Prêmio Cumbucca de Gastronomia: conheça os campeões de Minas Gerais

Em noite de gala, Cumbucca anuncia os melhores em 50 categorias entre restaurantes, bares, escolhidos pela crítica especializada

Chef Ivo Faria (ao centro) recebeu o grande prêmio Cumbucca de Ouro, uma escolha da curadoria destinada à principal Personalidade Gastronômica da edição

Foram anunciados nesta terça-feira (21/11) os 50 vencedores do Prêmio Cumbucca de Gastronomia. Em edição de estreia, a iniciativa mapeou mais de 700 estabelecimentos mineiros para definir, com expressiva votação popular e escolha criteriosa de um júri técnico, os melhores entre casas e pessoas que fazem crescer o setor gastronômico de Minas Gerais. 

A noite de gala no Palácio das Artes ressaltou a importância do trabalho de profissionais engajados, como renomado chef Ivo Faria, referência para várias gerações de profissionais da cozinha em Belo Horizonte, que recebeu o grande prêmio Cumbucca de Ouro, uma escolha da curadoria destinada à principal Personalidade Gastronômica da edição.

Outro troféu concedido diretamente pelos curadores foi na categoria Diversidade, que premiou as experiências reunidas pelo Circuito dos Quilombos de Brumadinho. Outras modalidades inovadoras miravam em recortes que só poderiam ser escolhidos através do voto popular, como Melhor torresmo, conquistada pelo Xapuri, Melhor salgado para a Boca do Forno e Beira de estrada, que ficou com o Roselanches da BR-040. 

A presença feminina foi destaque na premiação, com Bruna Martins, à frente dos projetos Gira, Florestal e Birosca, conquistando a categoria Chef mulher. O título de melhor Bartender ficou com Jasmine Gomes, da Lamparina, Garçom para Rafaela Rudaeff, do Glouton, Maître com Denise Rache do D’artagnan e Personalidade cervejeira para Fabiana Arreguy.

O time de vencedores ainda incluiu Leo Paixão, do Glouton e Ninita, no prêmio de Chef homem; Yousef Nayla do Grace’s Cozinha como Chef revelação, Gustavo Giacchero do Pacato em Sommelier e Nenel Neto, do Baixa Gastronomia, na categoria Influenciador.

Diretor-geral da Cumbucca e idealizador da iniciativa, o produtor cultural Marcelo Wanderley vê a participação do público como fator decisivo na consolidação do prêmio enquanto referência para o setor. “Os votos de quem frequenta bares, restaurantes e demais casas, em suas diferentes nuances e propostas, formam a resposta ideal para as indagações que o Prêmio Cumbucca levanta sobre a gastronomia mineira. Assim como no cotidiano deste setor, é a opinião do cliente que prevalece sobre todas as análises que se possa fazer do mercado. Enxergar-se devidamente representado pela lista de premiados faz com que o público confie em nosso projeto e retorne na próxima edição com ainda mais vontade de opinar e participar”, comenta.

No quesito musical, a cerimônia contou com uma emocionante interpretação da canção “Oh Happy Day”, do cantor gospel Edwin Hawkins, pelo Coral da Fábrica, e um pocket show acústico do músico mineiro Rogério Flausino, do Jota Quest, que entoou o hit “Dias melhores”. Antes da cerimônia, no foyer do Palácio das Artes, os convidados experimentaram os quitutes doces e salgados trazidos pelo Festival da Quitanda de Congonhas. Após a premiação, um coquetel foi servido acompanhado de petiscos assinados pela chef Fabi Rodrigues, divididos em “pequena gula”, “copo cheio” e “mesa farta”.

Guia Cumbucca

A grande noite do Prêmio Cumbucca também foi marcada pelo lançamento do Guia Cumbucca de Gastronomia, nas versões impressa e digital, com uma seleção de resenhas e indicações para aproveitar o melhor entre restaurantes, bares, docerias, lanchonetes e outros estabelecimentos em Belo Horizonte. A publicação ainda organiza as casas da capital mineira em roteiros temáticos, como a lista de “lugares para tomar cachaça em BH”, com informações precisas e atualizadas sobre produtos, serviço e especialidades de cada espaço. A versão online do Guia pode ser conferida em cumbucca.com.br.

