A Dica de Onde Beber Artesanal de hoje tem chope, tem drink, tem petisco, tem hambúrguer e tem música boa. Precisa de mais alguma coisa?
O Mr. Hoppy Beer & Burger Prado está localizado em um bairro tradicional e boêmio de BH. O esquema da casa é “pagou – levou”, para, assim, conseguir praticar preços mais acessíveis. São poucos garçons, que estão ali apenas para fazer a entrega dos pedidos de comidas. O cliente deve ir até o balcão e, no caso da cerveja, pagar e já levar, e, no caso da comida, pagar e levar uma plaquinha para que seja identificado pelo garçom que a entregará.
Tudo funciona e os pedidos saem bem rápido.
O local
A casa é bem grande, tem a capacidade para 100 pessoas. São vários espaços que se interligam, tanto do lado de dentro quanto na calçada, espaços abertos e fechados. Todos ambientes com decorações descontraídas, com som ambiente ou ao vivo tocando o melhor do rock ou blues.
Para beber
São oito torneiras com diversos estilos de chope artesanal mineiro. No dia que fui tinha Pilsen da Verace, IPA e Session IPA da Cervejaria BH, English Pale Ale e a APA da Cervejaria Küd e American Wheat e Amber Lager da Slod. Tomei alguns e gostei de todos, muito fresquinhos e na temperatura certa. Os valores variam de R$8 a R$17 de 330ml e R$10 a R$20 os de 440ml.
English Pale Ale – KüdAPA e IPAAmber Ale – SlodAPA – Küd
Além de chope a casa está com uma parceria com o Gin Vanfall e oferece um drink muito gostoso o Vanfall Fizz (R$15). Além dele, têm outros drinks com gin e vodka. Com valores de R$13 a R$25.
Gin Vanfall – Vanfall Frizz
Para comer
O cardápio é enxuto. Contém petiscos com opções de batatas fritas com diferentes coberturas, Onion Rings e várias opções de hambúrgueres. E para sobremesa, Churros.
Nós fomos de: Rustic Fries (Batatas Rusticas – R$15)
Rustic Fries
The Lord of Onion Rings (Anéis de cebola empanados com molho barbecue – R$ 14);
Onion Rings
Classic Salad Burger (Pão, hambúrguer de carne ou vegetariano, maionese, rúcula, cebola roxa, tomate e queijo mozzarella – R$14)
Hoppy Melt (Pão, hambúrguer de carne ou vegetariano, maionese, cheddar derretido coberto por cubos de bacon crocante – R$16).
Barbie Kill (Pão, hambúrguer de carne ou vegetariano, maionese, queijo mozzarella, molho barbecue secreto coberto com cebola crispy – R$16) .
Mini Churros Dona Florinda (Porção de mini churros recheados com doce de leite – R$17)
Os valores dos comes vai de R$10 a R$19.
Adorei conhecer essa unidade (eles contam com outra no bairro Sion, que ainda não conheço. Com certeza, voltarei mais vezes. Com um ambiente gostoso, música ao vivo, atendimento excelente, chope fresco e tira-gostos rápidos não tem como não gostar.
Mr. Hoppy Beer & Burger – Prado Avenida Francisca Sá, 430 Bairro Prado – Belo Horizonte/MG Funcionamento: Terça a domingo, a partir das 17h Instagram: @mrhoppybhprado
Produzido e apresentado por Gleison Silveira e Danilo Soares, integrantes da banda La Bière Breja Music, o La Bière Hopcast comemorou, no mês de maio, dois anos no ar.
Em 2020, durante a pandemia, quando muitos estavam em casa, isolados, carentes de um bom papo na mesa de bar com os amigos, Gleison e Danilo resolveram criar o HOPCAST com o propósito de conectar diversos universos e aproximar as pessoas. Desde então, há dois anos eles vêm cumprido com esse objetivo. Em um clima descontraído, como de uma mesa de bar, eles recebem, quinzenalmente, convidados de diversas áreas. Os principais temas abordados no podcast são música, cerveja, artes visuais, comunicação e business, sempre correlacionando com a cerveja, que é a maior paixão dos apresentadores.
Ao longo dos 54 episódios, os ouvintes puderam degustar entrevistas marcantes, enriquecedoras, interessantes, emocionantes e inéditas. Através do amplo conhecimento nos temas abordados, Danilo e Gleison conseguem tirar muitas histórias, conhecimentos e informações de seus convidados. É um momento de descontração, mas sem deixar de lado o conhecimento, reflexão e, algumas vezes, até a emoção. Para Danilo, o HOPCAST representa um grande e caloroso abraço de boas-vindas do mercado cervejeiro nas pessoas que gostam de cervejas especiais, mas não estão inseridas totalmente nesse universo. “É um convite à experimentação conjunta da apreciação musical e cervejeira. Além disso, o Hopcast é o portal da construção de amizades maravilhosas.”, fala Danilo.
