Pelo Interior com Cerveja com a primeira cervejaria mineira: Cervejaria Barbante (Juiz de Fora)

Esta semana, o Pelo Interior estaciona em nada mais nada menos que na primeira cervejaria de Minas Gerais: a Cervejaria Barbante.

Onde beber em JF

Não tem como falar do restaurante da Cervejaria Barbante antes de contar um pouco da sua história. Se gosta, senta que lá vem história!

Lá em 1858, grupos de imigrantes alemães passam a chegar em Juiz de Fora. Já instalados e com o intuito de conservar as tradições e costumes da terra natal, os alemães começaram a se reunir em bosques aos domingos, onde as famílias se encontravam e colocavam em prática os jogos germânicos tradicionais como bocha, maia, cricket etc, além de cozinharem em conjunto e degustarem as cervejas produzidas por eles próprios.

Em 1861, nasceu a Cervejaria Barbante fundada pelo imigrante alemão Sebastian Kumz. A cervejaria funcionou durante anos no mesmo local, mas após o falecimento de Her Kumz permaneceu fechada por mais de um século!

Em 2007, seu tataraneto, Pedro Peters, começou a investigar a história cervejeira da família e encontrou fragmentos das receitas de cerveja, refrigerantes, biscoitos e pães feitos à base de malte! Em agosto de 2008, a Cervejaria Barbante foi oficialmente inaugurada e reaberta ao público em geral.

Em 2014, com produção de 10 mil litros por mês, a cervejaria passa a ter o registro nos órgãos competentes.

Em 2022, a cervejaria foi comprado por um grupo de empresários.

Uma curiosidade é que o nome dela vem do barbante que amarrava as rolhas nas garrafas de cerveja, antigamente. as cervejas da época eram acondicionadas em garrafas de vinhos, arrolhadas. Como a indústria era bastante rudimentar e as técnicas de carbonatação eram pouco conhecidas, os produtores da época amarravam a rolha ao gargalo da garrafa com barbante, para evitar abertura espontânea devido ao acumulo não controlado de CO².

O restaurante da Cervejaria Barbante fica no mesmo lugar onde a cervejaria foi fundada, em um espaço muito gostoso, amplo e rústico, com a entrada de estrada de chão batido, arborizado, chamado de Sítio Gastronômico Barbante, com um detalhe, isso tudo, no meio da cidade!

O local é composto por três diferentes ambientes: o Café, com a proposta de servir um típico café colonial mineiro; a Trattoria, que é voltada para pizzas e risotos, onde a cozinha é aberta e é possível ver todo o movimento das pizzas sendo preparadas no forno a lenha;

Trattoria

E a cervejaria, onde tem a fábrica, e onde são servidos tira-gostos e rola música ao vivo.

Cervejaria

Eu fui na cervejaria, é claro! Que tem um espaço bem aconchegante, tranquilo, com luz baixa e bem rústico assim como a parte externa.

É possível ver parte da fábrica da cerveja. Claro que eu entrei para conhecer, mas, como estavam reformando a fábrica, não tirei muitas fotos.

Vista para a fábrica da cervejaria

Quando estive lá, tinham seis estilos diferentes de fabricação própria: Pilsen, Red Ale, Stout e IPA eram os de linha, e a Weizen e Witbier eram sazonais.

Os chopes são servidos em caneca de 300ml, 400ml, 700ml, 1L ou tem garrafa de 600ml também. Eu experimentei alguns e achei todos muito bem feitos. Os valores variam de R$10,90 a R$45,90 (valores de 2022).

O cardápio é muito farto, têm especialidades alemãs como salsichão e joelho de porco desossado acompanhado de batatas e chucrute. Entradas como bruschettas e fritas. E pratos para almoço ou jantar, além das pizzas. Valores de R$16,50 a R$135 (valores de 2024).

Nós fomos de joelho de porco, afinal, estávamos em uma casa alemã!

Que lugar gostoso! Um ambiente superagradável, com um atendimento excelente, comida boa e chope na temperatura certa. Não tem erro, né?! Anota aí, então que é mais um lugar obrigatório em Juiz de Fora.

Cervejaria Barbante
Avenida Senhor dos Passos, 1585
São Pedro -Juiz de Fora/MG
Instagram: @cervejariabarbante

Cerveja sem glúten: Afinal, o que é?

Já observamos o quanto cerveja sem glúten tem se tornado mais comuns nas prateleiras dos supermercados. Ideal para as pessoas alérgicas ou sensíveis ao glúten ou com doença celíaca, uma doença autoimune causada pela intolerância ao glúten. Mas, o que é cerveja sem glúten?

Mas, afinal, o que é glúten?

O glúten é um tipo de proteína presente em alguns cereais, como o trigo, o centeio, o malte e a cevada. A presença dele para algumas pessoas pode causar desde sintomas mais leves aos mais fortes como como diarreia, dor abdominal, inchaço, anemia e perda de peso ao consumir alimentos ou bebidas com glúten.