Confira a lista completa de vencedores do Prêmio Cumbucca de Gastronomia:

Melhor Bar
Bênça Bençoi

Melhor Boteco
Bar do Cláudio – Rei da Omelete

Melhor Gastrobar
Nada Contra

Melhor Bartender
Jasmine Gomes

Melhor Carta de Cachaça
Lamparina

Melhor Carta de Drinques
Palito

Melhor Cervejaria e Choperia
Juramento 202

Melhor Estufa
Pirex

Melhor Fim de Noite
Chopp da Fábrica

Melhor Petisco
Almôndega (Bar do Nivaldo)

Personalidade Cervejeira
Fabiana Arreguy

Melhor Asiático
Okinaki

Melhor Carnes e Parrilla
Turi

Melhor Comida Saudável
Namah Bistrô

Melhor Cozinha Autoral
Glouton

Melhor Cozinha Brasileira
Alguidares

Melhor Cozinha Internacional
Taste-Vin

Melhor Cozinha Mineir
Xapuri

Melhor Italiano
Ninita

Melhor Pizzaria
Domenico

Melhor Variado
Grano 33

Chef Homem
Léo Paixão (Glouton e Ninita)

Chef Mulher
Bruna Martins (Gira, Florestal e Birosca)

Chef Revelação
Yousef Nayla (Grace’s)

Garçom
Rafaela Rudaeff (Glouton)

Mâitre
Denise Rache (D’artagnan)

Sommelier
Gustavo Giacchero (Pacato)

Melhor Brunch
Uluru Café

Melhor Cafeteria
Oop Café

Melhor Doceria
Mole Antonelliana

Melhor Empório Mineiro
Roça Capital

Melhor Padaria
Bagueteria Francesa

Melhor PF
Café Palhares

Melhor Sanduíche
Ferris Burger

Melhor Sorveteria
Alessa

Fora da Rota
Restaurante da Léia

Ícone de BH
Xapuri

Novidade do Ano
Moema

Melhor Pão de Queijo
A Pão de Queijaria

Melhor Torresmo
Xapuri

Economia Criativa
Circuito Veredas

Evento do Ano
Festival de Gastronomia Rural de Itapecerica

Profissional do Queijo
Eduardo Girão

Beira de Estrada
Roselanche (Barbacena)

Cidade Gastronômica
Paracatu

Influenciador de Gastronomia
Nenel Neto (Baixa Gastronomia)

Cozinha Mineira Patrimônio
Catas Altas

Melhor Salgado
Boca do Forno

Diversidade
Circuito dos Quilombos (Brumadinho)

Personalidade Gastronômica (Cumbucca de Ouro)
Ivo Faria

O Prêmio Cumbucca de Gastronomia conta com patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e da prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, além de apoio da Fundação Clóvis Salgado, Abrasel, Senac, Sebrae e do Governo de Minas Gerais, pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo.

Sobre a Plataforma Cumbucca

Uma plataforma gastronômica que atua no ramo de mapeamento, pesquisa e criação de conteúdo multimídia sobre gastronomia em Minas Gerais, a Cumbucca compreende a cultura alimentar como elemento constitutivo fundamental da identidade mineira e nacional. Servimos como ponto de convergência dos fazedores da gastronomia e do turismo gastronômico de Minas Gerais, com atenção voltada a todos os segmentos dessa complexa cadeia, que envolve o pequeno produtor, indústrias, empresários, consumidores, entre outros.

Crédito das imagens: Bruno Soares, Guilherme Breder e Glaucimara Castro

Onde Beber Artesanal: Bar do Tião no Prado

Buteco raiz com cerveja artesanal!

A dica de Onde Beber Artesanal da semana é pra lá de raiz.

O Bar do Tião, o buteco da Cervejaria São Sebastião.

O bar fica em uma rua sem saída, com isso, a melhor pedida é ficar nas mesas que ficam espalhadas pela rua em um clima bem descontraído. Ideal para famílias, amigos, casal e até pet!

A casa conta com 9 torneiras de chope artesanal tanto da São Sebastião quanto de outras cervejarias convidadas.

Os estilos são bem variados como Sour, Fruit Bier, Session IPA, Double IPA etc. Todos frescos e de ótima qualidade. Os valores são fixos R$10 – 300ml e R$15 – 450ml.

Pale Ale
Sour e Double IPA
Session IPA
Rubra – Drink

Para comer a casa conta com a famosa comida de estufa com diversas opções como linguiça, língua, pastelzinho frito, carne de panela, ovo de codorna, azeitona, palmito etc.

