Mitos e Verdades sobre a cerveja

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A gente sempre escuta muitas informações sobre a cerveja e fica na dúvida se é verdade ou se é mito.

Vamos desvendá-los?

– A cerveja tem uma Deusa da mitologia: Verdade

Ninkasi é o nome da Deusa da Cerveja da Mitologia Suméria. Dizem que ela forneceu ao mundo o segredo para fazer cerveja. Na cultura sumeriana, ela também é conhecida por seu poder para satisfazer o desejo humano e saciar o coração. Além disso, ela é a Deusa do álcool e responsável pela “água espumante”. Ninkasi produzia a própria cerveja e a consumia diariamente. Esta história é de 10.000 a.C.

– Não existe copo específico para tomar cerveja: Mito

Para que os diferentes sabores e aromas da cerveja sejam ressaltados, cada estilo de cerveja pede um tipo de copo adequado. A Pilsen, por exemplo, pode ser apreciada em uma tulipa, por ter um formato fino em sua base e mais largo na boca, mantém a espuma constante e faz com que o aroma do lúpulo seja melhor sentido. Já a Weissbier, cerveja de trigo, será melhor apreciada em um copo Weizen. Esse tipo de copo é alto, possibilitando colocar todo o líquido da garrafa, incluindo o resto de levedura que fica depositada no fundo. Veja o post sobre “Tipos de copos”.

– A validade da cerveja especial pode ser maior que a indicada no rótulo: Verdade

As obrigações sanitárias no Brasil não permitem uma flexibilização em relação às validades nas cervejas artesanais. Depende muito do tipo de cerveja, da concentração de malte e da graduação alcoólica. Normalmente, uma cerveja artesanal dura mais do que sua validade e mesmo assim a deterioração é gradativa e não de um dia para o outro. Porém, como já disse, depende de cada cerveja. Algumas ficam até melhores depois da validade, como as Russian Imperial Stout. Outras, ficam ruins até mesmo antes de vencer, como algumas IPAs, que quanto mais perto da fabricação forem consumidas, melhor. Tudo depende do estilo, da forma como foi produzida, ingredientes usados e como foi armazenada.

– Cerveja artesanal é mais forte e mais amarga: Mito

Existem centenas de estilos de cerveja artesanal, alguns mais leves, outros mais potentes, alguns com o amargor quase que imperceptível outros com o amargor muito alto. Tudo vai depender do seu paladar e do que você está acostumado a beber. Uma coisa é certa: existem estilos de cerveja para todos os gostos. Seja você do time das levinhas, do time das alcoólicas, do time das adocicadas ou do time das lupuladas. Veja esta página que fiz dedicada somente aos estilos.  

–  O Lúpulo é um poderoso conservante natural: Verdade

A função do lúpulo vai muito além de conferir o amargor e aroma característicos de uma cerveja. Além dessas características dele que já sabemos, ele também tem a função de conservante natural da bebida, ajudando a prolongar a vida de prateleira da cerveja. Além disso, ele pode ser utilizado na culinária e na cosmetologia para clarear a pele e prevenir manchas e inflamações do tecido dérmico. Veja este post sobre “O lúpulo na cerveja”.

– Cerveja engorda: Mito

A cerveja tem menos calorias do que a maioria das bebidas alcoólicas. Por exemplo, a cachaça, a vodka e o vinho são bem mais calóricos que a cerveja, pois, a caloria está presente no álcool. Portanto, quanto menor o teor alcoólico, menos caloria a bebida vai ter. O que engorda é beber em excesso e optar por petiscos mais gordurosos para acompanhar a cerveja. Se quer manter a dieta, beba com moderação e opte pelas cervejas menos alcoólicas. Aqui, eu falo sobre as cervejas de baixa caloria.

– Existe diferença entre armazenar cerveja em lata ou garrafa translúcida, ou garrafa verde ou garrafa marrom: Verdade

O recipiente em que a bebida é guardada e a cor dele interfere no sabor, no aroma e na durabilidade de uma cerveja. Por exemplo, quanto mais clara for uma garrafa (garrafa transparente), maior é a exposição do líquido aos raios solares. Com isso, maior será o impacto negativo nos aromas e sabores da cerveja e menor será sua durabilidade. Na garrafa marrom, esse impacto é menor. Porém, o recipiente ideal para armazenar a cerveja é a lata. Nela não entra raio solar nenhum, isso faz com que o líquido se mantenha intacto. Por isso, algumas vezes, é possível sentir diferença em uma mesma cerveja na lata ou na garrafa. Veja o post sobre “O recipiente pode influenciar no aroma e saGarrafa x Lata: O recipiente influencia na cervejabor da cerveja”.

– Cerveja e saúde não combinam: Mito

Os ingredientes que compõe a cerveja (água, malte e lúpulo) são todos naturais e cada um traz um benefício para saúde. Se o consumo da bebida for moderado e responsável, é possível obter os benefícios do consumo da cerveja. Um exemplo são os polifenóis, compostos orgânicos presentes na cerveja, que desempenham importante função antioxidante no organismo. Veja esse post que falo sobre “Os benefícios da cerveja para a saúde”.

– Ingredientes naturais da cerveja têm potencialidades que merecem ser exploradas: Verdade

Os ingredientes naturais da cerveja fazem bem à saúde dentro e fora da garrafa. A cevada, por exemplo, é considerada pelos especialistas como um ‘superalimento’, ou seja, um alimento bastante completo, nutricionalmente muito rico e que pode ser ‘coringa’ em qualquer dieta balanceada. O grão pode ser consumido em substituição ao arroz, à farinha de trigo e na preparação de saladas, risotos e até chá.