Além de ser ideal para essas pessoas sensíveis/intolerante ao glúten, é uma bebida que pode ser apreciada por todos. Pois, é saborosa assim como as convencionais e ainda tem uma melhor digestibilidade, o que diminui a sensação de estufamento que muitos se queixam com o consumo de cerveja.

Então, cerveja sem glúten é menos calórica?

Em termos de composição nutricional, tanto a cerveja convencional quanto sua versão sem glúten acabam apresentando composições muito parecidas. Isso, porque as calorias estão relacionadas diretamente ao teor alcoólico em sua composição. Portanto, quanto mais álcool, mais calórica é a cerveja, tendo glúten ou não. Ou seja, uma American Lager com 4,5% de teor alcoólico vai ter a mesma caloria que uma American Lager com 4,5% de ABV sem glúten.

Algumas cervejarias como a Stella Artois, fizeram uma versão sem glúten e com menos caloria. Aí sim, é uma cerveja menos calórica. Não pela falta de glúten, mas, pela diminuição das calorias na cerveja.

Segundo nutricionistas, pode haver um emagrecimento no caso dos celíacos, já que a exclusão da proteína para essas pessoas pode resultar em perda de peso pela melhora do funcionamento do organismo e metabolismo. Isso porque essas pessoas costumam ter efeitos colaterais ao ingerir a proteína. Porém, para pessoas não celíacas e que conseguem lidar bem com a proteína, não há comprovação científica que sua exclusão gera emagrecimento.

E como é feita uma cerveja sem glúten?

A cerveja sem glúten pode ser feita de cereais que não contêm glúten, como milho, sorgo, trigo sarraceno, quinoa e arroz, que servem como fonte de açúcar no processo de fermentação alcoólica. Ou também pode ser feita usando uma tecnologia que degrada o glúten presente na cerveja por meio de um tratamento enzimático, a fim de retirar o glúten e preservar o sabor.

O restante do processo de produção, como fermentação e envase, é semelhante ao da cerveja convencional. O resultado é uma cerveja saborosa e sem glúten, adequada para pessoas com sensibilidade ou intolerância ao glúten.

De acordo com a legislação vigente, é considerada uma cerveja sem glúten a bebida que apresenta menos de 20 ppm (partículas por milhão) de glúten. Portanto, aos que têm intolerância, antes de tomar uma cerveja sem glúten, leia o rótulo e consulte um médico ou nutricionista.

Lembrando que o fato de uma cerveja não conter glúten não a torna saudável. A bebida ainda contém álcool, que é responsável por causar uma resposta inflamatória do organismo e oferecer risco de doenças. Inclusive, ela possui os mesmos efeitos colaterais da cerveja tradicional quando consumida em excesso.

Eu já tomei diversas cervejas sem glúten. Todas muito saborosas, não perdendo nada para as tradicionais. Já podem ser encontrados diversos estilos sem glúten, porém, o American Lager é o mais fácil de achar.

Eu salvei um Destaque do meu Instagram só com as cervejas sem glúten e as lights (baixa caloria e baixo carboidrato) que tomei com minhas avaliações. Confira aqui!

Sobre cerveja sem álcool, clique aqui!

Sobre cerveja de baixa caloria, clique aqui!

Fontes: receitas.band.uol.com.br; tasaudavel.com.br

Exagerou? Confira dicas para curar a ressaca!

Já falei por aqui sobre os efeitos do álcool no corpo e a importância de beber com responsabilidade. Mas, tem vez, que a gente acaba exagerando e o dia seguinte é uma verdadeira tortura. Ou seja, senta que lá vem ressaca.

A ressaca é uma série de sintomas físicos e mentais causados pela intoxicação que acontece quando bebemos demais.

Para tentar eliminar a bebida, o corpo passa por um verdadeiro desequilíbrio, sobrecarregando o fígado, o estômago e o intestino. Essa reação natural do organismo diante de uma intoxicação pelo álcool é caracterizada por dores de cabeça, de estômago e no corpo, náuseas, vômitos, boca seca, irritação, sensibilidade à luz e mal-estar geral.

Ou seja, seu corpo está passando por tudo isso na tentativa de eliminar a bebida. Porém, até que todo o álcool seja metabolizado e excretado, você terá algumas longas horas de sofrimento pela frente.

O mal-estar só vai passar totalmente quando o corpo conseguir processar e se livrar de todo o álcool consumido. Porém, você pode sim seguir algumas dicas para ajudar seu organismo a sair dessa.

Confira aí 8 dicas para ajudar a curar a ressaca:

1 – Tome bastante água: No processo de embriaguez o corpo desidrata, perde muita água. Isso acontece devido ao alto teor diurético do álcool. Aquelas várias idas ao banheiro enquanto você bebe têm um preço. Portanto, para ajudar o seu corpo a se recuperar da ressaca mais rápido, beba muita água.

2- Tome sucos naturais, água de coco, isotônicos e refrigerante de limão: As frutas contêm frutose, um açúcar natural que vai ajudar o corpo a queimar o álcool mais depressa.

Rica em nutrientes e com açúcar natural, além de muito saborosa, a água de coco pode ser uma excelente aliada na melhora dos sintomas da ressaca também.

Já os isotônicos também repõem sais minerais perdidos e dão uma injeção de energia!

