica foi inaugurada em 1733 e é chamada Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar. Foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e abriga ainda o museu de Arte Sacra de Ouro Preto, que reúne imagens, documentos e algumas vestimentas usadas na celebração do Santíssimo Sacramento.
Endereço: Praça Monsenhor João Castilho Barbosa s/n – Pilar
Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Construída em 1765. Tombado pelo IPHAN, é um dos mais originais edifícios sacros do tempo do Brasil Colônia. Achei a imponência e o formato dela bem interessante.
Endereço: Largo do Rosário – Bairro do Rosário
Onde beber
Não sei você, mas, eu adoro conhecer lugares que não são voltados para o turista. Além de mais aconchegantes, eles não exploram. Que é o caso da dica de hoje.
O Galpão 89 é um bar que não fica no Centro Histórico, mas nada que um aplicativo de carro ou taxi te deixe lá rapidinho.
O bar é bem pequeno, por isso, aconselho chegar cedo. Têm algumas mesas dentro, na calçada e bancos no balcão.
O clima lá é bem gostoso, descontraído, além de um som ambiente agradável.
Para beber a casa conta com 8 torneiras com chopes artesanais da região. Quando estive lá, as opções eram bem variadas como Pilsen, Witbier, Amber Ale, Session IPA, Pale Ale, IPA e Dry Stout.
Experimentamos algumas e estavam todas frescas e bem saborosas.
Pale Ale e IPASession IPADry StoutIPA
Além dos chopes, eles têm algumas cervejas em lata também. Ah, para quem gosta de uma cachacinha, peça para experimentar a Ciclo do Ouro. Muito boa!
Para comer o cardápio é bem variado também. Tem desde batatinha palito, bolinho de abóbora à costela suína, pizza na tábua e hambúrgueres. Os preços variam de R$10 a R$65.
Nós fomos de Pizza Marguerita, que serve até duas pessoas. Feita com tomate confit, molho de tomate especial, mussarela e pesto de manjericão (R$30). Estava bem macia e saborosa!
Marguerita
Já anota aí para quando estiver em Ouro Preto não perder esse achado!
Galpão 89 Rua João Pedro da Silva, 543 Morro do Cruzeiro – Ouro Preto/MG Instagram: @galpao89
Essa é a dica do Onde Beber Artesanal desta semana: o Dona Ivone Butiquim!
O local
Inspirado nos anos 70 e 80, as mesas da casa ficam no quintal, com um abacateiro que protege do sol e que deixa o espaço ainda mais charmoso.
Além do quintal, têm mesas na varanda, lembrando aquela época que podíamos ficar sentados na porta de casa, de papo, vendo o tempo passar! E algumas mesas na calçada.
Para beber
A casa conta com 12 torneiras de chope artesanal. A maioria delas da Cervejaria Mills. As demais são da série Torneira de Ouro, em que a cervejaria convida outra mineiras para estarem na tap list.
Os estilos são bem variados, indo da Sour à IPA. Os preços variam de R$10 a $30, em copos de 300m e 450ml.
Irish Roots
Cacau Porter
APA
IPA
Para comer
Os petiscos estão preparados para todo o tipo de fome. Como os pastéis fritos com recheio de linguiça artesanal e queijo canastra (8 unidades – R$29,90). Ou algo que forra mais como a Isca de peixe na salsa verde, com chips de banana da terra e molho cítrico (R$47,90). Ainda tem opções de almoço, burguer e sobremesa.
PastelIsca de Peixe
Pensa em um lugar que você senta e esquece o tempo passando. É lá mesmo! Um ambiente gostoso, descontraído, com um ótimo atendimento e aquela música boa com um volume ideal.
Com votação popular e participação de júri formado por especialistas, iniciativa visa fortalecer o turismo gastronômico da capital e interior; mapeamento inédito com 100 lugares que você precisa conhecer em BH será publicado em formato impresso
Rafael Rocha e Marcelo Wanderley, respectivamente, curador e realizador do Prêmio Cumbucca de Gastronomia. Crédito: Edy Fernandes
Fundamental na construção de uma identidade mineira, a culinária do estado ganha um importante ponto de referência com a criação do Prêmio Cumbucca de Gastronomia, lançado nesta terça-feira (3/10) no Novotel Savassi. Potência nacional do turismo gastronômico, Belo Horizonte será palco da mobilização de consumidores e especialistas, que vão eleger os destaques do ano no setor, envolvendo profissionais, empreendimentos, produtos e iniciativas – cerca de 700 estabelecimentos na capital mineira e região foram mapeados durante o projeto.