Tudo é no peso (R$10 – 100gr), assim pode pegar um pouco de cada. Além disso, tem petiscos simples de cozinha como Torresmo de Barriga e o divino Tempurá de Quiabo. R$15 qualquer porção.

Eu adorei o bar! Além de te ter preços justos, te faz sentir à vontade e você volta no tempo, com o autosserviço no balcão como eram feitos nos bares de bairro.

📍 Bar do Tião
Rua Pedra Bonita, 827,
Bairro Prado – Belo Horizonte/MG
Instagram: @bardotiaobh

Onde Beber Artesanal: Dona Ivone Butiquim

Sabe aquele butiquim com cara de casa de vó?

Essa é a dica do Onde Beber Artesanal desta semana: o Dona Ivone Butiquim!

Inspirado nos anos 70 e 80, as mesas da casa ficam no quintal, com um abacateiro que protege do sol e que deixa o espaço ainda mais charmoso.

Além do quintal, têm mesas na varanda, lembrando aquela época que podíamos ficar sentados na porta de casa, de papo, vendo o tempo passar! E algumas mesas na calçada.

A casa conta com 12 torneiras de chope artesanal. A maioria delas da Cervejaria Mills. As demais são da série Torneira de Ouro, em que a cervejaria convida outra mineiras para estarem na tap list.

Os estilos são bem variados, indo da Sour à IPA. Os preços variam de R$10 a $30, em copos de 300m e 450ml.

Irish Roots
Cacau Porter
APA
IPA

Os petiscos estão preparados para todo o tipo de fome. Como os pastéis fritos com recheio de linguiça artesanal e queijo canastra (8 unidades – R$29,90). Ou algo que forra mais como a Isca de peixe na salsa verde, com chips de banana da terra e molho cítrico (R$47,90). Ainda tem opções de almoço, burguer e sobremesa.

Pensa em um lugar que você senta e esquece o tempo passando. É lá mesmo! Um ambiente gostoso, descontraído, com um ótimo atendimento e aquela música boa com um volume ideal.

📍 Dona Ivone Butiquim
Rua Flórida, n° 31 – Sion – BH/MG
🔈@donaivonebutiquim

Lançamento do Prêmio Cumbucca de Gastronomia abre novos horizontes para o setor em Minas Gerais

Com votação popular e participação de júri formado por especialistas, iniciativa visa fortalecer o turismo gastronômico da capital e interior; mapeamento inédito com 100 lugares que você precisa conhecer em BH será publicado em formato impresso

Rafael Rocha e Marcelo Wanderley, respectivamente, curador e realizador do Prêmio Cumbucca de Gastronomia. Crédito: Edy Fernandes

Fundamental na construção de uma identidade mineira, a culinária do estado ganha um importante ponto de referência com a criação do Prêmio Cumbucca de Gastronomia, lançado nesta terça-feira (3/10) no Novotel Savassi. Potência nacional do turismo gastronômico, Belo Horizonte será palco da mobilização de consumidores e especialistas, que vão eleger os destaques do ano no setor, envolvendo profissionais, empreendimentos, produtos e iniciativas – cerca de 700 estabelecimentos na capital mineira e região foram mapeados durante o projeto. 

Realizada pela Cumbucca, com patrocínio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, a iniciativa se propõe a realizar um amplo levantamento do cenário gastronômico, incluindo categorias inéditas que serão decididas pela escolha popular, como torresmo, beira de estrada e influencer de gastronomia. Os jurados também vão apontar suas preferências em categorias como ícone de BH, estufa, fora da rota e PF. Ações que prezam pela equidade serão contempladas na categoria “diversidade”, além de melhor chef mulher. Ao todo, serão premiadas iniciativas, pessoas e estabelecimentos em 50 categorias.

Um estado com tantas riquezas quando se fala em cultura alimentar precisa de um prêmio de relevo que celebre suas ações mais inspiradoras, conforme defende o produtor cultural Marcelo Wanderley, diretor-geral da Cumbucca e realizador do prêmio. “Belo Horizonte é uma capital gastronômica, e Minas Gerais é um dos estados onde se come melhor no Brasil. Esse potencial é incalculável. Termos um prêmio ousado e robusto vai ser mais um tijolo nessa importante trilha que o segmento do turismo gastronômico está percorrendo por aqui”.