Foto: Divulgação
O canal vem crescendo, ganhando cada vez mais adeptos e registrando bons números de audiência. Hoje, ele está presente nas principais plataformas de streaming como o Spotify, o Deezer, a Apple Podcasts, o Google Podcasts e o Amazon Music. Ao todo, o podcast soma, aproximadamente, 11.300 plays desde seu lançamento. Ele já foi ouvido em mais de 30 países e os seus ouvintes mais presentes estão no estado de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Como resultado do bom trabalho, o HOPCAST já esteve no topo do ranking da ApplePodcasts na categoria “Entrevistas Musicais”. Os entrevistados que configuram na lista de top 5 do podcast são: Rogério Skylab, músico e ensaísta; Heitor Silva, embaixador craft do grupo Heineken no Brasil; Pri Colares, sommelière de cervejas e Marcelão, criador de mini-vídeos; Bia Amorim e Cilene Saorin, somelières de cerveja; e Felipe Vassão, produtor musical e compositor.
Com tantos números positivos, o canal passou a mostrar credibilidade e, hoje, conta com o patrocínio e apoio das empresas Part Comunicação, Escola Mineira de Sommelieria e Prussia Bier, além da contribuição de um grupo de apoiadores através da plataforma apoia.se/labierehopcast. Esse grupo é aberto para todos que queiram ajudar. São pré-estabelecidos valores que devem ser pagos mensalmente. Com isso, além de ajudar o projeto, o apoiador recebe recompensas. Gleison acredita que as pessoas que os apoiam estão ali não apenas pelas recompensas, mas pela possibilidade que têm de se expressar, interagir e fazer parte de um coletivo que busca construir e contribuir com algo positivo para a cultura através da cerveja e da música. “Nossos apoiadores trazem, de fato, uma possibilidade de nos reconhecermos, nos validarmos, nos inspirarmos e nos impulsionarmos juntos, como um time. Acredito que esse reconhecimento mútuo é o que motiva as pessoas a botarem suas fichas em um projeto que transpira devoção e entrega. Além de nos ajudar, eles têm alguns benefícios, que são ótimas ferramentas na construção dessa comunidade, principalmente os de valor quase intangível, como os contatos diretos que os apoiadores podem ter com os convidados e a possibilidade de participações diretas no programa. ”, ressalta Gleison.
Para celebrar momentos de conexões e comemorações, o La Bière Hopcast, em parceria com a Prussia Bier, lançou a Hopcast Lager, uma cerveja do estilo Hop Lager, aromática, leve, fácil de beber e de harmonizar com pratos e momentos. Ideal para acompanhar papos, playlists e ideias. A cerveja se esgotou rapidamente no e-commerce da cervejaria, porém algumas unidades estão sendo comercializada durante os shows da banda e sorteadas entre os apoiadores do programa enquanto houver estoque e enquanto aguardam uma nova produção.
Mas, a dupla não para por aí. O objetivo de Danilo e Gleison é expandir ainda mais com novos projetos envolvendo música e cerveja. Além de prosseguir com o trabalho iniciado no La Bière Breja Music, fazendo shows, e continuar com o podcast, a ideia deles é manter a gravação de alguns episódios de maneira presencial, o chamado La Bière ON TAP e, ainda, promover um evento com identidade própria, o La Bière ON TAP FEST. Esse evento, que promete agitar os sedentos por cerveja, música e conhecimento, é um projeto que já está sendo estruturado e encaminhado para os acertos finais.
Sobre o La Bière Breja Music
O projeto La Bière Breja Music foi fundado em Belo Horizonte, em 2017, e conta com Gleison Silveira (percussões/voz) e Danilo Soares (voz/cordas).
Esses amigos decidiram unir duas grandes paixões: a música e a cerveja. Com músicas autorais que inserem, de fato, o universo cervejeiro no palco, a banda já fez, aproximadamente, 100 show. Os shows acontecem, em sua grande maioria, na capital mineira, Belo Horizonte. Além de outras cidades mineiras, eles já se apresentaram na cidade do Rio de Janeiro e em Belém.
Musicalmente, escolhem roupagens diferentes e criativas que vão além do Rock’n Roll. Eles somam pitadas de elementos brasileiros em músicas autorais e releituras como: “Garçom” (Reginaldo Rossi), “O Que Se Chama Amor” (Só Pra Contrariar), dentre outras. Sempre abordando de maneira moderna e natural a cultura cervejeira. Assim, a dupla criou o conceito “Breja Music – Músicas Para Beber”.