– Há diferença nos ingredientes do chope (que fica no barril) e da cerveja de garrafa: Mito

Os insumos utilizados na fabricação do chope e da cerveja são os mesmos. Portanto, não há diferença. Por exemplo, o chope Pilsen de uma marca X, que está dentro do barril, tem os mesmos ingredientes da cerveja Pilsen dessa mesma marca que está na garrafa. O que difere é que temos o costume de chamar de chope o líquido colocado dentro do barril que, normalmente, não é pasteurizado. Por ele não ser pasteurizado, acaba ficando mais fresco, com sabores e aromas mais presentes e com um prazo de validade menor. Além disso, a forma como o chope é retirado das torneiras fazem com que ele receba oxigênio tornando-o mais cremoso. Porém, hoje em dia, algumas cervejarias engarrafam ou enlatam cervejas não pasteurizadas. E acaba ficando difícil sustentar que chope e cerveja são produtos diferentes. Leia o post Chope x Cerveja

– A espuma tem uma função específica na cerveja: Verdade

A espuma protege a bebida da oxidação, ou seja, impede que ela entre em contato direto com o oxigênio e oxide. Além disso, ela mantém o sabor, o amargor que está presente na cerveja e mantém a temperatura da bebida no copo. O ideal são dois dedos de espuma. Portanto, sem essa de pedir ou servir cerveja sem colarinho! Veja este post sobre “A espuma e sua importância para a cerveja”.

– A cerveja deve ser sempre servida muito gelada: Mito

Cervejas muito geladas tendem a diminuir a percepção do sabor e da complexidade das cervejas. Isso significa que, ao beber a cerveja trincando, como costumamos falar, poderá perder parte da experiência que determinadas cervejas podem proporcionar. Cada estilo de cerveja tem uma temperatura ideal para ser servida.

Em caso de dúvida há uma regra básica que pode seguir: quanto mais escura, menos fria. Não é uma regra perfeita e para a qual existem muitas exceções, mas há boas possibilidades de acertar se a seguir. As cervejas mais escuras muitas vezes são mais complexas e a temperatura a menos fria realça esses sabores. As mais claras, especialmente as de menor grau alcoólico, tendem a ser menos complexas e mais refrescantes, por isso poderão ser tomadas em temperaturas mais baixas. Mas, como já disse, em se tratando de cerveja, não é uma regra. Veja este post sobre “Como armazenar a cerveja artesanal“.

Falando em cervejas escuras, elas têm muitos mitos. Vai aí um bloco inteiro sobre eles:

cerveja escura

– Toda cerveja escura é muito alcoólica: Mito 

O responsável pela cor da cerveja é o malte. No processo de malteação, os cereais são germinados e o procedimento é interrompido no momento ideal por diferentes maneiras de secagem, como tosta, torrefação e defumagem. De acordo com esse processo as cervejas ganham cores e sabores diferentes. Portanto, a cor da cerveja não tem ligação com seu teor alcoólico. Um exemplo é a Dry Stout, que é uma cerveja bem escura, porém com o teor alcoólico entre 4% e 5%.  Veja este post sobre “Como é colocado o álcool na cerveja“.

– Cerveja escura é sempre doce: Mito

A coloração escura de uma cerveja definitivamente não é um indicador de dulçor. A Guinness, cerveja escura mais famosa do mundo, não é nada doce, assim como a Black IPA, que traz um sabor mais amargo. Existem, sim, cervejas escuras doces, mas não é uma regra.

Cervejas escuras são muito encorpadas: Mito

Mais uma vez, a cor da cerveja nada tem a ver com corpo. Existem cervejas claras encorpadas, escuras leves, claras leves e escuras encorpadas.

O corpo não é definido pela cor do malte, mas sim pela quantidade. A grosso modo, quanto mais malte for utilizado em sua receita, mais a cerveja será encorpada. Veja aqui o post “O malte e sua múltipla função”.

– Cervejas escuras não podem ser refrescantes: Mito

Apesar de muitas cervejas escuras serem menos refrescantes, existem sim cervejas escuras refrescantes. Exemplo são as Schwazbier e as American Brown Ale que são bem refrescantes!

Acho que com esses mitos desvendados e as verdades confirmadas deu para aprender um pouco mais sobre a cerveja artesanal, né?!

Aproveite esses links que coloquei em cada tópico para aprender mais ainda.

Quer saber mais? Siga @cervejeirauai

Pröst!!

#TBTemRoma: Fórum Romano e Palatino com Menabrea

E o ponto turístico traz mais um pouco de história.

Eu stou falando do Fórum Romano, um local onde os romanos, que viveram antes de Cristo, usavam para ostentar. Hoje, são ruínas carregadas de histórias.

Ali, funcionava o principal centro comercial da Roma Imperial. Era no Fórum que aconteciam as cerimônias triunfais e de eleições, onde eram realizados discursos públicos, os processos criminais, os confrontos entre gladiadores, e o centro dos assuntos comerciais. Muitas decisões tomadas ali afetam até hoje a vida de milhões de pessoas.

O Fórum é enorme, tem que ter muita “perna” para poder conhecer tudo. Nós não demos conta de ir em tudo. Mesmo porque era bem confuso. Alguns lugares não tinham placas. Então, fomos no que deu para ir.