Curador do prêmio, o jornalista Rafael Rocha destaca a intenção de alongar o apetite gastronômico para além dos principais centros econômicos, o que amplia o desenvolvimento do setor e democratiza o acesso. “Queremos abranger iniciativas gastronômicas que nem sempre estão nos holofotes da mídia, tanto na capital quanto no interior do estado. BH é imensa, Minas é gigantesca e nosso trabalho é infinito”.

Votação do público e categorias inéditas

O público poderá votar na maior parte das 50 categorias, entre 3 e 24 de outubro, pelo site https://cumbucca.com.br/premio-cumbucca-de-gastronomia/, sob auditoria da empresa Track.co. A grande noite de premiação acontece em 21 de novembro, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.

A participação popular fará toda a diferença na avaliação de cada recorte da cena gastronômica na capital. Entre os bares, será possível votar em Melhor bar; Boteco; Gastrobar; Cervejaria e choperia; Bartender; Carta de cachaça; Petisco; Personalidade cervejeira; Carta de drinques; Fim de noite e Estufa. 

Os restaurantes serão analisados nas categorias Chef homem; Chef mulher; Chef revelação; Sommelier; Garçom; Mâitre e em suas especialidades: Contemporâneo; Italiano; Asiático; Cozinha internacional; Carnes e parrilla; Cozinha brasileira; Pizzaria; Comida saudável e Variado. 

Entre doces e lanches, o convite é para eleger os melhores em Cafeteria; Doceria; Sorveteria; Padaria; Sanduíche; Brunch e Empório mineiro. Ainda passam pelos votos do público as categorias Novidade do ano; Ícone de BH; Fora da rota; PF e Pão de queijo. 

Júri especializado

A votação da audiência será somada às notas do júri convidado, formado por 30 nomes que frequentam a cena gastronômica de BH, entre personalidades, jornalistas, influenciadores e formadores de opinião. Os nomes dos jurados e seus respectivos votos serão mantidos em sigilo até o dia da premiação. Quatro vencedores serão escolhidos exclusivamente pelo voto do público, sem participação do júri, nas categorias Torresmo; Beira de estrada; Salgado e Influenciador da gastronomia. 

Aposta na diversidade e Cumbucca de Ouro

Outros cinco troféus serão concedidos diretamente pela curadoria da premiação, que contará com colaboração de instituições governamentais e do terceiro setor para escolher o que há de mais relevante Economia criativa, Diversidade e Evento do ano. 

Para contemplar a fervilhante agenda de ações realizadas no interior, a categoria “cidade gastronômica” irá premiar o município mineiro que teve atuação mais destacada na defesa, incentivo e fomento de seu cenário gastronômico.

Na categoria “cozinha mineira patrimônio”, será contemplada a melhor iniciativa na defesa da gastronomia mineira enquanto patrimônio cultural imaterial, com participação da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais na definição do escolhido.

O grande destaque entre os prêmios fica por conta da Cumbucca de Ouro, uma escolha exclusiva da curadoria que vai apontar a personalidade da gastronomia no ano de 2023. A pessoa escolhida recebe um pin de ouro 18k.

Guia Cumbucca

Além de celebrar e homenagear os melhores, o Prêmio Cumbucca de Gastronomia vai promover a publicação do Guia Cumbucca, com uma lista dos “100 lugares que você precisa conhecer em BH” nas versões impressa e digital. 

A Plataforma Cumbucca

Plataforma gastronômica que atua no ramo de mapeamento, pesquisa e criação de conteúdo multimídia sobre gastronomia em Minas Gerais, a Cumbucca compreende a cultura alimentar como elemento constitutivo fundamental da identidade mineira e nacional. Servimos como ponto de convergência dos fazedores da gastronomia e do turismo gastronômico de Minas Gerais, com atenção voltada a todos os segmentos dessa complexa cadeia, que envolve o pequeno produtor, indústrias, empresários, consumidores, entre outros.

1º Prêmio Cumbucca de Gastronomia
Votação aberta ao público entre 3/10 e 24/10, pelo site https://cumbucca.com.br/premio-cumbucca-de-gastronomia/ 
Noite de premiação em 21/11 no Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537- Centro, Belo Horizonte)
Realização: Cumbucca (cumbucca.com.br

Onde Beber Artesanal: Casa Olec, a casa dos chopes mineiros!

A Dica de Onde Beber Artesanal desta semana é a Casa Olec, um bar que conta com uma variedade de chope artesanal mineiro!

