O #TBT de hoje é mais uma italianíssima: a Standard American Lager da cerveja Nastro Azzurro (tradução: Fita Azul). O gosto é o típico de uma pilsener com um leve toque frutado e de lúpulo bem envelhecido. Possuindo um equilíbrio de amargor e doçura. Seu teor alcoólico é de 5,1%.
Criada em 1963, pela Cerveja Peroni de Roma, a Nastro Azzurro surgiu com o propósito de se tornar a cerveja premium italiana mais popular no exterior.
Seu nome é uma homenagem ao transatlântico italiano Rex que, em 1933, conseguiu conquistar o prêmio Nastro Azzurro, por ter sido capaz de cobrir, no menor tempo possível, a travessia do Atlântico.
Em 2003, a Peroni é comprada pelo Grupo SABMiller, um dos principais produtores mundiais de cerveja. Em 2005, torna-se a cerveja italiana mais vendida no exterior.
O prato foi uma das melhores comidas que comi na Itália: a bistecca alla fiorentina. Um prato típico da Toscana, com a bisteca levemente grelhada, deixando-a com uma impressionante suculência e sabor. Para quem não gosta de carne malpassada, não é muito indicado, pois a carne vem assim (foto). Não adianta pedir para passar mais. Pedimos com batatas rústicas e, para acompanhar, o vinho da casa.
Esta nós comemos na Trattoria dell’orto. O dono da casa é um italiano, que morou alguns anos no Brasil, e se casou com uma nordestina. São super receptivos, falam português, e passam nas mesas conversando com os clientes, com aquela animação ítalo-brasileira. Amei o lugar e a comida. Lá tinham fotos do Amaral, Neguinho da Beija-flor, Rodrigo Santoro…que passaram por lá.
E o ponto turístico? Ah, acho difícil expressar a alegria que eu fiquei quando vi aquela torre gigante e torta na minha frente. Ao entrar na cidade, já dá pra vê-la de longe. Eu queria correr para chegar perto logo. Meu sonho sempre foi viajar para a Itália, mas ver a Torre de Pisa, era mais que um sonho, e mais um que eu achava que nunca seria possível. Na minha escala de sonhos, ela fica atrás só da Torre Eiffel (um dia chego lá, sra Libra!).
E lá estava eu, com a boca aberta, tentando entender que ***** era aquela?! Mas, antes de chegar nela, fiz um suspense comigo mesmo. Fiz questão de passar em todos os monumentos antes dela. Pois, quando eu chegasse perto, nada mais iria tirar meu olho dali. E foi o que aconteceu. Cheguei no hotel com o pescoço doendo!
A Torre fica na cidade de Pisa (uma hora de trem de Florença – bate volta é o ideal). Está localizada na Piazza del Duomo, onde ficam o Battistero, Camposanto e Museo delle Sinopie. Ai, mas não quero falar de nenhum deles (fotos aí). Vou falar só sobre a Torre.
No jardim da Torre, tem uma enorme escultura de um anjo caído, que ficou muito legal ali (dá para colocar a imaginação para funcionar). No entorno do jardim, tem um milhão de oriental tentando tirar aquelas fotos segurando a torre. Foi difícil conseguir tirar uma foto sem alguém no fundo com poses estranhas. Veja aí embaixo, eu rachando de rir e Thiago puto porque eles fazem pose na nossa foto! Ahhh, me deixa véi!
Antes de visitar Pisa, eu via fotos dela bege, isso ficou na minha cabeça. Não sabia que ela era tão branquinha. Que linda! Quem limpa isso? Tirei 700 fotos com ela…rs
Ah, e lógico que eu paguei para subir na Torre. Não perderia isso por nada. Olhei, olhei, olhei de novo aquela base torta, e pensei: Jesus, não deixa esse “trem” cair hoje, por favor! Ao entrar, tem um guia que explica um pouco da história da Torre, eu não entendi nada. Eu só queria subir.
É uma sensação terrível. Conforme você vai subindo, devido a inclinação, você vai caindo pro lado. Parece que tem alguém do seu lado, te empurrando. É horrível, você acha que a torre, definitivamente, está caindo. E os degraus? Super desgastados devido a multidão que passa por ali, e eles ficam desgastados somente de um lado, que é para onde ela empurra a gente.
Chegando no topo: É uma mistura de encantamento com desespero. Encantamento porque Pisa lá de cima é linda! Desespero porque você vai andando em volta do topo e caindo pro lado. Fui dar uns 10 passos direto e fui parar na grade, com as pernas tremendo. Ai, que horror! Parei. Fui ver os sinos gigantes que ficam no centro do topo, lá é mais reto! Não recomendo para quem tem um pouquinho de medo de coisas diferentes. É uma aventura!
Saí de lá maravilhada com tudo que vi, com tudo que senti. Como falei, voltei com o pescoço doendo, pois, mesmo na hora de embora, eu ficava igual boba olhando pra trás, como quem não quisesse que aquele momento nunca terminasse. Mas… “valeu, foi bom, adeus”.
Fica aí algumas fotos desse sonho real:
Curiosidades para quem quer saber mais sobre a Torre:
– A construção da Torre de Pisa iniciou no ano 1173 e só acabou mais de 170 anos depois (devido a guerras).
– Devido a um erro de projeto, ainda no início das obras, notou-se a inclinação. Porém, continuaram com a construção. Além do projeto mal executado, havia um erro com o peso da Torre de Pisa em relação ao solo argiloso. Hoje, cientistas dizem que é por causa desse solo que ela nunca caiu.
– Durante a Segunda Guerra Mundial, os alemães fixaram uma base militar no local, já que o topo fornecia uma visão privilegiada de todo o entorno. Só não foi destruída porque os norte-americanos ficaram fascinados com sua forma.
– Ela tem pouco mais de 55 metros de altura, quase 15 toneladas de peso e isso se deve ao fato de que ela é toda de mármore branco. Durante muito tempo teve que ter sua estrutura reforçada para que não caísse.
– A inclinação deve aumentar ainda mais, pois o projeto que a segura tem previsão de funcionar por apenas 200 anos. A partir de então, ela deverá novamente voltar a inclinar, podendo ruir por completo se não existirem novas tecnologias para segurá-la.