Países com as cervejas mais caras do mundo. Vai encarar?

Imagem: Freepik

Quem acompanhou as notícias dos últimos dias, ficou de queixo caído quando foi divulgado o valor da cerveja no país que sedia a Copa do Mundo, o Catar.

Quem foi para a Copa do Mundo no Catar teve que preparar o bolso para gastar um bom dinheiro para comemorar com cerveja. De acordo com os jornalistas que foram para a cidade cobrir o evento, o valor da Budweiser de 500ml é nada mais nada menos que R$ 75.

Antes de falar sobre os países com as cervejas mais caras do mundo, que tal entender o por que desse alto valor?

Cerveja no Catar

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No Catar, o consumo de álcool é legal para não-muçulmanos com mais de 21 anos, mas é estritamente regulamentado. Moradores do país podem comprar em loja autorizada, mas os visitantes não. Esses podem beber na maioria dos hotéis internacionais e bares licenciados, a preços altíssimos já que o governo aplica imposto de 100% na importação do produto.

O único ponto de distribuição no país é controlado por uma companhia estatal que concentra todo álcool importado do país. Além desse controle pesado, se a pessoa for encontrada bêbada ou bebendo pode ser presa. Isso, porque a religião islâmica coloca a cerveja e derivados como um hábito que não deve ser seguido. Ou seja, o governo tenta dificultar ao máximo o consumo de bebida.

Voltando ao assunto…

A empresa de comparação de produtos HelloSafe Brasil, realizou uma pesquisa para saber o preço médio de uma garrafa de 330 ml (long neck) da cerveja Heineken em supermercados e lojas de bebidas em 77 países, considerando a cotação do dólar de R$ 5,06.

O levantamento foi divulgada no dia 9 de novembro de 2022, e confirmou que o Catar é o país que tem as cervejas mais caras do mundo. O valor de uma garrafa de 330ml lá custa R$ 34,76. Já o preço médio de uma garrafa de cerveja de 330 ml no Brasil é de R$ 6,00. Nessa pesquisa, o Brasil ocupou a 46ª posição no preço da cerveja.

Ainda de acordo com a pesquisa, a cerveja mais barata do mundo está na Hungria, com uma garrafa saindo por R$ 3,33. Eu estive lá e posso afirmar que as cervejas lá são realmente baratas. Para se ter uma ideia, uma lata de 500ml de Paulaner, não saia mais que 1 Euro (R$ 5,50 – 500ml). Aqui, essa mesma lata sai a R$ 19,90!

Uma observação importante que se pode tirar dessa pesquisa é que, apesar da diferença de renda, alguns países europeus praticam preços próximos aos brasileiros. A Alemanha está apenas uma posição acima do Brasil, no 45º lugar. Lá a cerveja custa R$ 6,02. Imediatamente após o Brasil, vem a Itália, em 47º lugar, com R$ 5,97.

Agora, é olhar para essa pesquisa e pensar: será que vale a pena conhecer esses países? 🙂

Ranking dos 10 países com as cervejas mais caras

Fontes: Folha de São Paulo, Forbes e Poder 360

Cervejaria BrewDog anuncia “antipatrocínio” à Copa do Mundo no Catar

Iniciativa da empresa chama a atenção para as violações de direitos humanos cometidas pelo governo do Catar

Aproveitando a proximidade da Copa do Mundo FIFA 2022, a cervejaria escocesa BrewDog foi na contramão do mercado publicitário e anunciou o “antipatrocínio” do Mundial. A empresa utiliza o palavrão (em inglês) “f…” para se referir à competição.

A iniciativa contempla redes socias e mídia off, como outdoors e propagandas em pontos de ônibus. O CEO da BrewDog, James Watt, utilizou seu perfil no LinkedIn para publicar um manifesto explicando os motivos que levaram a marca ao antipatrocínio.

Para ele, o Catar foi escolhido como sede da Copa, ainda na era-Blatter, “na base do suborno” feito “em escala industrial”.

“Para sermos claros, amamos futebol, mas não amamos corrupção, abusos e morte”, destaca o texto.

A BrewDog argumenta que o futebol deveria ser “para todos”, situação que não ocorreria no país-sede da Copa.

“Mas no Catar, a homossexualidade é ilegal, açoitamento é uma forma aceita de punição e está tudo bem que 6.500 trabalhadores tenham morrido construindo estádios”, acrescenta a cervejaria.

A empresa anunciou que o todos os lucros obtidos com a venda da cerveja Lost Lager, durante o período da Copa do Mundo do Catar, serão destinados a iniciativas de combate aos abusos contra os direitos humanos.

A cervejaria, que administra mais de 80 pubs em todo o Reino Unido e outras dezenas pelo mundo, transmitirá partidas para os clientes ao longo do campeonato e tem promovido suas fan zones como “o lugar perfeito para curtir a Copa do Mundo de Futebol deste ano”. Em resposta a perguntas sobre seu plano de protestar e exibir a Copa do Mundo, a BrewDog disse que não queria impedir que os fãs assistissem.