Realizada pela Cumbucca, com patrocínio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, a iniciativa se propõe a realizar um amplo levantamento do cenário gastronômico, incluindo categorias inéditas que serão decididas pela escolha popular, como torresmo, beira de estrada e influencer de gastronomia. Os jurados também vão apontar suas preferências em categorias como ícone de BH, estufa, fora da rota e PF. Ações que prezam pela equidade serão contempladas na categoria “diversidade”, além de melhor chef mulher. Ao todo, serão premiadas iniciativas, pessoas e estabelecimentos em 50 categorias.
Um estado com tantas riquezas quando se fala em cultura alimentar precisa de um prêmio de relevo que celebre suas ações mais inspiradoras, conforme defende o produtor cultural Marcelo Wanderley, diretor-geral da Cumbucca e realizador do prêmio. “Belo Horizonte é uma capital gastronômica, e Minas Gerais é um dos estados onde se come melhor no Brasil. Esse potencial é incalculável. Termos um prêmio ousado e robusto vai ser mais um tijolo nessa importante trilha que o segmento do turismo gastronômico está percorrendo por aqui”.
Curador do prêmio, o jornalista Rafael Rocha destaca a intenção de alongar o apetite gastronômico para além dos principais centros econômicos, o que amplia o desenvolvimento do setor e democratiza o acesso. “Queremos abranger iniciativas gastronômicas que nem sempre estão nos holofotes da mídia, tanto na capital quanto no interior do estado. BH é imensa, Minas é gigantesca e nosso trabalho é infinito”.
Votação do público e categorias inéditas
O público poderá votar na maior parte das 50 categorias, entre 3 e 24 de outubro, pelo site https://cumbucca.com.br/premio-cumbucca-de-gastronomia/, sob auditoria da empresa Track.co. A grande noite de premiação acontece em 21 de novembro, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
A participação popular fará toda a diferença na avaliação de cada recorte da cena gastronômica na capital. Entre os bares, será possível votar em Melhor bar; Boteco; Gastrobar; Cervejaria e choperia; Bartender; Carta de cachaça; Petisco; Personalidade cervejeira; Carta de drinques; Fim de noite e Estufa.
Os restaurantes serão analisados nas categorias Chef homem; Chef mulher; Chef revelação; Sommelier; Garçom; Mâitre e em suas especialidades: Contemporâneo; Italiano; Asiático; Cozinha internacional; Carnes e parrilla; Cozinha brasileira; Pizzaria; Comida saudável e Variado.
Entre doces e lanches, o convite é para eleger os melhores em Cafeteria; Doceria; Sorveteria; Padaria; Sanduíche; Brunch e Empório mineiro. Ainda passam pelos votos do público as categorias Novidade do ano; Ícone de BH; Fora da rota; PF e Pão de queijo.
Júri especializado
A votação da audiência será somada às notas do júri convidado, formado por 30 nomes que frequentam a cena gastronômica de BH, entre personalidades, jornalistas, influenciadores e formadores de opinião. Os nomes dos jurados e seus respectivos votos serão mantidos em sigilo até o dia da premiação. Quatro vencedores serão escolhidos exclusivamente pelo voto do público, sem participação do júri, nas categorias Torresmo; Beira de estrada; Salgado e Influenciador da gastronomia.
Aposta na diversidade e Cumbucca de Ouro
Outros cinco troféus serão concedidos diretamente pela curadoria da premiação, que contará com colaboração de instituições governamentais e do terceiro setor para escolher o que há de mais relevante Economia criativa, Diversidade e Evento do ano.
Para contemplar a fervilhante agenda de ações realizadas no interior, a categoria “cidade gastronômica” irá premiar o município mineiro que teve atuação mais destacada na defesa, incentivo e fomento de seu cenário gastronômico.
Na categoria “cozinha mineira patrimônio”, será contemplada a melhor iniciativa na defesa da gastronomia mineira enquanto patrimônio cultural imaterial, com participação da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais na definição do escolhido.
O grande destaque entre os prêmios fica por conta da Cumbucca de Ouro, uma escolha exclusiva da curadoria que vai apontar a personalidade da gastronomia no ano de 2023. A pessoa escolhida recebe um pin de ouro 18k.