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A história do local começou aproximadamente em 600 a.C. Vários Imperadores passaram por ali, e cada um mandava construir Templos, Basílicas, Arcos para marcar sua passagem. Em 608 d.C. foi construído o último monumento do Fórum Romano. Ou seja, foram 10 séculos de construções.

Os monumentos construídos pelos imperadores se decaíram junto com o Império Romano e se tornaram ruínas. Os mármores e pedras preciosas que restaram foram extraídos, destruindo quase que completamente o local. O Fórum ficou completamente abandonado por muitos anos e, grande parte dos monumentos, ficaram soterrados, que acabou por preservá-los. A grama tomou conta, e acabou virando pasto por alguns anos.

No início do século XIX, foi dado início aos primeiros trabalhos de escavação. Até hoje, arqueólogos ainda descobrem algo por lá. Veja mais algumas fotos.

Perto dali fica o Palatino, 40 metros acima do Fórum Romano. Lá do alto existem seis mirantes que tornam possível ver vários pontos turísticos de Roma, da para ver do Fórum à parte do Vaticano e Coliseu. Muito legal!

O Palatino deu origem à cidade de Roma. Segundo a mitologia romana, foi aqui que os irmãos Rômulo e Remo foram encontrados e amamentados por uma loba. A lenda diz que quando os irmãos decidiram construir uma cidade às margens do rio, como não conseguiam chegar a um acordo, Rômulo assassinou Remo e fundou a cidade de Roma.

Escavações recentes mostraram que já havia habitantes no monte em 1.000 a.C. O lugar onde se concentravam os palácios da aristocracia de Roma, cujas construções foram estimuladas pelo Imperador Augusto, transformando o monte na sede oficial do poder do Império Romano, que foi o maior da antiguidade.

Hoje em dia, o local possui apenas as ruínas dos tempos da grande ostentação romana. Veja algumas fotos!

Cerveja da vez

A cerveja escolhida para este #TBT foi a Menabrea.

Mais precisamente a Birra Bionda (Cerveja Loira) da Birra Menabrea. Uma Premium American Lager, que leva, sim, o famigerado milho. É uma cerveja bem comum. Com aroma e sabor maltados e o amargor bem discreto. No geral, é uma cerveja leve e fácil de tomar! Seu ABV é 4,8%

A Birra Menabrea surgiu em 1846, na cidade de Biella (próxima a Milão e Turim), na Itália. Seu nome é inspirado no sobrenome dos seus criadores. São produzidos anualmente cerca de 100 mil hectolitros de cerveja, parte para exportação em vinte países.

Além da Bionda, eles fabricam também a Ambrata (Premium Amber); a Strong (Premium Strong); a Rossa (Double Malt); a Weiss (Unfiltered); a 1846; e as comemorativas de 150 anos da cervejaria.

Prato do dia

Os pratos escolhidos para esse #tbt são mais dois típicos italiano: Talharim à bolonhesa e Ravioli ao pomodoro. Eu amo!

Chocolate e Cerveja: Saiba como a cerveja pode estar presente na Páscoa

Se você não abre mão da cerveja nem mesmo quando o assunto da vez é o chocolate você vai gostar dessas dicas que darei.

Tem duas formas de você incluir a cerveja na Páscoa. Uma é harmonizando a cerveja com o chocolate. Com as combinações certas, você pode aproveitar as texturas e a intensidade da cerveja e do chocolate para criar novos sabores e sensações ou apenas para completar o sabor um do outro.

A outra forma é “substituindo” o chocolate por cervejas que trazem o mesmo prazer que um chocolate é capaz. Eu iria gostar bem se ganhasse uma Russian Imperial Stout no lugar de um chocolate.

Então, primeiro, vamos às dicas de cervejas que harmonizam com o chocolate.

Chocolate branco

Primeiro, vamos começar com o mais doce deles: o chocolate branco. A textura dele é mais pastosa, mais macia e é bem adocicado, por isso, cervejas mais frutadas e ácidas vão combinar muito bem com ele. E como é bem gorduroso, pode combinar com cervejas com teor alcoólico mais elevado para fazer o corte e a limpeza da boca, removendo a sensação pegajosa e amanteigada.

Exemplos: Fruit Beer (especialmente se for uma cerveja com adição de frutas vermelhas), Strong Golden Ale e Belgian Tripel.

Chocolate ao leite

O chocolate ao leite também é mais adocicado por isso ele harmoniza melhor com cervejas que tenham um perfil torrado, com médio corpo e médio amargor.

Exemplo: Stout, Porter, Bock e Dubbel

Chocolate Amargo

Como o nome já diz, este tipo de chocolate tem amargor mais pronunciado. Para combinar com chocolates amargos, nada melhor que cervejas mais intensas, que sejam mais escuras, mais maltadas, de teor alcoólico mais alto e mais amargas.

Exemplo: Russian Imperial Stout, Belgian Dark Strong Ale, Wood-Aged Beer

Chocolate meio amargo

Como ele não é tão amargo, o equilíbrio entre o doce e o amargor permite harmonizar com cervejas não tão intensas quanto as que combinam com o chocolate amargo.

Exemplo: Dunkel e Dry Stout

Dica extra: Cervejas muito claras, leves e refrescantes, de teor alcoólico baixo, costumam não harmonizar bem com chocolates em geral.