A casa é super animada! Se você gosta de tomar uma vendo o movimento, pode escolher sentar nas cadeiras da calçada. Porém, se gosta mais de sossego, a parte interna do bar é a pedida certa, com uma decoração super moderna e aconchegante. Em ambos espaços dá para ver as bandas que se apresentam em alguns dias da semana.

A casa conta com nove torneiras dos mais variados estilos de cerveja artesanal. Uma é dedicada à cerveja Lagunitas (IPA) e as demais estão com cervejarias mineiras. Tem para todos os gostos, desde Pilsen e Sour à NE IPA e Imperial Stout. Os preços variam de R$8 a R$25. Além disso, têm cervejas de garrafa tradicionais e drinks variados.

Para comer opção não falta! São diversas porções tradicionais como fish and chips, coxinha de rabada, torresmo de barriga, filé com fritas e outros. E tem os diferentinhos como a Almofadinha de queijo gouda (uma delícia), Stick de Tapioca e Parmegiana. Os preços variam de R$22 a R$82.

Com um ambiente agradável, animado, excelente atendimento, chope fresquinho e tira-gosto que chega rápido, não tem erro. Indico demais a Casa Olec e já quero volta!

Casa Olec
📍 Rua Major Lopes, 79 – Bairro São Pedro
Belo Horizonte/MG
Instagram: @casaolec

Dia do Sommelier: Afinal, o que um sommelier faz?

Dia 29 de agosto é comemorado o Dia do Sommelier. Essa data foi escohida por causa da regulamentação da profissão no Brasil. A profissão foi regulamentada no Brasil pela lei 12.467 em 26 de agosto de 2011, e publicada no Diário Oficial da União em 29 de agosto de 2011

A profissão de sommelier especificamente de de cerveja no Brasil é nova. A primeira turma do curso de sommelier de cerveja do Brasil se formou em 2010. O curso foi criado entre uma parceria do Instituto de Cerveja Brasil e a Associação Brasileira de Sommeliers – São Paulo.

Afinal, o que faz um Sommelier de Cerveja?

O Sommelier, em geral, é aquele profissional que “executa o serviço especializado de bebidas”. É o responsável pela beida – cervejas, destilados, vinhos, cafés, chás e até charutos – de um estabelecimento que pode ser um restaurante, loja, empório, importadora etc.  

O papel do profissional sommelier de cerveja é descobrir, interpretar e acolher os desejos do consumidor apresentando a ele todas as opções possíveis. O consumidor é sempre o foco principal do trabalho de um sommelier de cervejas. É para ele que voltamos nossa atenção. Sendo assim, é preciso despir-se de qualquer preconceito em relação a gosto, preferências, simpatias ou antipatias em relação aos variados estilos de cervejas disponíveis.

O campo de atuação de um sommelier de cervejas é amplo no que se refere às várias fases do consumo. Ele pode atuar tanto diretamente com o consumidor final quanto nos bastidores.

Atividades de um sommmelier

– Indicar e sugerir cervejas e harmonizações;
– Promover eventos de degustação e harmonização;
– Atuar em bares, restaurantes e hotéis e, desta forma:
· Elaborar cartas de cervejas de acordo com o perfil do estabelecimento;
· Cuidar do armazenamento das bebidas para manter a qualidade
· Indicar e sugerir cervejas e harmonizações;
– Exercer papel fundamental dentro de importadoras, com a ajuda de seleção de rótulos e informações técnicas sobre os produtos;
– Treinar equipes de atendimento e vendas na área cervejeira;
– Disseminar conhecimento e cultura cervejeira;
– Ensinar em cursos básicos e avançados de profissionais sommelier;
– Preparar e executar o serviço de cerveja, ou seja, servir o cliente da forma adequada. Em alguns lugares, é o próprio sommelier quem serve;
– Prestar consultoria para empresas no ramo cervejeiro;
– Fazer parte do time de desenvolvimento dentro de cervejarias, ajudando na criação de novos produtos e tendências;
– Atender e resolver reclamações de clientes, aconselhando e informando sobre as características do produto.

São muitas possibilidades não é mesmo? Por isso, para ser um Sommelier de Cerveja, é preciso estudar e ler bastante, estar sempre atento às novidades e tendências do mercado. É essencial que o repertório de conhecimento sobre a história da cerveja, escolas e estilos seja conehcido e seja constantemente renovado. O sommelier de cervejas é, antes de tudo, um contador de história e seu público deve sempre ser instigado a querer conhecer mais.