Guia Cumbucca
Além de celebrar e homenagear os melhores, o Prêmio Cumbucca de Gastronomia vai promover a publicação do Guia Cumbucca, com uma lista dos “100 lugares que você precisa conhecer em BH” nas versões impressa e digital.
A Plataforma Cumbucca
Plataforma gastronômica que atua no ramo de mapeamento, pesquisa e criação de conteúdo multimídia sobre gastronomia em Minas Gerais, a Cumbucca compreende a cultura alimentar como elemento constitutivo fundamental da identidade mineira e nacional. Servimos como ponto de convergência dos fazedores da gastronomia e do turismo gastronômico de Minas Gerais, com atenção voltada a todos os segmentos dessa complexa cadeia, que envolve o pequeno produtor, indústrias, empresários, consumidores, entre outros.
1º Prêmio Cumbucca de Gastronomia Votação aberta ao público entre 3/10 e 24/10, pelo site https://cumbucca.com.br/premio-cumbucca-de-gastronomia/ Noite de premiação em 21/11 no Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537- Centro, Belo Horizonte) Realização: Cumbucca (cumbucca.com.br)
Depois que as cervejas artesanais passaram a ser mais presentes na vida dos cervejeiros e passou a falar de cerveja Puro Malte por aqui, surgiram alguns mitos em torno do pobre coitado milho. Quem nunca ouviu as frases “Eu só tomo cerveja Puro Malte!” ou “Eu não tomo cerveja de milho!”.
Quando a cervejaria opta por colocar milho na cerveja, pode ter diferentes objetivos como:
– Tornar a cerveja mais barata (o mais polêmico deles) . O valor por quilo do floco de milho é inferior ao valor do malte Pilsen. Portanto, para fazer uma cerveja mais barata, o cervejeiro opta por colocar tantos por cento de milho no lugar do malte, alguns optam por arroz. Ambos são cerais não maltado e baratos. Lembrando que, de acordo com as nossas leis, as cervejarias podem usar até 45% de adjuntos para substituir o malte.
E é neste caso que entram as cervejas comuns, que utilizam o limite da lei com o objetivo principal de deixar a cerveja mais barata e ter um lucro maior. Devido à essa grande quantidade de milho a cerveja acaba ficando sem sabor, sem aroma e com sua qualidade questionável. E é por causa dessas cervejas que muitos generalizam e falam que não tomam cerveja de milho, esquecendo que ele pode estar presente em outros estilos e com outros objetivos.
– Ajudar a clarear a cerveja. O milho ajuda a deixar a cerveja mais cristalina.
– Deixar a cerveja mais leve e com menor teor alcoólico. São cervejas ideias para tomar em maior quantidade sem empapuçar.
De onde vem a ideia de colocar milho na cerveja?
Em 1933, após a lei seca dos Estados Unidos ser revogada, o governo passou a autorizar o consumo de bebidas alcoólicas, porém com limitação de teor alcoólico, liberando cervejas e vinhos com até 3,2% ABV. As cervejarias que sobreviveram à lei seca resolveram criar o que ficou conhecido como American Light Lager, um estilo de corpo leve, refrescante, bem carbonatada e de baixo teor alcoólico. O baixo valor do arroz e do milho tornaram possível que as cervejas ficassem com essas características e ainda pudessem ser comercializadas com valores acessíveis e mantendo um bom lucro.
Lembrando que as cervejas comuns comercializadas aqui no Brasil são essas, as American Light Lager, que as cervejarias chamam de Pilsen. Aqui, eu falei mais sobre isso Pilsen x Lager
A utilização do milho, que é questionável no Brasil, é o uso do milho transgênico. Não se sabe os efeitos dos produtos transgênicos para nossa saúde. Como não existe um estudo sobre isso, pode ser que paguemos caro por ingeri-los em larga escala como vem acontecendo.
Estilos que levam milho na cerveja
Alguns estilos de cervejas permitem o uso do milho em sua composição para que fiquem com determinadas características. São esses:
American Light Lager, American Lager, Cream Ale, International Pale Lager, International Dark Lager, Ordinary Bitter, Best Bitter, Strong Bitter, British Golden Ale, Historical Beer – Gose
Esses estilos levam milho na receita e não deixam de ser saborosas por isso.