Cervejas para substituir o chocolate

Algumas pessoas trocam o chocolate facilmente por uma cerveja, já que algumas delas trazem a mesma sensação de estar comendo o chocolate.  Para trazer essa sensação, algumas cervejas usam maltes tostado, outras utilizam o nibs de cacau, que são amêndoas de cacau torradas, trituradas e descascadas. Eles trazem notas de chocolate para o sabor e aroma da cerveja. Parece m chocolate líquido. Eu amo cervejas assim!

Se você é desse time também, anota aí essas dicas também!

Schwarzbier, Bock, Russian Imperial Stout, Cacau IPA, Porter, Stouts, Dubbel, Quadruppel, Doppelbock, Belgian Dark Strong Ale e Barleywine.

Clique aqui para ver um reels que criei com cerveja e ovo de Páscoa

Clique aqui para ver o reels com dicas de 3 cervejas que combina com chocolate

Boa Páscoa!

#TBTemRoma: Piazza del Popolo e Altare della Patria (Roma): dois monumentos com cerveja dinamarquesa

Que tal mais uma voltinha, desta vez, em dois pontos turísticos de Roma com muita história. Aliás, Roma é uma aula em cada esquina que se passa!

O Altare della Patria é mais um ponto turístico gigante. Além de lindo e imponente, é um importante monumento que representa uma parte da história da Itália.

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É também conhecido como Monumento Nazionale a Vittorio Emanuele II ou ainda Il Vittoriano, pois foi construído em homenagem a Vítor Emanuel II da Itália, primeiro rei da Itália unificada e considerado o pai da pátria italiana.

Inaugurado em 1911 e finalizado em 1935, o monumento foi feito de puro mármore branco. Ele se destaca na cidade, podendo ser visto de vários pontos de Roma, além de ser o único prédio branco em meio aos diversos prédios marrons e clássicos que o rodeiam. Foi apelidado pelos turistas como “Bolo de Casamento” e pelos romanos como “Máquina de Escrever”.

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Além da linda escadaria, o monumento tem fontes, uma enorme estátua de Vítor Emanuel e duas estátuas da deusa Vitória que guiam duas quadrigas. Do lado de fora, ficam dois soldados o tempo inteiro protegendo uma chama eterna que fica exatamente na tumba do soldado desconhecido.

Do lado de dentro, fica um museu dedicado à unificação da Itália e há um elevador panorâmico que dá acesso ao topo do monumento, onde se pode ter uma visão panorâmica da cidade de Roma.  Não subimos, pois estamos muito cansados, mas, dizem que é linda a vista.

O outro ponto turístico é a Piazza del Popolo (Praça do Povo), uma praça bem grande e diferente. Para entrar nela, temos que passar por um portal onde, conforme a história, o imperador Nero morreu e foi sepultado.

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O obelisco Flamínio, que fica no centro da praça, veio do Egito, em 1589. Tem 24 metros de altura

Na entrada da praça, está a Basílica Santa Maria del Popolo (ou Basílica de Santa Maria do Povo), que abriga várias obras de artes. E, para quem gosta de filme, dentro dessa igreja fica a Capela Chig, onde foram filmadas cenas de Anjos e Demônios. Nessa capela tem uma pirâmide (símbolo pagão dentro de uma Igreja Católica) e o Anjo (estátua de Habacuque, de Bernini) que aponta para o chão da capela, que tem a pintura que chamam de Morte Alada.

Além da Basílica Santa Maria del Popolo, na praça tem as duas igrejas gêmeas, como são chamadas por serem bem parecidas: a Santa Maria in Montesanto e Santa Maria dei Miracoli ou dos Milagres. Em uma delas tinha uma arte bem no centro, que era uma cabeça pendurada, não entendi o que era aquilo.

Subindo uma escadaria de 135 degraus por ali, tem-se acesso à Piazza di Spagna, onde dá para ver a Piazza del Popolo pelo alto.


Cerveja da vez

O #tbt de hoje é com esta Pilsner dinamarquesa, a Green Tuborg que eu tomei em Roma. Uma cerveja comum, normal para os padrões internacionais. Feita com água, levedura, lúpulo e malte. Seu sabor é adocicado, super suave. No final, tem um leve amargor. ABV: 4,6%

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A Tuborg foi fundada em 1873 por Carl Frederik Tietgen, com sede em Hellerup, um distrito do norte de Copenhagen. O nome Tuborg está relacionado ao nome da rua onde foi fundada a cervejaria. Essa cervejaria produziu a primeira cerveja tipo Pilsner da Dinamarca, em 1880, e a embalou em garrafas com um rótulo verde distinto. Tornou-se instantaneamente popular entre os dinamarqueses.

Em 1969, foi comprada pela empresa Carlsberg. Hoje, a Tuborg se tornou uma marca internacional, presente em 70 países.


Prato do dia

Hoje, vão ser dois pratos: Penne a Carbonara e Lasanha do Restaurante Il Nuovo Faro di Angelo e Pierangelo. Deliciosos! Esse dia optei por um vinho da casa e Thiago pela cerveja.

Os pratos na Itália são todos maravilhosos. Eu amei tudo!

O Outono chegou! Estilos de cerveja para beber nesta estação

Chegou o outono!

