#TBT: Bis Bier – Ruínas de Colonia del Sacramento

bis bier

A cerveja do #tbt de hoje é uma cerveja que ganhei do pessoal da Bis Bier quando estive no Uruguai.

Essa é a Blonde Ale deles, muito bem-feita, certinha e gostosa. Tem aroma de malte suave e notas frutadas. No sabor, também sente o maltado, frutado, mais adocicadinha. Tem um leve amargor que equilibra o doce do malte. É uma cerveja bem refrescante, levinha, fácil de tomar.

Sobre a cervejaria eu já falei aqui. Bis Bier


O prato de hoje é muito típico uruguaio: o Chivito. Ele pode ser comido como lanche, feito com pão, ou no almoço assim, como comemos.

20180409_164128

Pedimos com salada. Veio maionese, salada, batata frita e o chivito, que é carne, coberta com presunto, mussarela e ovo.

De entrada, como de costume no Uruguai, nos levaram uma cestinha com mini pães com um molho. É muito gostoso. Dá vontade de comer tudo, mas tem que guardar o estômago para o almoço.

20180409_163138

Tudo muito bom.

Comemos isso no Restaurant Don Pedro, que fica no centro histórico de Colonia. Um lugar muito gostoso!

20180409_162958


O ponto turístico são as ruínas de Colonia del Sacramento. Ficam bem no Centro Histórico.

20180409_162033

Uma parte das ruínas é onde fica do Convento de S. Francisco Xavier e Farol.

O convento franciscano foi construído entre 1683 e 1704, dedicado a S. Francisco Xavier. Sofreu um incêndio no final do século XVIII, quando foi parcialmente destruído. Eles mantêm ainda parte dessas ruínas.

20180409_162031

Em 1857, foi levantado nessas ruínas um farol que ainda funciona. Subimos lá no topo dele. Do alto, a vista é linda! Dá para ver boa parte da cidade e do Rio da Prata. E quanta árvore, hein? Que beleza de cidade. Falei sobre ela no post passado. Dê uma olhadinha aqui.

A outra parte das ruínas é conhecida como Fortificações de Colônia.

No século XVIII, os portugueses cercaram a cidade com uma muralha. A fortaleza tinha uma única entrada, o portão de armas, decorado com o brasão português. A muralha foi demolida em meados do século seguinte.

20180409_153331

20180409_153813

Manter essas ruínas, dá um charme a mais à cidade. Deixa ela com mais cara de cidade histórica.

#TBT: Chela Brandon – Estadio Centenario (Montevidéu)

O #TBT de hoje é com mais uma cria de Montevideo (Uruguai): a Chela Brandon20180406_112037.jpg

Essa é a Blond Ale deles. Uma cerveja que segue as características belgas. Apresentou uma coloração clara e o aroma acompanha o sabor: frutados. Sente-se também um leve dulçor do malte. Bem suave, achei uma delícia para tomar várias. Adorei!

logo_chelaA Cerveza Chela Brandon é uma cervejaria familiar que começou em 2011 com o seu primeiro trabalho experimental. Consolidou-se em 2013, com o objetivo de recuperar a tradição artesanal e produtos naturais das diversas gerações da família. Todos os envolvidos primam pela qualidade dos produtos que entregam.

Hoje eles produzem 6 rótulos, porém a família ainda quer ampliar ainda mais esse leque. Os estilos são: Blonde Ale, English Pale Ale, Honey Ale, Porter, Belgian Brown Ale e Belgian Blonde Ale.

rotulos chela

Adoro os rótulos deles.


O ponto turístico é um lugar conhecido pelos amantes do futebol mundial: O Estádio Centanário.

20180406_114446.jpg

Localizado em Montevideu, no Uruguai, ele foi construído, em 1930, para sediar a primeira Copa do Mundo de Futebol. Devido às chuvas de julho, foi inaugurado com atraso. O nome deve-se à celebração do 100º Aniversário da Primeira Constituição do Uruguai.

O estádio tem capacidade para 65 mil pessoas. Naquele ano, a final da copa foi entre o Uruguai e a favorita Argentina e o estádio recebeu 93 mil torcedores, quando o Uruguai ganhou por 4×2 e se sagrou o 1º campeão do mundo.

O estádio parece que não teve muita mudança desde 1930. Ele é um estádio raiz, com muito cimento e as cadeiras das antigas. Se bem que os torcedores de hoje merecem essas cadeiras antigas, pode subir à vontade que não quebram por nada.

Ele é pintado de azul para lembrar a seleção uruguaia, conhecida como Celeste devido à cor do uniforme.

Foi eleito patrimônio cultural da humanidade. Um estádio velho que lembra o passado do futebol mundial. Achei ele bem abandonado, é capaz de ser esquecido com o tempo. Tanto que, quando fomos, eram poucos os visitantes. Diferente de quando fomos no La Bombonera, que também não é tão moderno, mas tem como atrativo o valor que o Boca o fez ter.

Veja mais detalhes nas fotos:

Dentro do estádio há um Museu do Futebol, com histórias sobre sua construção e grandes clássicos realizados. Lá encontramos camisas de seleções, artigos usados em cada época no futebol, réplicas de salas de reunião, troféus, algumas lembranças de libertadores ganhadas por times do Uruguai, lembranças de partidas históricas como o inesquecível Maracanazo…aff.

O Maracanazo, quando o Uruguai foi campeão mundial no Maracanã em cima do Brasil, em 1950, é muito valorizado até hoje, inclusive tem um quadro gigante desse dia no meio do museu.

Lá você entra em um túnel do tempo. Em alguns momentos, cheguei a arrepiar com narrações e reprises de lances históricos.

Ah. Tem até lembrança do Cruzeirão Cabuloso (o único time brasileiro por ali)! Kkkk. O marketing do Cruzeiro está de parabéns! No cantinho do Cruzeiro, tem a campanha que o time fez quando foi campeão da Taça Brasil de 1966 (Campeonato Brasileiro da época), porém com um uniforme de um ano que não serviu de nada para gente, 2012, e uma mini taça da Libertadores, com menção às duas taças conquistadas pelo Cruzeiro, em 1976 e 1997. Mistureba!

Para quem gosta de futebol, recomendo a visita. É um mergulho na história do futebol mundial!