E o refrigerante de limão acelera o organismo a metabolizar o acetaldeído (toxina proveniente do álcool) em ácido acético. Altas concentrações de acetaldeído no sangue causam sintomas da ressaca.

3- Não exagere no café e tome chá: Uma xícara de café até pode te dar mais energia para enfrentar um dia de ressaca e ajudar a aliviar a dor de cabeça, mas você não deve exagerar.

O motivo para isso é que o café favorece a eliminação de água pela urina, agravando ainda mais os sintomas da desidratação. Por isso, restrinja seu consumo a apenas uma xícara pequena.

Chás de salsaparrilha, erva-picão, macela e erva-cidreira têm grande potencial para limpar o corpo das toxinas do álcool. Isso porque as ervas podem ajudar a renovar as células hepáticas, relevantes para o processo de desintoxicação no corpo. Assim, consumir algum chá herbal também é uma alternativa que ajuda a evitar os efeitos da ressaca.

4- Coma comidas salgadas e leves: Como o fígado, o estômago e o intestino estão sobrecarregados pelo excesso de álcool, é recomendável evitar o consumo de alimentos pesados para que esses órgãos possam se recuperar.

Dessa forma, vale a pena apostar em uma alimentação leve e com pouca gordura, como saladas, arroz integral, peito de frango grelhado ou uma boa sopa de legumes.

5-  Coma brócolis e outros alimentos com cisteína: Uma das coisas que ajuda na cura da ressaca é a liberação de todo o etanal (acetaldeído) ainda presente. Ele é uma toxina gerada pela reação do álcool em nosso corpo e pode causar tontura, náuseas e outros sintomas. A cisteína, encontrada em alimentos como brócolis, cebola, soja, pimenta e gérmen de trigo, é responsável pela eliminação do etanal, e pode dar um gás na cura.

6- Descanse o corpo: Enquanto bebemos, nosso organismo trabalha muito para absorver e metabolizar todo o álcool. Um esforço que resulta em muitos sintomas desagradáveis da ressaca. Recompense seu corpo pelo esforço com um bom descanso até que ele volte a executar adequadamente suas funções.

Evite fazer esforço físico e tenha uma boa noite de sono. Assim, você conseguirá se recuperar mais rapidamente.

7- Coloque mel no seu desjejum: É preciso fornecer energia ao seu corpo para que ele se recupere. Para facilitar, ao acordar, aposte em alimentos como torradas ou cereais, que são de fácil digestão, e acrescente uma colher de mel. Esse ingrediente é rico em frutose, o mesmo açúcar encontrado nas frutas, e tem propriedades anti-inflamatórias que ajudam seu organismo a se livrar do mal-estar.

8- Antes de dormir, coma!: Sei que é difícil lembrar disso, mas, ao chegar em casa, faça um lanche, de preferência usando pães integrais, que possuem carboidratos complexos, absorvidos mais lentamente do que os simples. Um bom suco de frutas também ajuda: o líquido vai combater a hipoglicemia, fornecendo uma boa quantidade de frutose.

Como eu já falei, o importante é beber com responsabilidade. Mas, se exagerou, espero ajudar com essas dicas.

Leia aqui sobre Bebendo cerveja de forma responsável
Você também pode gostar desse post: Misturar bebidas alcoólicas não faz mal!

Fontes: Site MedPrev

Pelo Interior com Cerveja: Cervejaria São Bartolomeu e Museu Mariano Procópio (Juiz de Fora)

O Pelo Interior desta semana está puro artesanal e tem história!

A dica de Onde Beber em Juiz de Fora desta vez é a Cervejaria São Bartolomeu, carinhosamente chamado de São Bartô. Nascida em 2014, a cervejaria e reconhecida por produzir diferentes estilos de cerveja e por estar constantemente em busca de inovação.

O local

A casa é pequena e fica bem cheia. Portanto, se não gosta de esperar muito, chegue cedo. Quando fui, esperei bastante, mas, como não tinha outro dia para voltar, esperei. Se quiser, pode ir tomando uma do lado de fora.

Eles contam com mesas na calçada, mesas internas e bancos no balcão.

A casa lembra um pub bem aconchegante e descontraído.

Como falei, a cervejaria produz uma grande variedade de chope que vai da fábrica direto para o bar. Entre elas: American Pilsen, Red Ale, Witbier, IPA, Tripel, Rauchbier, Stout etc. Contando com a criatividade do cervejeiro, eles também oferecem cervejas exóticas, como a IPA com caju, a Honey com mel orgânico de Ibitipoca, e a Copacabana, uma Specia Ale que leva mate e limão. Porém, no bar, a cerveja disponível vai depender da produção da fábrica.  

Quando eu estive lá, tinha a Pilsen, a Red Ale e a IPA. Experimentei todas e gostei de todas. Os preços variam de R$9,90 (tulipa) a R$22 (pint).

A casa conta com diversas opções de hambúrgueres artesanais para todo gosto, com carne de frango, boi e vegetariano.