Por ser uma estação que vem depois de uma estação muito quente e antes de outra muito fria, o Outono é considerado um período de transição. Uma das principais características do outono é a redução gradativa das temperaturas diárias, que passam de elevadas a mais amenas, antecipando o período frio que vem na sequência. Nessa estação, as noites são mais frescas, convidativas para uma cerveja mais encorpada. Porém, ainda podemos ter dias relativamente quentes, o que pede cervejas mais leves.

Pensando nessas características, trouxe quatro estilos de cerveja que vão combinar muito bem com essa estação, seja em seus momentos quentes ou em seus momentos mais friozinhos.

Pega essas dicas, aproveite seu outono e beba com moderação!

– Irish Red Ale: cervejas de corpo médio, leve dulçor de caramelo e baixa presença de lúpulo. Fácil de beber, com bastante realce para o malte, doce no início e mais tostada e seca no final. Bem refrescante, ela vai descer fácil nos dias mais quentes do outono. Dica Mineira: Red Ale da Prussia Bier

–  Brown Ale: a principal característica desse estilo está em ter o malte como a grande estrela, ele proporciona à cerveja aromas de caramelo, toffee, nozes, chocolate e panificação. Além do dulçor e um leve amargor de tosta. A graduação alcoólica do estilo é relativamente baixa, ficando entre 2,8% a 5,4%, o que combina com os dias mais quentes. Dica Mineira: Brown Ale da Cervejaria Albanos

– Oktoberfest Bier ou Märzen Bier: O aroma dos maltes alemães é moderado. Sentem-se notas tostadas, de pão e pouco a nenhum aroma de lúpulo. Na boca, o malte inicial sugere alguma doçura, mas o final é seco. É levemente encorpada. Combina tanto com os dias quentes, quanto os dias mais amenos. Dica Mineira: Oktoberfest da Krug Bier

– Dry Stout: é um estilo de cerveja bem escura e que muitas vezes tem um sabor tostado ou semelhante a café. Apresenta corpo médio a baixo, amargor suave e final bastante seco. É fácil de beber, porém, consegue dar uma esquentadinha no corpo. Combina com os dias quentes ou com os dias frios. Dica Mineira: Dry Stout Cacau da Cervejaria Slod

– Bock: são cervejas tipicamente escuras, o malte é predominante no aroma e no sabor, mas pode adquirir outras características, como notas de caramelo, picantes e de chocolate, levemente tostadas. É doce e relativamente forte, com o teor alcoólico entre 6,3% -7,2%, que desce bem no friozinho. Dica Mineira: Cacau Bock da Cervejaria Astúcia

– Belgian Dubbel: tem aromas complexos, possuem doces de malte, possivelmente contendo notas de chocolate, caramelo e/ou tostado. Há a presença de ésteres frutados moderados, podendo incluir banana ou maçã, e são comuns os fenóis picantes e os álcoois superiores. Os sabores deste estilo têm qualidades semelhantes ao aroma, contendo um complexo sabor de malte médio a médio alto, e embora seja doce, acaba terminando moderadamente seco. Como é um estilo mais forte e mais alcoólico, cai muito bem com os dias mais frios. Dica Mineira: Dubbel da Wäls

Observou que todas têm coloração mais escuras e muitas trazendo o tostado e notas de caramelo? Segue esse fluxo que você não vai errar nas cervejas durante o Outono. E, se seguiu minha dica, não deixe de me marcar no Instagram @cervejeirauai. Te espero lá!

Onde Beber Artesanal: Bar Dois Um – Artesanal no coração boêmio de BH

A dica de Onde Beber Artesanal desta vez estaciona no bairro mais boêmio de BH, o bairro Santa Tereza, que fica na Zona Leste de BH.

E a dica é o Bar Dois Um.

O local

A casa tem uma decoração moderna e cervejeira e um espaço aconchegante. Cada detalhe muito bem pensado para nos sentirmos à vontade.

Além das mesas dentro, do lado de fora tem um balcão para quem gosta de “tomar uma” mais descontraído e têm mesas na rua, para quem gosta de ver o movimento externo.

Em alguns dias da semana a casa conta com música ao vivo, deixando o ambienta ainda mais agradável. A única sugestão para casa vou deixar neste item. Quando fomos, tinha uma Dj tocando ótimas músicas, porém, o som estava muito alto, fazendo com que a gente tivesse que quase gritar para conversar.

Para beber

A casa conta com 21 biqueiras. Isso mesmo, VINTE UMA biqueiras, com os melhores chopes de cervejarias mineiras. Os estilos são variados como Pilsen, American Wheat, Sour, Red, ESB, IPA, NE IPA e por aí vai.

São servidos em copo de 300 ml ou 500ml, se quiser encher seu growler, tem a opção também. Os valores do copo de 300ml variam de $7 a R$15 o de 500ml variam de R$10 a R$20.

Todos que tomamos estavam ótimos, com a temperatura ideal e excelentes para harmonizar com os pratos da casa.

Para quem não quiser cerveja, têm mais de 10 opções de drinks, além de bebidas de dose e taça de vinho.

Para comer

Falando em harmonizar, a casa conta com diversos petiscos que combinam com os chopes plugados. O cardápio vai desde batata frita, pastéis e dadinho de tapioca à Carne de panela com batata rosti e Filé ao gorgonzola. Os preços variam de R$22 a R$52.

Nós fomos de Carne de Panela com batata rosti, indicação do garçom. Que delícia!

Carne de panela com batata rosti

Adorei! Os chopes e a comida estavam excelentes. Se eu voltarei? Claro!