Então, se sonha em trabalhar com cerveja ou apenas ter propriedade ao falar desse assunto, entender melhor esse mundo fascinante que é o mundo cervejeiro, busque uma escola de sommelier séria, que possa te dar uma base. E, depois, é com você, nunca pare de estudar pois o mercado cervejeiro é muito dinâmico, e sempre tem algo que a gente ainda não sabe.

Informações complementares

– Em 2011, a Lei nº 12.467, regulamentou o exercício da profissão de sommelier. Porém, essa lei, cita apenas o profissional especializado em vinhos.

– Em 2021, enfim, a profissão de Sommelier de Cerveja passou a ser reconhecida pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do Ministério da Economia. A CBO é o documento que centraliza, descreve e classifica todas as profissões do mercado de trabalho brasileiro.

– A titulação Sommelier de Cerveja, além de Sommelier de Cachaça e Sommelier de Saquê,foi incluída na CBO, no início de 2022. Ela entrarou no código 5134-10, na família ocupacional 5134, que trata dos trabalhadores no atendimento em estabelecimentos de serviços de alimentação, bebidas e hotelaria.

Dica de Curso de Sommelier de Cerveja em Belo Horizonte

Em Belo Horizonte, eu indico a Escola Mineira de Sommelieria (EMS), onde eu me formei. A Escola é comandada pela Jaqueline de Oliveira e conta com um dos cursos mais completos do mercado, com cinco meses de duração, aulas semanais com ênfase em harmonizações e degustações de cerveja. No segundo semestre de 2023, começarão as turmas de final de semana também! Busca aí no instagram @e.m.sommelieria.

Fonte:
– Site cervejaemalte.com.br;
– Wikipédia;
– Material didádico da Escola Mineira de Sommelieria, elaborado pelo professor Carlos Henrique de Faria Vasconcelos.

Onde Beber Artesanal: Um cantinho da Capapreta no coração da Savassi

O Onde Beber Artesanal desta vez estaciona na tap house de uma das melhores cervejarias mineiras.

Estou falando da Capapreta Tap House Savassi

Clique aqui para ver o reels que fiz no dia que visitei a casa!

A casa, que tem um espaço modesto, fica no coração da Savassi. A parte interna conta com poucas mesas para quem curte um espaço mais reservado. Já na calçada, é onde concentra a maior parte das mesas. Para quem curte ver o movimento e aquele clima mais descolado, é o ideal.

Ah, é aqui que mora o perigo. Para os fãs de Capapreta é uma verdadeira perdição capapretana, pois, ali, encontram-se todos os rótulos da cervejaria “on tap”. Ou seja, todas as cervejas de linha e algumas sazonais estão plugadas, prontas para serem servidas do barril para o copo, fresquinhas e com aquela qualidade já conhecida da Capapreta.

As vezes que fui (pelas fotos percebe-se que fui mais de uma vez) estavam quase todas disponíveis: International Lager; Cream Ale (Tropical Blond); Session IPA; Brazilian Pale Ale (Savassi Brew); IPA (Melon Collie); ESB (English Pale Ale); Northeast IPA (Euphoria Juice); Northeast IPA com adição de coco (Pina Colada) e ESB com leve toque de avelã (Hazelnut). Dá vontade de ir passando por todas, que foi o que eu quase fiz. É ou não é uma perdição? Os valores variam de R$11 a R$32, entre 300ml a 500ml.

Quem é de drink, não fica desamparado. A carta de drinks conta com 10 diferentes opções que levam Gin, da própria Capapreta, e whisky, que variam de R$24 a R$35. Tem bebidas de dose e vinhos também.

Para harmonizar com tantas opções, a Tap House tem muitas opções que vão de tira-gostos mais rápidos como mini pastéis e coxinha de rabada, a pratos que satisfazem mais como fish & chips, carne de sol angus, além dos hambúrgueres. Os preços vão de R$23 a R$99,80.

Para quem conhece a qualidade das cervejas Capapreta, sabe do que eu estou falando. Mas, para quem não conhece, anota aí: é sentar e pedir qualquer uma de olho fechado com a certeza que vai beber cervejas perfeitas, feitas com produtos de primeira. Inclusive, agora, algumas cervejas passaram a ser fabricadas com lúpulos colhidos em Minas Gerais. Eu fui lá conferir essa novidade e constatei que as cervejas ficaram ainda mais refrescantes e com a presença dos lúpulos ainda mais evidentes, desde a Lager à IPA.