E para quem, como eu, prefere petiscos, também têm opções bem convidativas como Bolinho de Costela, Tempurá, Bolovo, Couve flor empanada, Frango empanado, Batata Canoa, Pastel frito etc. Eles também servem pratos feitos em determinados dias da semana. Os preços variam de R$15,90 a R$38,90.

Um lugar bem descontraído, com muita gente animada, comida boa e cerveja artesanal no ponto. Não tem erro, né?! Ótimo para quem curte um ambiente mais descolado, voltado para turma de amigos e casais.

Cervejaria São Bartolomeu
Rua São Mateus, 43
Bairro São Mateus – Juiz de Fora
📲 : @saobartolomeu / @cervejariasaobartolomeu


Onde ir
A dica de passeio em Juiz de Fora é o Museu Mariano Procópio, que é o primeiro museu de Minas Gerais. Alfredo Ferreira Lage inaugurou o museu no dia 23 de junho de 1921, em comemoração ao centenário de nascimento do seu pai, Mariano Procópio.

O museu abriga um dos principais acervos do país, com aproximadamente 50 mil peças, que Alfredo Ferreira Laje adquiriu no Brasil e na Europa. Os vestuários, peças e mobiliários da família imperial e os quadros da época te fazem viajar no tempo.

O Prédio Mariano Procópio, que foi visitado até pela Princesa Isabel, encontra-se disponível para a visitação com as exposições “Rememorar o Brasil: a independência e a construção do Estado-Nação” e “Fios de Memória: a formação das coleções do Museu Mariano Procópio”, inauguradas respectivamente em 6 de setembro de 2022 e 3 de março de 2023.

Quando eu fui, a Villa Ferreira Lage, construída entre 1856 e 1861, que fica ao lado, não estava aberta para visitação. Agora, está.

Vale a pena a visita! Lá, também, fica o Parque do Museu que já falei aqui.

Museu Mariano Procópio
Rua Mariano Procópio, 1100
Mariano Procópio – Juiz de Fora/MG

Cerveja e Remédio: Uma mistura perigosa!

Uma das dúvidas mais comuns das pessoas é sobre como o álcool interage com medicamentos. Inclusive, tem até um meme que sempre circula nas rede sociais:

Pode ser alguns copos de cerveja para brindar com os amigos no bar ou só uma latinha para matar à vontade, se estiver tomando certos medicamentos, seu corpo pode ser afetado de várias maneiras.

Misturar determinados remédios com álcool significa que eles podem não funcionar tão bem. Com outros, é ainda mais perigoso já que ocorre o risco de ter uma overdose potencialmente fatal.

Porque faz mal misturar álcool com medicamentos?

A maioria dos medicamentos, assim como o álcool, é metabolizada no fígado. Desse modo, essa mistura pode demandar muito trabalho do órgão.

Misturados com o álcool, alguns remédios são mais metabolizados, o que pode significar que não chegam à corrente sanguínea numa quantidade suficiente anulando o seu efeito.

Outros medicamentos, misturados com o álcool, são menos metabolizados. Ou seja, você recebe uma dose muito maior do que a prevista, podendo levar a uma overdose.

Os efeitos do álcool, como a sonolência, também podem se somar aos efeitos similares que um medicamento pode ter.

Acima, foi pontuado o que pode acontecer, mas, se você vai ter ou não uma interação medicamentosa, e qual interação você vai ter, depende de vários fatores. Isso inclui o medicamento que você está tomando, a dose, a quantidade de álcool que você consumiu, sua idade, genética, sexo e estado geral de saúde.

Mulheres, idosos e pessoas com problemas hepáticos são mais propensas a terem uma interação medicamentosa com álcool.

Concluindo, não é indicado misturar bebidas alcoólicas com medicamentos.

Confira abaixo as principais interações entre medicamentos e a bebida alcoólica:

  • Álcool + paracetamol

Maior risco de hepatite medicamentosa, grave inflamação no fígado.

  • Álcool + dipirona

O efeito do álcool pode ser potencializado.

  • Álcool + ácido acetilsalicílico

Eleva o risco de sangramentos no estômago. O acetilsalicílico irrita a mucosa estomacal. O que seria um leve transtorno, pode ser potencializado pelo álcool.

  • Álcool + antibióticos

É possível que leve a vômitos, palpitação, cefaleia, hipotensão, dificuldade respiratória e até morte.

  • Álcool + anti-inflamatórios

Aumenta o risco de úlcera gástrica e sangramentos.

  • Álcool e antidepressivos

Aumenta as reações adversas e o efeito sedativo, além de diminuir a eficácia dos antidepressivos.

  • Álcool + calmantes (ansiolíticos)

Aumenta o efeito sedativo, o risco de coma e insuficiência respiratória.

  • Álcool + inibidores de apetite

Pode aumentar o potencial de efeitos sobre o sistema nervoso central, como tontura, vertigem, fraqueza, síncope e confusão.

  • Álcool e insulina

Pode gerar hipoglicemia, pois o álcool inibe a disponibilidade de glicose realizada pelo organismo. A alimentação deve ser bem observada, pois com o álcool, a única disponibilidade de glicose vem das refeições. Vale ressaltar que também pode causar efeito antabuse (hipersensibilidade ao álcool). Uso agudo de álcool prolonga os efeitos enquanto que o uso crônico inibe os antidiabéticos.