Bar Dois Um

Rua Salinas, 1489  – Santa Tereza
Belo Horizonte – MG

Funcionamento: Quarta a Sexta: 17h-00h / Sábado: 14h-00h / Domingo: 14h-20h

Instagram: @bardoisum

#TBTemRoma: Uma das Sete Maravilhas do mundo com Birra Moretti

Hoje, a gente para em mais um dos pontos turísticos mais visitados de Roma e mais um sonho realizado meu.

Símbolo do Império Romano, enfim conheci o Coliseu (Colosseo), que significa colossal devido sua estrutura gigantesca.

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O Coliseu é o maior anfiteatro já construído. Ele foi erguido no centro de Roma, em 70 e 90 d.C. Estimasse que ele poderia abrigar entre 50 a 80 mil espectadores. O local recebia combates de gladiadores que lutavam entre si e com animais, além de receber espetáculos públicos.

Estima-se que o Coliseu poderia abrigar entre 50 mil e 80 mil espectadores, com uma audiência média de cerca de 65 mil pessoas. O edifício era usado para combates de gladiadores e espetáculos públicos, caças de animais selvagens, execuções, encenações de batalhas famosas e dramas baseados na mitologia clássica. O prédio deixou de ser usado para entretenimento na era medieval. Mais tarde foi reutilizado para vários fins, tais como habitação, oficinas, sede de uma ordem religiosa, uma fortaleza, uma pedreira e um santuário cristão.

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Uma curiosidade é que ali também eram feitas encenação de batalhas navais. A arena era inundada parcialmente, através da água vinda de aquedutos, para que as embarcações pudessem flutuar. Depois, a água era rapidamente escoada por canais.

Embora parcialmente arruinado por causa de danos causados ​​por terremotos e saques, o Coliseu é ainda um símbolo da Roma Imperial. É uma das atrações turísticas mais populares da capital italiana e tem também conexões com a Igreja Católica Romana, pois a cada Sexta-feira Santa, o Papa guia a Via Crúcis que começa na área em torno do Coliseu. O Coliseu também é retratado na versão italiana da moeda de 5 cêntimos de euro.

E como é a visita?

Lá você pode alugar um áudio guia que conta muitas histórias a cada ponto sinalizado.

Ao entrar, você fica imaginando “como eles conseguiram, naquela época, construir algo tão complexo e imponente?”. Apesar de ter perseverado bastante coisa, lá você tem que trabalhar com a imaginação. Imaginei aquelas arquibancadas lotadas e, lá no centro, as batalhas “comendo soltas”. Embaixo da arena, tem uns labirintos, onde ficavam os animais e os gladiadores para entrar em cena.

Abaixo tem as fotos das ruínas dos labirintos e depois das arquibancadas. Use a imaginação!

Em 1990, o Coliseu foi reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Em 2007, o Coliseu foi inserido entre as novas Sete Maravilhas do Mundo.

Amei conhecer! Amo ver de perto esses lugares que só vemos na TV. É tudo muito incrível!

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Cerveja da vez: Birra Moretti

De um clássico para outro. A Birra Moretti é uma das cervejas mais tradicionais da Itália e é uma das cervejas mais vendidas também. A Premium American Lager dela você encontra em qualquer esquina de Roma, além de ser fácil de achar ela é uma das mais acessíveis. É uma cerveja super fácil de tomar. Leve e de excelente qualidade. Refrescante, bem equilibrada, com um leve amargor. De boa com seus 4.6% de ABV.

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A Birra Moretti teve sua primeira cerveja fabricada para venda, por Luigi Moretti, em 1860, na cidade de Udine na Itália. Somente em 1990, a cerveja deixou de ser local e passou a ser distribuída em toda Itália. Em 1996, foi comprada pela Heineken. Depois disso, a Birra Moretti passou a ser exportada para mais de 40 países em todo o mundo. Já achei muitas vezes dela aqui em BH. Mas, não acha mais.

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Curiosidade sobre a logomarca: O original bigode de Birra Moretti. “Um dia, em 1942, o sobrinho de Luigi Moretti, o fundador da cervejaria, saindo para o almoço viu um homem de aparência agradável sentado a uma mesa na Trattoria Boschetti em Udine. Havia algo único naquele homem. Ele de alguma forma estava incorporando os valores reais de sua cerveja: autenticidade, tradição, genuinidade. Eventualmente, o Sr. Moretti foi até ele e perguntou se ele poderia tirar uma foto dele. Quando perguntaram ao homem o que ele queria em troca, a única coisa que ele pediu foi outra cerveja Moretti. Desde aquele dia, a imagem desse homem está em todos os rótulos da Moretti, lembrando-nos de onde viemos e para quem nós preparamos nossa cerveja.” – Birra Moretti. Desde então, eles usam a palavra e a imagem do bigode (baffo em italiano) como marca registrada da Moretti.


Prato do dia

O prato deste TBT foi a primeira massa que comi em Roma: o Nhoque com aspargos e parmesão (Gnocchi con asparagi e grana). Uma delícia que comemos no Eden Barberini Bistrot.

St. Patrick’s Day: curiosidades sobre o festejo

Afinal, quem é Patrick?

Apesar de muitos acharem que São Patrício era irlandês, ele era britânico e seu nome original é Maewyn Succat. Ele nasceu de pais romanos no País de Gales.