Não acabou! Além de tudo isso, o atendimento é diferenciado. Com profissionais alto astral e preparados para dar dicas de cervejas que mais combinam com o seu paladar, além de nos atender prontamente, com a comida quentinha e o chope na temperatura certa. Eu indico e já quero voltar mais vezes! Bora?

Capapreta Tap House Savassi
Rua  Antônio de Albuquerque, 382 – Savassi
Instagram: @cervejariacapapreta
Confira aqui o Reels da Capapreta Taphouse Savassi
Confira aqui o reels da Capapreta Steakhouse Buritis

Onde Beber Artesanal: Oak Island Brewery um pub irlandês com clima de navio

O Onde Beber Artesanal de hoje estaciona num pedaço da Irlanda em BH. O Oak Island Brewery é um pub no estilo irlandês, com cadeiras no balcão para quem curte esse clima de tomar ali assistindo ao futebol da TV.

Além dessas cadeiras no balcão, a casa conta com cadeiras na parte externa para quem gosta de ver o movimento da rua e tomar um ar. Já o espaço interno é muito aconchegante. Os bancos no estilo pub são bem confortáveis. E a decoração toda lembra o interior de um navio, de muito bom gosto. Além disso, o som ambiente traz o melhor do rock’n roll.

Clique aqui para ver o reels que fiz no dia que visitei a casa!

A casa conta com 6 torneiras de chope artesanal. Cinco são produções próprias e uma cervejaria convidada. Quando estila lá, tinha Pilsen, Witbier, Altbier (um estilo alemão muito difícil de achar por aqui e a deles é excelente), Dry Stout, American IPA e Brown Ale com doce de leite de Viçosa da Cervejaria Off Beer.

Experimentei todas e todas estavam excelentes, saborosa, bem-feitas e chegaram na temperatura ideal para cada estilo. Os valores variam de R$8 a R$13 o Half Pint (285ml) e R$10 a R$17 o Pint (473ml).

Para quem é de drink, por lá, têm diversos drinks clássicos e exclusivos, que vão de R$19 a R$34,90.

O cardápio da Oak Island é muito diversificada para harmonizar com todas os estilos de cerveja e para todos os gostos. São várias porções, todas feitas com a cerveja da casa. Os destaque ficam por conta do Jolly Roger, 550g de uma suculenta costela ao molho barbecue de Stout, acompanhada de salada coleslaw (salada de repolho com maionese da casa e mostarda Djon) e o Torresmo Marinado na Cerveja com 250g de f torresmos marinados na cerveja acompanhado de batatas canoa e um molho especial. Os valores vão de R$27,90 a R$74,90.

Costela ao molho barbecue de Stout
Bolinho de linguiça com queijo canastra

E por falar em molho, todos os molhos são fabricados por eles mesmo assim como a pimenta. Todos os pratos vêm com sugestão de harmonização.

Além das porções, a casa tem diversos hambúrgueres, Barba Negra. O mais pedido é o Barba Negra – Pão australiano artesanal, hambúrguer bovino, cebola caramelizada, queijo cheddar, bacon fatiado, rúcula , maionese da casa, e nosso famoso barbecue de cerveja Stout. E tem hot dogs. Os valores vão de R$ 24,90 a R$35,90.

Toda terça-feira tem promoção de combo de hotdog com batata frita e refrigerante e quarta-feira, é dia de promoação de combo de hamburguer com batata frita e cocoa, além de descontos nos drinks.

Eu adorei conhecer o pub. Tem um ambiente muito gostoso, cervejas excelentes, pratos saborosos e atendimento de primeira. Se você é daqueles que gostam de sentar em um local e se sentir à vontade vai adorar conhecer o Oak Island também. E aí? Bora?

Oak Island Brewery
Avenida Presidente Tancredo Neves, 2333 – Castelo
Belo Horizonte – MG
Instagram: @oakislandbrewery

Onde Beber Artesanal: Bar do Antônio Pé de Cana

A dica de hoje é para os “pé de cana”!

O Onde Beber Artesanal estaciona no Bar do Antônio – Pé de cana. Que tem esse nome “Pé de Cana” por causa do apelido dado pelos próprios clientes do bar, em uma brincadeira com o dono do estabelecimento, que jogava os restos de cachaça dos copos direto no canteiro.