  • Álcool e anticonvulsivantes

Aumenta os efeitos colaterais e o risco de intoxicação, enquanto que diminui a eficácia contra as crises de epilepsia.

Quantas horas depois de beber posso tomar remédio?

O tempo indicado para beber após tomar um remédio depende das substâncias do medicamento e do motivo da ingestão.

De acordo com a hepatologista do H9J, Dra. Marta Deguti: 

“Ao tomar um medicamento para curar uma enxaqueca, por exemplo, é recomendável esperar no mínimo 24 horas para ingerir bebidas alcoólicas. No caso de tratamento com antibióticos ou anti-inflamatórios, o tempo deve ser maior, varia de pessoa para pessoa, mas é importante perguntar ao médico”, comenta.

Conclusão

O uso de álcool durante um tratamento de saúde tem diferentes efeitos dependendo de qual medicamento é utilizado. 

Entretanto, não é indicada a ingestão de bebidas alcoólicas durante o uso de medicamentos em geral.

Respeite o seu tratamento e o tempo de prescrição do seu médico para conseguir melhores resultados e não causar prejuízos à sua saúde.

Dessa forma, durante o tratamento, opte por opções sem álcool, como cervejas sem álcool.

Aqui, eu dou diversas dicas de cerveja sem álcool

Na dúvida, sempre consulte seu médico! Ele poderá informar sobre efeitos colaterais e quanto tempo após a ingestão do remédio é possível beber sem prejuízos.

 Fontes: Portal Guia da Farmácia, G1 e Ministério da Saúde

Seis crimes cometidos contra a cerveja durante o verão

O verão está aí e com ele vemos alguns crimes cervejeiros sendo cometidos!

Confira abaixo os delitos mais cometidos contra o líquido sagrado nesta temporada fervente!

Se você estiver cometendo algum desses crimes, cuidado! Você pode estar sendo vigiado! Mas ainda dá tempo de mudar e celebrar um verão cervejeiro sem delitos! 🙂

Saúde!

Colocar gelo na cerveja

Colocar gelo na cerveja é quase um crime de lesa-cerveja! O gelo rompe as bolhas de gás carbônico na superfície da cerveja, deixando-a sem gás. Quando o gelo derrete, altera completamente o sabor da cerveja.

Copo no congelador

Nós brasileiros temos obsessão pela cerveja “trincando”, “estupidamente gelada”. Colocar o copo preferido no freezer antes de beber a cerveja pode afetar negativamente as propriedades da cerveja.

Copo congelado

Quando a cerveja é colocada em um copo congelado sua espuma é alterada, mudando de textura e durando menos. Além disso, muitas vezes, esse copo “congelado” cria uma camada de gelo ao entrar em contato com a cerveja, derretendo facilmente. Assim, sua cerveja fica aguada, sem consistência e sabor.

Outro ponto negativo é que o copo no congelador pode pegar o sabor e aroma de outros alimentos que estiverem lá dentro do congelador. E, por último, as nuances da cerveja se perdem dentro do copo congelado, ainda mais se ela possuir um maior teor alcoólico. Uma cerveja extremamente gelada não te permite perceber suas nuances, tanto no paladar quanto no olfato através de seu aroma.

Não deixar o colarinho

A espuma é imprescindível para manter a temperatura da cerveja. Além disso, ela tem outras funções na cerveja como reter os sabores e aromas da cerveja. Clique aqui, pois contei tudo sobre a importância da espuma na cerveja.

Congelar a cerveja

Isso é realmente o pior dos erros que algum cervejeiro poderia fazer. Congelar uma cerveja ou deixá-la extremamente gelada pode mudar totalmente a textura, o sabor e o aroma da bebida.

Beber pela garrafa

Beber cerveja direto na garrafa ou lata? Quase um ato de rebeldia contra o sabor!

Quando bebemos a cerveja direto da garrafa, nossa boca entra em contato com vestígios de metal deixados pela tampa e isso interfere diretamente no sabor da cerveja.

Ao beber direto da garrafa ou da lata, muitas qualidades da bebida deixam de ser apreciadas, por isso, é melhor servi-la no copo. Além disso, faz com que a cerveja não perca seus gases, o que pode causar inchaço abdominal. Aqui, falei mais sobre isso!

Esquecer de se hidratar

Esse crime é contra você mesmo. O maior motivo da ressaca de todo mundo que exagera na bebida é se esquecer da hidratação. O ideal é conciliar um copo d’água e um copo de cerveja.

Além de diminuir as chances de ficar bêbado rápido, isso impedirá que você acorde de ressaca. Aqui, eu dei dica para curar a ressaca.

Divulgado o retrato dos consumidores de cervejas 2023

Pelo 4º ano consecutivo, o mercado cervejeiro ganhou seu retrato. Isso, porque foi divulgado o resultado da pesquisa “Retrato dos consumidores de cervejas 2023”, promovido pelo Surra de Lúpulo com o apoio, este ano, da Ambev, Academia da Cerveja, Prussia Bier, Sindicerv e Iris Pay.