Não se sabe muitos detalhes da vida do inglês St. Patrick ou São Patrício (para nós). O que sabemos é que nasceu em 377 e que seu pai era cristão e seu avô era padre (nesse tempo, os padres ainda podiam se casar). Porém, ele foi se interessar pela religião somente na adolescência.

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Aos 16 anos, enquanto viajava pela Grã-Bretanha para espalhar o cristianismo, Patrício foi sequestrado e escravizado por piratas irlandeses. Foi submetido a trabalhos forçados num ambiente terrível, entre pessoas rudes, brutas e pagãs. Tentou fugir duas vezes, sem sucesso. Somente na terceira vez, após 6 anos de sofrimento, ele conseguiu escapar.

Foi para a França onde partilhou a vida em vários mosteiros e conseguiu se habilitar para a vida religiosa, que unia o estilo de vida monástico, pela disciplina e oração, e também missionário, caracterizando-se pelo desejo de anunciar o Evangelho aos pagãos.

Em 432, alegou ter recebido um chamado para regressar à Irlanda, porém como bispo, para a evangelização dos irlandeses. Deixou para traz tudo que sofreu naquela terra e aceitou.

Embarcou para aquele país, que tinha uma sociedade 100% pagã, e trabalhou na evangelização de novos cristãos. Com isso, tornou-se responsável por trazer os irlandeses para a religião católica. Séculos depois, tornou-se padroeiro do país. Hoje, o catolicismo é a maior religião da Irlanda e um dos responsáveis foi Patrício, Saint Patrick.

São Patrício faleceu no dia 17 de março do ano 461, na cidade de Down. Hoje, a cidade se chama Downpatrick (Cidade de Patrício) em sua homenagem.  Há alguns séculos, essa data é feriado nacional para celebrar São Patrício.

Como surgiu o festejo?

Em 1760, os imigrantes irlandeses que moravam nos Estados Unidos começaram a celebrar o 17 de março, dia de seu padroeiro, para lembrar o país de origem. Por décadas, era uma festa mais religiosa e, acima de tudo, essencialmente local. Somente cidades com grandes comunidades irlandesas comemoravam e, mesmo assim, era algo restrito aos bairros de imigrantes.

Foi só no fim do século 20 que a festa ganhou ares mais nacionais, espalhando-se por pubs e paradas nas ruas de costa a costa. A partir de então, a festa não parou de crescer, cruzou as fronteiras, passou a marcar os calendários de outros países, assim como aqui no Brasil, que adora uma desculpa para festejar.

Hoje, a Irlanda não só reconhece como promove a festa originalmente americana. O 17 de março passou a ser a data nacional mais famosa do mundo. Algumas cidades iluminam pontos turísticos de verde e até mesmo colorem seus rios com essa cor.

Nas festas maiores, encontramos um festejo cheio de atividades como desfiles, festivais de música celta, culinária irlandesa, apresentações de teatro, cinema ao ar livre e é claro, muita cerveja. A maioria dos lugares, fazem chopes verdes para a festa ficar ainda mais caracterizada. É o verdadeiro carnaval irlandês!

Mais Curiosidades

  • O Dia de São Patrício é a única data em que se pode beber nas ruas da Irlanda! O consumo de bebida alcoólica nas ruas do país é terminantemente proibido e a infração é punida com multa; contudo, essa proibição é suspensa no St. Patrick’s Day, único dia do ano em que os irlandeses podem beber sua cerveja a vontade pelas ruas das cidades.
  • Corned-beef boil é o prato do St. Patrick’s Day. Trata-se de um prato clássico de carne salmorada com repolho que combina muito bem com cerveja, inventado por imigrantes irlandeses em Nova Iorque.
  • O maior desfile de St. Patrick’s Day não é na Irlanda e sim em Nova Iorque! Nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, onde existem muitos imigrantes irlandeses, a data é comemorada oficialmente com desfiles

Simbologia

O festejo carrega alguns símbolos cheios de indentidade com a Irlanda. Com certeza você já deve ter visto alguns deles nas divulgações das festas, porém, você sabe o que significa? Vamos lá!

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O trevo – O folclore irlandês alega que um dos métodos de evangelização do St. Patrick incluía o uso de um trevo de três folhas para explicar a doutrina da Santíssima Trindade para os irlandeses, com isso, o uso de trevos de três folhas e similares estão intimamente ligados aos festejos. Outra explicação é que no século XVII, o trevo tornou-se símbolo do nacionalismo irlandês emergente, visto que, como os ingleses começaram a confiscar terras irlandesas e a criar leis contra o idioma irlandês e a prática do Catolicismo, muitos irlandeses começaram a usar o trevo como um símbolo do orgulho de suas origens e para demonstrar seu desgosto ao domínio inglês.

A cor verde – Durante a rebelião irlandesa de 1798, na esperança de propagar seus ideais políticos, soldados irlandeses vestiram uniformes verdes no dia 17 de março na esperança de chamar a atenção pública para a rebelião. A expressão irlandesa “the wearing of the green” (vestindo o verde), significa usar um trevo ou então outra peça de roupa que seja verde em referência aos soldados rebeldes.

Beliscão e roupa verde – Entre as crianças, há a tradição de beliscar os amigos que não vestem verde neste dia.

Duende, arco-íris e o pote de ouro – No folclore irlandês, os Leprechauns (pronuncia-se Leprecáuns), são guardiões de tesouros que moram no país desde muito antes dos celtas e vivem escondidos com seus potes de ouro no final do arco-íris.