Conclusão
Com isso, pode-se concluir que colocar milho na cerveja não significa que ela vai ser ruim. O milho na cerveja pode ser benéfico. O que vai definir a qualidade da cerveja vai ser a qualidade do cereal e como ele é inserido na receita.
Cinco diferentes cervejas que levam milho e são ótimas:
Leffe Blonde – Leffe – Estilo Belgian Blonde Ale (Bélgica) Ingredientes: Água, malte de cevada, milho, cevada, açúcar e lúpulo.
1906 Reserva Especial – Estrella Galicia – Estilo Helles Bock (Espanha) Ingredientes: Água, malte de cevada, milho e lúpulo.
HopCorn – Wäls – Estilo American IPA (Brasil) Ingredientes: Água, malte de cevada, milho, lúpulo e levedura.
Tripel Hop Citra – Duvel – Estilo Belgian IPA (Bélgica) Ingredientes: Água, malte de cevada, milho, lúpulo e levedura
Turquesa – Devaneio do Velhaco – Estilo Mexican Lager Água, maltes, milho em flocos, lúpulo e levedura.
A dica do OBA desta semana vai estacionar em um local imperdível para os cervejeiros de plantão que estão passando por Diamantina: A Cervejaria Relíquia.
O local
A casa tem um espaço interno muito aconchegante, com a luz mais baixa, mesas e cadeiras confortáveis além de diversas relíquias que fazem parte da decoração da casa.
Ainda na parte interna, fica à vista uma nano cervejaria, local para que o proprietário e mestre cervejeiro da Relíquia, Leo Nascimento, possa fazer seus experimentos. Depois de criadas as receitas, as cervejas são produzidas em uma fábrica.
Já para quem prefere tomar um ar, a parte externa da casa é ampla e conta com mesas e cadeiras para tomar umas de boa.
Em determinados dias a casa conta com música ao vivo para deixar o ambiente ainda mais gostoso. Além disso, são promovidos alguns eventos como o Arraial B.B.Q, o Experiência Rota Artesanal e workshops sobre o universo cervejeiro.
Para beber
Para beber a casa conta com 16 biqueiras disponíveis. Nelas, estão disponíveis chopes, Gin Tônica, Aperol Spritz, chá mate e drinks !
Cincos dos chopes são de receitas próprias, como já disse, pensadas e produzidas pelo Leo, que tem uma mão certeira e só faz cerveja boa. Hoje, estão disponíveis a Pirita (Pilsen), Moscata (American Wheat feita com uva moscatel), Legado (English Pale Ale), Pitanguipa (IPA com adição de Pitanga, pode ser que a fruta mude em determinada época), Tijuco (Stout com adição de côco e amora), a minha preferida, é claro.
Os valores são fixos e justos. Tem o copo pequeno de R$7,90 e o grande de R$14,90. Se preferir, pode encher um growler para levar para a casa. Pilsen R$22 e demais R$26.
Mas, se tiver acompanhado de alguém que não gosta de cerveja, não se preocupe, a casa conta com diversos vinhos locais e de fora, espumantes, drinks e destilados.
Para comer
E as comidas são as mais variadas, com preços justos, com uma quantidade suficiente para você querer experimentar várias.
Tem de tudo! Entradinhas como Torresmo ou Batata chips (R$12,90), saladas, frituras como Bolinho de Queijo Minas com ketchup de goiabada (12 unidades – R$34,90), comidas de estufa como Língua, Dobradinha, Moela Tempurá, Lambari frito (R$34,90), comidas da cozinha como Salsichão com mostardas (R$19,90) e Ancho na tábua (49,90), charcutaria e tira-gostos como amendoim e castanhas. Além de tudo isso, a casa conta com pratos individuais, sanduiches e doces. Tudo de qualidade e preparado com muito cuidado.
Um diferencial da casa é o sino inspirado nos pubs ingleses. Faltando 20 e 10 minutos para encerrar as atividades da casa, o sino é tocado. Ou seja, fique atento! Ouviu o sino, já pede a saideira..rs, eu sou dessas!
Eu adoro a casa! Sempre que vou em Diamantina, já virou um dos meus pontos de visitas obrigatórios. É uma ótima experiência cervejeira e gastronômica difícil de encontrar pelo nosso interior mineiro. Pena que o sino tem que bater.
Cervejaria Relíquia Rua do Tijuco, 75, Centro Diamantina – MG Instagram: @cervejaria_reliquia