O objetivo da pesquisa é conhecer mais o comportamento do consumidor de cervejas do nosso país e, assim, colaborar com as tomadas de decisão do setor cervejeiro nacional e provocar reflexões. Neste ano, foram 45 dias de coleta, o que alcançou 8.734 respostas em todos os estados do Brasil. Em seu primeiro ano, 2020, a pesquisa atingiu 1.006 respostas. Um grande salto para podermos entender melhor como comportam os consumidores de cerveja.

Confira agora os principais dados coletados de 2023

Bebedores de comuns em peso: Na pesquisa deste ano, as respostas de pessoas que afirmam beber apenas cervejas comuns teve um crescimento de 208,6% em relação ao do ano passado, aumentando assim a abrangência nesse segmento e a qualidade dos dados.

Cervejas comuns mais bebidas: Segundo a pesquisa, as cervejas comuns mais tomadas pelas pessoas que afirmaram beber somente cervejas comuns são: Brahma, Amstel, Heineken, Skol e Budweiser. Já o top 5 das pessoas que afirmaram tomar as comuns e as artesanais ficou assim: Heineken, Amstel, Eisenbahn, Spaten e Brahma Duplo Malte.

Gênero: Os homens continuam sendo a maioria. Na pesquisa, 59,53% informaram que são homens e 39,66% são mulheres, já 0,47% são não binários e 0,34% preferiu não informar. Eles gastam mais que elas quando o assunto é cerveja. A maioria das mulheres declaram gastar entre R$ 101 e R$ 200 (30,21%), enquanto os homens declaram gastar entre R$ 201 e R$ 400 (35,50%). O que a maioria delas consideram no momento da compra é o custo-benefício (56,81%), enquanto para eles o mais importante é o estilo da cerveja (68,82%).

Gastos com a cerveja no mês: De um modo geral, a maioria dos consumidores de cervejas comuns afirmaram gastar em média por mês até R$ 100. Enquanto, a maioria dos consumidores de comuns + artesanal, afirmaram gastar entre R$ 201 e R$ 400.

Embalagem Preferida: O formato preferido entre os consumidores de comuns é a lata, que tem vantagens como logística, reciclagem, proteção da cerveja etc. Porém, quando foram somadas as opções de long neck, 600ml e litrão, foi constatado que 62% dos respondentes preferem garrafas de vidro.

Frequência de consumo: 55,06%, ou seja, a maioria dos respondentes disseram beber de duas a três vezes por semana. Se você está entre os 5,35% que responderam seis ou mais vezes por semana é bom ficar atento aos excessos.

IPA virou porta de entrada: Diferente dos anos anteriores, a IPA apareceu como o primeiro estilo de cerveja especial consumida pelas pessoas, tomando o lugar da Weissbier. Pelo jeito, o amargor já não assusta tanto e as pessoas já estão começando na IPA de cara!

Estilos mais bebidos: A IPA ficou no topo mais uma vez entre os estilos que são mais bebidos pelas pessoas que responderam à pesquisa.  O top 5 ficou assim: IPA, Pilsen, American Lager, APA e Weissbier.

 O impacto do preço: O preço se mostrou um ponto de atenção em diversas questões, tanto entre o público de comuns como no de comuns + artesanais. Isso indica um fator conjuntural, que acaba atingindo a todos.

Busca por informações sobre cervejas: O público consumidor de cerveja é interessado no assunto. Mais de 80% afirmam que procuram informações sobre o tema. O Instagram se destaca como maior meio de busca de informações pelos respondentes. Por isso, a importância de estarmos atentos e críticos à qualidade do conteúdo oferecido nessa rede social.

Clique aqui para acessar os resultados da pesquisa na íntegra.

O que as bruxas têm a ver com cerveja?

Até o século 16, a cerveja era um alimento comum para as famílias da Europa, e quem as fabricavam eram as mulheres, já que eram as responsáveis por preparar os alimentos domésticos. Como era um alimento muito requisitado para as pessoas, passaram a comercializar o produto.

Imagem: Wellcome Collection

Naquela época havia muitas doenças e guerras, existiam muitas mulheres viúvas. Elas se juntavam com as solteiras, aproveitavam a habilidade na cozinha, para ganhar um dinheiro, enquanto as casadas comercializavam cerveja em parceria com seus maridos.

Porém, naquela época, as mulheres eram proibidas por lei de possuir propriedade ou ter seu próprio negócio. A maneira que encontraram foi improvisar tavernas em suas casas e adotar símbolos indicando que, ali, vendia-se cerveja.

As mulheres colocavam seus grandes caldeirões de cobre do lado de fora das casas, onde ferviam o mosto (líquido antes de virar cerveja), espalhando o aroma da bebida no ar para atrair clientes, e sinalizavam o comércio doméstico pendurando uma vassoura sobre a porta. Outro detalhe é que sempre tinham muitos gatos para manter os ratos longe dos grãos

Para que pudessem ser identificadas nos mercados lotados, as fabricantes e vendedoras de cerveja usavam chapéus grandes e pontudos

Ao mesmo tempo, acontecia a Inquisição na Europa, um movimento religioso fundamentalista que se originou no início do século 16 e pregava normas de gênero mais rígidas e condenava as bruxa. Era uma espécie de caça às bruxas fomentada pelo Vaticano e pelo patriarcado. Fosse por medo da independência econômica das mulheres cervejeiras, por seu conhecimento de botânica em uma época que a química era desconhecida, ou por simples ignorância.