Muito travessos, adoram pregar peças e são muito ágeis, quase impossíveis de serem alcançados. Por isso, há uma lenda que quem capturar um poderá fazer três pedidos. Os celtas acreditam muito em fadas e duendes.

Agora que você já sabe o significado do festejo, bora tomar um chope verde?!

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Dicas do festejo em BH neste ano de 2023:

St. Patrick’s Day BH 2023: @saintpatricksbh

St. Patrick’s Rock Station: @jangalbh

Odorico St. Patrick’s Day with Cash: @odoricocervejaria

 Semana de São Patrício HB: @hofbrauhausbh

St. Patrick’s Day Stadt Jever: @stadtjever

St. Patrick’s Week: @forjataverna

St. Patrick’s Santo Growler: @santogrowler

 St. Patrick’s Porks: @porks_savassi

Onde Beber Artesanal: Ohana Drink & Beer uma tap house completa

O Onde Beber Artesanal de hoje estaciona na região nordeste de BH e desce no Ohana Drinks & Beer. Uma tap house toda artesanal, espaçosa e completa com tira-gostos para todos os gostos, almoço, chopes artesanais, vinhos e muitos drinks.

O local

A casa, como eu disse, tem um espaço considerável, arejada, com vista para a rua e bem iluminada. Tem música ambiente agradável e um ótimo atendimento. É um espaço para todos, casal, família e turma de amigos que gostam de se sentir à vontade.

Para beber

O local consegue agradar a todos quando o assunto é bebida. São 10 torneiras de chope. Quando fui, 8 tinha chope e uma tinha Xeque Mate e Gingibre (bebida com gin). Gostei da variedade dos chopes tinha Pilsen, Wit, Pale Ale, Dunkel, IPA e todos estavam disponíveis e fresquinhos. O valor é único: $15 para copo pequeno e R$18 para copo grande. Talvez essa seria minha única observação para a casa. Pois, um copo de Pilsen não deveria ter o mesmo valor do copo de IPA.

Além de chope, o cardápio de drink é bem extenso variando de R$32 a R$44. Já os vinhos, também variados, vai de R$70 a R$98 a garrafa. Além disso, têm doses e diversas opções não alcoólicas também.

Para comer

Quando o assunto é comida, lá você também vai encontrar diversidade. Tem petiscos para quem quer algo mais leve como ceviche à pratos mais robustos como o Combo Bombadão que contém pernil, frango e contra filé acebolados. Os valores variam de R$20 a R$120. Nós fomos de Pastel de Angu Artesanal (camarão, carne seca ou queijo) – R$38 e Costelinha barbecue com fritas e queijo – R$58. Tudo muito bom!

Eu gostei muito da casa. Além do excelente atendimento, gostei de todos os chopes que bebi, todos novos e na temperatura ideal e os pratos muito bem elaborados. Banheiro limpo e música ambiente no volume ideal também me agradam muito. Voltarei com certeza!

Ohana Drinks & Beer

Rua Professor Pimenta da Veiga, 631 – Cidade Nova
Belo Horizonte
Instagram: @bh.ohana

Curiosidade da Semana: Heineken é eleita a cerveja mais amada pelos brasileiros

Pelo segundo ano consecutivo, a marca ficou em primeiro lugar na opinião dos consumidores, de acordo com pesquisa realizada pela Kantar, empresa multinacional especializada em conhecimento do consumidor

Por todo o país, as garrafas verdes da Heineken passaram a aparecer mais nas mesas de bares e nas mãos dos consumidores. No ano passado, a receita da marca holandesa cresceu na casa de 30% organicamente, impulsionada pelo aumento da participação do portfólio premium, reajustes de preços e volume maior.

Agora, em pesquisa realizada pela Kantar, a Heineken foi eleita pelo segundo ano consecutivo a marca mais amada pelos consumidores brasileiros. A empresa acaba de divulgar os resultados consolidados de 2022, que categorizam os produtos preferidos no Brasil. No primeiro trimestre de 2021, a marca holandesa ultrapassou todas as outras na categoria cervejas e se manteve como a Número 1 no ranking desde então.

A marca atua em 200 milhões de lares em 52 países da Europa, Ásia e Américas, e que faz parte do grupo internacional WPP.

Com investimentos contínuos no Brasil, no último balanço financeiro global, a empresa apontou um crescimento de 3,7% no volume de cerveja – em relação a 2019 – na região das Américas. Essa alta foi impulsionada, principalmente, pelo forte desempenho da marca no Brasil, que segue crescendo anualmente a duplo dígito.

O volume da cervejaria holandesa aumentou um dígito alto, algo entre 8% e até 9,9%. Com a estratégia de dar foco aos rótulos Heineken e Amstel, a empresa conseguiu um aumento de acima de 20% no portfólio “premium” e “mainstream”, com essas duas marcas alcançando participação de mercado recorde. Mas viu os rótulos econômicos como Kaiser, Schin e Glacial caírem mais de 15%.

O crescimento da receita no mercado brasileiro, o maior do mundo em vendas da marca Heineken, ficou em linha com o desempenho global, que cresceu 30,4%, para 34,68 bilhões de euros. O aumento de volume, no entanto, foi superior no país. No mundo, avançou 6,9%, com o portfólio premium crescendo 11,4%, sendo que a cerveja Heineken cresceu 12,5%.

Fonte: Exame