Além dos shows, a banda está inserida no cenário cervejeiro artesanal nacional. Através das redes sociais, eles promovem intercâmbios criativos com o mercado cervejeiro. Nas cervejarias locais, nos pontos de vendas como bares e empórios e nos locais/eventos de cultura cervejeira eles atuam prestando serviços como músicos e produtores de conteúdo.
O último #tbt de Montevideu vai ser com uma cerveja que tomei em um pub da cidade.
Essa é a Dark Beer, uma dunkel da Cervejaria DAB. Ela está dentro do que manda esse tradicional estilo alemão. Uma cerveja encorpada com sabor e aroma maltados e um moderado adocicado. O amargor dos lúpulos é bem baixo, o que me agradou bem.
O ABV é 4,9%, de boa. Dá pra tomar uns 2 latões desse.
A DAB é a abreviação de Dortmunder Actien-Brauerei, ou seja, ela nasceu em Dortmund, na Alemanha. Sua história começa em 1868, quando os empresários Laurenz Fischer e Heinrich e Friedrich Mauritz criaram uma cervejaria a vapor altamente avançada, Bier-Brauerei Herberz & Cie., juntamente com o mestre cervejeiro Heinrich Herberz. Em 1872, a cervejaria torna-se uma sociedade anônima sob o nome de “Dortmunder Actien-Brauerei”.
Daí para cá foi só sucesso. A cervejaria ganhou várias premiações e honrarias. Em 1959, tornou a segunda cervejaria alemã a produzir um milhão de hectolitros por ano. Em 1997, já produzia 4 milhões de hectolitros. A cervejaria não para de crescer e continua investindo e inovando até os dias de hoje.
Hoje eles fabricam, além da Dark, a Dortmunder Export, a Diat-Pils, a Maibock e a Radler.
Essa cerveja nós tomamos em um lugar que vale muito a pena citar aqui: o The Shannon Irish Pub. Como o nome diz, é um pub irlandês em plena Montevidéu.
O lugar é excelente. Eu nunca fui na Irlanda, mas penso que seus pubs devem ser exatamente assim: pequenos, escuros, com pessoas compartilhando o balcão e mesas, com a música no talo, boa comida e muita cerveja especial.
Na época que fomos, estava decorado com enfeites da Zillertal estilo St. Patrick’s Day (uma festa tradicional na Irlanda que comemora-se com muita cerveja verde – já falei desse festejo aqui). Não sei se é uma decoração comum da casa, mas sei que ela lembra o tempo todo seus patrocinadores que é a Zillertal (cerveja tradicional de Montevidéu – que já falei aqui) e a Jameson (whisky tradicional irlandês). Além dessa decoração, lá tem um cantinho irlandês, com várias lembranças da Irlanda.
O pub é um dos mais antigos da cidade. A carta de cerveja de lá é de cair o queixo, com cervejas locais e importadas, industriais e artesanais, além de coquetéis e Whisky. Para comer tem diversidade também como: hambúrgueres gourmet, queijos e frios, pizzas caseiras e sobremesas.
Veja aí o que tomamos:
No dia, estava muito cheio, mas não demorou muito para conseguirmos uma mesa no 1º andar, perto das bandas. Duas bandas se apresentaram: uma de rock e uma de jazz. As duas ótimas, mas confesso me arrependi de ter sentado ali, a altura do som me incomodou. Talvez, as mesas da rua devam ser melhores. Lá tem mesas na rua, no primeiro andar, segundo andar e ouvi dizer que tem um subsolo. Não vi isso.
Ah, e quanto ao público, tem de tudo, todas as idades, casal, turma e solteiros. Eu adorei o clima! Voltaria de novo e sentaria lá fora…rs
Um pouquinho mais de fotos:
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Só para não ficar sem ponto turístico neste #TBT eu escolhi um local que eu tirei foto porque achei bonito, e também é um ponto turístico famoso em Montevidéu, porém, eu estava cansada o suficiente para não querer entrar nele: o Teatro Solís.
O nome é uma homenagem ao descobridor do Rio da Prata, Juan Días de Solís, e foi inaugurado em 1856 com a Ópera de Verdi Ernani, se tornando a sala teatral mais importante do Uruguai onde se realizam os principais eventos culturais do país.
Em 1998, aconteceu um incêndio que fechou o teatro para reformas que duraram até o ano de 2004. A prefeitura de Montevidéu pagou a reforma e transformou o teatro na sala mais moderna do país mantendo a estrutura e estética do edifício original.
Com isso, ele se tornou um ícone de Montevidéu, e um dos principais teatros da América do Sul, incluindo o Uruguai no circuito da ópera, apesar de apresentar programação com variadas orientações estéticas.
Lá tem visitas guiadas em português, mas não tinha perna mais e nem dia para voltar.