(Hulton Deutsch/Getty Images)

Com isso, os homens cervejeiros viram uma oportunidade para reduzir a competição no comércio de cerveja e passaram a acusar as mulheres cervejeiras de serem bruxas e usarem seus caldeirões para preparar poções mágicas e até mesmo de voarem em suas vassouras.

Com o passar dos anos, ficou cada vez mais perigoso para as mulheres fazerem cerveja ou tentar vendê-la, pois corriam o risco de serem identificadas como bruxas. Na época, uma identificação como bruxa podia render uma condenação ao ostracismo, prisão ou morte na fogueira.

No decorrer de um século e meio, quase 100 mil mulheres foram perseguidas, levadas à fogueira ou à forca e, já no século XVII, mulheres cervejeiras eram coisa do passado.

Mesmo que a ligação da bruxa com a cerveja tenha sido mera coincidência, foi o último prego no caixão daquelas mulheres independentes, que ousaram destoar de seus papéis e expectativas socialmente aceitos.

Sobre bruxas

As mulheres durante a Idade Média que possuíam domínio de ervas medicinais para a cura de enfermidades eram julgadas como pecadoras, pois, na concepção católica, elas tentavam enganar as leis divinas com rituais que iam contra os preceitos da Igreja Católica. Elas eram acusadas de falsear o controle divino, manipulando ervas e curando doenças, pois ninguém poderia mudar o curso divino das coisas se não fosse Deus.  Essa prática começou a ser associada a pactos com o diabo, e tanto a figura do demônio quanto a da bruxa passou a ganhar poder no imaginário popular.

As bruxas são um elo entre mito e razão ou entre ficção e realidade, pois elas se encontram no campo do imaginário popular que é disseminado pela cultura e pelos costumes de um povo.

Fonte: History Channel Superinteressante Blog Garfo e Faca

Afinal, em quanto tempo o álcool sai do organismo?

Você sabe qual o tempo necessário para a eliminação do álcool no organismo?

A resposta é DEPENDE!

Tudo depende. Depende do quanto você bebeu, do teor alcoólico da bebida que bebeu e do seu próprio metabolismo porque cada corpo reage de uma maneira. Aí também inclui idade, peso, sexo (mulheres metabolizam o álcool mais lentamente que os homens), alimentação, atividade física recente e uso de medicamentos. Todos esses elementos contribuem para determinar o quanto de álcool permanecerá no organismo e com que intensidade os seus efeitos serão sentidos.

Da mesma forma que o tempo de absorção do álcool varia de organismo para organismo, a sua eliminação também. Isso significa que, mesmo que você beba uma quantidade considerada segura de álcool, ela pode permanecer no seu corpo por mais tempo do que o esperado e, consequentemente, afetar seus reflexos.

Como acelerar a eliminação do álcool do organismo?

Não existe nenhuma fórmula mágica para voltar ao estado de sobriedade após consumir álcool. Beber água, café ou dormir não irá acelerar o processo de eliminação do álcool do seu corpo. A única solução é esperar o tempo necessário para que o álcool seja naturalmente metabolizado pelo organismo.

Quanto tempo depois de ingerir bebida alcoólica posso dirigir?

Como já dito, tudo depende. Não existe um tempo exato para se dirigir após ingerir bebidas alcoólicas.

A recomendação dada pela Polícia Rodoviária Federal é aguardar 12 horas para dirigir após o consumo de bebida alcoólica. Isso porque o álcool permanece no organismo por esse período e pode prejudicar a habilidade do motorista, aumentando o risco de acidentes.

Um outro fator importante é que essas 12 horas devem ser contadas a partir do momento em que o álcool atingiu seu nível máximo no sangue, que é em torno de 30 minutos após a absorção quando em situação de jejum, e 1 hora quando se estiver realizando uma refeição ao mesmo tempo, pois os alimentos podem absorver o álcool e inibir seu contato com o revestimento do estômago, retardando sua absorção.

O álcool pode ser detectado por testes de sangue, urina, saliva, respiração e até cabelo! No sangue ele pode ser detectado em até 12 horas depois do consumo; na urina de 12 a 24 horas e, se o consumo for elevado, por mais de 72 horas; na saliva em até 12h e no cabelo por até 90 dias. E mesmo o álcool já tendo saído do organismo, ainda há a possibilidade de o bafômetro informar que o motorista não está apto a conduzir o veículo.

A sugestão padrão é que o condutor dirija apenas após 12 horas da ingestão de álcool, ao consumir quantidades pequenas de bebidas etílicas. Já para quantidades grandes, é recomendável esperar 24 horas e, apenas depois isso, pegar o carro para transitar.