O local

Um bar tradicional de BH, com duas unidades. Esse é o que fica no Luxemburgo. Um local bem grande, dividido em vários andares, com ambiente para todos os gostos. Mesas na calçada, na parte interna, mais reservadas ou com mais espaço. Ah, e tem espaço kids para criançada!

Pra beber

A casa conta com diversos estilos de cervejas especiais produzidas pela Cervejaria Bomtempo. Quando estive por lá, estavam plugadas a Pilsen, Witbier, Sessiona IPA, IPA e Stout (500ml -R$17,90) .

Session IPA
Stout e IPA

Se tiver na dúvida, eles levam prova de todas para você conhecer. Todas que tomei, eu gostei.

Para comer

O cardápio é bem variado. Tem muitas opções de porções diferentes, criativas e as clássicas que não podem faltar em um buteco. Além de tira-gosto, tem hambúrguer, caldos e pratos para almoço e jantar. Dá pra ficar sem saber o que pedir! Os preços variam de R$19,90 a R$137,90.

Como eu disse é um bar para todos, bem leve e descontraído. Esteja com familiares, turmas de amigos ou em casal, você vai se sentir à vontade. O atendimento é rápido, a comida chega quentinha e o chope fresco. Gostei!

📍 Bar do Antônio Pé de Cana
Rua Guaicuí, 615 – Luxemburgo
Belo Horizonte – MG
Instagram: @bardoantonio

Terroir Brasil: nossa identidade na cerveja brasileira

O que é Terroir?

Terroir (lê-se Terroá) é um termo da língua francesa que se refere a um senso de lugar. No universo das bebidas, essa expressão indica que as características do ambiente irão impactar diretamente na qualidade na bebida. Ou seja, o arranjo proporcionado pela combinação do clima, características do solo, altitude e microrganismos disponíveis localmente, de forma única na região, vai trazer atributos singulares à bebida daquele local.

Assim como as cervejas bem lupulada, lembrando frutas cítricas remetem aos lúpulos americanos; uma Lager de fermentação limpa, onde o maltado e o lúpulo floral se destacam se associa à escola alemã, o Brasil está em busca dessa identidade, ou seja, o Terroir Brasileiro. (Fonte: Clube do Malte)]

Voltando ao projeto

Para que o projeto fosse capaz de ser realizado, o Jefferson conseguiu o apoio de 19 empresas do seguimento que doaram insumos nacionais para a produção das cervejas. Ou seja, os maltes, os lúpulos, leveduras e nutrientes usados na produção são 100% brasileiros.

Esses insumos foram entregues a 32 cervejeiros para que eles pudessem produzir uma cerveja tendo como base uma BR Ale. Um estilo de cerveja com baixos teor alcoólico e baixo amargor, para que no momento da degustação seja possível sentir o sabor e a explosão de aromas de lúpulo com uso de adjuntos e algum ingrediente tipicamente brasileiros.

Os cervejeiros tiveram orientação de especialistas através de encontros virtuais com temas como água cervejeira, lupulagem, fermentação, para auxiliar na produção.

Foram 30 dias para acompanhar as brasagens.

Para avaliar a cerveja, foi realizada uma Confraria com especialistas. Nessa confraria, foram escolhidas as três melhores cervejas

Vencedores do Projeto

1º Porto Cervejaria – Thiago Porto
2º Cão de Rua Cerveja Solidária – Ricardo Fonseca
3º Cerveja feita por Vinícius de Paula

Os três vencedores vão produzir uma receita collab na planta piloto da Cervejaria Verace e o campeão do projeto ganhou uma panela Single Vessel automatizada de 10 litros fornecido pela pela Cerveja da Casa.

As cervejas produzidas durante o projeto serão vendidas e o valor arrecadado será doado para a instituição social Casa da Criança. Além disso, durante todo o projeto, foi possível ajudar fazendo doação de alimentos não perecíveis para a instituição @samaritanas_sabara.

Mais um projeto muito importante do Jefferson Brandão com o intuito de fortalecer e disseminar a cultura cervejeira em BH, além de ter um caráter solidário que o torna ainda mais especial.

O projeto em números e apoiadores

– 225 kg de malte de 4 maltarias: Agraria, Blumenau, Br malte
e Catarinense
– 9 kg de lúpulo de 4 fazendas: Brava terra, Irahops, Dalcin e
Mundo Hop
– Leveduras de 2 laboratórios: Laboratório da cerveja e Levteck
Coadjuvantes da Prodooze

Confira mais sobre o projeto e os demais apoiadores aqui: @solarbrandao