“A corrupção não deve impedir isso. Além do mais, quanto mais futebol mostramos, mais Lost será vendida, mais dinheiro vai para a caridade”, declarou no Twitter .

Campanha antipatrocínio da Brewdog é dissimulada de acordo com sindicato britânico

A marca escocesa autodenominada uma empresa “punk” tem sido ela mesma um alvo de diferentes controvérsias desde seu lançamento em 2008 devido às suas táticas de choque e batalhas legais.

Na mais recente a BrewDog pediu desculpas depois de ser atingida por uma série de alegações sobre sua própria cultura no local de trabalho, após ex-funcionários alegarem que o rápido crescimento da empresa envolveu assédio cortes em saúde e segurança, comprometendo seus valores e criando um ambiente de trabalho “tóxico”.

O sindicato britânico Unite declarou que a campanha anti-Qatar da marca de cerveja artesanal foi “dissimulada” e distrair os clientes do fato de que a BrewDog é um dos piores empregadores da indústria cervejeira quando se trata de fazer a coisa certa pelos trabalhadores.

Fontes: MKT Esportivo e Catalisi

#TBT: Chela Brandon – Estadio Centenario (Montevidéu)

O #TBT de hoje é com mais uma cria de Montevideo (Uruguai): a Chela Brandon20180406_112037.jpg

Essa é a Blond Ale deles. Uma cerveja que segue as características belgas. Apresentou uma coloração clara e o aroma acompanha o sabor: frutados. Sente-se também um leve dulçor do malte. Bem suave, achei uma delícia para tomar várias. Adorei!

logo_chelaA Cerveza Chela Brandon é uma cervejaria familiar que começou em 2011 com o seu primeiro trabalho experimental. Consolidou-se em 2013, com o objetivo de recuperar a tradição artesanal e produtos naturais das diversas gerações da família. Todos os envolvidos primam pela qualidade dos produtos que entregam.

Hoje eles produzem 6 rótulos, porém a família ainda quer ampliar ainda mais esse leque. Os estilos são: Blonde Ale, English Pale Ale, Honey Ale, Porter, Belgian Brown Ale e Belgian Blonde Ale.

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Adoro os rótulos deles.


O ponto turístico é um lugar conhecido pelos amantes do futebol mundial: O Estádio Centanário.

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Localizado em Montevideu, no Uruguai, ele foi construído, em 1930, para sediar a primeira Copa do Mundo de Futebol. Devido às chuvas de julho, foi inaugurado com atraso. O nome deve-se à celebração do 100º Aniversário da Primeira Constituição do Uruguai.

O estádio tem capacidade para 65 mil pessoas. Naquele ano, a final da copa foi entre o Uruguai e a favorita Argentina e o estádio recebeu 93 mil torcedores, quando o Uruguai ganhou por 4×2 e se sagrou o 1º campeão do mundo.

O estádio parece que não teve muita mudança desde 1930. Ele é um estádio raiz, com muito cimento e as cadeiras das antigas. Se bem que os torcedores de hoje merecem essas cadeiras antigas, pode subir à vontade que não quebram por nada.

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Ele é pintado de azul para lembrar a seleção uruguai, conhecida como Celeste devido à cor do uniforme.

Foi eleito patrimônio cultural da humanidade. Um estádio velho que lembra o passado do futebol mundial. Achei ele bem abandonado, é capaz de ser esquecido com o tempo. Tanto que, quando fomos, eram poucos os visitantes. Diferente de quando fomos no La Bombonera, que também não é tão moderno, mas tem como atrativo o valor que o Boca o fez ter.

Veja mais detalhes nas fotos:

 

Dentro do estádio há um Museu do Futebol, com histórias sobre sua construção e grandes clássicos realizados. Lá encontramos camisas de seleções, artigos usados em cada época no futebol, réplicas de salas de reunião, troféus, algumas lembranças de libertadores ganhadas por times do Uruguai, lembranças de partidas históricas como o inesquecível Maracanazo…aff.

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O Maracanazo, quando o Uruguai foi campeão mundial no Maracanã em cima do Brasil, em 1950, é muito valorizado até hoje, inclusive tem um quadro gigante desse dia no meio do museu.

Lá você entra em um túnel do tempo. Em alguns momentos, cheguei a arrepiar com narrações e reprises de lances históricos.

Ah. Tem até lembrança do Cruzeirão Cabuloso (o único time brasileiro por ali)! Kkkk. O marketing do Cruzeiro está de parabéns! No cantinho do Cruzeiro, tem a campanha que o time fez quando foi campeão da Taça Brasil de 1966 (Campeonato Brasileiro da época), porém com um uniforme de um ano que não serviu de nada para gente, 2012, e uma mini taça da Libertadores, com menção às duas taças conquistadas pelo Cruzeiro, em 1976 e 1997. Mistureba!

Para quem gosta de futebol, recomendo a visita. É um mergulho na história do futebol mundial!