No Brasil, a Lei n° 11.705/2008, chamada de Lei Seca, é cada vez mais rígida. O limite máximo é de 0,05 mg/L, sendo tão próxima de zero que até mesmo um bombom de licor pode ser detectado se ingerido há 10 ou 15 minutos. Quando os níveis identificados ultrapassarem 0,3 mg/L, considera-se um caso grave, podendo ocasionar a prisão do motorista entre seis meses a um ano.

Sendo assim, elimine o ato de beber e dirigir da sua vida!

E leve essas frases com você para a vida: “Beba com moderação” e “Se beber, jamais dirija!”.

Fonte: Empório sem álcool e Estadão

Dica de leitura:

Cerveja com milho. Eu bebo!

Depois que as cervejas artesanais passaram a ser mais presentes na vida dos cervejeiros e passou a falar de cerveja Puro Malte por aqui, surgiram alguns mitos em torno do pobre coitado milho. Quem nunca ouviu as frases “Eu só tomo cerveja Puro Malte!” ou “Eu não tomo cerveja de milho!”.

Sobre cerveja Puro Malte eu já falei aqui.

Vamos falar do milho

Quando a cervejaria opta por colocar milho na cerveja, pode ter diferentes objetivos como:

Tornar a cerveja mais barata (o mais polêmico deles) . O valor por quilo do floco de milho é inferior ao valor do malte Pilsen. Portanto, para fazer uma cerveja mais barata, o cervejeiro opta por colocar tantos por cento de milho no lugar do malte, alguns optam por arroz. Ambos são cerais não maltado e baratos. Lembrando que, de acordo com as nossas leis, as cervejarias podem usar até 45% de adjuntos para substituir o malte.

E é neste caso que entram as cervejas comuns, que utilizam o limite da lei com o objetivo principal de deixar a cerveja mais barata e ter um lucro maior. Devido à essa grande quantidade de milho a cerveja acaba ficando sem sabor, sem aroma e com sua qualidade questionável. E é por causa dessas cervejas que muitos generalizam e falam que não tomam cerveja de milho, esquecendo que ele pode estar presente em outros estilos e com outros objetivos.

 – Ajudar a clarear a cerveja. O milho ajuda a deixar a cerveja mais cristalina.

Deixar a cerveja mais leve e com menor teor alcoólico. São cervejas ideias para tomar em maior quantidade sem empapuçar.

De onde vem a ideia de colocar milho na cerveja?

Em 1933, após a lei seca dos Estados Unidos ser revogada, o governo passou a autorizar o consumo de bebidas alcoólicas, porém com limitação de teor alcoólico, liberando cervejas e vinhos com até 3,2% ABV. As cervejarias que sobreviveram à lei seca resolveram criar o que ficou conhecido como American Light Lager, um estilo de corpo leve, refrescante, bem carbonatada e de baixo teor alcoólico. O baixo valor do arroz e do milho tornaram possível que as cervejas ficassem com essas características e ainda pudessem ser comercializadas com valores acessíveis e mantendo um bom lucro.

Lembrando que as cervejas comuns comercializadas aqui no Brasil são essas, as American Light Lager, que as cervejarias chamam de Pilsen. Aqui, eu falei mais sobre isso Pilsen x Lager

A utilização do milho, que é questionável no Brasil, é o uso do milho transgênico. Não se sabe os efeitos dos produtos transgênicos para nossa saúde. Como não existe um estudo sobre isso, pode ser que paguemos caro por ingeri-los em larga escala como vem acontecendo.

Estilos que levam milho na cerveja

Alguns estilos de cervejas permitem o uso do milho em sua composição para que fiquem com determinadas características. São esses:

American Light Lager, American Lager, Cream Ale, International Pale Lager, International Dark Lager, Ordinary Bitter, Best Bitter, Strong Bitter, British Golden Ale, Historical Beer – Gose

Esses estilos levam milho na receita e não deixam de ser saborosas por isso.

Conclusão

Com isso, pode-se concluir que colocar milho na cerveja não significa que ela vai ser ruim. O milho na cerveja pode ser benéfico. O que vai definir a qualidade da cerveja vai ser a qualidade do cereal e como ele é inserido na receita.

Cinco diferentes cervejas que levam milho e são ótimas:

Leffe Blonde – Leffe – Estilo Belgian Blonde Ale (Bélgica)
Ingredientes: Água, malte de cevada, milho, cevada, açúcar e lúpulo.

1906 Reserva Especial –  Estrella Galicia –  Estilo Helles Bock (Espanha)
Ingredientes: Água, malte de cevada, milho e lúpulo.

HopCorn – Wäls – Estilo American IPA (Brasil)
Ingredientes: Água, malte de cevada, milho, lúpulo e levedura.

Tripel Hop Citra – Duvel – Estilo Belgian IPA (Bélgica)
Ingredientes: Água, malte de cevada, milho, lúpulo e levedura

Turquesa –  Devaneio do Velhaco – Estilo Mexican Lager
Água, maltes, milho em flocos, lúpulo e levedura.

Fontes:  Farofa Magazine Clube do Malte Pão e Cerveja